O que faz um verdadeiro líder?

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O que faz um verdadeiro líder?

Este é um ano de eleição para presidente dos Estados Unidos. Portanto, esse é um momento ideal para se explorar as qualidades de uma verdadeira liderança.

O historiador e biógrafo presidencial Dr. James MacGregor Burns, vencedor do Prêmio Pulitzer, PhD em ciências políticas pela Universidade de Harvard, escreveu um livro de grande influência em 2010, intitulado Liderança, que é completo, incisivo e esclarecedor em muitos níveis. Ele precede seu prólogo com algumas citações notáveis, incluindo uma de Franklin Roosevelt, presidente dos Estados Unidos de 1933 a 1945:

"A presidência é... preeminentemente um lugar de liderança moral. Todos os nossos presidentes foram grandes líderes do pensamento, por vezes, quando certas ideias históricas na vida da nação tinham de ser esclarecidas... Isso é o que é o cargo — uma excelente oportunidade para reaplicar, usando-as em novas situações, as regras simples de conduta humana para as quais sempre voltamos. Sem uma liderança atenta e sensível às mudanças, todos se desorientam ou até se perdem pelo caminho".

Isso se contrasta com a difamação que costumamos ver nas campanhas eleitorais. São tentativas malévolas impetradas, de várias maneiras, por candidatos opostos. As histórias denegrindo a honra de um candidato podem ser pesquisadas e exploradas ou até mesmo inventadas por partidários da oposição. Embora os ataques poucos sutis não necessariamente emanem dos próprios candidatos, mas eles dão sua aprovação.

Algumas das pessoas engajadas nessas táticas são estrategistas políticos de confiança que lançam um candidato aspirante ao cargo mais alto do mundo. Outros partidários fornecem o financiamento essencial para catapultar sua candidata à vitória, tornando possível ao candidato contratar especialistas extraordinários e persuasivos. É isso que significa a verdadeira liderança?

As apostas em qualquer eleição presidencial, principalmente nos Estados Unidos, são altas, já que o candidato vencedor irá ocupar o cargo mais poderoso da Terra — capaz de afetar sensivelmente a vida de centenas de milhões de norte-americanos, bem como o padrão de vida de pessoas de outras nações do mundo. Então, tal poder e a influência é a chave para a liderança?

Indo direto ao ponto, buscar e obter uma posição de liderança — juntamente com a autoridade, a responsabilidades e a tomada de decisão que fazem parte dessa posição — torna alguém um líder? Ou há mais do que isso? O que realmente constitui um verdadeiro líder?

A liderança invejável de George Washington

Burns aborda isso em liderança transformacional, a contracapa do seu livro resume sua avaliação: "Os melhores líderes são aqueles que inspiram os outros a se unirem para realizar os mais altos objetivos". Poucos presidentes norte-americanos se aproximaram desta definição de uma boa liderança.

George Washington talvez tenha sido o líder mais dinâmico de todos os presidentes dos Estados Unidos. Entre os pais fundadores dos Estados Unidos, Joseph Ellis, outro autor, também vencedor de um Prêmio Pulitzer, o reconhece como "o Fundador de todos os Fundadores" (Sua Excelência: George Washington, 2004, pág. xiv).

Ellis elogia George Washington de uma maneira incomum. Ele lista as áreas da condição humana que colocou Washington em um papel secundário ante outros contemporâneos brilhantes de sua época — naquele tempo fácil de achar — e ainda conclui que todos os seus contemporâneos concordaram que ele era o líder superior.

A pesquisa de Ellis mostra que Benjamin Franklin era mais sábio do que Washington, Alexander Hamilton mais brilhante, John Adams melhor orador, Thomas Jefferson intelectualmente mais sofisticado e James Madison politicamente mais astuto. No entanto, todas estas figuras estelares reconheceram que George Washington era seu superior inquestionável.

Como diz Ellis, um evento que define e revela as qualidades superiores de Washington foi o seu papel de liderança destemida ao mobilizar as tropas em 1755 durante a Guerra Franco-Indígena.

