Você compreende os sinais dos tempos?

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Você compreende os sinais dos tempos?

Jesus Cristo enfatizou quanto é importante compreendermos o significado dos tempos em que vivemos. Os líderes religiosos de Seus dias pediram-Lhe para dar-lhes um sinal do céu. Cristo usou esta oportunidade para explicar um princípio muito importante.

“Mas ele, respondendo, disse-lhes: Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. E pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis diferençar a face do céu e não conheceis os sinais dos tempos?” (Mateus 16:2-3).

Cristo repete um princípio importante

Noutra ocasião, Jesus disse à multidão: “Quando vedes a nuvem que vem do ocidente, logo dizeis: Lá vem chuva; e assim sucede. E, quando assopra o vento sul, dizeis: Haverá calma; e assim sucede. Hipócritas, sabeis discernir a face da terra e do céu; como não sabeis, então, discernir este tempo?” (Lucas 12:54-56).

Cerca de 2.000 anos atrás, a grande maioria do povo na terra de Israel simplesmente não entendia que Jesus Cristo era o verdadeiro Messias. Eles não entenderam Sua missão na vida. “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1:11).

E como Cristo anunciou com antecedência, eles também não conseguiriam prever a tragédia que inevitavelmente aconteceria à sua amada Jerusalém. Ao pensar sobre os horrores que viriam a acontecer na cidade Jesus chorou.

“E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todas as bandas, e te derribarão, a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação"(Lucas 19:41-44).

Cristo falava em parte do cerco romano de 70 DC, que terminou com a horrível destruição de Jerusalém e os seus cidadãos esfomeados, abatidos ou vendidos como escravos. O povo judeu de seu tempo simplesmente não percebeu a importância de eventos que envolvem a primeira vinda de Cristo.

Como foi nessa era, igualmente, nosso mundo de hoje não consegue compreender o significado de certos sinais cada vez mais trágicos que afligem as nações, pressagiando a segunda vinda de Cristo como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores (Apocalipse 11:15).

Grande parte da profecia bíblica é dupla, o que significa que muitas vezes tem duas realizações — uma realização preliminar, e mais tarde uma realização secundária, muitas vezes maior, séculos mais tarde.

A profecia de Jesus das Oliveiras, uma mensagem sobre o futuro apresentada no Monte das Oliveiras, ao lado leste de Jerusalém (Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21), é um excelente exemplo do princípio da dualidade profética. Embora alguns aspectos dessa profecia tiveram um cumprimento preliminar em 70 DC, muitos outros ainda não. No ‘tempo do fim’, as conseqüências terríveis não afetarão apenas a Jerusalém, como no primeiro século, mas afetarão todo o globo.

As condições do ‘tempo do fim’, Jesus disse, piorarão de tal forma que a sobrevivência humana estará em jogo! “Porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias” (Mateus 24:21-22).

 

Podemos compreender os acontecimentos proféticos hoje?

É certamente possível compreender o sentido e o significado dos principais eventos e tendências de nossa época, que são propensa a crises modernas. Historicamente, uma tribo de Israel também possuía uma compreensão notável dos assuntos correntes do seu dia. Os filhos de Issacar “destros na ciência dos tempos, para saberem o que Israel devia fazer” (1 Crônicas 12:32).

 

Séculos mais tarde, Jesus Cristo, deu-nos a “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer" (Apocalipse 1:1). Amós 3:7 também nos diz: “Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Amós 3:7, ACF).

 

Quais são as tendências específicas com que devemos estar sériamente preocupados?

Vamos começar com os padrões morais tradicionais que vieram da própria Bíblia. A colunista Belinda Luscombe num artigo recente, com um título um tanto cínico, na revista Time, destaca o triste estado da moralidade americana: "O Casamento: qual é o valor dele?" Os resultados de um estudo recente publicado nessa revista, devem preocupar todas as pessoas: "Menos adultos são casados. . . Mais estão vivendo sozinhos. . . Mais crianças são nascidas de mães solteiras" (29 de Novembro de 2010).

