O Que Está Por Trás do Caos no Oriente Médio?

Você está aqui

O Que Está Por Trás do Caos no Oriente Médio?

Ao ouvir a palavra “Oriente Médio”, algumas palavras vêm à mente—violência, derramamento de sangue, ódio, instabilidade, refugiados e terrorismo. Em suma, o Oriente Médio nos assusta! Para a maioria de nós, que não é daquela região, é difícil ver sentido nas grandes mudanças ocorridas no Oriente Médio nos últimos anos—a Primavera Árabe, a derrocada de governos, queda de ditadores, guerras intermináveis no Afeganistão, Iraque e Síria e a ascensão do Estado Islâmico (EI). 

No entanto, até mesmo para um observador casual, é fácil ver que, na ausência de uma forte liderança dos Estados Unidos, juntamente com a forte redução das forças estadunidenses na região, o EI, a Rússia e o Irã vêm preenchendo o vácuo de poder político e militar naquela área.

Acrescente a isso o, aparentemente inócuo, acordo nuclear iraniano, uma situação que praticamente garante ao Irã a capacidade de fabricar armas nucleares, que será uma ameaça a seus vizinhos nas próximas décadas (embora o presidente eleito, Donald Trump, tenha declarado que deseja negociar um novo acordo).

Enquanto isso, a instabilidade e a infindável guerra na região têm enviado uma enxurrada de refugiados do Oriente Médio para a Europa e outro fluxo crescente para os Estados Unidos—levando convulsões políticas e culturais aonde quer que vá.

Uma mudança dramática em relação ao século anterior — o que aconteceu?

Pense nisso por um instante. Alguma vez você já se perguntou por que o Oriente Médio quase sempre está nas manchetes dos jornais?

Em contraste, um século atrás, o Oriente Médio era um lugar onde nada de significante acontecia. O historiador David Fromkin, autor de Uma Paz para Acabar Com Toda Paz, escreve: “O Oriente Médio, embora tenha sido de grande interesse para diplomatas ocidentais e políticos durante o século XIX . . . passou a ser apenas uma preocupação marginal nos primeiros anos do século XX . . . A região tornou-se um remanso político” (1989, p. 24).

Fromkin acrescenta: “Poucos europeus da geração de Churchill sabiam ou se importavam com o que acontecia nos impérios lânguidos do sultão otomano ou do xá da Pérsia” (p.25).

Hoje, o Oriente Médio domina as manchetes dos jornais. Por que é tão diferente agora? Se retirarmos as camadas da história recente, então hoje podemos começar a compreender os fatores subjacentes à instabilidade dessa importante região vital.

O que mudou? Três eventos importantes, que são necessários para a preparação do cenário para o cumprimento da profecia bíblica do fim dos tempos:

• O colapso do Império Otomano.

• O estabelecimento do Estado de Israel.

• O surgimento do fundamentalismo islâmico.

Como esses fatores transformaram a região e estabeleceram as bases para o cumprimento da profecia?

O colapso do Império Otomano

Por quase seiscentos anos, o califado otomano governou um império que tinha subjugado os árabes, os curdos, os gregos, os armênios, outros povos do Oriente Médio, o sudeste europeu e o Norte da África. Durante os seis séculos de seu governo, o Império Otomano havia proporcionado uma estabilidade “laissez faire” (deixe seguir) em uma região que, mais tarde, se tornaria um barril de pólvora moderno.

No início dos anos 1900, o Império Otomano já era uma mera sombra de sua antiga grandeza. Como o Império Russo ao norte, os otomanos governavam uma região de povos agrícolas, em grande parte atrasados, para os quais o passar dos séculos trouxe pouca mudança.

