A Submissão de Jesus Cristo ao Pai

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“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se [isto é, não querer largar e deixar de ir], mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (Filipenses 2:5-8, NVI).

Depois de Jesus ter sido sacrificado por nossos pecados e, em seguida, restaurado à vida eterna, Ele “assentou-se à destra da Majestade [isto é, o Pai], nas alturas” (Hebreus 1:3). Depois de ter experimentado diretamente o que era ser humano de carne e sangue, Cristo voltou para o lado do Pai―Sua situação anterior por toda a eternidade passada.

Lembre-se de Suas palavras pouco antes de Sua morte e ressurreição iminente: “E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse” (João 17:5). Nesta passagem Jesus fala de um tempo, antes do relato da criação de Gênesis 1:1, quando esses dois Seres divinos estavam juntos.

Está claro, desde essa altura e para sempre no futuro, que o Pai é supremo. A igualdade de Cristo com o Pai é no sentido de compartilhar o mesmo nível de existência, ambos Eles sendo Deus. Isso não significa, como sustenta a doutrina da trindade, que os dois são iguais em autoridade, pois a Bíblia mostra claramente que Jesus é subordinado ao Pai.

O Credo de Atanásio, em uso desde o século VI, afirma que “nessa trindade . . . nenhum é maior ou menor que o outro”. Na verdade, a doutrina trinitária nega qualquer relação de comando e obediência entre as pessoas divinas―pois isso implicaria vontades individuais e seres distintos e contradiria a doutrina. Todavia, a Escritura nos diz que o Pai dá ordens e Cristo obedece perfeita e amorosamente (João 12:49-50; 14:31; 15:10). E Jesus fez uma distinção entre Sua vontade e a do Pai, no entanto se submeteu à vontade do Pai (Lucas 22:42, João 5:30). Alguns veem isso como uma fachada temporária enquanto Cristo estava na carne, mas Sua subordinação ao Pai persiste até hoje e persistirá ininterruptamente através de todos as eras.

O capítulo 15 de 1 Coríntios, muitas vezes, é justamente chamado de o capítulo da ressurreição. Ele nos diz que todos no futuro Reino de Deus serão sujeitos a Cristo, com o Pai sendo a única exceção: “Porque todas as coisas [o Pai] sujeitou debaixo de seus pés [do Filho]. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que sujeitou todas as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos” (versículos 27-28).

Antes, em 1 Coríntios, Paulo afirmou claramente que “a cabeça de Cristo é Deus” (11:3). Em ambas as passagens, Paulo descreve dois Seres divinos individuais, com Jesus sujeito a Deus Pai. Isto é consistente com as declarações do próprio Jesus Cristo nas quais, ao contrário do Credo de Atanásio, Ele disse: “O Pai é maior do que eu” (João 14:28) e “Meu Pai . . . é maior do que todos” (João 10:29).

Diretamente das Escrituras, vemos que Deus Pai é o Cabeça indiscutível da família e que o Pai e o Filho não são iguais entre si em autoridade, como alegado pela doutrina da trindade.