O Oriente Médio: Foco da Profecia Bíblica do Fim dos Tempos

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O Oriente Médio

Foco da Profecia Bíblica do Fim dos Tempos

A sangrenta guerra civil na Síria e a ameaça de guerra entre Irã e Israel, sem dúvida, têm feito as pessoas terem mais consciência sobre a fragilidade da paz em nosso mundo e, em particular no Oriente Médio. Os eventos nessa terra histórica estão destinados a afetar as vidas de todos na Terra.

Antes da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) o Oriente Médio era dominado pelo Império Turco Otomano, que reforçou o nível de paz em toda a região. Este vasto reino abrangia os territórios dos Estados modernos da Turquia, Egito, Arábia Saudita, Líbano, Síria, Iraque, Kuwait, Jordânia e Israel. Ao mesmo tempo este império governava extensas porções de terras no norte da África e no sudeste da Europa.

O Império Turco poderia ter continuado se não fosse pela Primeira Guerra Mundial. No início não estava claro qual lado seria apoiado pelos otomanos. Ambos, ingleses e alemães, procuraram o apoio do sultão. Então, por fim, ele decidiu apoiar a Alemanha, uma decisão fatal que levou ao nascimento de muitas novas nações — e disseminação de guerras, aparentemente sem fim.

Vamos olhar para esta surpreendente história e o relato do fim dos tempos nessa região crucial, estabelecido há milênios na Bíblia. Ao projetarmos mais à frente desses eventos do fim dos tempos, vamos ver o desenrolar de uma trama em direção ao tempo do Armageddon.

Uma superpotência está surgindo

Os eventos na Europa e no Oriente Médio afetarão o mundo inteiro, e desde já todos nós devemos entender que atualmente estamos numa fase de transição entre esta era do homem e um mundo utópico totalmente diferente por vir. Mas a humanidade vai fazer uma última tentativa para constituir um poder global, separado de Deus, pouco antes de Jesus Cristo voltar para estabelecer o Reino de Deus e iniciar seu governo divino benevolente no planeta Terra.

Apenas alguns anos antes de Ele voltar, trazendo seu governo que terá sede em Jerusalém, um poderoso reino de homens surgirá — uma superpotência deslumbrante com raízes no antigo Sacro Império Romano.

O surgimento desse último e poderoso reino de homens constitui a última ressurreição de uma longa série de tentativas de estabelecer um superestado europeu, que remonta ao tempo após a queda de Roma em 476 d.C. Ele marcará o último esforço inútil de homens enganadores e rebeldes para estabelecer a sua versão de paz na Terra, à parte do Deus Criador.

O papel fundamental de Jerusalém

Hoje, o Estado de Israel está cercado por nações hostis que desejam pôr fim à sua existência. Há muito tempo a Bíblia predisse isso iria acontecer (veja Salmo 83:3-5). Para entender para onde os eventos estão se dirigindo, você precisa entender algo do papel histórico e profético de Israel.

Na Bíblia, o nome Jerusalém não representa apenas a cidade geográfica em si, mas também é muitas vezes usado simbolicamente para os povos de Israel como um todo. Esta capital histórica continua sendo a cidade mais disputada da Terra, tendo caído sob as forças invasoras por mais de vinte vezes ao longo de sua história.

O território em que se encontra o Estado de Israel, incluindo Jerusalém, foi antigamente a antiga Canaã, a terra à qual Deus enviou o patriarca Abraão, cerca de quatro mil anos atrás. E encontra-se na encruzilhada de três continentes — Ásia, África e Europa. E, claro, a Terra Santa é considerada sagrada para três religiões mundiais — judaísmo, cristianismo e islamismo.

Há mais de 2.500 anos, Deus revelou ao profeta Daniel que a terra de seu povo seria disputada ao longo dos próximos séculos. Para compreender as implicações globais, precisamos examinar Daniel 11, a maior profecia contínua da Bíblia, que cobre os eventos na região dos dias de Daniel até o retorno de Jesus Cristo.

Os primeiros trinta e cinco versículos de Daniel 11 nos dá um fundo histórico e constituem um relato detalhado e preciso do que se abateria sobre o povo de Judá na Terra Santa nos séculos seguintes. A profecia predisse que eles seriam apanhados em um conflito entre a dinastia ptolemaica do Egito, ao sul de Judá, e os selêucidas da Síria, ao norte.

