Jesus falhou como o Messias?
Desde quando os primeiros legionários romanos invadiram a Judéia, existe uma tensão latente na sociedade judaica. As pessoas oraram pela libertação de Deus da dura opressão romana. Eles oraram para que Deus enviasse o Messias prometido durante sua vida.
De acordo com os profetas esse Messias, ou "O Ungido" que tinha sido destinado a servir como Rei de Israel em nome de Deus, chegaria a Jerusalém com o próprio poder de Deus. Eles contavam como Ele destruiria os grandes exércitos daqueles que se opunham a ele. Ele então restauraria os israelitas à sua condição de povo escolhido de Deus, todas as nações que estariam sob seu governo, e Seu reino jamais teria fim.
Num Sábado—um dia sagrado em que os judeus adoram a Deus—a paz e a quietude pairavam sobre a cidade de Nazaré. Nesse sábado, na sinagoga de Nazaré, um carpinteiro local (nesse período, esta profissão provavelmente incluía as de alvenaria de pedra e construções em grande escala), levantouse e recebeu do chefe da sinagoga, o livro do profeta Isaías. O jovem, cujo nome era Yeshua (ou Jesus, traduzido do grego), era conhecido como o filho do falecido carpinteiro Yosef (José) de Nazaré. Jesus leu do texto sagrado:
"O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; para apregoar o ano aceitável do Senhor . . ." (Is 61:1-2, ACF).
A sinagoga estava silenciosamente cheia de suspense, enquanto perguntavam o que iria acontecer. A congregação olhava para Jesus, quando Ele voltou para seu assento. Sua próxima declaração acendeu uma tempestade de emoções, descrença, até mesmo raiva. Jesus disse à multidão que estava estupefacta: "Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos."
A reação de muitos na sinagoga foi uma rejeitação raivosa: "Nós sabemos quem você é! Você é filho de José. O que lhe dá o direito de presumir essas coisas sobre você?"
Jesus respondeu com o provérbio: "Nenhum profeta é aceito em seu próprio país."
O confronto entre Jesus e aqueles na sinagoga tornou-se tão intenso que eles se transformaram numa multidão enfurecida e arrastaram-no a um penhasco nas proximidades, onde alguns tentaram jogálo para a morte. Na confusão, Jesus conseguiu escapar por entre a multidão (Lucas 4:16-30).
Assim começou o ministério de Jesus de Nazaré, que acabaria três anos e meio depois, com sua crucificação fora da cidade de Jerusalém nas mãos dos romanos.
Você pensaria que, após este início do ministério de Jesus duma maneira tão vergonhosa ou desrespeitosa, que Ele seria uma figura esquecida na história. Mas, por que Ele atraiu uma oposição tão violenta e por que ascendeu a uma proeminência tão grande? Por que Sua vida e Seus ensinamentos ainda hoje tem um impacto enorme em bilhões de pessoas? Para responder a essas questões temos de voltar às antigas Escrituras Hebraicas da Bíblia, comumente chamadas o Antigo Testamento. Nestes livros nós descobrimos a importância de Jesus de Nazaré para a sua vida.
Antecedentes do Messias profetizado
Uma grande parte do Antigo Testamento é a história de uma família. Deus tinha dito a um homem chamado Abraão, cerca de 4.000 anos atrás, que através de sua descendência, todas as nações da Terra seriam abençoadas.
A maior parte do livro do Gênesis, o primeiro livro do Antigo Testamento, conta a história de Abraão e de três gerações de sua família. Seus descendentes, através de seu neto Jacó, renomeado Israel, acabaram de se estabelecer no Egito, onde, ao longo de muitos anos, se multiplicariam e seriam escravizados pelos egípcios, pois os viam como uma ameaça. O segundo livro das Escrituras Hebraicas, Êxodo, narra como Deus os libertou da escravidão e por meio de Moisés conduziu-os à terra que Ele havia prometido a Abraão.
