O Discurso de Deus Aos Estados Unidos:

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O Discurso de Deus Aos Estados Unidos

Todos os anos, o presidente dos Estados Unidos faz uma declaração que é conhecida como o Discurso do Estado da União. Normalmente, esse discurso detalha a agenda do presidente e as prioridades orçamentárias em curso — como o presidente acha que trilhões de dólares do dinheiro do contribuinte devem ser gastos. Nele se é explicado o que o presidente planeja realizar e as leis que deseja ver promulgadas. E ele descreve sua visão de como está a nação, como deveria estar e como seus cidadãos deveriam agir.

A recente campanha presidencial destacou duas visões muito diferentes para o futuro dos Estados Unidos, pois metade da nação apoiava um lado e a outra metade defendia o oposto. Como resultado, uma nação muito dividida assistirá ao próximo discurso sobre o Estado da União, metade com alegria e metade com uma mistura de ansiedade e raiva, se é que vão assistir.

O Estado da União é forte?

Durante a maior parte dos últimos quarenta anos, tradicionalmente, o presidente começava o discurso do Estado da União com as seguintes palavras: “O Estado da União é forte”. Mas, evidentemente, o Estado da União não é forte, e qualquer pessoa com um mínimo senso de perspectiva histórica sabe disso.

Nas páginas de A Boa Nova, escrevemos muito sobre notícias e eventos atuais à luz da profecia bíblica. Vemos nossa missão como a de fazer com que as notícias façam sentido para nossos leitores. Podemos fazer isso por causa de nossa compreensão da identidade profética das principais nações de língua inglesa — Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia. A incrível história profetizada dessas nações e o que acontecerá com elas no tempo do fim é explicada em nosso guia de estudo bíblico gratuito Os Estados Unidos e Inglaterra na Profecia Bíblica.

Visto que muito poucos entendem a identidade profética dessas nações, a maioria das pessoas está tateando no escuro quando se trata de compreender o rumo que essas nações estão tomando — e até onde já estão.

Entendendo a identidade dos Estados Unidos na profecia bíblica

Na revista A Boa Nova, nós entendemos profeticamente quem são os descendentes da antiga Israel. Sabemos que o moderno Estado de Israel no Oriente Médio é formado por pessoas que descendem, maiormente, de apenas duas das doze antigas tribos de Israel — Judá e Benjamim. Eles são chamados de “judeus” porque, em sua maioria, são da tribo de Judá. Mas as outras dez tribos de Israel foram levadas ao exílio pelos assírios cerca do ano 722 a.C. e desapareceram da história, tornando-se conhecidas como "as dez tribos perdidas".

Entretanto, um estudo atento da história e das profecias bíblicas mostra o que aconteceu com aquelas dez tribos perdidas. Depois de muitos séculos, seus descendentes migraram para o noroeste da Europa, e as tribos mais proeminentes dentre elas povoaram as Ilhas Britânicas e os Estados Unidos, cumprindo assim as promessas de imensas bênçãos materiais e de grandeza, que Deus havia falado a Abraão — promessas que não foram totalmente cumpridas na antiguidade. (Para saber mais, pesquise “Os Estados Unidos na Profecia” em nosso site, revistaboanova.org).

Também sabemos que grande parte da profecia bíblica é dual — ou seja, que se aplicava ao tempo em que foi dada, conhecido como cumprimento inicial ou antecipado, mas que, frequentemente, também tem um cumprimento posterior. (Para saber mais, baixe ou peça nosso guia de estudo bíblico gratuito Você Pode Entender a Profecia Bíblica).

E isso é notadamente verdade para muitas das profecias de Isaías, Jeremias e Ezequiel acerca da nação do reino de Israel (das dez tribos perdidas). Na verdade, quando Deus profetizou acerca de Israel (das dez tribos) por meio de Ezequiel, este profeta já estava em cativeiro junto com outros que tinham sido exilados de Judá em cerca de 586 a. C. — cerca de 136 anos depois de as tribos do norte de Israel terem sido levadas cativas. Ezequiel não estava profetizando sobre o que já havia acontecido a Israel; mas sobre o que aconteceria aos descendentes de Israel no tempo do fim, antes da vinda final do Messias.