A história diz que as forças britânicas caíram numa emboscada e enfrentaram um grande destacamento de franceses e índios, que se posicionaram em um semicírculo e dispararam contra os ingleses, incluindo Washington. Suas tropas da Virgínia se encontravam em meio a um fogo cruzado implacável e quase foram dizimadas. O comandante-em-chefe das treze colônias britânicas, general Edward Braddock, corajoso e obstinado, tentou reunir os seus homens, mas tombou ferido no peito e no ombro.

Então, Washington tomou à frente para motivar as tropas e cavalgou entre os soldados remanescentes, e os dois cavalos que usou foram abatidos — e seu colete perfurado por quatro balas de mosquete. Ele escapou sem um arranhão e salvou muitas vidas ao arriscar a sua própria. Nesta ocasião mostrou que era um homem de coragem diante de uma causa perdida e isso lhe rendeu o apelido de "homem do destino" — bem apropriado visto seus seguintes grandes feitos.

Nem todo líder demonstra boa liderança

A qualidade da liderança de Washington em relação às mais recentes jogadas políticas na cidade que leva seu nome destaca o fato de que o termo líder e liderança nem sempre são sinônimos.

Naturalmente, toda a história humana deixa claro que nem todos os líderes praticam a liderança altruísta.

Você não precisa ser formado em Harvard para listar pelo menos alguns dos líderes mais tirânicos e infames do século passado, como Adolf Hitler, Joseph Stalin, Mao Tsé-tung e, mais recentemente, Saddam Hussein. Muitos milhões de pessoas inocentes perderam suas vidas sob o controle, a manipulação e o resultado satânico da carnificina que estes personagens tirânicos cometeram contra a humanidade.

Todos estes foram casos extremos de um problema descrito por Jesus Cristo: “Os reis deste mundo têm poder sobre o povo, e os governadores são chamados de ‘Amigos do Povo’” (Lucas 22:25, BLH).

Na verdade, eles foram ainda mais longe quanto a autoglorificação, consequentemente transformando-se numa atitude insana e corrupta como a do imperador romano Vespasiano, que, talvez motivado pelo seu talento para o teatro, exclamou em seu leito de morte em 79 d.C. que sentia que estava se tornando um deus .

Tudo isso vem de um personagem invisível que era o líder espiritual deles — a quem a Bíblia chama de "príncipe deste mundo" e "o deus deste mundo" (João 12:31; 14:30; 16:11; 2 Coríntios 4:4, BLH). Esses e outros tiranos — e especialmente o tirano-chefe Satanás, o Diabo — demonstram claramente o ponto em que nem todos os líderes têm uma boa liderança.

A política do poder versus a perspectiva piedosa

Alguns ainda citam Maquiavel — o filósofo renascentista italiano, cujo livro O Príncipe é famoso pela sua concepção de que em política os fins justificam os meios — como o léxico principal sobre exercer o poder, inclusive através da persuasão e influência política.

Burns, no entanto, aponta as limitações desse modelo: “Visto que o poder pode tomar formas multifacetadas, onipresentes, e sutis, então se pode refletir num número infinito de combinações e particularidades em contextos específicos. Mesmo assim, observadores podem perceber nesses contextos que esse ‘misto de poder’ é do tipo básico e universal, e vão basear descrições elaboradas e teorias de poder em um modelo — o deles”.

"Até mesmo a célebre descrição do uso e abuso de poder de Maquiavel, enquanto relevante para algumas culturas e épocas, está essencialmente ligado à cultura e é irrelevante para uma gama de situações e sistemas de poder. Assim, os termos populares sobre o poder — como conseguir poder e influência sobre as pessoas — em geral só são úteis para situações específicas e podem inabilitar o investigador quanto a como lidar com o poder noutras constelações de formas de poder bem diferentes" (pág. 16).

No entanto, entre as aspas notáveis ​​que precederam seu prólogo, Burns compartilha uma observação sobre Maquiavel que permanece relevante na política atual:

"Um príncipe nunca deixará de legitimar suas desculpas para explicar suas violações da fé. A história moderna registra inúmeros exemplos deste comportamento, mostrando como o homem exitosamente tem sido ardiloso no jogo do poder. Mas esta é uma parte necessária da natureza humana que uma pessoa procura esconder cuidadosamente ― a necessidade de ser um grande mentiroso e hipócrita. A maioria das pessoas é bem simples de espírito, e está em grande parte dominada por suas necessidades imediatas, de maneira que uma pessoa enganadora sempre encontrará muitas pessoas que estejam prontas a serem enganadas".

