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O Polêmico Tema do Aborto nos Estados Unidos, uma Praga Mundial

22 de janeiro de 2019 marcou o 46º aniversário da controversa decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos legalizando o aborto, caso Roe v. Wade. O aborto, o assassinato de crianças nascituras, é um grave pecado que continua sendo aceito nos Estados Unidos e no mundo. Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (em inglês, Centers for Disease Control and Prevention — CDC), mais de 638.000 abortos foram realizados apenas nos Estados Unidos em 2015, mas o número de abortos no mundo é de 50 a 60 milhões a cada ano.

O aborto é um tema social intensamente polêmico na política norte-americana. Apenas quatro dias antes do próximo aniversário do caso Roe v. Wade, a Marcha Pela Vida em Washington, D.C., uma manifestação pró-vida e antiaborto, deste ano atraiu uma multidão estimada entre duzentas e trezentas mil pessoas. Em todo o país, manifestações semelhantes atraíram centenas de milhares de pessoas contra a hedionda e contínua sanção para matança de tantas crianças nascituras nesse país.

Enquanto isso, na data do aniversário, a Assembleia Legislativa de Nova York aprovou uma medida, sancionada pelo governador Andrew Cuomo, que permite o aborto em qualquer estágio da gravidez — “permitido o aborto até a 24ª semana a partir do início da gravidez, ou existindo uma ausência de viabilidade fetal ou a qualquer momento, quando necessário, para proteger a vida ou a saúde de um paciente” (Senado do Estado de Nova York, Projeto de Lei S2796, Sessão Legislativa 2017-2018).

A linguagem abrangente desse projeto de lei é alarmante por dois motivos. Primeiro, permite o aborto “a qualquer momento” — que significa até o nascimento. Segundo, a linguagem vagamente inclusiva de “proteger a vida ou a saúde de um paciente” pode ser interpretada de forma a permitir o aborto em qualquer circunstância, porque a “saúde” de uma mulher está sempre em risco pelo fato de dar à luz. Alguns argumentaram que esse projeto poderia ser usado para sancionar a morte de uma criança quando ela já estiver nascendo.

Apesar das tentativas de justificar essa prática, até mesmo por alguns que afirmam seguir a Bíblia, aborto é assassinato, e uma flagrante violação da Corte Suprema do Deus Todo-Poderoso celestial. Às vezes, isso é usado para lidar com a gravidez resultante de relações sexuais fora do casamento, em desobediência a outras leis de Deus. No entanto, muitas vezes esse recurso é buscado por uma simples questão de conveniência pessoal, mesmo que a criança tenha sido concebida dentro do casamento. O aborto representa uma grande afronta ao Supremo Pai de todos nós e dessas preciosas crianças — pois Deus criou os seres humanos para fazerem parte de Sua família.

A morte de inocentes traz uma maldição sobre a Terra, a qual exige justiça (Números 35:33-34). Nova York, os Estados Unidos e o mundo têm que tomar cuidado com o que estão fazendo. Felizmente, Deus está sempre disposto a perdoar quando uma pessoa ou um país se arrepende sinceramente (2 Crônicas 7:14).

A boa notícia é que Deus acabará com essa terrível prática do aborto quando Jesus Cristo voltar. Por meio de Seu grande poder e misericórdia, mesmo que pareça extremamente impossível, Deus vai trazer cura e restauração. (Fontes: Sites CDC.gov, NYSenate.gov).


O Misterioso Desaparecimento de Insetos no Mundo

Um novo e perturbador evento foi recentemente descoberto na natureza. As populações de insetos estão decrescendo vertiginosamente. Em um artigo da New York Times Magazine intitulado “O Apocalipse dos Insetos Está Aqui”, a escritora colaboradora Brooke Jarvis aponta:

“Nos Estados Unidos, cientistas descobriram recentemente que a população de borboletas-monarca caiu 90% nos últimos vinte anos, uma perda de 900 milhões de indivíduos; o zangão remendado enferrujado, que habitava em 28 estados, caiu 87% no mesmo período. Acerca de outras espécies de insetos menos estudadas, um pesquisador de borboletas me disse: ‘tudo o que podemos fazer é menear a cabeça e dizer: Não estão mais aqui!’”.

“Ainda assim, a coisa mais inquietante não foi o desaparecimento de certas espécies de insetos; mas a preocupação mais profunda...de que um mundo inteiro de insetos poderia estar desaparecendo silenciosamente, uma enormíssima perda que pode alterar o planeta de forma incompreensível. ‘Notamos as perdas’, diz David Wagner, entomologista da Universidade de Connecticut. ‘Mas é a diminuição que não vemos’” (1º de dezembro de 2018).

Embora seja difícil para os cientistas discernir a causa dessas populações cada vez menores de insetos, um extenso estudo citou especialistas para explicar algumas das teorias por trás do problema, incluindo o tão falado transtorno de colapso das colônias de abelhas:

“Como outras espécies, os insetos estão respondendo ao que Chris Thomas, um ecologista especializado em insetos da Universidade de York, chamou de 'a transformação do mundo': não apenas uma mudança climática, mas também a conversão generalizada, por meio da urbanização, da intensificação agrícola e dos espaços naturais ocupados pelos humanos, assim cada vez menos recursos são 'deixados' para as criaturas não humanas viverem. Os recursos remanescentes são frequentemente contaminados [por poluentes ambientais e outros fatores prejudiciais]”.

“Hans de Kroon [ecologista da Universidade Radboud da Holanda] caracteriza a vida de muitos insetos modernos que tentam sobreviver de um pequeno oásis a outro, mas com um deserto no meio e, na pior das hipóteses, um deserto nocivo. Todavia, é particularmente preocupante o uso de neonicotinóides, neurotoxinas, que se pensava afetar apenas as culturas tratadas, mas que acabaram acumulando-se na paisagem e sendo consumidas por todos os tipos de insetos não-alvo”.

“As pessoas falam sobre a 'perda' das abelhas para o transtorno de colapso das colônias, e essa parece ser a palavra certa: as colmeias afetadas não estão cheias de abelhas mortas, mas simplesmente misteriosamente vazias. Uma das principais teorias é que a exposição a neurotoxinas deixa as abelhas incapazes de encontrar o caminho de casa. Até mesmo as colmeias expostas a baixos níveis de neonicotinóides mostraram coletar menos pólen e produzir menos ovos e ainda muito menos rainhas. Alguns estudos recentes descobriram que as abelhas têm obtido melhores resultados nas cidades do que no campo” (ibid.).

No pouco compreendido livro de Apocalipse, uma surpreendente passagem mostra que o Criador de todas as coisas, inclusive os insetos e a função vital que eles desempenham, acabará intervindo nos assuntos da humanidade para pôr fim aos seus caminhos destrutivos. Apocalipse 11:18 adverte que Deus destruirá “os que destroem a Terra”. Além disso, outras passagens das Escrituras revelam que sob o vindouro reino de Cristo um ambiente limpo e saudável será restaurado. Embora as tendências atuais possam ser desanimadoras, aqueles que aceitam a Deus e Sua Palavra podem ser consolados de que Ele vai trazer saúde para toda a Sua criação. (Fonte: The New York Times Magazine).