A Origem do Dia dos Namorados
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A Origem do Dia dos Namorados
Todos os anos, bilhões de cartões de Dia dos Namorados são comprados e enviados em todo o mundo. O ato de enviar um lindo cartão parece preencher um desejo natural de expressar o quanto nos importamos com alguém.
Mas o Dia dos Namorados realmente celebra o amor verdadeiro e altruísta? Ou essa celebração popular promove outra coisa?
A origem da celebração
Quando pensamos no Dia dos Namorados, lembramos de corações, chocolates, flores, presentes e expressões de amor. Contudo, antes de entrar na diversão, não seria sensato saber de onde veio essa tradição?
No Brasil, o Dia dos Namorados é comemorado no dia 12 de junho, por influência comercial e religiosa e como uma forma de homenagear Santo Antônio, festejado no dia 13 de junho. Santo Antônio era um frei português, chamado Fernando de Bulhões, que, em seus discursos religiosos, sempre pregava a importância do amor e do casamento, e depois de ser canonizado ganhou fama de santo casamenteiro. Os brasileiros, principalmente as mulheres, têm o hábito de realizar simpatias ao santo para conseguir namorado ou marido.
Mas nos Estados Unidos e em diversos países, o Dia dos Namorados, conhecido como Valentine’s Day, é celebrado no dia 14 de fevereiro em homenagem ao Dia de São Valentim.
Primeiramente, devemos compreender que o Dia dos Namorados começou quando a Igreja Católica Romana tentou cristianizar um antigo feriado religioso romano pagão chamado Lupercalia. Essa celebração era um festival licencioso que homenageava Lupercus, o herói caçador de lobos. Esse festival era tão popular entre o povo romano que os líderes da igreja o incluíram em seu calendário religioso, ligando esse dia a um santo católico, na esperança de reter os seus novos paroquianos e levá-los da licenciosidade sexual à moralidade.
O santo católico que escolheram para essa festa romana de meados de fevereiro foi São Valentim. Uma fonte explica:
“Acredita-se que São Valentim tenha sido um sacerdote romano que foi martirizado nesse dia [14 de fevereiro] por volta do ano 270 [d.C.]. Como ele se tornou o santo padroeiro dos amantes permanece um mistério, mas uma teoria é que a Igreja usou esse dia do martírio de São Valentim para tentar cristianizar a antiga Lupercalia romana, um festival pagão realizado em meados de fevereiro”.
“Parte da antiga cerimônia envolvia escrever os nomes de garotas romanas em pedaços de papel e colocar em frascos, e cada rapaz que retirava o seu papel seria o namorado da garota escolhida naquele ano. A Igreja substituiu os nomes de garotas por nomes de santos no intuito de que o participante modelasse sua vida segundo o santo escolhido”.
“Mas, no século dezesseis, mais uma vez, foram os nomes de garotas que acabaram em frascos. Eventualmente, o costume de enviar cartões ou mensagens anônimas para aqueles que eram admirados tornou-se a forma aceita de celebrar o Dia de São Valentim” (“Holidays, Festivals, and Celebrations of the World Dictionary, ‘Valentine's Day’” [Dicionário dos feriados, festivais e celebrações no mundo, “Dia de São Valetim”, em tradução livre], Helene Henderson e Sue Ellen Thompson, 2005, p. 576).
Embora a maioria das fontes históricas contenha algumas dessas mesmas ideias sobre como o Dia dos Namorados foi estabelecido, cada uma delas destaca outra faceta da história. Outra fonte afirma:
“Algumas pessoas tentaram vincular a história de São Valentim com os costumes posteriores do Dia dos Namorados, dizendo que esse santo católico se casou apesar da proibição do imperador, ou que ele enviou uma carta de amor para a filha de um carcereiro, assinando ‘do seu Valentim’”.
“Contudo, o antigo santo cristão Valentim provavelmente não teve nada a ver com essas tradições celebradas posteriormente em seu dia de festa, pois foi simplesmente por sua posição no calendário cristão que seu nome passou a ser associado a essa celebração. Mais tarde, a palavra valentine foi confundida com a palavra francesa normanda galantine, que significa amante de mulheres, por conta da intercambialidade comum de suas pronúncias”.
“De qualquer forma, o dia 14 de fevereiro foi se tornando paulatinamente uma data tradicional para troca de mensagens de amor, e São Valentim tornou-se o padroeiro dos enamorados” (Macmillan Profiles: Festivals and Holidays [Esboços de Macmillan: festivais e feriados religiosos, em tradução livre], 1999, p. 363).
As teorias divergem sobre como o mês de fevereiro foi escolhido para esse feriado dos enamorados. Alguns acham que essa tradição está ligada ao acasalamento dos pássaros nessa época do ano:
“Uma delas se baseia em uma crença originada na zona rural da Europa na Idade Média de que os pássaros começavam a acasalar em 14 de fevereiro. Geoffrey Chaucer, em seu livro ‘The Parliament of Birds’ (O acasalamento das aves, em tradução livre), refere-se a tal crença dessa forma: Pois esse era o ‘dia de Seynt Valentyne’. Quando cada ave vem escolher seu companheiro” (The American Book of Days [O livro dos feriados estadunidenses, em tradução livre], Stephen Christianson, edição 2000, p. 139).