Mensagem de Deus para os Estados Unidos hoje

Com isso em mente, considere que Deus é o Supremo Chefe de Estado (Daniel 4:17). Se Ele fosse se dirigir a essa nação hoje, o que diria?

Em vez de começar com a frase “O estado da União é forte”, Deus transmitiria uma mensagem bem diferente, talvez em termos como “O estado da União está em grande perigo”.

Por que digo isso? Porque Deus já fez um discurso de Estado da União ao Seu povo — um povo a quem Ele abençoou grandemente, a quem Ele deu a Sua Palavra e disse-lhes que vivessem por ela para desfrutar de Suas bênçãos ininterruptas e a quem Ele advertiu repetidamente para obedecê-Lo ou sofrer as consequências de seus pecados.

Filhos que se rebelaram contra seu Criador

Deus escolheu um profeta, Isaías, para entregar Sua mensagem à nação. E, a partir do primeiro capítulo do livro de Isaías, Deus entrega uma avaliação contundente sobre eles, algo que certamente se ajustaria aos Estados Unidos de hoje:

“Escutem o que o SENHOR diz: Os filhos que Eu criei com tanto amor e cuidado, os filhos que Eu ajudei a crescer e ficar fortes, se revoltaram contra Mim” (Isaías 1:2, Bíblia Viva, grifo nosso). Assim como a antiga Israel surgiu milagrosamente por meio do favor e da piedosa intervenção de Deus, a mesma coisa aconteceu com os Estados Unidos. A nação começou com algumas colônias pobres na costa do Atlântico e, por causa das promessas de Deus a Abraão, tornou-se a maior e mais poderosa nação que o mundo já viu.

Mas será que essa nação deu mesmo valor a tudo isso? Por muitos anos ela realmente valorizou isso. Durante a maior parte dos primeiros duzentos anos da história desse país, a oração, a leitura e o estudo da Bíblia fizeram parte de todos os níveis educacionais.

Em todos os doze anos de minha educação primária, começávamos cada dia de aulas com uma oração e com a leitura da Bíblia. Durante meus anos escolares, muitas vezes, os alunos recebiam uma pequena Bíblia de bolso. E embora a Suprema Corte proibisse a oração e a leitura da Bíblia nas escolas públicas na década de 1960, milhares de escolas ignoravam essas decisões.

Na época, esse país era muito diferente de hoje. Os norte-americanos realmente acreditavam que sua nação tinha sido ricamente abençoada por Deus. Mas essas atitudes mudaram dramaticamente e, infelizmente, não para o bem do país. Como a Grã-Bretanha e outros países antes dela, os Estados Unidos estão a caminho de se tornar uma sociedade secular pós-cristã, onde Deus não é mais bem-vindo. Refletindo assim essas palavras de Deus: “Os filhos que criei e cuidei se voltaram contra Mim”.

Então, falando por meio de Isaías, Deus usa um exemplo para ilustrar a rejeição desse país a Ele: “Até os animais — o boi e o jumento conhecem e amam o dono, que cuida deles. Mas o Meu povo, Israel, não Me conhece nem Me ama. Por mais que Eu faça, eles não se importam Comigo” (Isaías 1:3, Bíblia Viva).

O que Deus quis dizer é que até mesmo os animais apreciam o cuidado de seus donos, que lhes fornecem abrigo, comida e água, porém, hoje em dia, os norte-americanos se mostram menos espertos do que as vacas ou os jumentos! As evidências das bênçãos de Deus estão por toda parte, mas o povo estadunidense não quer enxergar essas evidências tão claras.

A situação espiritual dos Estados Unidos

Independentemente da opinião deles sobre Deus, a maioria dos estadunidenses gosta de pensar que são essencialmente boas pessoas. Mas, e o que Deus pensa? Ele nos diz no versículo 4: “Ah, como é pecadora esta nação, sobrecarregada pelo peso da culpa! São um povo perverso, filhos corruptos que rejeitaram o SENHOR. Desprezaram o Santo de Israel e deram as costas para ele” (Nova Versão Transformadora).