Entretanto, na década anterior à Primeira Guerra Mundial, os chamados “jovens turcos”—um grupo de intelectuais e oficiais militares turcos que fundaram o Comitê de União e Progresso (CUP)—assumiram o controle do Império e começaram a tentar modernizar o Estado, que havia sido apelidado de “homem doente da Europa”. Suas reformas foram proclamadas publicamente, e incluíam o fim da discriminação oficial contra os não-muçulmanos, a educação e a emancipação das mulheres e o aumento do poder dos tribunais seculares (à custa dos tribunais islâmicos).

Mas como assinala David Fromkin: “Uma vez no poder o CUP mostrou o lado negro de seu nacionalismo ao afirmar a hegemonia dos muçulmanos turcos sobre todos os outros” (p. 48).

Essa ênfase no nacionalismo turco serviu apenas para provocar um sentimento de nacionalismo em outros grupos, inclusive árabes. No entanto, o tempo para as reformas tinha acabado. Três desastrosas guerras, a primeira contra a Itália na Líbia (1911-12), depois duas guerras nos Balcãs (1912-13) custaram ao Império Otomano quase todos os seus territórios europeus.

Sempre cauteloso com os planos dos russos em território turco, o ministro otomano da guerra, Enver Pasha, assinou um tratado secreto e fatal de ajuda mútua com os alemães contra a Rússia. Quando a Primeira Guerra Mundial (1914-18) começou, o Império Otomano foi atraído para a luta contra os Aliados (Grã-Bretanha, França, Itália e Rússia).

Em 1922, quatro anos após o fim das hostilidades da Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano deixou de existir, quando Mustafa Kemal Ataturk derrubou o último califado e declarou a República Turca. A verdadeira questão não era por que o império caiu, mas como os otomanos conseguiram manter unida essa “colcha de retalhos” cultural desse império por tanto tempo!

Os otomanos obtiveram essas conquistas através de estruturas governamentais descentralizadas a nível local. Quando as potências europeias pegaram as peças do fraccionado Império Otomano, após a Primeira Guerra Mundial, elas impuseram limites arbitrários ao governo, sem prestar atenção à existência das complexas divisões tribais e étnicas, as quais os otomanos tinham dado certa autonomia durante séculos.

Em 1921, o mandato da Liga das Nações tornou a ocupação da terra oficial. A França adquiriu a Síria e o Líbano, enquanto a Grã-Bretanha conseguiu o Iraque, a Palestina e a Jordânia. A Península da Arábia Saudita tornou-se uma série de reinos independentes e de protetorados britânicos. 

Apesar de a Europa conseguir o que pediu, não conseguiu o que queria—súditos complacentes e felizes. No final daquela conferência de paz, após o pior conflito da história, Archibald Wavell, um oficial que serviu no exército britânico na Palestina e, mais tarde, foi promovido a marechal de campo, declarou de forma profética: “Depois da ‘guerra para acabar com a guerra’, parece que foram muito bem sucedidos em Paris, fazendo a ‘paz para acabar com a paz’” (p. 5).

A fase no Oriente Médio agora estava pronta para os dois próximos elementos proféticos.

Estabelecimento do moderno Estado de Israel

Em 29 de novembro de 1947, as Nações Unidas aprovaram a Resolução 181 (conhecida como Plano de Partilha da Palestina) apesar de todos os Estados árabes votarem contra ela. Esta resolução dividiu o mandato da Liga das Nações para a adminitração britânica da Palestina em províncias (e não estados) judaicas e árabes visto que a retirada da Grã-Bretanha foi marcada para 14 de maio de 1948, quando o seu mandato terminava.

Segundo a Resolução 181, os lugares sagrados dentro de Belém e Jerusalém permaneceriam sob controle internacional. No entanto, em 14 de maio de 1948, David Ben-Gurion, chefe da Agência Judaica, proclamou o estabelecimento do estado de Israel. No mesmo dia, os Estados Unidos reconheceram a nova nação.

No dia seguinte, forças militares de cinco nações árabes (além das forças palestinas locais) atacaram o novo estado. Nove meses depois, a guerra terminou e Israel, milagrosamente, sobreviveu. À medida que centenas de milhares de árabes fugiam da Palestina, centenas de milhares de judeus imigravam para a nova e incipiente nação.