Essa última frase é sustentada pelo fato de que "nos EUA, 41% dos bebês nasceram de mães solteiras em 2008, um aumento de oito vezes nos últimos 50 anos." Além disso, "25% das crianças vivem numa casa com somente um pai, quase o triplo das estatísticas de 1960".

Se isso não bastasse, a maldição nacional do aborto, resultou na morte de milhares de bebês em gestação anualmente. Além disso, a promiscuidade desenfreada trouxe consigo uma pandemia de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). É evidente que o declínio e queda da castidade é uma triste realidade — declarando o rápido declínio da moralidade bíblica um verdadeiro sinal dos tempos.

Esse artigo da revista Time até sugeriu que o casamento pode estar se tornando obsoleto. Noutro artigo, a revista USA Today, informou que "o casamento é cada vez mais opcional e pode estar a caminho de obsolescência, de acordo com uma pesquisa [da Pew Research Center] de mais de 2.600 americanos que analisa a mudança de atitudes existentes sobre os relacionamentos. . . a Coabitação quase duplicou desde 1990" (artigo por Sharon Jayson, entitulado "Não estamos assim tão interessados no casamento", 19-21 de Novembro, 2010).

É evidente  que essas tendências modernas desafiam o claro ensinamento bíblico.

Dificuldades para compreender a natureza de Deus

Outro sinal da nossa era agitada é a forma superficial em que muitas pessoas, especialmente os membros da intelectualidade e da mídia que formam as opiniões da sociedade, concebem de Deus. Num jornal britânico, The Observer, a seguinte questão foi posta no título de um artigo de três páginas: "Religião, é uma Força para o bem. . . ou seriamos mais felizes sem Deus?"

Algumas das opiniões expressas pelos membros de uma coluna especialmente escolhida nesse jornal são típicas do nosso pensamento secular de hoje. Considere apenas duas. Primeiro: "A religião é muitas vezes um salto de fé para muitos povos — como também o ateísmo — porque nós estamos falando sobre o desconhecido." Segunda: "O que nós pensamos, como distintivo da moralidade ocidental, tem suas raízes na tradição secular, não-religiosa" (The Observer, 21 de Novembro de 2010).

Estão estas pessoas realmente a dizer que não podemos conhecer a Deus e que o pensamento humano, por si só, é a verdadeira fonte da moralidade ocidental tradicional? Parece que sim. Um Deus pessoal foi efetivamente deixado de fora do quadro.

Outro artigo de destaque na revista USA Today, faz a seguinte pergunta no título: "Numa América temente a Deus, onde está a decência?" (Tom Krattenmaker, 26 de outubro de 2010). O subtítulo continuou: “É lógico imaginar que a combinação da nossa sociedade muito religiosa na América do Norte, o nosso Bom Livro, e a multidão de pessoas piedosas, tivessem produzido um mundo político que exemplificasse valores elevados de espírito. Mas quem imaginar isso, está errado.”

Poderia ser que a raíz do problema, encontra-se no mau entendimento sobre Deus por muitos Americanos? Contrariamente ao conceito popular, o professor Stanley Hauerwas da Universidade de Divindade da Duke observou: "Os EUA é mais secular do que a Grã-Bretanha: os americanos só têm uma crença muito geral".

Hauerwas continuou no artigo: "Nos EUA, muitos dos que têm dúvidas sobre a ortodoxia cristã, continuam indo à igreja. Praticam assim, porque supõem que um deus vago, ao qual oram de maneira devoluta, é um deus que é necessário para sustentar a família e tradição" ("A fé Americana é de verdade?" no The Guardian, 16 de Outubro de 2010).

Ponto para ele. O escritor religioso e ministro John Stott escreveu: "Nos Estados Unidos, há um incrível crescimento religioso, que, no entanto, confunde observadores simpatizantes, pois não é fácil conciliar isso com as estatísticas nacionais alarmantes de crime, violência, aborto e do divórcio" (I Believe in Preaching [Eu Acredito na Pregação], 1982, p. 115).

E, é claro, isto nem começa a abordar as tendências interligadas do crescimento do ateísmo, a ampla aceitação da evolução darwiniana e ataques generalizados sobre a autenticidade da Bíblia.