Este conselho é tão aplicável em nossa época como foi na de Maquiavel — para os perseguidores imorais de poder que se aproveitam dela. Os telespectadores que são bombardeados diariamente com o jogo de palavras da mídia, especialmente num ano eleitoral, são bastante suscetíveis a serem enganados.

Claro, o Deus Todo-Poderoso é quem tem mais poder em todo o universo, de forma alguma admite o abuso de poder e influência, especialmente através de mentiras e hipocrisia. O próprio Deus Pai, é um exemplo de liderança perfeita e íntegra — como também Seu Filho Jesus Cristo.

A Bíblia diz que Deus criou o homem à Sua imagem (Gênesis 1:26-27) e que devemos estar refletir Seu ponto de vista justo. Contudo, a história mostra que o homem seguiu a liderança de Satanás, com seus líderes egocêntricos se enaltecendo demasiadamente e buscando, a qualquer custo, alcançar fama e prestígio para si mesmos.

De certa maneira isso é verdade até mesmo de muitos que são, geralmente, pessoas decentes e que querem ajudar os outros. Parte da razão porque muitos líderes fracassam em demonstrar uma boa liderança é porque têm uma visão míope e distorcida de si mesmos — tornando-se ainda pior à medida que ganham mais poder.

Como diz um famoso ditado: "O poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente" (Lord Acton, 1887). As Escrituras advertem: "Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte" (Provérbios 14:12 e 16:25). O problema se encontra no coração humano: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso" (Jeremias 17:9).

Sem dúvida, Deus sabe que os homens podem exercer grande poder sobre aqueles que governam — negativa ou positivamente, dependendo em grande parte de sua verdadeira motivação: "Quando os justos florescem, o povo se alegra; quando os ímpios governam, o povo geme" (Provérbios 29:2, NVI).

Deus adverte contra a liderança egoísta e dá instruções para exercer a verdadeira liderança altruísta. Cada um precisa avaliar honestamente os seus reais motivos.

Sete erros comuns na liderança egoísta

Aqui estão algumas táticas errôneas comuns de líderes que são egocêntricos descomedidos. Estas podem se sobrepor e não representam todos os métodos errados de líderes egoístas.

Articulação. O articulador é aquele que bate papo com as pessoas para persuadi-las ou conseguir uma negociação, favores ou contatos. Ele não segue a máxima de Shakespeare, em Hamlet, para a sua conclusão intencional: "A ti mesmo sê verdadeiro, e seguirá, como a noite ao dia, que não poderás ser falso a homem algum" (Ato 1, cena 3) .

Política. Anos atrás, li um artigo sobre comunicação num jornal jurídico que tratava de política como violência. A ideia não era que a política provocasse violência, mas que é violenta. O politico ardiloso se aproveita dos outros para promover a si mesmo. O mundo da politicagem prejudica a todos. A história humana pode ser contada a partir de uma perspectiva violenta através das políticas humanas.

Favoritismo. Um verdadeiro líder pode muito bem desfrutar da companhia de alguns mais que outros, mas mesmo assim deve querer e se esforçar para tratar a todos com justiça e equidade. Em um nível pessoal Jesus, naturalmente, gostava mais do apóstolo João (João 13:23), mas também tratava a todos com amor piedoso (Mateus 22:39).

Parcialidade. Quando Jesus voltar à Terra, Ele vai tomar decisões a respeito de várias questões se baseando nas leis de Deus e trazendo justiça e equidade: "Não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos; mas julgará com justiça os pobres, e repreenderá com equidade os mansos da terra" (Isaías 11:3-4). No mundo de hoje, os julgamentos são baseados em aparências, em argumentos inteligentes e em quem detém poder (comparar Tiago 2:1-7).