Grande parte dos árabes se aliou com a União Soviética. E Israel, ao contrário, aliou-se aos Estados Unidos. O cenário foi marcado por três outras grandes guerras entre Israel e seus vizinhos árabes, juntamente com uma série de outras ações militares. Mas, apesar do que muitos acreditam, 1947 e a criação do Estado de Israel, não foi o ponto de partida para os conflitos no Oriente Médio.

O ressurgimento do islamismo fundamentalista

Durante as reformas dos “jovens turcos”, antes da Primeira Guerra Mundial, muitos árabes, inclusive o influente Abdul Aziz ibn Saud, fundador da Arábia Saudita, rotulavam o governo otomano de anti-islâmico. No começo da Primeira Guerra Mundial, o nacionalismo árabe começou a alvoroçar-se.

Sharif Hussein ibn Ali, descendente da família Muhammad, fundador do islã, e antepassado do atual rei da Jordânia, iniciou a Revolta Árabe em junho de 1916. O apoio financeiro e militar para esse movimento veio depois dos franceses e dos britânicos, que contava com o apoio do Tenente T.E. Lawrence—conhecido como Lawrence da Arábia.

Sharif Hussein ibn Ali se sentiu incentivado pelo nacionalismo árabe. Ele previu uma nação árabe independente e unificada, que se estenderia do Egito ao Iraque e da Síria ao Iêmen. Mas a visão de Abdul Aziz ibn Saud era guiada por um tipo particular de islamismo—o wahabismo.  

O que esse movimento tem a ver com o ressurgimento do islamismo fundamentalista? Tem muito a ver—até hoje.

Escrevendo para o site de notícias World Affairs, Carol Choksy, professora adjunta de inteligência estratégica na Escola de Informática e Computação da Universidade de Indiana, e Jamsheed Choksy, professor ilustre da Universidade de Indiana, observam: “A inseparabilidade do reino saudita da vertente wahhabita do islã sunita, adotada pela primeira vez em 1744, e o credo fundamental da Arábia Saudita, desde sua fundação moderna em 1932, asseguraram ao fundamentalismo a concepção de políticas internas e externas.

“A Arábia Saudita não é a única fonte de recursos para o jihadismo—entidades públicas e privadas no Kuwait, Qatar, Emirados Árabes Unidos e, mais recentemente, a Turquia também estão ligadas à arrecadação e transferência de fundos para apoiar grupos terroristas. Mas os sauditas têm sido a fonte mais persistente de apoio à jihad global ao espalhar o wahabismo no exterior para radicalizar os muçulmanos estrangeiros e, em seguida, dar apoio financeiro às suas violentas lutas em países muito distantes como o Afeganistão, a Síria e a Líbia” (“A Conexão Saudita: Wahabismo e a Jihad Global”, maio-junho de 2015).

Carol E. B. Choksy e Jamsheed K. Choksy disseram que as armas e munições usadas no ataque em Paris, em janeiro de 2015, contra os escritórios da revista Charlie Hebdo, que deixaram doze mortos e onze feridos, “foram rastreados até as jihadis na Bósnia, onde os pregadores da mesquita do rei Fahd em Sarajevo, que foram treinados e financiados com apoio da Arábia Saudita, declararam que os ataques foram organizados pelo Ocidente como uma desculpa para discriminar os muçulmanos” (ibid.).

O surgimento do islamismo fundamentalista e seus militantes levantam duas questões essenciais: Por que toda essa violência e aonde se dirige esse choque de culturas e a ascensão do islamismo fundamentalista?