Os governantes desses reinos eram descendentes de dois dos quatro generais que dividiram o império Greco-Macedônio após a morte de Alexandre, o Grande, cujas façanhas foram preditas anteriormente no livro de Daniel. Estes dois generais foram originalmente o "rei do Norte" e o "rei do Sul” mencionado em Daniel 11— seguido por governantes posteriores profetizados a assumir o controle dessas regiões. Você pode ler sobre o cumprimento histórico dos primeiros trinta e cinco versículos de Daniel 11 em nosso livro gratuito O Oriente Médio na Profecia Bíblica.

Repentinamente, os versículos 36 a 39 avançam no tempo. Essas passagens não são apenas históricas, mas também proféticas para a nossa época. O versículo 40 nitidamente dá um salto para o "tempo do fim", como veremos.

O tempo do fim

Quem era o rei do Norte durante o período imediatamente antes de Jesus Cristo vir ao o mundo? Em 65 a.C., a Síria dos selêucidas foi tragada pelo Império Romano. Com efeito, este império se tornou o reino do Norte. Esta é a chave dessa transição histórica que nos permite compreender como essa profecia se aplica ao tempo do fim. Posteriormente, o rei do norte não se refere mais aos selêucidas da Síria, mas aos governantes do Império Romano e seus sucessores.

Daniel 11:36-38 descreve as ações dos imperadores romanos e seus sucessores, guiando-nos através das eras até ao último líder carismático do tempo do fim.

Agora leia Daniel 11:40: "E, no fim do tempo, o rei do Sul lutará com ele, e o rei do Norte o acometerá com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nas terras, e as inundará, e passará" (grifo do autor).

Isso se refere a eventos que ainda estão por vir. É evidente que uma nova onda de antigos conflitos envolverá o Oriente Médio nos tempos de hoje. Mas a conclusão será muito diferente de tudo que já aconteceu antes, porque esses eventos levarão diretamente para ao armagedon e à segunda vinda de Jesus Cristo.

Este último e crucial conflito será no centro de Jerusalém e da Terra Santa, o verdadeiro espólio histórico que Deus deu aos filhos de Israel através de Abraão, Moisés, Josué e do rei Davi. “Assim diz o SENHOR Deus: Esta é Jerusalém; pu-la no meio das nações e terras que estão ao redor dela" (Ezequiel 5:5, ARA). Lembre-se que a Terra Santa está na encruzilhada de três continentes. Esta descrição é ambos simbólica e, quanto ao seu sentido bíblico, geográfica.

Os últimos reis referidos em Daniel 11 são poderosos governantes geopolíticos que virão ambos do norte e do sul, com forças que assolarão todo o atual Estado de Israel e o povo judeu.

O livro de Apocalipse complementa Daniel

No tempo do fim, vemos nos livros bíblicos proféticos de Daniel e de Apocalipse que uma nova superpotência global irá surgir. Descobrimos mais detalhes deste poder no tempo do fim em Apocalipse 17. Tal como o profeta Daniel viu vários animais que representavam os poderes dominantes que surgiriam depois dele, igualmente o apóstolo João teve uma visão de uma besta profética que iria dominar o mundo no iminente fim desta era do homem.

"E [um anjo] levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete [7] cabeças e dez chifres" (Apocalipse 17:3).

O anjo revelador explicou ao apóstolo João o significado dos dez chifres: “E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão o poder como reis por uma hora, [um tempo relativamente curto] juntamente com a besta. Estes têm um mesmo intento e entregarão o seu poder e autoridade à besta" (versículos 12-13).

Observe que o versículo seguinte revela que isso ocorrerá no tempo da segunda vinda de Jesus Cristo: "Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis" (versículo 14).

Quatro impérios mundiais dominantes

A besta referida em Apocalipse 17, constitui outra visão do último dos quatro grandes impérios de Daniel 7.

Durante seu tempo na Babilônia, Daniel registrou uma visão de "quatro grandes animais" (Daniel 7:3). Estes impérios gentios iriam dominar o Oriente Médio e causariam um grande impacto na região. Estes impérios dominantes foram, em ordem cronológica, o Império babilônico de Nabucodonosor, o Império Medo-Persa, o Império Greco-Macedônio de Alexandre o Grande e, finalmente, o Império Romano.