Essa é uma triste avaliação do estado de grande parte dos Estados Unidos atualmente. Na Bíblia, Deus nos mostra as respostas para os graves problemas desse país. Mas porque eles decidiram desprezar a Deus e Sua Palavra, acabaram se distanciando dessas soluções e seus problemas têm piorado cada vez mais. Portanto, não é de admirar que esse país esteja enfrentando tantos desafios! Na verdade, todos são pecadores, maus e corruptos, que desprezam a Deus e, por conta disso, estão privados de Sua ajuda. (Para saber mais, não deixe de ler o artigo “Você Realmente Entregou Sua Vida Para Deus?”).

E Deus continua no versículo 5: “Por que haveis de ainda ser feridos, visto que continuais em rebeldia? Toda a cabeça está doente, e todo o coração, enfermo” (ARA).

A primeira parte deste versículo me lembra, frequentemente, da definição de insanidade — fazer a mesma coisa repetidamente, mas esperando resultados diferentes! Os políticos continuam fazendo coisas que causam apenas problemas e depois seguem repetindo isso constantemente, pensando que, de alguma forma, dessa vez dará certo.

Veja, por exemplo, quantas pessoas agora apoiam a redistribuição socialista de riqueza, o que equivale a roubo massivo — tomando à força a renda de algumas pessoas e dando a outras. Mas os políticos sabem que as promessas de "coisas grátis" lhes trarão mais votos, então eles negligenciam os danos que essas doações do governo e essa redistribuição de riqueza causaram em lugares como a outrora próspera Venezuela, onde as pessoas procuram comida no lixo e matam animais de zoológico para comer e evitar morrer de fome.

Como diz Isaías, esse é um convite ao castigo. A punição vem porque nos rebelamos contra Deus e Sua Palavra. Desafiamos o bom senso e a lógica. Fazemos o que é claramente autodestrutivo e depois nos perguntamos por que não podemos resolver nossos problemas.

Quando Deus diz que “toda a cabeça está doente, e todo o coração, enfermo", Ele está essencialmente dizendo: "O que você está pensando?" Essas atitudes não têm sentido. Deus também diz que nosso coração está adoentado — está corrompido por causa do pecado e da cegueira espiritual.

Doente dos pés à cabeça

O estado da nação é forte? Observe como Deus vê isso: “Vocês estão doentes da cabeça aos pés, cheios de feridas abertas, sujas, cheias de sangue e de pus, feridas que nunca foram tratadas!” (Isaías 1:6, Bíblia Viva).

Deus diz que não são apenas algumas coisas que estão erradas com a nação. Ele diz que os Estados Unidos estão doentes dos pés à cabeça — machucados, vergões e ferimentos infecionados e pútridos, mas que não têm nada para ajudar a curar essa nação. Os Estados Unidos são uma nação doente e moribunda e não têm ideia do motivo disso. Isso é tristíssimo e estarrecedor!

Tudo isso também é muito triste para Deus. Ele não gostaria ver isso acontecer com nenhuma nação. Conforme observado anteriormente, Ezequiel escreveu depois que toda a Israel já tinha sido levada ao cativeiro pelas mãos dos assírios. Então, o que ele escreveu não poderia se aplicar àquela época, mas se aplicaria a uma época bem diferente — a nossa.

Observe o que Deus diz em Ezequiel 33:11: “Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer?"

Em essência, aqui Deus está implorando: “Isso não tem que ser assim! Vocês não tem que sofrer e morrer desse jeito! Abandonem seus caminhos perversos para que possam viver!”

Consequências da desobediência a Deus

Quais são, especificamente, as consequências para um país que dá as costas a Deus? O capítulo vinte e oito do livro Deuteronômio é fascinante, pois nele Deus lista todas as grandes bênçãos que sobreviriam a uma nação que O obedecesse — maravilhosas bênçãos de paz e de abundância, as quais os Estados Unidos desfrutaram por aproximadamente duzentos anos.

Mas então, Deus começa a explicar o que aconteceria quando as nações O rejeitassem. Ele explica as consequências: “Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR, Teu Deus, para não cuidares em fazer todos os Seus mandamentos e os Seus estatutos, que hoje te ordeno, então, sobre ti virão todas estas maldições e te alcançarão: Maldito serás tu na cidade e maldito serás no campo. Maldito o teu cesto e a tua amassadeira. Maldito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e a criação das tuas vacas, e os rebanhos das tuas ovelhas” (Deuteronômio 28:15-18).