Quanto à primeira questão, a historiadora Karen Armstrong acrescenta esta percepção sobre a violência associada ao fundamentalismo islâmico em seu livro Islã: Um Conto Breve: “Entretanto, à medida que o milênio chegava ao fim, alguns muçulmanos pareciam ter vivido de acordo com a percepção ocidental e, pela primeira vez, fizeram da violência sagrada um dever islâmico cardinal. Esses fundamentalistas costumam chamar o colonialismo ocidental e o imperialismo ocidental pós-colonial de al-Salibiyyah: a cruzada” (página 180, grifo do autor).

Este termo [al-Salibiyyah: a cruzada] traz aos muçulmanos a lembrança das violentas guerras entre o cristianismo medieval e o islã, há quase mil anos, durante as cruzadas (em que os exércitos europeus tentaram retomar as antigas terras cristãs do Oriente Médio, que tinham sido invadidas e tomadas pelos muçulmanos). Também relembra a eles as incursões ocidentais mais recentes—a Segunda Guerra Mundial, a primeira e a segunda guerra no Iraque e a guerra no Afeganistão. 

Muitos muçulmanos veem o impacto da cultura ocidental moderna como uma espécie de cruzada cultural destinada a conquistar o mundo. Embora alguns aspectos da cultura ocidental, como a tecnologia e a medicina sejam bem recebidos, outros, particularmente os valores morais corruptos, são vistos por muitos como contrários ao islã e a seu modo de vida.

Karen Armstrong continua: “Em todo o mundo, como vimos, pessoas de todas as grandes religiões têm claudicado diante do impacto da modernidade ocidental, e criaram uma religiosidade conflitiva e, frequentemente, intolerante, que chamamos de fundamentalismo” (ibid.).

À medida que se intensifica o ressentimento contra a cultura ocidental e as incursões militares continuarem a aumentar, podemos esperar que os fundamentalistas islâmicos vão seguir atacando alvos nos Estados Unidos e na Europa e até mesmo contra outros muçulmanos que não apoiam sua visão particular do islã.

Quanto à segunda questão: Aonde se dirige esse choque de culturas e a ascensão do islamismo fundamentalista?

Uma confederação de estados árabes no fim dos tempos?

A Bíblia tem muito a dizer sobre a atual situação no Oriente Médio. De fato, a profecia bíblica revela aonde irão nos levar essas condições atuais. Uma menção disso pode ser encontrada no Salmo 83.

Esse salmo parece ser uma profecia de uma confederação de nações que, embora possa se aplicar em parte a eventos antigos, parece ligada aos eventos do tempo do fim. Ele descreve como se unem um grupo de nações e povos em prol de um propósito comum—erradicar a nação de Israel:

“Pois eis que Teus inimigos se alvoroçam, e os que te odeiam levantam a cabeça. Astutamente formam conselho contra o Teu povo, e conspiram contra os teus protegidos. Dizem eles: Vinde, e apaguemo-los para que não sejam nação, nem seja lembrado mais o nome de Israel. Pois à uma se conluiam; aliam-se contra Ti” (versículos 2-5).

Aqui lemos sobre uma coalizão de povos que estão lutando não contra Israel, mas contra Deus. Para muitos líderes e povos árabes, a aniquilação do Estado judeu de Israel—e, finalmente, os Estados Unidos e outras potências ocidentais de herança israelita—é um de seus principais objetivos.

O sexto versículo identifica uma multidão de povos árabes que, aparentemente, vão se aliar para lutar contra Israel: O povo de “Edom” diz respeito aos palestinos e a alguns turcos. Os “ismaelitas” compreendem muitos dos povos árabes em todo o Oriente Médio e Norte da África. Moabe é a área central da Jordânia. Os “hagarenos” parecem ser outros descendentes de Agar, mãe de Ismael. Os “filhos de Ló” se referem a Moabe e a Amom—novamente, regiões da atual Jordânia. E outros também são identificados.

Uma das grandes aspirações frustradas na queda do Império Otomano foi um Estado árabe unificado. Este era o sonho de Sharif Hussein ibn Ali e muitos outros. Será que essa confederação poderia ser o cumprimento desse sonho? As correntes sociais e políticas que varrem todo o mundo árabe apontam para esta possibilidade.