Outro sinal preocupante: a situação internacional corrente

Quando o Muro de Berlim caiu há 20 anos, pondo um fim à Guerra Fria entre os EUA e a antiga União Soviética, muitos esperavam uma nova era nas relações internacionais. Mas, não aconteceu. As relações entre as nações estão se agravando, e a atual recessão acelerou este processo.

As tensões entre os países desenvolvidos e as nações emergentes estão definitivamente aumentando. Os Estados Unidos, atormentados pelo desemprego de quase dois dígitos e um enorme déficit orçamentárioe envolvido em duas guerras estrangeiras, observa ansiosamente enquanto o Brasil e a Índia projetam suas economias em franca expansão no cenário mundial. Os Estados Unidos já vem experimentando conflitos comerciais e de moeda com a China, além do desacordo de longa data sobre Taiwan, que a China reclama.

O Irã continua a ser uma preocupação constante para o Ocidente, e particularmente para o estado de Israel. O Irã pretende concretizar suas ambições ditatoriais no Oriente Médio, incluindo a aquisição de armamento nuclear.

Ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher, em 1993, previu a devastação que uma moeda única para a União Europeia iria proivocar sobre as nações-membros mais pobres, como Grécia, Irlanda e Portugal. O euro tem sido incapaz de efetivamente atender a essas economias mais fracas na mesma casa monetária com as instituições financeiras de maior força como a Alemanha e a França. As crises financeiras crescentes nesses países estão levando muitos a questionar a viabilidade e até mesmo a sobrevivência do euro.

O número de estados falidos ou em declínio, como o Paquistão aumentou intensamente, em especial nestes tempos de estresse econômico severo. Alguns destes pobres e mal liderados países, como a Coréia do Norte, dedicam enormes recursos para armamento nuclear, o que tornará o mundo um lugar muito mais perigoso do que já é.

Outro sinal preocupante dos tempos tem a ver com a crescente fraqueza dos Estados Unidos. Quanto mais a América enfraqueça, menos capaz será de efetivamente continuar como polícia mundial e prestar auxílio necessário ao grande número de países com dificuldades na África e noutros lugares. Leitores de longa data da Boa Nova entenderão que esse declínio é uma conseqüência direta do fracasso da América moderna de aderir aos ensinamentos da Bíblia.  

O falecido Alastair Cooke, um popular locutor e jornalista Inglês na América, escreveu há 18 anos do seu medo de uma "perturbação triste na América se continuar seguindo a estrada romana de declínio" ("O Destino da União," Financial Times, 5 de Outubro de 1992). E a América tem continuado a seguir essa estrada.

Enquanto observamos o declínio dos Estados Unidos, uma nação antiga na Europa Central pode estar começando a cumprir o seu destino profético.

A Alemanha toma o centro do palco na Europa

Embora grande parte do mundo esteja em crise econômica, a Alemanha encontra-se numa posição invejável de encenar um retorno forte. Está novamente emergindo como uma potência econômica, com as melhores estatísticas de crescimento desde a reunificação alemã, juntamente com recuo do desemprego. É ainda diz-se que as conseqüências da recuperação econômica da Alemanha vai ajudar outros países da zona euro a sair da recessão atual, apesar dos graves problemas financeiros da Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha.

A chanceler Angela Merkel tem sido chamada a dama de ferro da Alemanha, insistindo nas mudanças do Tratado de Lisboa (a rebatizada Constituição Europeia) para proteger o euro da instabilidade futura. Ela foi um fator primordial para convencer a Irlanda a aceitar a enorme ajuda de resgate, com rigorosos apertos fiscais em anexo. Alguns a caracterizam como sendo a condutora da Europa enquanto os franceses ainda estão rodeados por graves problemas sociais.

De mãos dadas com isso, o pacifismo militar da Fatherland [Pátria Alemã] pode estar gradualmente chegando ao fim. O exército alemão está lutando contra o Taliban no Afeganistão, após mais de 50 anos dum papel não-combatente.