Será que as palavras dessa maldição descrevem os Estados Unidos de hoje? Por décadas, os Estados Unidos foram exportadores líquidos de alimentos. Mas isso mudou em 2005. Agora é um importador líquido de alimentos, o que significa que os Estados Unidos consomem mais alimentos do que produzem e exportam. A nação não produz mais alimentos suficientes para se alimentar. Deveria ser capaz — fez isso muito bem mais de dois séculos — mas não consegue mais (um fator importante para isso é a decisão do governo em direcionar o uso de terras agrícolas para produzir biocombustíveis em vez de alimentos). Os "campos" da nação — sua produtividade agrícola — estão sendo amaldiçoados.

E nos versículos 19-20, Deus avisa sobre outras maldições sobre a nação: “Maldito serás ao entrares e maldito serás ao saíres. O SENHOR mandará sobre ti a maldição, a turbação e a perdição em tudo que puseres a tua mão para fazer, até que sejas destruído e até que repentinamente pereças, por causa da maldade das tuas obras, com que Me deixaste”.

Será que estamos vendo alguma maldição, confusão e frustração atualmente nos Estados Unidos? Nos últimos meses, vimos cidades incendiadas e destruídas, níveis sem precedentes de ataques à polícia e frases de efeito como as que, recentemente, alguns manifestantes gritavam nas ruas de minha cidade: "Fim das fronteiras, fim dos muros, fim dos Estados Unidos!"

Os Estados Unidos estão sendo amaldiçoados com um espírito de confusão, caos e anarquia destrutiva.

Nada disso faz sentido em um mundo racional. E quando você vê coisas que não fazem sentido em um nível físico, pode ter certeza de que algo está acontecendo a nível espiritual. E estamos vendo isso agora mesmo!

Cumprimento das maldições sobre doenças

No versículo 21, Deus pronuncia maldições sobre a saúde das pessoas, que Ele “fará pegar a pestilência . . .”

O site do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos lista essas estatísticas chocantes sobre o estado de saúde dos norte-americanos:

• Seis em cada dez adultos estadunidenses têm uma doença crônica.

• Quatro em cada dez adultos nos Estados Unidos têm duas ou mais doenças crônicas.

• Os custos anuais da saúde nos Estados Unidos totalizam 3,5 trilhões de dólares — aproximadamente dez mil dólares por pessoa ao ano!

• Muitas dessas pragas são autoinfligidas devido ao tabagismo, à má nutrição, à falta de exercícios e ao abuso de álcool.

Evidentemente, essas maldições sobre a saúde da nação não são algo normal!

Secas e maldições climáticas

A seguir, nos versículos 22-24, Deus declara maldições relacionadas ao clima: “O SENHOR te ferirá com . . . a quentura, e com o ardor, e com a secura, e com destruição das sementeiras, e com ferrugem . . . E os teus céus que estão sobre a cabeça serão de bronze; e a terra que está debaixo de ti será de ferro. O SENHOR, por chuva da tua terra, te dará pó e poeira; dos céus descerá sobre ti, até que pereças”.

Obviamente, isso significa uma situação de seca grave. Por mais que tentemos, não podemos controlar o clima. Mas Deus pode e controla; e quando Sua paciência chegar ao fim e Ele retirar as bênçãos de tempo bom e uma temporada de chuva bem definida, esse será o resultado.

Aqueles incêndios florestais devastadores e sem precedentes no último verão e outono na Califórnia, Oregon, Washington e Colorado e aquela tempestade em agosto passado que consumiu 7,5 bilhões de dólares das safras do centro-oeste do país pode ser uma amostra do que está por vir.

Reveses militares e desastres

No versículo 25, Deus pronuncia outro tipo de maldição: “O SENHOR te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho sairás contra eles, e por sete caminhos fugirás diante deles, e serás espalhado por todos os reinos da terra”.

Reflita nesses fatos preocupantes. A última guerra que os Estados Unidos realmente venceram foi a Segunda Guerra Mundial, e isso foi há setenta e cinco anos. Desde então, ao longo desses setenta e cinco anos, o país teve que manter soldados em bases próprias em todo o mundo para manter a paz.

