O Que Está Por Trás da Guerra Contra Deus?

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O Que Está Por Trás da Guerra Contra Deus?

Ao longo da história, muitos procuraram compreender o significado e propósito da própria existência. Essa é uma prerrogativa de cada pessoa seguir essa aspiração transcendente para aprender, entender e adorar o Criador.

É importante frisar que esse direito fundamental não emana de qualquer governo humano, mas somente de Deus. Hoje existe um reconhecimento generalizado de que a liberdade religiosa é um direito humano básico (via acordos internacionais do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas). Mesmo assim, muitas pessoas são incapazes de exercer plenamente esse privilégio vital devido ao aumento da perseguição e da restrição religiosa.

A liberdade de adorar e obedecer a Deus está sob ataque em muitas nações. E isso é particularmente verdade para aqueles que professam o cristianismo. Em alguns países, esses ataques assumem a forma de violência física e até assassinato. Em outras nações, isso ocorre através de censura, restrições e intimidação por meio de indivíduos, organizações seculares e várias entidades governamentais.

Na verdade, no mundo de hoje está havendo uma guerra contra Deus. Você precisa entender por que isso está acontecendo e o que a profecia bíblica explica está por vir para toda a humanidade. Embora esse problema afete as pessoas em muitos países, mas para ilustrar, vamos nos concentrar principalmente em como a influência de Deus e Seu caminho de vida está sob ataque nos Estados Unidos diante de uma grande mudança cultural. Pois o que acontece nos EUA também acontecerá no seu país mais cedo ou mais tarde.

O impacto da Bíblia e dos valores cristãos

A história registra que os colonos peregrinos que viajaram da Inglaterra para o Novo Mundo em 1620 fizeram isso buscando, especificamente, liberdade para adorar e obedecer a Deus como pretendessem. Depois dos peregrinos, outros grupos cristãos de várias denominações buscaram a liberdade religiosa quando desembarcaram na costa norte-americana.

O profundo e ardente desejo de adorar a Deus como cada um desejasse finalmente foi consagrado na Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos em 1787 com estas palavras: “O Congresso não fará nenhuma lei referente ao estabelecimento da religião, ou proibindo o livre exercício dela...”.

O impacto da Bíblia e dos valores cristãos era evidente na vida de muitos dos fundadores e líderes dos Estados Unidos, os quais estudavam as Escrituras e adoravam seu Criador e Sustentador. Por exemplo, James Madison, um dos principais líderes que redigiram a Constituição dos EUA, escreveu: “Antes que qualquer homem possa ser considerado um membro da sociedade civil, ele deve ser considerado um súdito do Governador do Universo”.

George Washington, o primeiro presidente do país sob a Constituição, escreveu: “Considero que todas as nações têm o dever de reconhecer a providência do Deus Todo-Poderoso, obedecer à Sua vontade, agradecer Suas dádivas e humildemente implorar o Seu favor e proteção”.

Outros líderes mais recentes dessa nação também expressaram sua fé e adoração ao seu Criador. Por exemplo, Dwight Eisenhower, o 34º presidente dos Estados Unidos, declarou: “Sem Deus, não pode haver forma americana de governo, tampouco um estilo de vida americano. O reconhecimento do Ser Supremo é a primeira e a mais básica expressão do americanismo. Assim enxergavam os pais fundadores dos Estados Unidos e, assim, com a ajuda de Deus, isso continuará a existir”.

A religião é uma das bases da cultura norte-americana

O respeito e a honra dirigidos a Deus formaram a base da cultura norte-americana. Isso trouxe grandes benefícios para a sociedade por muitas gerações e afetou positivamente muitas outras nações. Em 1996, a Heritage Foundation divulgou um relatório intitulado “Por Que a Religião É Importante: O Impacto da Prática Religiosa na Estabilidade Social”. Escrito pelo Ph.D. Patrick Fagan, pesquisador sênior e diretor do Instituto de Pesquisa do Matrimónio e Religião [Marriage and Religion Research Institute], o relatório, publicado no site da Heritage Foundation, resumiu as descobertas descritas na literatura profissional de ciências sociais sobre as consequências positivas decorrentes da devoção religiosa. E concluiu:

“A força da unidade familiar está entrelaçada com a prática da religião. As pessoas religiosas são mais propensas ao casamento, menos propensas a serem divorciadas ou solteiras, e mais propensas a manifestar altos níveis de satisfação no casamento. A frequência com que vão à igreja é o mais importante prognosticador de estabilidade e felicidade conjugal.

 “A crença e a prática religiosa contribuem substancialmente para a formação de critérios morais individuais e um julgamento moral correto. Geralmente, a prática religiosa regular protege os indivíduos contra uma série de problemas sociais, inclusive o suicídio, o abuso de drogas, a geração de filhos fora do casamento, o crime e o divórcio.