As tentativas feitas ao longo dos séculos para reviver a força e o poder do Império Romano estão profetizadas a culminar em seu ultimo renascimento no tempo do fim. O derradeiro império sucessor vai fazer um esforço, como fizeram os outros, para restaurar a unidade europeia romana, que foi realidade há mais de dois mil anos.

Este império vai se tornar novamente um sistema poderoso e ditatorial aliado e apoiado por uma grande igreja falsa, descrita na profecia bíblica como uma besta com chifres de cordeiro, mas que fala como um dragão e como uma prostituta rica e poderosa que tem relações imorais com os líderes do mundo (ver Apocalipse 13:11-12; 17:1-7).

O quarto animal de Daniel

Tanto o quarto animal descrito em Daniel 7 existente no momento do retorno de Cristo como a besta que João viu em Apocalipse 17 são profecias que se encaixam uma à outra — falando, afinal, da mesma ressurreição do Império Romano no fim dos tempos.

É verdade que o Império Romano original sucumbiu há muitos séculos. Mas poucos percebem que líderes europeus, como o [1] Imperador Justiniano, [2] Carlos Magno, [3] Otto (o Grande), [4] Carlos V, [5] Napoleão, [6] Benito Mussolini e Adolf Hitler tentaram reviver o Império Romano de várias formas ao longo dos séculos. Ainda resta um último [7º] renascimento.

A derradeira ressurreição, como o Império Romano original, tomará lugar na Europa Central. Parece que a União Europeia (UE) — embora, hoje, passe por grandes dificuldades dentro de sua zona do euro (o grupo de países que utilizam o euro como moeda comum) — pode eventualmente ser o seu início em forma embrionária.

Isso não quer dizer que todas as atuais nações da União Europeia serão parte dessa última formação. Esta será uma aliança de dez "reis" — líderes de nações ou regiões — como mencionado antes. Eles concordarão em formar uma poderosa força militar que vai se envolver diretamente no Oriente Médio.

Este rei do Norte do fim dos tempos, de quem diz Daniel 11, certamente parece referir-se ao último governante dessa superpotência europeia. Mas para entender quem é o rei do sul antes será preciso rever brevemente a história e o pensamento dos povos do mundo árabe.

Compreendendo o mundo árabe

Os povos árabes são os antigos descendentes de Ismael (filho do patriarca bíblico Abraão). Por muito tempo, eles vêm sonhando com uma união. No princípio, as tribos guerreiras da Arábia foram unidas por Mohammad através de uma nova religião chamada islamismo. A Ummah unida, ou a comunidade mundial dos crentes islâmicos, tem sido um sonho constante ao longo dos séculos. No entanto, essa unidade tem sido uma ilusão árabe nos últimos 750 anos. Pois, somente nos últimos cinquenta anos é que eles se tornaram independentes do domínio estrangeiro.

Um aspecto fundamental do ensino islâmico é que o islamismo deve se tornar a religião predominante em todo o mundo. Várias tentativas foram feitas para alcançar a união árabe. O sudanês Muhammad Ahmad ibn al-Sayyid (1844-1885) proclamou-se o messias islâmico, o Mahdi ou "o guia" divinamente escolhido para unir os muçulmanos e derrotar os infiéis. Por fim , ele não conseguiu cumprir esta missão, mas teve mais êxito do que outros líderes seculares.

Então, o presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser (1956-1970), formou uma união, de curta duração, com a Síria chamada de República Árabe Unida (1958-1961). Saddam Hussein, do Iraque, se imaginou sendo outro Saladino (1138-1193, líder muçulmano durante as Cruzadas) e procurou unir o mundo árabe contra Israel e os Estados Unidos. Mas o poder militar norte-americano trouxe a sua queda e morte. Até mesmo Osama bin Laden teve um considerável êxito em unir muitos muçulmanos contra os Estados Unidos e o Ocidente, mas ele acabou sendo encontrado e morto em seu esconderijo.

No entanto, muitos muçulmanos ainda acreditam que outro Mahdi está profetizado a aparecer durante um tempo porvir de tumulto para assegurar a vitória final do islamismo sobre todas as outras religiões. Atualmente, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad e seus cooperadores gostariam, desesperadamente, acelerar os acontecimentos do fim dos tempos para apressar o aparecimento do último Mahdi, assim como eles entendem.