Os descendentes de Abraão por meio de Jacó tornaram-se uma nação importante no antigo Oriente Médio, com o nome de Israel. Situados numa rota comercial entre a Mesopotâmia e o Egito, sua história foi de riqueza e poder, assim como de invasão e guerra. A nação se dividiu em duas—Israel e Judá—e os cidadões de ambas as nações acabaram sendo deportados por inimigos. Alguns dos cidadãos de Judá (conhecidos como judeus) retornaram mais tarde à Terra Prometida. Mas, os de Israel não retornarame foram dispersos pela Europa Ocidental.
Ao longo da história de Israel e Judá, antes de serem deportados, vários profetas apareceram dizendo ao povo que retornasse para Deus, e declarando a futura chegada do Messias de Deus para abençoar todas as pessoas.
Os judeus do primeiro século, vivendo na sombra do magnífico templo de Herodes, e sob o domínio romano, ansiavam pelo prometido Reino messiânico. O historiador judaico do primeiro século Flávio Josefo, assim como o historiador romano Tácito atestam o fervor da expectativa messiânica judaica.
Foi nessa atmosfera cheia de sentimentos contra a ocupação romana e com desejos de antecipação do messias, que Jesus, que para a sociedade não era ninguém mesmo—nem um sacerdote, nem um professor no templo, nem um grande rei conquistador—mas simplesmente um carpinteiro local, que afirmava que o Espírito de Deus estava sobre Ele para libertar as pessoas e para trazer uma mensagem de boas novas.
Obviamente, o povo de Nazaré ficou decepcionado com a idéia de que o carpinteiro local era o Messias prometido a quem os profetas declararam que regeria todas as nações "com uma vara de ferro".
Este poderia ser o Messias?
Após o incidente, em Nazaré, Jesus continua Seu ministério, viajando através da Judéia e da Galiléia, de cidade em cidade, pregando nas sinagogas, nas casas das pessoas e nas encostas do país. Ele declarou que o Reino de Deus estava vindo e que as pessoas precisavam voltarse para Deus. Ele também fez milagres maravilhosos—curando os doentes e aleijados. As pessoas começaram a acreditar. Talvez Jesus fosse de fato o Rei prometido.
Se Jesus era o Messias, então a libertação de Israel estava próxima! Os rabinos descreviam como o Messias derrubaria os inimigos de Israel, e todos os povos do mundo saberiam que o Deus de Israel era verdadeiramente Deus.
Isaías profetizou: "E acontecerá, nos últimos dias, que se firmará o monte da Casa do Senhor no cume dos montes e se exalçará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações" (Isaías 2:2). Pela comparação duma série de referências bíblicas, é evidente que "montanhas" simbolizam grandes nações em profecia e "montes" referem-se figurativamente às nações menores ou tribos.
Isaías continua: "E virão muitos povos e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine o que concerne aos seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do Senhor" (versículo 3).
Os judeus antecipavam este glorioso reino messiânico quando as pessoas "converteriam as suas espadas em enxadões e as suas lanças, em foices; não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerrear" (versículo 4).
Talvez, apenas talvez, este carpinteiro milagroso de Nazaré, fosse realmente o grande Rei guerreiro de Isaías. Cerca de três anos e meio após o povo da sua cidade natal ter tentado atirá-lo de um penhasco, Jesus entrou em Jerusalém triunfantemente montado em um jumento.
Milhares de fiéis se alinhavam na estrada alardeando que o "Filho de Davi", o "Rei de Israel" havia chegado.
Os líderes religiosos judeus ficaram horrorizados. Eles pediram a Jesus para proibir o povo de dizer tais disparates. Ele se recusou. Então eles conceberam um plano para se livrarem desse 'pretenso' Messias. Poucos dias depois, eles tiveram sucesso—Jesus estava morto, crucificado pelos romanos.