Engano. Os seres humanos são propensos ao engano, dissimulando a verdade, inventando e camuflando os fatos. O apóstolo Pedro disse que Jesus não tinha dolo ou engano (1 Pedro 2:22).

Hipocrisia. A hipocrisia é fingir ser o que não é — ou a acreditar no que não é. Quem dela faz uso se extravia a fim de ganhar vantagem ou se elevar sobre os outros.

Dissimulação. Muitos anos atrás, eu entrei em um elevador com um professor do colégio cristão onde meus filhos estudavam. Ele me disse que eles eram muito transparentes — que eram o que pareciam ser. Jesus elogiou muitíssimo um de Seus discípulos, Natanael, por sua transparência a primeira vez que o viu, declarando: "Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo" (João 1:47, ênfase adicionada).

Sete características de um verdadeiro líder

Como, então, identificar um verdadeiro líder? As seguintes características — novamente, não são de todo abrangentes — foram tiradas de ensinamentos e exemplos bíblicos.

Os verdadeiros líderes começam com humildade. A humildade é a única chave para o conhecimento divino, a compreensão espiritual e sabedoria divina. Sem humildade, não se pode ser ensinado. Se não se é ensinável, ele ou ela, não pode aprender e crescer. A sabedoria divina, as riquezas e a honra começam com humildade para com o nosso Criador, Sustentador e Salvador (Provérbios 15:33; 22:4). Somente uma pessoa humilde pode ser ensinada pela palavra da vida eterna de Deus e depois ser capaz de compartilhar com os outros.

Os verdadeiros líderes amam as pessoas. Deus colocou os seres humanos na Terra para aprender a amá-Lo e amar uns aos outros, incondicionalmente. Se pudermos aprender essa grande lição de amor ao próximo, representado nos últimos seis dos Dez Mandamentos, então realmente somos verdadeiros líderes de Deus e para Deus.

Os verdadeiros líderes são inclusivistas. Isto está de acordo com a intenção de Deus de criar todas as pessoas à Sua imagem e de salvar a todos que, por fim, não O rejeitem. Se o líder inclusivista vê alguns que são tímidos ou passivos, ele tenta trazê-los para o grupo e incentiva-los a se juntar aos demais.

Os verdadeiros líderes servem aos outros. Deus quer que todos os verdadeiros líderes sirvam as pessoas e não que procurem serem servidos por elas. Jesus disse que Ele veio para servir, não para ser servido, e devemos seguir o Seu exemplo (Lucas 22:26-27; 1 Pedro 2:21-23). Qualquer um que entende o propósito de Deus para a humanidade sabe que servir aos outros é o caminho certo para o sucesso espiritual e eterno. Deus acabará elevando os seres humanos que, incondicional e fielmente, sirvam aos outros a um nível de existência eterna.

Os verdadeiros líderes não sentem inveja dos outros. A inveja pode e irá consumir uma pessoa que aspira a liderar os outros pelas razões erradas. Muitas vezes as pessoas passam suas vidas inteiras não percebendo que têm inveja do sucesso dos outros, embora outras pessoas possam perceber isso. A inveja é definida como o ressentimento contra alguém com o objetivo de ter os mesmos benefícios que tem aquela pessoa. A inveja não vem de Deus, mas do deus deste mundo, que é consumido por sua inveja do destino final da humanidade (Jó 1:8-11, 1 Coríntios 6:3; Hebreus 1:13-14).

Os verdadeiros líderes valorizam e lutam para ter um bom caráter. Ter um bom caráter é difícil porque não vem naturalmente. Ele vem através do sacrifício da autonegação de servir a Deus e aos outros (Mateus 16:24-25) — perseverando mesmo em meio a dificuldades (Romanos 5:4). O verdadeiro caráter vem de Deus (Tiago 1:17). É aprendido (Hebreus 5:14) a cada dia (2 Coríntios 4:16) na luta para vencer a atração para o mal da própria natureza humana, com a ajuda de Deus através de Cristo (Gálatas 2:20).