Claro, a Bíblia continua sendo o guia definitivo para nos ajudar a entender o verdadeiro significado desses eventos históricos e o que eles anunciam para o futuro.

A identidade do rei do sul

Como observado anteriormente, a menção inicial do rei do sul em Daniel 11 se refere à dinastia ptolomaica no Egito. No entanto, a profecia posteriormente nos mostra que um rei do sul se levantará para desafiar um rei do norte no fim dos tempos. E ao fazê-lo, este governante do sul vai, inadvertidamente, colocar em movimento uma série de eventos que levarão à uma carnificina inimaginável antes de Jesus Cristo voltar à Terra e deter o extermínio da raça humana (ver Mateus 24:21-22).

Veja novamente Daniel 11:40, uma passagem crucial que traz a perspectiva necessária para esses eventos culminantes: "E, no fim do tempo, o rei do Sul lutará [‘empurrará’ como está na Versão Bíblica do Rei Jaime] com ele, e o rei do Norte o acometerá... e entrará nas terras, e as inundará, e passará".

O poder governante do Sul, no tempo do fim, vai provocar o governante do norte, que desatará uma grande invasão militar ao Egito (versículo 42). Após este tempo, o rei do sul não será mais um fator na profecia bíblica. É evidente que esta invasão pelo poder Besta centrada na Europa terá uma vitória decisiva e também entrará em Israel.

Observe os versículos 41-43: "E entrará também na terra gloriosa [a Terra Santa], e muitos países serão derribados... E estenderá a sua mão às terras, e a terra do Egito não escapará. E apoderar-se-á dos tesouros... e de todas as coisas desejáveis do Egito; e os líbios e os etíopes o seguirão". Esta invasão e ocupação militar se estenderão de Israel ao norte da África.

"Mas os rumores do Oriente e do Norte o espantarão" (versículo 44). Esta passagem parece ser uma referência a um enorme exército descrito em Apocalipse 9, que vai desafiar o rei do Norte.

Os "reis do Oriente"

Como esses eventos podem estar ligados? A Bíblia fala profeticamente dos "reis do oriente." Ela nos diz que ao se aproximar o fim desta era do homem, o grande rio Eufrates se secará "para que se preparasse o caminho dos reis do Oriente" (Apocalipse 16:12).

Apocalipse 9:16 mostra esta ligação. Esta passagem descreve os movimentos dos grandes exércitos que irão enfrentar o avanço dessa superpotência europeia, pouco tempo antes do retorno de Jesus Cristo a esta Terra.

Estes exércitos poderiam consistir de uma força militar multinacional, provavelmente incluindo países islâmicos como Turquia, Síria, Iraque, Irã, Afeganistão, Uzbequistão, Cazaquistão, Paquistão, Bangladesh e Indonésia.

Também podem consistir de outras tropas asiáticas do Extremo Oriente, incluindo soldados da Rússia, Índia e China. A Bíblia não é específica aqui. Certamente, essa enorme quantidade necessária para tão grandes exércitos está na Ásia. E, possivelmente, exércitos orientais poderiam atuar em conjunto com as forças islâmicas neste confronto final para o controle mundial.

 (Nós vemos em Ezequiel 38 e 39 que, logo após o retorno de Cristo, as forças do Irã e da Ásia Central se unirão com a Rússia, China, Índia e o Sudeste Asiático em outra invasão à Terra Santa — a qual está profetizada fracassar. Portanto, é bem possível que eles, não muito antes disso, estejam unidos nessa invasão durante a volta de Cristo).

Isso leva a que é frequentemente, e erroneamente, chamada de a batalha do Armagedon. Vemos em Apocalipse 16:14 e 16 que as forças militares se reúnirão na planície do Armageddon — um plano estendido diante da colina de Megiddo, no norte de Israel. Na verdade, a batalha ocorrerá cerca de 88 quilômetros ao sul de Megiddo, em Jerusalém (Joel 3:12-14).

Ao verem Cristo descendo em Jerusalém, os exércitos inimigos deixarão de lutar uns contra os outros e se juntarão para enfrentá-Lo — e serão completamente derrotados (Apocalipse 19:19-21; comparar Zacarias 14:1-4, 12).

O que tudo isso significa para você?