O califa e o rei do Sul

A palavra califa vem do árabe khalifa, que significa “sucessor” (de Maomé). O último califa foram os otomanos (1517-1924). Hoje em dia, no mundo islâmico, muitos sonham em reestabelecer um califado para unir o mundo muçulmano e restaurar a hegemonia do islã.

Em particular, os líderes da Al-Qaeda, da Irmandade Muçulmana e do Estado Islâmico se imaginam nesse papel. Por causa de sua brutalidade execrável, no entanto, para qualquer um desses grupos pode ser difícil conseguir um apoio amplo para instituir um califa que seja aceito de forma abrangente no mundo muçulmano.

No entanto, se esse líder surgisse hoje, sob as circunstâncias corretas ele seria capaz de conduzir milhões de muçulmanos fiéis. Com o surgimento de um novo califa, também ressurgirá o antigo desejo de lançar mão da espada para conquistar e levar todos os outros povos a se submeterem ao islã. Frequentemente, temos visto líderes islâmicos, como o fundador da Al-Qaeda, Osama bin Laden, o ex-líder líbio Muammar Kadafi e o califa do Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi, declararem esse objetivo.

A guerra entre o rei do Sul e o rei do Norte

Há uma profecia em Daniel 11 que abrange do ano 500 a.C. até o retorno de Jesus Cristo. A maior parte dessa notável profecia descreve o dramático fluxo e refluxo de um choque entre os outrora poderosos impérios Selêucida e Ptolomaico no Oriente Médio, entre 485 a 168 a.C. 

Mas no versículo 40, a profecia dá um salto para o futuro, quando, no fim dos tempos, o rei do Sul, provavelmente um líder de uma confederação de nações islâmicas sob um califado restaurado, iniciará uma guerra com uma potência situada ao norte, aparentemente centrada na Europa. Essa guerra desencadeará uma cadeia de eventos que levará a uma destruição sem precedentes, levando a raça humana à beira da extinção, se Jesus Cristo não retornasse para salvar a humanidade dessa insanidade.

Aqui vemos a descrição do confronto, no tempo do fim, dessas forças dos reis do sul e do norte: “Ora, no fim do tempo, o rei do sul lutará com ele; e o rei do norte virá como turbilhão contra ele, com carros e cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nos países, e os inundará, e passará para adiante” (versículo 40).

Não está claro em que consiste essa “luta”. Levando em conta os métodos empregados pelos extremistas muçulmanos nos últimos anos, talvez aqui se refira a uma série de grandes ataques terroristas contra alvos europeus. No entanto, o que está claro é que esse rei do sul do fim dos tempos vai atacar de tal forma o rei do norte que provocará um grande contra-ataque militar no Oriente Médio, que levará à rendição incondicional das forças do rei do sul. Após sua derrota total, a Escritura não menciona mais esse rei.

Quanto a isso, o que você deveria fazer?

A queda do Império Otomano desencadeou uma série de eventos que trouxeram instabilidade ao Oriente Médio, como vemos quase diariamente nas manchetes dos jornais. O desaparecimento dos otomanos preparou o cenário para o cumprimento da profecia bíblica, e Daniel 11 é muito claro sobre o conflito entre o rei do sul e o rei do norte, levando a uma nova guerra mundial, que ameaçará a sobrevivência de todos os seres humanos (Mateus 24:21-22).

Nesta conjuntura crítica dos assuntos mundiais, você precisa compreender não só o que está acontecendo ao seu redor, mas também o motivo. Será que não está na hora de você tirar o pó de sua Bíblia e começar a ver isso por si mesmo? Não seria a hora de você começar a desenvolver um relacionamento íntimo com seu Pai celestial? Pois, isso pode ser a sua única fonte de ajuda que terá nesse tempo difícil que se avizinha! BN