Em seguida veio a Guerra da Coreia, um conflito que os Estados Unidos não venceram, mas que foi resolvida por um armistício, forçando a nação a manter dezenas de milhares de soldados ali por mais de sessenta e cinco anos para defender a paz.

Então veio a Guerra do Vietnã, um conflito caríssimo em que as tropas dos Estados Unidos foram obrigadas a desistir de apoiar os ameaçados sul-vietnamitas e voltaram para casa, e após isso o Vietnã e o Camboja se tornaram campos de extermínio comunistas em que um milhão e meio milhão de pessoas foram assassinadas.

A seguir veio a primeira guerra do Iraque, quando este país invadiu o Kuwait, mas Saddam Hussein foi deixado no poder, o que levou à segunda guerra do Iraque, que fez com que as tropas dos Estados Unidos lutassem ali por quase uma década. Até hoje há milhares de soldados naquela região ainda enfrentando ataques constantes.

Os Estados Unidos estão no Afeganistão há quase vinte anos e ainda não tiveram uma vitória definitiva, e já estão se preparando para trazer suas tropas de volta para casa — após sofrerem sete mil baixas mais e terem cinquenta mil soldados feridos ali e no Iraque. E a política de reconstrução desta nação do Oriente Médio foi um terrível fracasso.

Todas essas guerras, que não trouxeram nenhuma vitória conclusiva nos últimos setenta e cinco anos, custaram trilhões de dólares e mais de cem mil vidas estadunidenses.

Deus profetizou em Levítico 26:19: “Quebrantarei a soberba da vossa força” — isso também por causa de nossos pecados. Os Estados Unidos tiveram o exército mais poderoso do mundo nos últimos setenta e cinco anos, contudo potências muito menores minaram paulatinamente seu ímpeto e força em guerras desgastantes até essa nação desistir e levar seu exército de volta para casa.

Uma praga de doenças mentais

Em Deuteronômio 28:28, Deus predisse outro tipo de maldição que já está atingindo os Estados Unidos hoje: “O SENHOR os castigará com loucura, cegueira e pânico” (Nova Versão Transformadora).

Observe algumas estatísticas sobre o estado mental do povo estadunidense do site Mental Health First Aid (fevereiro de 2019):

• Nos Estados Unidos, quase metade dos adultos (46,4%) terá uma doença mental no decorrer da vida.

• A cada ano, cinco por cento das pessoas maiores de dezoito anos passam a sofrer de alguma doença mental.

• Dentre as pessoas adultas nos Estados Unidos que passaram por algum distúrbio mental no período de um ano, 14,4% tiveram um transtorno, 5,8% tiveram dois transtornos e 6% tiveram três ou mais transtornos.

• Metade de todos esses transtornos mentais começa na idade de quatorze anos e três quartos deles aos vinte e quatro anos de idade.

• Nos Estados Unidos, apenas 41% das pessoas que tiveram um distúrbio mental no ano anterior receberam atendimento profissional de saúde ou outra assistência.

Novamente, o fato de uma nação ser amaldiçoada com essa magnitude de problemas mentais está muito longe de ser normal! Sem dúvida, essa é uma situação excepcional. E esses números não levam em consideração o pensamento doentio de milhões de pessoas que abraçam e defendem causas (como a legalização das drogas) que, em última análise, as destroem e arruínam a nação.

Maldições financeiras e dívidas

Nos versículos 43-44, Deus descreve outra maldição que atualmente aflige os Estados Unidos: “Os estrangeiros que vivem no meio de vocês progredirão cada vez mais, e cada vez mais vocês regredirão. Eles lhes emprestarão dinheiro, mas vocês não emprestarão a eles. Eles serão a cabeça, e vocês serão a cauda” (NVI).

Durante a administração de Obama, os Estados Unidos tiveram um aumento da dívida pública em oito anos mais que em toda a história do país desde 1776 — mais de duzentos anos. Durante a administração Trump, a nação se endividou ainda mais, em grande parte por causa das políticas de combate à pandemia de Covid-19. Atualmente, a dívida pública do país é superior a vinte e sete trilhões de dólares — cada habitante dos Estados Unidos teria que pagar oitenta mil dólares para quitar essa dívida.