Quais são as consequências a longo prazo dessas tendências e dos desenvolvimentos recentes na Alemanha? Poucos entendem que a Bíblia nos adverte do surgimento na Europa Central, de uma nova superpotência política chamada “a besta”, dirigida por um ditador carismático também conhecido como “a Besta”, que tinha grande autoridade sobre outras nações (ver Apocalipse 13:1-9 ).

A profecia bíblica predisse que os governantes de 10 nações ou grupos de nações cederão seu poder a este novo poder da “besta”, embora seja por um tempo relativamente curto (Apocalipse 17:12-13). A única nação europeia que se ajusta perfeitamente este papel profético na Europa Central é a Alemanha.

Certamente, as recentes tendências em Berlim, constituem mais um sinal vital dos nossos tempos conturbados. Mas, nossa lista estaria longe de ser completa, sem abordar o importante fator religioso.

Como o Papa João Paulo II lançou a infraestrutura para Bento XVI

O pontífice anterior teve um impacto monumental no último quartel do século 20. Ele disse, escreveu e viajou mais do que qualquer Papa anterior na história da Igreja Católica.

Ele apresentou "uma visão de uma Europa dilatada, culturalmente e espiritualmente unida" (The Pope From Poland [O Papa da Polônia], 1980, p. 250). Alguns leitores podem lembrar João Paulo II, pedindo uma Europa revitalizada desde o Atlântico aos Urais, na Rússia. A união europeia foi um tema constante em seus primeiros anos de seu pontificado.

No início de seu reinado papal, declarou-se sob os seus auspícios: "O Papa veio para falar a toda à Igreja, à Europa e ao mundo, acerca das nações e povos, muitas vezes esquecidos. . . Ele veio para reunir todas essas nações e povos " (idem, p. 143).

O reinado de João Paulo II foi um tanto difícil de seguir, mas depois de um início um pouco hesitante, Bento XVI tem surpreendido muitos observadores. A visita do pontífice alemão à Inglaterra, no Outono de 2010, excedeu as expectativas até mesmo do Vaticano. Eu vi a recepção na TV, enquanto navegava num navio de passageiros do Norte de Gales com destino a Dublin. A rainha Elizabeth da Inglaterra estava sentada de um lado do Papa Bento XVI e o príncipe Filipe do outro, numa recepção real muito amável.

Jeremy Davis relatou para o jornal semanal Católico Inglês, The Tablet: "A visita do Papa Bento XVI à Grã-Bretanha levou centenas de milhares de pessoas às ruas. Ele transmitiu uma cordialidade e simpatia que surpreendeu a muitos" ("De novo com confiança", 9 de Outubro de 2010). Mas o Papa tinha uma mensagem importante para o Reino Unido. O jornal Daily Telegraph relatou: "O Papa alertou a Grã-Bretanha para não perder de vista a sua herança cristã, na sua ‘multi-cultural’ e ‘agressivamente secular’ cultura moderna" (Martin Beckford, "A Visita do Papa: Bento Insiste que o Reino Unido Multicultural não perca de vista a herança cristã", 17 de Setembro de 2010).

Seria difícil imaginar a idéia de que Bento XVI não irá articular a mesma mensagem a outras nações secularmente orientadas no continente europeu. É interessante notar que a chanceler alemã Angela Merkel perguntou seriamente a aplicabilidade do multiculturalismo na Alemanha.

Continuando com o relato do Daily Telegraph: "No início da sua visita de Estado histórica, Bento XVI entregou uma mensagem firme que excluindo a religião da vida pública pode levar ao ‘extremismo ateu’ dos nazistas e russos soviéticos."

A extensão das conseqüências da visita do Papa à britânia pode nos surpreender. Uma manchete de 14 de Novembro de 2010, no The Sunday Telegraph afirmou que "cinqüenta cléricos desertam para Roma." Esta é uma deserção da Igreja da Inglaterra, também conhecida como a Igreja Anglicana. Centenas de membros anglicanos podem acompanhar os seus líderes e se converter ao catolicismo.

Papa Bento emprega seus próprios métodos para moldar o futuro de católicos na Europa. O correspondente em Roma do The Tablet informou que "Bento XVI está fazendo nomeações que vai garantir o poder no Vaticano e no Colégio dos Cardeais, continue em mãos europeias" (Robert Mickens, "Bento molda o futuro", 30 de Outubro de 2010).

