A ideia do carnaval é que as pessoas se entreguem à diversão e aos excessos durante três dias “gordos”, dizendo “adeus à carne” antes do tempo de penitência e privação, ou seja, a Quaresma, que começa na Quarta-feira de Cinzas. A origem do carnaval precede o cristianismo e vem de uma tradição pagã de exageros e folia antes de um período de jejum. O carnaval também tem semelhança com as danças e cantorias ao redor de fogueiras que ocorriam no Egito.

A Quaresma é um período de quarenta dias, desde Quarta-feira de Cinzas até ao Domingo de Páscoa, observado pela igreja católica e por algumas igrejas protestantes como uma época de abstenção e jejum. Esse tempo de jejum da Quaresma, segundo historiadores, tem origem pagã e, inclusive, se encontra mencionado nas Escrituras, especificamente no livro de Ezequiel, onde é relacionado com o período de choro e aflição pela morte do deus Tamuz, quando os devotos ficavam “chorando a morte do deus Tamuz” (Ezequiel 8:14, Bíblia na Linguagem de Hoje). Tamuz era um deus pagão associado à morte e ao renascimento da natureza e esposo da deusa Ishtar. Essa tradição também se espalhou pela Grécia e por Roma entre os séculos VII AEC e VI EC.

A ideia de festejar com indulgências pecaminosas não demonstra que o pecado e as paixões carnais são realmente prejudiciais e que devem ser evitados, e que “combatem contra a alma” (1 Pedro 2:11), sendo contrários às instruções de Deus (Romanos 13:13-14). Além disso, celebrar o carnaval não combina com a crença no justo caminho de Deus e em nosso compromisso incondicional de respeitar a “boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:1-2).   

Deus diz que devemos sempre viver uma vida santa e obedecer às Suas leis porque “são para o nosso bem” (Deuteronômio 10:12-13). Em contrapartida, Satanás é quem nos instiga a pensar que o caminho pecaminoso é gratificante, alegre e muito prazeroso. Esse conceito satânico tem feito muito sucesso neste mundo e atraído muitos seguidores (Apocalipse 12:9). “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” (1 João 2:16).

Portanto, nem o carnaval nem a Quaresma são ordenados na Bíblia. Na verdade, essas festas são costumes pagãos que já existiam desde antes da era cristã. Deus havia ordenado aos israelitas que se afastassem dos costumes e dos deuses das nações vizinhas.

“Quando o SENHOR, Teu Deus, desarraigar de diante de ti as nações, aonde vais a possuí-las... não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu. Assim não farás ao SENHOR, Teu Deus, porque tudo o que é abominável ao SENHOR e que Ele aborrece fizeram eles a seus deuses... Tudo o que Eu te ordeno observarás; nada lhe acrescentarás nem diminuirás” (Deuteronômio 12:29-32).

O Novo Testamento também aborda esse tema. O apóstolo Paulo falou acerca desse assunto, ao descrever esses costumes e práticas dessas religiões pagãs, orientando os cristãos quanto a essas celebrações:

“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e Eu serei o Seu Deus, e eles serão o Meu povo”.

“Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o SENHOR; e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai, e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o SENHOR Todo-Poderoso. Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2 Coríntios 6:14-7:1).

Assim, ao invés de cristianizar alguns desses costumes pagãos ou permitir que os recém-convertidos à fé cristã continuassem a celebrar suas antigas práticas, Paulo lhes disse para abandonarem todas essas práticas de idolatria e de concupiscência carnal.

Portanto, a celebração do carnaval não têm nada a ver com os Dias Santos de Deus, que foram ordenados na Bíblia. Ao contrário, o carnaval faz parte do sistema deste mundo libertino e maligno, do qual devemos nos afastar. Para mais informação acerca dos Dias Santos de Deus, leia o nosso guia de estudo bíblico gratuito “O Plano dos Dias Santos de Deus”. BN

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Qual é o Destino dos que se Recusarem a Arrepender-se

Conquanto, abundantemente, Deus venha a conceder a oportunidade da salvação a todos os que nunca conheceram Deus, alguns recusar-se-ão a submeter-se a Deus e receber o Seu dom de vida eterna.

Qual é o seu destino? A Bíblia revela que, em vez de sofrerem para sempre num fogo eterno, eles simplesmente deixarão de existir. Será como se nunca tivessem existido.

Apocalipse 20:15 diz-nos que, depois do julgamento final representado pelo Último Grande Dia, "aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo."

Apocalipse 21:8 corrobora, "Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte."

Repare-se que a sua sorte é claramente a morte, não vida eterna em contínua punição.

Também Paulo compreendeu que a morte é a punição dos maus "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor" (Romanos 6:23).

Ele contrasta a morte, que é o que se obtém por causa dos nossos pecados, com a vida, a qual é o presente que Deus nos dá pelo sacrifício de Jesus Cristo em vez de nós.

O profeta Malaquias esclarece a sorte dos incorrigivelmente maus: "Porque eis que aquele dia vem ardendo como forno; todos os soberbos e todos os que cometem impiedade serão como palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo.

"Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o Sol da Justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro. E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que farei, diz o Senhor dos Exércitos" (Malaquias 4:1-3). BN