Quando Jesus foi levado diante do governador romano Pôncio Pilatos, o governador perguntou-Lhe: "És tu o rei dos judeus?" Ele respondeu: "É como você diz." Depois de mais pressão dos líderes judaicos, Pilatos, finalmente, concordou com sua chamada para a execução, e o humilde professor de Nazaré foi condenado, sendo acusado que era uma ameaça ao poderoso Império Romano. O sinal que proclamava Seu crime, acima de Seu madeiro da crucificação, se referiu a Ele como o "REI DOS JUDEUS"(João 18:33-38; 19:19).
O Mistério do Messias
Isaías profetizou que o Messias iria reger todas as nações, de Jerusalém. Os discípulos de Jesus acreditavam que Ele era o Messias. Por causa disso, eles esperavam que ele derrubasse o Império Romano e estabelecesse o Reino de Deus na Terra nessa altura. Mas, isso não aconteceu. Em vez disso, os líderes religiosos judeus conspiraram contra Ele.
Ele foi traído por um de Seus discípulos e os romanos espancaram-nO até o ponto de Ele ficar irreconhecível e, depois de tudo isso, foi crucificado publicamente. Após Sua morte, muitos dos seguidores de Jesus ficaram arrasados. Eles perderam a fé e a esperança.
Claro, sabemos que não é o fim da história. Jesus, como o Novo Testamento nos diz, foi ressuscitado dentre os mortos. Ele visitou os discípulos outra vez, dizendo-lhes para pregar o evangelho do Reino para o mundo e cuidar dos discípulos. Mas depois, Ele partiu—voltando para o Pai, no céu. Então, o que aconteceu, com o que dizia o rolo do livro sobre o Messias vir para reinar como Rei de Israel e de todo o mundo perpetuamente?
As pessoas começaram a questionar se Jesus era realmente o Messias prometido. Alguns acharam que Ele havia falhado em sua missão básica. Por que Ele teria lançado seu ministério, citando uma profecia messiânica de Isaías, e subsequentemente ignorou outras profecias chave? Por que não estabeleceu o Reino de Deus em Jerusalém como Isaías disse que Ele faria?
Para resolver o nosso mistério, vamos primeiro olhar outra profeciamessiânica de Isaías e depois voltar ao incidente em Nazaré.
Em Isaías 52 e 53, o profeta fala de um Servo de Deus que seria exaltado. Este Servo também seria brutalmente espancado e morto. Isaías escreve: "Como pasmaram muitos à vista dele, pois a sua aparência estava tão desfigurada, mais do que o de outro qualquer, e a sua figura, mais do que a dos outros filhos dos homens [que nem parecia um ser humano (BLH)]. Assim, borrifará muitas nações. . ." (Isaías 52:14-15).
Tanto o Antigo como o Novo Testamento ensina que é impossível que um ser humano moralmente corrupto entre na presença do Deus justo, a não ser que Deus conceda-lhe um favor, ou graça.
Poucas pessoas entendem o ensinamento bíblico da graça, que é tão fundamental. A Graça por si só, não tem nenhum significado, a não ser que haja justiça. Pense bem nisso: o perdão não tem sentido a não ser que alguém tenha feito algo errado.
As pessoas com uma formação cristã sólida sabem que um ensinamento bíblico central é a morte e ressurreição de Jesus como o Messias—o Ungido—Cristo. Então por que Jesus morreu? Por que a Bíblia se concentra tanto na sua crucificação e ressurreição?
Se não entendemos a razão pela qual Jesus, o Filho de Deus, foi crucificado como o Messias prometido, então Sua morte não tem significado ou importância. Saber quem é Jesus Cristo, e como sua vida, morte e ressurreição se aplicam a você, é o conhecimento mais importante que você pode possuir. Esta verdade pode e deve mudar sua vida!
É realmente um conceito simples
A compreensão de Deus do que é certo e errado—isto é a justiça de Deus—requer a sua vida como punição por seus pecados derivados de sua natureza pecaminosa. "O salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23). Deus ama você, mas isso não muda a definição do bem e do mal contido na sua lei moral e espiritual.