Todas as manobras de destruição e devastação no tempo do fim vai tirar a vida de mais de um terço da raça humana. Jesus Cristo deve retornar para salvar a humanidade de si mesma ou esses conflitos cataclísmicos não deixariam nenhum sobrevivente humano. Mas Ele não garante que voltará à Terra em cima da hora (Mateus 24:21-22). Porém Ele vai abreviar essa destruição em massa provocada por uma humanidade rebelde.

O Oriente Médio gera regularmente eventos cruciais que trazem grande preocupação a muitos observadores. A profecia bíblica mostra que o Oriente Médio e a Europa serão o centro da atenção mundial nos próximos anos. Os eventos no Oriente Médio irão desencadear a crise final, no fim desta idade do homem.

Jesus Cristo ordenou a todos nós: “E olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra" (Lucas 21:34-35).

A maioria das pessoas vai ser pega de surpresa. Ignorando os sinais do tempo predito na profecia bíblica, elas vão encontrar-se na situação dos habitantes de Sodoma pouco antes de começar a chover fogo e enxofre do céu, e como o mundo antediluviano pouco antes do grande dilúvio do tempo de Noé que afogou o mundo (ver Lucas 17:26-30).

Mas Jesus Cristo nos diz em Lucas 21:36: "Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem".

Saiba mais

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O Egito na Profecia Bíblica

A chave da profecia de Daniel 11 para o Oriente Médio afirma claramente que "a terra do Egito não escapará" à invasão militar do rei do Norte (versículo 42), lançada em retaliação à provocação do líder muçulmano de uma aliança do fim dos tempos, conhecido como o rei do Sul (versículo 40). Atualmente o Egito encontra-se nas manchetes por causa da "Mola Árabe", que no Egito trouxe a queda do governo de Mubarak e a ascensão do fundamentalismo islâmico. O Ocidente depende da estabilidade do Egito, porque cerca de trinta por cento do petróleo mundial passa pelo Canal de Suez. Também há receios fundamentados de que a relação estável do Egito com o estado limítrofe de Israel pode estar seriamente ameaçada, algo que poderia levar a uma outra guerra no Oriente Médio.

Os Estados Unidos dá cerca de dois bilhões de dólares para Cairo anualmente, principalmente para ajuda militar — no entanto, há um risco agora de fundamentalistas islâmicos ganharem um considerável controle do próximo governo egípcio. E outra questão-chave é quem vai controlar os armamentos de alta tecnologia dos Estados Unidos no Egito, incluindo muitos tanques e caças avançados? Será que vão cair nas mãos de um futuro regime hostil ao Ocidente, aos Estados Unidos e principalmente a Israel?

Felizmente, seja lá o que for que esteja à frente durante esta era do homem, no final, os egípcios vão encontrar um futuro brilhante após a segunda vinda de Jesus Cristo. Eles podem passar algumas lições duras para aprender no início do reinado milenar de Cristo (ver Zacarias 14:18-19), mas o profeta hebreu Isaías mostra que, por fim, tudo ficará bem.

Isaías diz o seguinte sobre aquele tempo: "Naquele dia, o SENHOR terá um altar no meio da terra do Egito, e uma coluna se erigirá ao SENHOR na sua fronteira" (Isaías 19:19). Então ele passa a explicar o que fará com isso aconteça: "Ao SENHOR [os egípcios] clamarão por causa dos opressores, e ele lhes enviará um Salvador e Defensor que os há de livrar. O SENHOR se dará a conhecer ao Egito, e os egípcios conhecerão o SENHOR naquele dia" (versículos 20-21). Na verdade, este será o momento em que todas as nações e povos irão conhecer o verdadeiro Deus "desde o menor deles até o maior deles" (Jeremias 31:34).

Então, "naquele dia, haverá estrada do Egito até à Assíria [antigo inimigo do Egito]... e os egípcios adorarão [a Deus] com os assírios. Naquele dia, Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra; porque o SENHOR dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança" (Isaías 19:23-25​​). Todas as nações viverão finalmente em paz umas com as outras.

As notícias de hoje nos dizem que os adeptos do cristianismo Copta no Egito estão sofrendo grande perseguição, na esteira da Mola Árabe e da queda do governo secular egípcio, que na maioria das vezes protegia os seus direitos e lhes dava segurança. Mas no mundo vindouro, todos os povos, inclusive os egípcios, vão florescer — visto que o culto religioso verdadeiro acompanhará a paz universal e prosperidade. Para saber mais, solicite ou baixe gratuitamente nosso livro O Evangelho do Reino.