“A prática regular da religião também proporciona efeitos benéficos à saúde mental, o que leva a menos depressão (uma epidemia moderna), a mais autoestima e a uma maior felicidade familiar e conjugal”.

Os ensinamentos bíblicos são profundamente eficazes para o bem

Os ensinamentos da Bíblia tiveram um efeito profundo e benéfico para os Estados Unidos, como também na civilização ocidental e no mundo. A parábola de Jesus sobre o Bom Samaritano (Lucas 10:30-37) é um exemplo clássico disso. A história não é apenas parte da linguagem cultural, mas também é a base de muitos conceitos e legislações ocidentais sobre o dever de todo ser humano de compadecer-se e ajudar os necessitados. Da mesma forma, os princípios cristãos desempenharam papéis importantes e influentes em acabar ou limitar severamente as práticas abomináveis de sacrifício humano, infanticídio e escravidão.

Além disso, os ensinamentos de Jesus que defendiam a moralidade sexual influenciaram positivamente a sociedade em relação à santidade do casamento e à criação dos filhos e à vida familiar. Ademais, os valores cristãos elevaram profundamente o status das mulheres, condenando o sexo extraconjugal, o divórcio, a pornografia e a prostituição.

Ao longo da história, os cristãos fizeram inúmeras e valiosas contribuições para o progresso da humanidade em muitíssimas áreas, tais como ciências, assistência médica, filantropia, direitos, governo, literatura e negócios.

Paul Maier, ao escrever sobre o livro Como o Cristianismo Mudou o Mundo, de Alvin Schmidt, disse que os valores ensinados por Jesus Cristo tiveram um enorme impacto no bem-estar geral da humanidade: "Nenhuma outra religião, filosofia, ensinamento, nação ou movimento — seja qual for — mudou o mundo para melhor, como fez o cristianismo. Suas deficiências são claramente reconhecidas por este autor, contudo, seus benefícios para toda a humanidade excedem, e muito, a todas elas”.

Um ateu elogia as obras cristãs

Esses benefícios foram reconhecidos até mesmo por aqueles que não professam qualquer fé religiosa. Por exemplo, Matthew Francis Parris, um escritor e político sul-africano, ateu confesso, escreveu o seguinte no site TimesOnline em 27 de dezembro de 2008:

“Atualmente, mesmo sendo um ateu confesso, eu estou convencido da enorme contribuição do evangelismo cristão na África: algo nitidamente distinto do trabalho de ONGs [organizações não governamentais] seculares, de projetos governamentais e dos esforços de ajuda internacional. Pois, apenas isso não seria suficiente. Somente a educação e o treinamento não trariam resultado.

“Na África, o cristianismo muda o coração das pessoas. Promove uma transformação espiritual. O renascimento é real. A mudança é boa. Eu costumava ignorar essa verdade e não elogiava — como já sabem — o trabalho prático das igrejas missionárias na África. Eu dizia que era uma pena a salvação fazer parte do pacote, mas na realidade os cristãos negros e brancos, que trabalham na África, curam os doentes, ensinam as pessoas a ler e a escrever; sem dúvida, somente o pior tipo de secularista poderia ver um hospital missionário ou uma escola e dizer que o mundo seria melhor sem isso”.

Grandes mudanças que afetam a sociedade e a cultura

Embora, indivíduos e famílias de gerações anteriores tenham sido ajudados significativamente pelo fato de adorar e obedecer a Deus, algumas mudanças profundas e perturbadoras ocorreram nas últimas décadas. As instituições e as pessoas nos Estados Unidos foram submetidas a um crescente número de ataques e restrições à sua liberdade de adorar e obedecer a Deus e também de proclamar Sua Palavra a outros.

Por exemplo, em 1962, a Suprema Corte decidiu que a oração na escola pública era inconstitucional. Em 1963, ela declarou que as escolas públicas deixariam de permitir que a Bíblia fosse lida nas aulas. Em 1973, ela legalizou o aborto, que atingiu o coração do Sexto Mandamento, que proíbe o assassinato. Em 1980, esse mesmo tribunal decidiu que a publicação dos Dez Mandamentos nas escolas públicas violava a Constituição.

Na prática, essas e outras decisões judiciais proibiram o ensino de valores morais, que a maioria das religiões do país reconhecia como apropriados e necessários.

Desde então, a pressão tem sido implacável para realinhar a sociedade de uma orientação que acata a religião a uma orientação secular, agnóstica e até mesmo ateia. E, sem dúvida, isso está tendo um efeito muito negativo. Como apontou um estudo do instituto Pew Research Center, realizado em novembro de 2015: “A mudança nas crenças religiosas dos norte-americanos coincide com o crescimento da participação do público estadunidense não vinculado a qualquer religião. Este grupo não apenas forma uma parcela crescente da população, como também está se tornando cada vez mais secular, pelo menos em algumas medidas importantes acerca da crença religiosa”.