Os verdadeiros líderes imitam os grandes líderes. Os verdadeiros líderes são feitos e não nascidos. De fato, os líderes verdadeiramente grandes seguem o maior de todos os líderes já nascido, Jesus, o Cristo, o Filho de Deus,o Pai. Ele liderou o caminho de amar os outros e entregou a Sua vida por eles — como também Ele espera que façamos (João 15:12-14). E é aqui onde entram o estudo diário da Bíblia e a oração. A verdadeira liderança somente é possível com e através da Palavra de Deus.

O líder verdadeiro e perfeito

A cada quatro anos, Deus permite que as pessoas no Brasil e nos Estados Unidos aprendam as duras lições das políticas partidárias na disputa presidencial. Cada partido exalta o seu candidato, demonstrando seu chauvinismo com histórias nocivas e ofensivas contra seu rival. Precisamos reconhecer que o caminho do mundo é altamente corrosivo e destrutivo — enquanto o caminho de Deus, de serviço e sacrifício pelos outros, é edificante e sadio (Hebreus 8:1-12).

Num livro esclarecedor intitulado As Lições de Liderança de Jesus: Um Modelo Eterno Para os Líderes de Hoje, os autores Bob Briner e Ray Pritchard escreveram:

“Na sociedade judaica daquela época — como na maioria das sociedades de cada geração — houve uma grande ênfase no poder, na posição, no prestígio e nos títulos. ‘Quem é o principal?’ ainda é uma questão vigente. Naquele momento [quando os discípulos discutiam entre si sobre isso], Ele poderia tê-los repreendido novamente, mas em vez disso decidiu que este era a ocasião para uma experiência de ensino inesquecível. ‘Para ser o primeiro, você deve ser o último!’ [Ver Marcos 9:33-35.]

“Nenhuma das lições de Jesus de liderança pode ser mais paradoxal do que o conceito líder-servo, que é, de fato, a própria essência de Seu exemplo e ensinamento de liderança. O conceito de líder-servo é difícil para muitos entenderem hoje em dia, em parte porque a nossa literatura sobre liderança abraça justamente o oposto, glorificando um tipo completamente diferente de líder. A literatura exaltando Átila, o Huno, nos diz, ‘Você não ganha o que merece, mas ganha o que negocia’, e geralmente ensina-nos um estilo de liderança a pôr o eu em primeiro lugar, a se apresentar de uma forma que é difícil de ignorar, cruel e impiedosa.

"Pense nisso. Se você gerencia uma empresa e põe seus funcionários, colegas e clientes em primeiro lugar, você está no caminho para o sucesso. Por outro lado, se o lucro financeiro estiver em primeiro lugar, não importa o modo que seja, você está provavelmente encaminhando-se rumo aos abusos e os desastres. Na verdade, as lições de Jesus só parecem ser paradoxais. Elas são, na verdade, claras, funcionais e eminentemente práticas. E ainda melhor, elas são válidas em qualquer época e por toda a eternidade" (2008, págs. 182-183).

Deus chama os fracos do mundo para se tornarem espiritualmente fortes, de modo a orientar e ensinar ao restante da humanidade o verdadeiro caminho de vida de Deus, que leva à vida eterna! "Mas Deus escolheu o que para o mundo é loucura para envergonhar os sábios, e escolheu o que para o mundo é fraqueza para envergonhar o que é forte. Ele escolheu o que para o mundo é insignificante, desprezado e o que nada é, para reduzir a nada o que é, a fim de que ninguém se vanglorie diante dele" (1 Coríntios 1:27-29, NVI).

Na segunda vinda de Cristo, quando Ele estabelecer Seu reino glorioso na Terra em Jerusalém também estabelecerá todos os Seus santos, que então serão imortais, como verdadeiros líderes — como juízes dominantes sobre os seres humanos e os anjos (1 Coríntios 6:2-3) e como Seus sacerdotes (Apocalipse 5:10) que ensinarão toda a humanidade o caminho certo para viver (Isaías 30:20-21; Daniel 12:3).

Jesus Cristo tem a atitude mental e a conduta de um verdadeiro líder, que são os ingredientes afetuosos que de um verdadeiro líder. Ao segui-Lo, você também pode se tornar um verdadeiro líder num mundo que está clamando por uma boa e verdadeira liderança! BN