O amor de Deus, no entanto, proveu um substituto para você e para mim. O Filho de Deus veio à Terra como Jesus de Nazaré para abençoar todas as nações como nosso substituto. Você não pode ganhar esse tipo de amor. Você só pode entender a sua culpa e desesperação diante da justiça de Deus, e aceitar com gratidão o Seu amor e misericórdia, demonstrado publicamente pelo sacrifício de Seu Filho.
O sangue do "Servo sofredor", profetizado por Isaías, 'borrifaria' muitas nações. Esta imagem era muito forte para os judeus do primeiro século.
Dia após dia, o templo de Herodes ficava cheio de sons e cheiros de ovinos e caprinos sendo sacrificados, e os respingos de sangue e aspersão eram como um substituto, para que o povo judeu pudesse receber a graça perante Deus. O livro de Hebreus mostra que este sistema sacrifical representava algo muito maior—especialmente o grande mistério de como o sangue de um homem seria derramado no lugar do sangue de toda a humanidade, pois toda a humanidade tem culpa.
Isaías diz-nos como o Servo de Deus seria desprezado e rejeitado, que ele seria "ferido pelas nossas transgressões. . . e pelas suas pisaduras fomos sarados" (Isaías 53:5).
Os evangelhos, os quatro primeiros livros do Novo Testamento, descrevem os horríveis detalhes da morte de Jesus. Ele foi espancado por soldados com bastões e socos. Ele foi despido e açoitado com um chicote feito de tiras de couro com pedaços de metal e ossos nas extremidades para dilacerar e mutilar a carne humana. Cravos foram fincados em Suas mãos e pés, e Ele foi pendurado na cruz como pessoa desprezível.
Finalmente, ele foi trespassado por uma lança e sangrou até morrer. Tudo isso aconteceu tal como Isaías havia predito com séculos de antecedência.
Agora talvez possamos começar a entender o que Jesus estava ensinando na sinagoga de Nazaré.
Voltando à sinagoga de Nazaré
Vamos voltar para onde começamos. O líder da sinagoga entregou a Jesus um pergaminho do livro de Isaías. Jesus abriu o pergaminho e leu: "O espírito do Senhor DEUS está sobre Mim; porque o Senhor Me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-Me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; A apregoar o ano aceitável do Senhor . . ."
É interessante que Jesus parou no meio de uma frase. A próxima linha nesta passagem afirma, "e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes" (Is 61:1-2, ACF).
O "dia da vingança" é uma referência a outra profecia de Isaías—uma profecia aterradora de um tempo em que "a indignação do Senhor está sobre todas as nações" (Isaías 34:1-2). É um período em que Deus intervém dramaticamente na história humana. Neste "dia da vingança" Deus enviará o Messias prometido como Rei dos Reis, para julgar todas as pessoas e dominar a terra.
O que é que podemos aprender do incidente em que Jesus só leu uma parte da profecia de Isaías? Por que que Ele não leu a passagem inteira?
Jesus estava revelando um ponto crucial na história da salvação:—Para aprendermos que o Messias não viria para a Terra apenas uma vez, mas duas vezes!
Da primeira vez Ele veio como um carpinteiro modesto e como um rabino ensinando a verdadeira religião de Deus, ajudando muitas pessoas aflitas através de milagres. Em seguida, ele morreu como o sacrifício que substituiu os sacrifícios do templo, para pagar o preço das escolhas erradas de toda a humanidade. Isto é o preço das suas escolhas erradas e também das minhas. Através de Seu ato altruísta Ele tornou possível a verdadeira liberdade. Ele foi, então, ressuscitado para tomar o Seu lugar à mão direita de Deus Pai. Sem a Sua primeira vinda para "restaurar os contritos de coração, [e para] proclamar liberdade aos cativos," o verdadeiro cristianismo não existiria.