Independentemente da variedade de fontes e da história ambígua do Dia dos Namorados, alguns pontos são constantes: O Dia dos Namorados originou-se de um antigo festival pagão romano chamada Lupercalia. Esse festival era baseado na fertilidade e na licenciosidade sexual. No terceiro século, a Igreja Católica Romana tentou cristianizar essa antiga prática festiva dando-lhe o nome de um mártir.
A esperança era que os adeptos desse festival seguissem, a partir de então, o exemplo dos santos da igreja, deixando de se envolver na antiga prática de sexo livre enquanto honravam um deus pagão. Apesar de todo o esforço, essa celebração ainda contribui para a imoralidade entre muitos e promove uma visão errada do amor.
Um feriado religioso falso
Algo falsificado sempre imita algo real e genuíno. Será que a mesma coisa poderia acontecer com um feriado religioso? A origem do Dia dos Namorados vem de um festival pagão, não da Bíblia. Em seu esforço para “cristianizar” um festival pagão com intuito de ganhar adeptos, a Igreja Católica teria negligenciado o que é verdadeiro, ou seja, os feriados religiosos que refletem a perspectiva de Deus sobre o amor e a entrega?
Na verdade, o que foi esquecido na adoção desses feriados pagãos foram os verdadeiros Dias Santos de Deus, juntamente com seu significado. Podemos encontrar todos os dias santos ou festas de Deus listados em Levítico 23. E você também pode encontrar no Novo Testamento que Jesus Cristo, os apóstolos e toda a Igreja primitiva celebravam exatamente essas mesmas festas. Aparentemente, Judas está se referindo a elas quando escreve aos primeiros cristãos sobre as “festas de amor” (Judas 12, ACF).
Por outro lado, os feriados amplamente celebrados na cristandade moderna, inclusive o Dia dos Namorados, não são encontrados na Bíblia. Na verdade, grande parte dessas celebrações tem origem em antigos feriados religiosos pagãos, que receberam um verniz de cristianismo. (Caso deseje saber mais sobre as festas de Deus, peça ou baixe nosso guia de estudo bíblico gratuito “As Festas Santas de Deus: O Plano de Deus Para a Humanidade”).
O que Deus pensa sobre o Dia dos Namorados?
Na Bíblia, aprendemos que Deus se opõe veementemente a qualquer feriado religioso ou secular que deixa a humanidade cega acerca de Sua preciosa verdade. Jesus disse: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). Deus deseja que as pessoas sejam realmente livres, e não reféns de ideias e crenças falsas.
A Bíblia revela as festas de Deus. E cada uma ilustra uma parte significativa de Seu amor supremo pelos seres humanos e de Seu plano para salvar a humanidade — um amor que levou Jesus Cristo a morrer por nós enquanto ainda éramos pecadores. O Dia dos Namorados não faz parte da salvação da humanidade. Na verdade, isso contradiz esse plano de salvação — pois tem sua origem num culto pagão e pecaminoso.
O Dia dos Namorados pode ser aceitável para milhões de pessoas, mas não para Deus. Essa celebração substitui a verdade divina pelo raciocínio humano. Esse dia concentra a atenção das pessoas na paixão e não em um amor profundo e duradouro, e em “receber amor” e não em doar-se ou sacrificar-se pelos outros.
Deus adverte a todos aqueles que afirmam ser cristãos para evitarem os costumes dos antigos pagãos e os seus falsos feriados e festas religiosas:
“Guarda e ouve todas estas palavras que Te ordeno, para que bem te suceda a ti e a teus filhos, depois de ti para sempre, quando fizeres o que for bom e reto aos olhos do SENHOR, Teu Deus”.
“Quando o SENHOR, Teu Deus, desarraigar de diante de ti as nações, aonde vais a possuí-las, e as possuíres e habitares na sua terra, guarda-te que te não enlaces após elas, depois que forem destruídas diante de ti; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu”.
“Assim não farás ao SENHOR, Teu Deus, porque tudo o que é abominável ao SENHOR e que Ele aborrece fizeram eles a seus deuses...Tudo o que Eu te ordeno observarás; nada lhe acrescentarás nem diminuirás” (Deuteronômio 12:28-32, grifo nosso).
Ademais, Deus disse aos israelitas para erradicarem todos os elementos de culto pagão dentre eles (Deuteronômio 12:1-4).
Sem dúvida, Deus está muito interessado em nosso bem-estar. Ele nos criou e nos deu Seu manual de instruções, a Bíblia, para seguirmos, para que possamos aproveitar ao máximo essa vida e para que Ele possa nos dar a vida eterna.
O Dia dos Namorados não está enraizado na Palavra de Deus, mas no paganismo da antiguidade. Essa celebração não vem do Deus verdadeiro, mas deste mundo e do seu falso deus, Satanás (2 Coríntios 4:4).
Agora que sabe a verdade sobre essa celebração, a pergunta é: Você deveria comemorar o Dia dos Namorados? É claro que não! Isso se você realmente se importa mais com o amor verdadeiro e com a opinião de Deus.