Esse mesmo estudo também revelou que “a parcela de norte-americanos que diz ter 'certeza absoluta' que Deus existe caiu drasticamente de 71%, em 2007, para 63%, em 2014”.

Além disso, o relatório afirma: “O declínio nas crenças e práticas religiosas tradicionais coincide com mudanças na composição religiosa do público dos Estados Unidos. Uma parte crescente dos norte-americanos é religiosamente não afiliada, incluindo há alguns que se identificam como ateus ou agnósticos, bem como muitos que descrevem sua religião como ‘nada em particular’". No total, a parcela religiosamente não afiliada (também chamada de "nones") agora corresponde a 23% da população adulta, acima dos 16% no ano de 2007”.

O aumento dramático dos males sociais

Sem Deus e os Dez Mandamentos como base na vida das pessoas, não é surpresa que o resultado pernicioso disso seja refletido na cultura popular. E isso pode ser visto no crescente apetite das pessoas por sexo ilícito, pornografia, violência, dependência de drogas e álcool e outros males. Por exemplo, veja as seguintes estatísticas publicadas em dezembro de 2013 pela Congressional Prayer Caucus Foundation [organização política e congressional para preservar valores judeu-cristãos e a oração], num artigo intitulado “Os Efeitos da Proibição da Oração e da Bíblia nas Escolas em 1962”:

• A taxa de detenção de adolescentes aumentou em 150%, de acordo com o US Bureau of Census;
• o suicídio de adolescentes nas idades entre 15 e 19 anos subiu 450%, segundo o Centro Nacional de Serviços de Saúde;
• o uso de drogas ilícitas subiu até 6.000%, segundo o Instituto Nacional de Abuso de Drogas;
• os casos de abuso infantil subiu até 2.300%, de acordo com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos;
• o divórcio alcançou um aumento de até 350%, segundo o Departamento de Comércio dos Estados Unidos”.

David Barton, fundador da WallBuilders, uma organização dedicada a mostrar a história esquecida dos Estados Unidos, com ênfase em sua herança moral, religiosa e constitucional, divulgou um relatório em janeiro de 1997, intitulado “Estados Unidos: Orar ou não Orar”. O documento foi ilustrado com mais de cem páginas de gráficos e dados estatísticos, mostrando que o crime, as doenças venéreas, o sexo antes do casamento, o analfabetismo, o suicídio, o uso de drogas, a corrupção na administração pública e outros males sociais tiveram um aumento dramático após a decisão da Suprema Corte, em 1962, que proibiu a oração nas escolas.

A crescente hostilidade contra Deus

Qual foi o resultado de se afastar de Deus e da Bíblia? Além das aflições sociais que acabamos de mencionar, a sociedade norte-americana também está pagando um preço terrível por causa dessa crescente hostilidade contra Deus e Seus caminhos justos.

Essa conflagração de animosidade tem partido de organizações privadas, de políticos, de agências governamentais, de funcionários e professores de escolas e universidades, de grupos ateus militantes e da mídia. No meio desse bombardeio se encontram as pessoas e instituições cristãs devotadas, que se apegam firmemente às suas crenças, mas que estão passando por uma crescente intolerância.

Por exemplo, a organização Family Research Council publicou um relatório abrangente, intitulado “A Hostilidade Contra a Religião: A Crescente Ameaça À Liberdade Religiosa Nos Estados Unidos”. O primeiro relatório, em 2014, revelou que as violações da liberdade religiosa nos Estados Unidos tinham aumentado e continuavam crescendo. Um novo relatório, em 2017, descobriu que o número de incidentes havia crescido a um ritmo alarmante. “A primeira edição — que abrangia mais de uma década — continha noventa incidentes. No entanto, foram adicionados sessenta e nove incidentes novos num curto espaço de tempo, desde o último relatório. Isso representa um aumento de 76% em pouco menos de três anos”.

O aumento dos ataques à liberdade religiosa

Além disso, o First Liberty Institute, um dos principais defensores da liberdade religiosa e um aliado próximo da organização Family Policy Alliance, publicou um extenso relatório de 420 páginas em 2017, intitulado “Pesquisas Mostram Uma incontestável Hostilidade à Religião Nos Estados Unidos”.

O presidente e primeiro conselheiro da First Liberty, Kelly Shackelford, e editor executivo do relatório, disse em uma entrevista ao jornal Tulsa World, em 5 de maio de 2017: “Tenho realizado essas pesquisas há mais de vinte e cinco anos, e nunca vi nada semelhante ao nível de ataques à liberdade religiosa que vemos hoje em dia”.