Vigiai, pois, o que o Vaticano faz na Europa, como um sinal definitivo de nossos tempos conturbados!

Um Sacro Império Europeu (ou Romano) vindouro

A memória do Império Romano foi gravada na mente de muitas pessoas durante centenas de anos depois dos que foram conhecidos como bárbaros derrotaram o império do Ocidente. De vez em quando os líderes europeus têm tentado restabelecer a união entre as nações da Europa continental. Isto foi manifestado no Sacro Império Romano, uma aliança difícil entre Igreja e Estado, que começou com a coroação de Carlos Magno pelo Papa Leão III em 800 DC e subsistiu em várias encarnações por mais de mil anos até 1804.

Quase 20 anos atrás, num artigo publicado no The Sunday Telegraph intitulado "Agora, um Sacro Império Europeu?", o então editor Peregrine Worsthorne escreveu: "Mesmo Napoleão, quando ele quis legitimar o seu governo na França, não conseguia pensar em nada melhor do que chamar-se imperador e ser coroado pelo Papa. . . Se o federalismo europeu triunfar, a CE [agora a UE] será certamente um império. Só faltará um imperador, mas terá o Papa" (25 de Agosto de 1991).

A profecia bíblica indica claramente que uma poderosa figura religiosa conhecida como “falso profeta” levantar-se-á um pouco antes do retorno de Jesus Cristo ao lado do ditador mundial carismático descrito anteriormente, “a besta”. Esta personalidade religiosa altamente aclamada fará milagres e "prodígios de mentira" (2 Tessalonicenses 2:9), levando muitas pessoas a proclamar a sua fidelidade a este novo poder geopolítico com base na Europa (ver Apocalipse 13:11-14).

Chegou o tempo finalmente?

Agora, que quase dois mil anos se passaram desde a primeira vinda de Jesus Cristo, tendências ameaçadoras no mundo de hoje, dizem a alguns de nós, que de fato estamos vivendo no tempo final. Nossa época está repleta de muitos sinais preocupantes que indicam que esta era do homem está chegando ao fim.  

O “tempo do fim” (Dan 12:9), traduzido na versão Bíblica de James Moffatt como "a crise final", pode já estar em cima de nós. Mas se alguém perguntar, quando em termos duma data exata, em que dia, mês e ano, só podemos repetir a resposta de Jesus Cristo aos seus apóstolos do primeiro século: "Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder" (Atos 1:7).

A principal preocupação deles, por instruções de Cristo, era para estarem ocupados pregando o verdadeiro evangelho (v. 8). Quando Cristo voltar à terra uma segunda vez (Hebreus 9:28), Seus servos ainda devem ser encontrados fazendo a obra de Deus, diligentemente, e com toda a sua melhor capacidade (Mateus 24:44-46).

Todos os verdadeiros cristãos devem antecipar entusiasticamente a segunda vinda de Cristo para estabelecer o Reino de Deus na Terra. Afinal, o próprio Cristo nos ensinou a orar ao Pai "Venha o teu reino" (Mateus 6:10). E, certamente, uma parte do trabalho de seus servos inclui avisar as nações do mundo sobre os trágicos eventos que devem ocorrer antes do retorno de Cristo a este planeta cheio de sofrimentos (Mateus 24:14).

Claramente uma mensagem profética continua a ser uma parte vital da missão da Igreja para o mundo.

No entanto, tão crucial como é a profecia, a nossa preparação espiritual pessoal é muito mais importante do que apenas entender o significado dos acontecimentos proféticos (Lucas 21:34-36). Quando entendemos a finalidade da profecia, veremos que constitui uma chamada divina ao verdadeiro arrependimento.

Verdadeiramente, Deus nos diz em Ezequiel 33:11: “Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa de Israel?” (ARA).

Ao contemplar os sinais dos tempos que vemos ao nosso redor, vamos ser diligentes em atender a advertência de Jesus Cristo em Lucas 21:36: “Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem” (ARA).

BN