Um Homem Morto...Ressuscitou

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Um Homem Morto...Ressuscitou

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Apenas três dias após tomar posse, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursou por videoconferência no Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, entidade que representa muitas nações e líderes que se opõem diametralmente à sua posição sobre certas questões e também ao seu retorno, pois o veem como uma ameaça a vários objetivos globalistas. O diretor do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, disse que os Estados Unidos são indispensáveis ​​para se atingir qualquer objetivo internacional.

Em um painel de líderes do Fórum Econômico Mundial no dia anterior (22 de janeiro), o cientista político Graham Allison, demonstrando perplexidade e muita preocupação, disse: “Creio que isso nunca aconteceu antes no mundo político. Um homem morto, um político morto ressuscitou, alguém que há um ano...quatro anos atrás em Davos, ele estava politicamente morto...Agora está de volta. Esse é o maior retorno de um político na história da política. Por causa disso, ele acha que pode fazer qualquer coisa”.

O palestrante seguinte, Walter Mead, ex-professor da Universidade de Yale, reconheceu: “Também devemos considerar não apenas quem ganhou a eleição estadunidense, mas também quem perdeu, ou seja, nós. E talvez eu deva acrescentar que quando digo que estamos perdendo, quero dizer a Europa, porque a União Europeia, e seus estados-membros em geral, interpretaram mal a direção que os eventos tomaram...As causas com as quais se importam (clima, direitos humanos e outros), assim como os métodos diplomáticos que preferem, estão simplesmente sendo gradualmente marginalizados à medida que algo novo – não necessariamente algo melhor, mas algo novo – se move para o centro”.

Algumas coisas emergem desses comentários e do rumo desses acontecimentos.

O que mais se destaca nisso é a comparação do retorno desse político ao protagonismo com uma ressurreição dos mortos. Muitos fizeram comentários semelhantes, chamando isso de o maior retorno de todos os tempos. Mas, não é bem assim. Por mais relevante que seja, isso não é uma verdadeira ressurreição dos mortos. Houve pouquíssimas ressurreições — e apenas uma foi duradoura e causou um impacto monumental em toda a humanidade.

Obviamente, refiro-me à ressurreição de Jesus Cristo para a imortalidade. Nesta época do ano, a temporada da Páscoa bíblica e da Festa dos Pães Asmos, refletimos sobre a formidável história da morte de Jesus Cristo pelos nossos pecados e Seu retorno à vida para continuar a obra salvadora de Deus. Esse retorno, verdadeiramente grandioso, à proeminência por meio de uma ressurreição factual é o foco de nossa matéria de capa.

Ademais, a ascensão de qualquer governante está sujeita aos planos, à vontade e à permissão do Deus onipotente (ver Daniel 2:21). Também é digno de nota nas declarações de Davos o reconhecimento da mudança radical que está ocorrendo não apenas nos Estados Unidos, mas em toda a geopolítica global. Mesmo estando ausente, o protagonismo do presidente estadunidense nesse fórum, geralmente antagônico ao seu país, era palpável. Definitivamente, as coisas mudaram. E, como foi apontado, muitos interpretaram mal o rumo dos acontecimentos.

Aliás, se haverá um retorno à hegemonia estadunidense no cenário mundial, só o tempo dirá. Mas as coisas podem facilmente piorar antes de melhorar. Obviamente, as condições podem mudar rapidamente, e a profecia mostra que o poderio dos Estados Unidos vai diminuir e, por fim, desaparecer. Enquanto isso, temos a oportunidade de aproveitar ao máximo o tempo que nos resta, especialmente para nos arrependermos e vivermos conforme a orientação de Deus.

E uma triste realidade sobre a condição espiritual da sociedade é o aumento de casos de aborto nos Estados Unidos depois que a Suprema Corte revogou a lei do aborto e devolveu a questão aos estados. Além da recusa de muitos ativistas pró-vida, inclusive do atual governo, em lutar por uma proibição total desse terrível mal, eles têm encarado isso apenas como uma questão política fadada ao fracasso. As palavras de Thomas Jefferson, inscritas em seu memorial em Washington, D.C., soam como uma advertência: “Eu tremo por meu país quando reflito que Deus é justo, que sua justiça não pode dormir para sempre”.

A rejeição da “agenda woke”, retornando à sanidade e à sensatez de reconhecer que biologicamente existem apenas dois sexos, já é um sinal muito positivo. Mas os problemas ainda pairam no horizonte. Para onde as coisas vão?

Na verdade, é necessário haver um arrependimento nacional. Entretanto, Independentemente de isso acontecer ou não, você pode decidir pessoalmente se arrepender de seus próprios erros diante de Deus — e Ele o ajudará a mudar. “Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará” (Efésios 5:14, ARA). Isso mesmo, você pode ser uma pessoa morta que foi ressuscitada!