Por muitos anos, os Estados Unidos foi o país que mais emprestou dinheiro a outros países. Agora as coisas mudaram. Há anos, os Estados Unidos continua sendo o maior país devedor do mundo. A última vez que os Estados Unidos tiveram superávit comercial foi em 1975 — quase meio século atrás! Desde então, os Estados Unidos importam mais bens e serviços do que exportam. Mais cedo ou mais tarde, essa dívida enorme será cobrada e as contas deverão ser pagas. E o resultado disso será um inevitável colapso financeiro.

Um tempo de acerto de contas

Deuteronômio 28, o capítulo das bênçãos e maldições, tem muito mais a dizer sobre isso. É como ler as manchetes de hoje, como nos exemplos acima. Mas muito disso é uma leitura assustadora e horripilante — e é para ser assim mesmo. Isso foi escrito para chamar nossa atenção e para nos tirar de nosso estupor espiritual e nos despertar.

Por que os Estados Unidos estão sendo alvos dessas maldições? Os descendentes de Israel — principalmente os Estados Unidos e outras grandes nações de língua inglesa de hoje — foram abençoados como nenhuma outra nação em toda a história. Em diversas ocasiões, e de forma milagrosa, eles receberam muitíssimas bênçãos. Eles tiveram um amplo e incomparável acesso à Palavra de Deus, a Bíblia, e até mesmo espalharam essa Palavra por todo o mundo.

Eles foram orientados a serem nações "santas" e um exemplo do caminho de vida de Deus para o resto do mundo. Mas, na verdade, como podemos ver hoje em dia, esses países têm se envolvido cada vez mais em corrupção e rebelião contra Deus do que as outras nações.

Nos últimos anos, os Estados Unidos, como um todo, têm feito más escolhas. O país baniu a Bíblia das escolas e da vida pública, como se quisesse dizer a Deus que não deseja ouvi-Lo. E também proibiu a oração nas escolas e na vida pública, como se quisesse dizer a Deus que não tem necessidade de falar com Ele.

A legalização do aborto disse a Deus que os Estados Unidos veem a vida humana como algo descartável. E depois se perguntam por que há tanto assassinato e caos, violência de gangues e adolescentes assassinando seus colegas de escola com armas de fogo.

Essa nação descartou a instrução de Deus a respeito de que o casamento deveria ser entre um homem e uma mulher, legalizando o que Deus chama de abominação. E isso desafia a ciência e a verdade bíblica de que Deus nos criou homem ou mulher ao declarar o contrário, dizendo que alguns homens são na verdade mulheres e vice-versa.

E durante a maior parte do ano passado, os governos fecharam igrejas e disseram às pessoas que elas não podiam se reunir para adorar a Deus, mas nada fizeram quando milhares de pessoas causavam tumultos, protestavam, saqueavam e queimavam empresas enquanto aplaudiam criminosos — às vezes encorajados por líderes políticos que os elogiavam e até marchavam ao lado deles.

A verdade é que Deus não precisa de amaldiçoar esse país. Os estadunidenses é que se estão amaldiçoando a si próprios por causa de suas escolhas e pecados. E estamos vendo isso acontecer diante de nossos olhos. Hoje estamos testemunhando uma grande nação morrer por suicídio.

Esperança para aqueles que escolheram seguir a Deus

Começamos com o discurso de Deus do Estado da União no primeiro capítulo de Isaías. Portanto, seria apropriado terminarmos nesse mesmo capítulo. Avançando para os versículos 16-18, vemos o apelo de Deus ao Seu povo:

“Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos Meus olhos e cessai de fazer mal. Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas. Vinde, então, e argui-Me, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã”.

E, como nos diz Malaquias 3:6, Deus não muda. Ele não quer ver pessoas sofrendo e morrendo por continuarem em seus caminhos pecaminosos e rejeitando a Ele. Deus não quer que nossas mentes e valores sejam poluídos com as ideias corruptas deste mundo e com o que é “politicamente correto ou normal" nesta sociedade. Ele exorta cada um de nós a escolher a vida em vez dos caminhos que levam à morte e à destruição.

Espero que Deus possa lhe dar olhos para ver e ouvidos para ouvir, e que você desperte para a realidade do que está acontecendo, para que não seja pego dormindo e inconsciente. Faça uma escolha sábia e correta — escolha a vida!