Cartas de Leitores
Julho-Agosto 2025

“Sete Maneiras de Amar Seus Inimigos”
Olá, meus queridos e especiais amigos. No próximo mês, farei setenta anos. Meu primeiro trabalho foi como ajudante de açougueiro. O proprietário era cristão, mas gritava diariamente comigo por eu ser canhoto (algo que dificultava o uso das ferramentas para destros) — e isso acontecia até na frente dos clientes. Mais tarde, trabalhei como açougueiro em uma rede de supermercados e, novamente, por ser canhoto, sofri abusos verbais e físicos, chegando até a ser trancado em câmaras frigoríficas. Nunca consegui perdoar aqueles que fizeram isso comigo! Eu li várias vezes esse artigo “Sete Maneiras de Amar Seus Inimigos”. Agora estou buscando o perdão e a ajuda de Deus, por meio das Escrituras Sagradas, para aprender a perdoar e amar aqueles que me causaram tanto sofrimento!
—Leitor do Reino Unido
Eu me pergunto se a autora do artigo já teve algum inimigo de verdade. E não me refiro alguém que tenha furado a fila na frente dela ou lhe ofendido verbalmente, mas alguém que tenha causado prejuízo de forma perversa e hedionda — como um estupro brutal de uma filha. Essas sete sugestões são muito difíceis de seguir diante de um inimigo real. Ela diz que precisamos ser como Jesus, sendo pacientes, amorosos e perdoadores. Mas quando Jesus virou as mesas dos cambistas em Mateus 21:12–13, Ele não orou por seus inimigos. Ele não os perdoou nem falou bem deles. Ele não tentou entender suas perspectivas, mas retaliou e não foi paciente. Eu acredito que a forma como Jesus agiu é o melhor exemplo para lidar com meus verdadeiros inimigos.
—Assinante de Nova Jersey
Comentário da autora Becky Sweat: Minha intenção nunca foi esgotar o tema em um único artigo. Também não procurei abordar casos de “inimigos extremos” ou agressores violentos, mas sim sobre situações rotineiras em que outras pessoas nos irritam, traem ou ferem emocionalmente. Pessoas que passaram por grande sofrimento ou vivem atemorizadas podem necessitar de acompanhamento psicológico para lidar com esses traumas.
Nota do editor: Cabe acrescentar que as conclusões a respeito de Jesus são equivocadas. Não há motivo para pensar que Ele não orou pelos cambistas, tampouco que tenha agido de maneira impiedosa ou impaciente. O relato bíblico é curto e não diz tudo. Embora Jesus tenha demonstrado indignação, sabemos que Ele era cheio de misericórdia — a ponto de orar pedindo perdão até mesmo pelos soldados que O crucificaram. A atitude dEle no templo não foi um ato de vingança. Assim como pais que corrigem os filhos com firmeza não estão “se vingando” deles, Jesus estava corrigindo um grave desvio moral. Na verdade, Jesus denunciou uma corrupção sistêmica e desafiou as autoridades religiosas, que exploravam o povo para satisfazer seus próprios interesses. A situação em questão não dizia respeito a antagonismo pessoal, conforme indicado no artigo.
Outros comentários de nossos leitores
Gostaria que soubessem que, nos últimos meses, aprendi mais sobre minha fé em Jesus Cristo e Deus Pai por meio da literatura de vocês do que em cinquenta anos frequentando outras igrejas ou denominações. Agradeço de coração, pois nunca me senti tão próximo de Deus e de Jesus Cristo como agora.
—Comentário em nosso site
Tenho estudado pelo site de vocês há cerca de um ano, talvez mais, e atualmente estou participando do estudo de Atos. Gostaria de aproveitar para agradecer ao Darris McNeely e à equipe do programa Beyond Today (em inglês) por tornarem esse estudo tão interessante. Eu e meu marido moramos em Quebec e assistimos toda semana à transmissão online dos cultos sabáticos da Igreja de Deus Unida. Também agradeço por nos fazerem sentir parte da congregação de vocês.
—Leitor de Quebec, Canadá