Do mesmo modo, se Jesus não voltar para anunciar o dia do juízo de Deus, também é verdade que o verdadeiro cristianismo inexiste. Esta é a resposta ao mistério do Messias judaico. Ele veio a esta terra pela primeira vez como o Servo sofredor e depois virá uma segunda vez, muitos séculos depois, como o Rei vitorioso, trazendo o caminho da paz e prosperidade a toda a humanidade.
O que isto significa para você
Você vive no espaço de tempo entre essas duas vindas do Messias. Por causa da substituição dos sacrifícios pelo sacrifício de Jesus Cristo, você pode ter um relacionamento pessoal com seu Criador. Você pode tornar-se discípulo de Jesus.
Um discípulo é mais do que um crente. Um discípulo segue um professor específico. Um discípulo dedica sua vida a imitar aquele professor. O cristianismo tem bastante crente. Jesus Cristo quer discípulos comprometidos.
Estude os Evangelhos e verá que o núcleo da mensagem de Jesus é o vindouro Reino de Deus. Ele tinha uma expectativa de que os Seus discípulos estivessem preparados para esse Reino.
Seus discípulos deviam ter uma visão do mundo diferente, um código diferente do certo e do errado, uma forma diferente de adorar a Deus.
A boa notícia do Reino e tudo o que o envolve é que a mensagem de Cristo é a mesma hoje. É a mensagem Dele para você!
O discipulado real é mais do que frequentar serviços religiosos uma vez por semana. O discipulado real envolve os seus relacionamentos, o seu caráter, a sua conduta no trabalho, como você se relaciona com Deus—na verdade, toda a sua vida tem de mudar. Cristo deu tudo de Si por você e Ele não requer nada menos do que tudo o que você é de volta.
Não, certamente, Jesus Cristo não falhou! Como o verdadeiro Messias, Ele foi completamente bem-sucedido no objetivo da sua primeira vinda. E, novamente, Ele vai obter sucesso total no objetivo da sua segunda vinda. Esta é uma promessa absoluta de Deus. Jesus vai voltar em breve como o Rei dos Reis para estabelecer o Reino de Deus sobre toda a terra. Vivemos à sombra desse magnífico evento. Agora, volte-se para Deus! Tornese mais do que um crente—torne-se um discípulo! E esteja preparado para o reino eterno do Messias. BN
Ensine seus filhos a orar
Um dos aspectos vitais do processo de transmitir nossa fé a nossos filhos é o de ensinar a orar. Hebreus 4:16 nos lembra que os cristãos podem acudir "confiadamente ao trono da graça a fim de sermos socorridos no momento oportuno". É muito importante que os filhos aprendam que eles também podem buscar seu Criador, nosso amoroso Pai, que está sempre disposto a ajudá-los e fortalecê--los. Deus deseja que as crianças se relacionem com ele por meio da oração e do estudo da Bíblia.
As crianças aprendem de muitas maneiras. Um dos métodos de aprendizagem mais eficazes é pelo exemplo. É crucial que nossos filhos entendam que nós, como pais cristãos, oramos a Deus regularmente.
Os exemplos de orações mais ou menos "públicas" que eles escutam quando se pede a bênção pelos alimentos, durante as unções e petições pelos enfermos e também nos serviços da igreja, lhes ensinam valiosas lições sobre nossa relação com Deus. Porém, as crianças também devem se dar conta de que seus pais passam tempo com Deus de maneira pessoal mediante a oração diária e que quando nós enfrentamos uma prova difícil ou uma decisão importante devemos buscá-lo primeiramente.
As instruções que Jesus Cristo nos deu em Mateus 6:9-13 e Lucas 11:1-4 são muito úteis para ensinar as crianças a orar.
As sextas-feiras à noite, quando já começou o dia de descanso e depois do jantar, ou antes, de ir dormir, é o momento ideal para que toda a família se ajoelhe e ore usando este exemplo de oração. Na página oito, mostramos uma maneira prática de ensinar seus filhos a orar. BN