Cristãos do Oriente Médio enfrentam o medo e a dúvida depois da ocupação do EI
As populações cristãs nativas da Síria e do Iraque já sofriam perseguições, mas a ascensão do EI resultou em sofrimentos inimagináveis para eles. E o avanço da coalizão que combate o EI não é garantia de paz e segurança para os cristãos.
O jornalista do Christian Post, Samuel Smith, escreveu um artigo expondo o medo e a ansiedade dos cristãos iraquianos à medida que avançam contra a ocupação do EI: “Embora as forças da coalizão lideradas pelo Iraque estejam lutando para libertar Mosul e muitas aldeias cristãs nas planícies de Nínive do domínio do Estado Islâmico, ainda permanece muita incerteza sobre o futuro dos cristãos iraquianos em suas terras ancestrais” (“Os Cristãos Iraquianos Temem Perseguição No Iraque Pós-EI”, 24 de novembro de 2016).
Essas comunidades estão se reerguendo corajosamente depois de terem sido engolidas pela brutal ocupação do EI, mas ainda há um longo caminho a percorrer, pois grande parte da região foi devastada: “Simplesmente a reconstrução de muitas cidades cristãs na região deverá levar muito e muitos anos . . . A cidade de Qaraqosh, que já foi o lar de cinquenta mil cristãos, teve 65% de suas construções destruídas” (ibid.).
Estas e outras histórias semelhantes são uma assombrosa lembrança de que mesmo em nosso mundo moderno, às vezes, o culto religioso traz sérios perigos, pois essas pessoas foram torturadas, brutalizadas e mortas simplesmente por se identificarem como seguidores de Cristo. Nós, das sociedades ocidentais, não podemos presumir que nossa preciosa liberdade de religião sempre estará garantida, por isso devemos aproveitar plenamente essa liberdade enquanto Deus nos permite tê-la. (Fonte: The Christian Post).