Os grandes desafios dos Estados Unidos
O papel dos Estados Unidos no mundo mudou dramaticamente nos últimos oito anos, este é um fato reconhecido por especialistas em política externa. Seu papel histórico e profético pode estar caminhando em uma direção diferente. Vejamos uma lista desses desafios.
• A Rússia vem aumentando agressivamente o seu alcance e influência. Ela anexou a Península da Criméia e outras partes do território da Ucrânia e tem se envolvido em uma guerra de baixa intensidade com essa nação por vários anos. Caças russos têm feito voos rasantes sobre navios da Marinha dos Estados Unidos no Mar Báltico. A OTAN e aeronaves norte-americanas têm sido incomodadas por aviões russos.
O apoio da Rússia ao presidente sírio, Bashar al-Assad, prolongou a guerra civil da Síria e o sofrimento de seus cidadãos. Os esforços diplomáticos norte-americanos em relação ao conflito foram frustrados pelo envolvimento da Rússia.
Quando a Europa vacila, a Rússia tem sido rápida em explorar sua fraqueza — desejando ver uma União Europeia fragmentada ao invés de um bloco unificado de nações.
Pela história passada, a Rússia tem razão em temer uma Europa poderosa e coesa. No entanto, provocar a Europa numa postura reacionária, diante do estresse causado pelo intenso fluxo de imigrantes do Oriente Médio, pode levar a acontecimentos sinistros.
• O relacionamento da China com os Estados Unidos está mudando. A China procura substituir a longa influência dos Estados Unidos na Ásia. E está expandindo rapidamente sua marinha e seus interesses com vizinhos regionais como a Filipinas e a Austrália. A China quer ser o árbitro das relações entre as nações asiáticas do Pacífico.
As disputas com o Japão quanto às reivindicações das ilhas do Pacífico agravaram o histórico ruim entre as duas nações. Se surgir algum conflito armado entre os dois países, os Estados Unidos seriam obrigados a apoiar militarmente o Japão.
A China detém mais de um trilhão de dólares em títulos da dívida externa dos Estados Unidos. Esse fato prejudica a capacidade dos Estados Unidos de lidar efetivamente com questões sérias como o ciberataque chinês e a criação de um ambiente de negócios hostil para as empresas norte-americanas.
Apesar dos sorrisos diplomáticos, a China quer se afirmar como a potência mundial dominante. Os líderes mundiais desejam que a China contenha o programa nuclear da Coréia do Norte. O regime instável e corrupto de Kim Jong Un é cliente da China. É conveniente aos interesses da China dar espaço à Coréia do Norte. Ninguém sabe quanto controle e influência a China tem sobre a Coréia do Norte. Uma ação hostil poderia criar uma conflagração nuclear que poderia sair do controle.
• O terrorismo islâmico radical não desapareceu. O Estado Islâmico, o Irã e a al-Qaeda aumentaram sua capacidade de atacar alvos globais. Sua capacidade de ataque é maior e mais letal do que tem sido no passado.
Nos últimos oito anos, a dívida externa dos Estados Unidos dobrou, alcançando quase vinte trilhões de dólares. Essa soma enorme e incompreensível representa outra ameaça significativa à segurança nacional. Você não precisa ser um especialista para ver isso e entender o que mantém os Estados Unidos economicamente viável no mundo. O fato não reconhecido é que, por enquanto, Deus mantém os Estados Unidos forte e próspero, apesar deste e de muitos outros problemas flagrantes.
Deus é o “anjo na tempestade” que continua vigiando os Estados Unidos da América. A longa e próspera história da nação é um testemunho da fidelidade duradoura de Deus às Suas promessas de criar esta grande e única nação do mundo moderno.
Nações como o Irã, a China, a Rússia e a Coréia do Norte e grupos terroristas desesperados, como o Estado Islâmico, planejam e desejam remover os Estados Unidos de sua posição de potência mundial dominante, mas o fato é que eles não vão conseguir fazer isso enquanto Deus estiver com Sua mão protetora sobre os Estados Unidos.
Os Estados Unidos e seu novo presidente se encontram em um tempo de prorrogação. Mas ainda está em tempo de ouvir essa mensagem de esperança e voltar-se para Deus e arrepender-se sinceramente. BN