Ao falar sobre o relatório de 418 páginas, que inclui mais de 1.400 casos — um número que dobrou nos últimos três anos — ele disse: “E esses são apenas os publicados, então essa é apenas a ponta do iceberg. Isso está apenas começando a explodir”.

Ao se referir ao mais novo campo de batalha, o local de trabalho, Shackelford disse: "Agora essa é nossa prioridade". Ele declarou ainda: "Se você perder a liberdade religiosa no local de trabalho — onde a maioria das pessoas passa a maior parte do tempo ativo — então, realmente não haverá mais liberdade religiosa”.

Na arena pública, que inclui o governo e o local de trabalho, os indivíduos e grupos religiosos enfrentam demandas crescentes para esconder sua fé ou sacrificar suas crenças para assegurar seus empregos e manter seus meios de subsistência. Observem as manchetes que ilustram um pequeno número das centenas de processos judiciais que chegaram ou estão chegando aos tribunais:

• Conselheiro Cristão Foi Despedido Por Referir Clientes Homossexuais a Outros Conselheiros.
• Conselho Tutelar Nega Auxílio a Crianças por Causa de Religião.
• Exposição do Patrimônio Bíblico de Kentucky Sofre Ataque e é Declarada Inconstitucional.
• Processos Judiciais Desafiam as Orações, que se Referem a Jesus, pelos Conselheiros Municipais.

No sistema escolar — desde o ensino fundamental até a universidade — os alunos e professores enfrentam dificuldades profissionais, acadêmicas e pessoais para viver sua fé. Abaixo estão alguns exemplos de casos entre muitas centenas:

• Escola Pública Proíbe O Clube da Bíblia Em Nome da Não-Discriminação.
• Escola Proíbe Música Instrumental Associada a Uma Música Religiosa.
• Clube Cristão Corre o Risco de Ser Expulso do Campus Por Querer Líderes Cristãos.
• Grupo Exige Que Banda Escolar Pare de Tocar “Deus Abençoe a América”.

Existem também numerosas ameaças contra igrejas e ministérios, onde os líderes religiosos são censurados, igrejas são processadas e ministros, padres e leigos são ameaçados a abandonar suas crenças religiosas ou enfrentar multas exorbitantes. Aqui estão algumas dessas dezenas de ameaças:

• Igreja Luta na Justiça Pelo Direito de Expandir Seu Edifício.
• Condado de Ocean, New Jersey, Paralisa Escola Judaica Ortodoxa.
• Igreja Afro-Americana Impedida de Usar o Próprio Edifício Como Igreja.
• Ex-professora Processa uma Escola Católica por Defender a Fé Católica.

Nas forças armadas, os capelães e os militares são cada vez mais advertidos de que não podem expressar sua fé. Aqui estão alguns exemplos de casos documentados:

• A ACLU (União Americana pelas Liberdades Civis) processa o Instituto Militar da Virgínia por Orações Antes das Refeições.
• A Corte Marcial da Marinha Processa um Marinheiro Por Se Recusar a Remover Um Versículo Bíblico de Sua Escrivaninha.
• Veterano da Força Aérea É Retirado à Força da Cerimônia de Aposentadoria por Mencionar a Deus.
• Grupo Coage a Força Aérea a Mudar o Juramento Oficial Devido À Referência a Deus.

Nenhum temor a Deus no nosso país

O que o futuro reserva para qualquer país, seja no Brasil, Portugal, Angola ou Moçambique, se esta situação continuar e assim prevalecer? Vamos examinar o que aconteceu na antiga Israel, quando muitos de seus cidadãos deixaram de honrar e obedecer a seu Criador e Sustentador. E, ao fazer isso, vamos notar que o caráter de Deus não muda (Malaquias 3:6) e que “não há parcialidade” nEle (Romanos 2:11), e que Suas bênçãos por guardar Suas leis ou punições por transgredi-las têm alcance universal — em todos os países — e ainda hoje é assim.

Embora, a principio, o profeta Amós era um pastor de ovelhas, Deus, o enviou para entregar uma advertência profética ao povo e aos líderes de Israel durante o reinado do rei Jeroboão II, que governou de 782 a 753 a.C. Amós, de forma corajosa e veemente, proclamou a mensagem divina, que também tratava da necessidade urgente de as pessoas se arrependerem de seus pecados e voltarem-se para Ele (Amós 6:1-3).

Infelizmente, as pessoas não ouviram e não se interessaram em mudar. Devido a sua prosperidade e busca de prazer, eles se acomodaram numa falsa sensação de segurança (versículos 4-6). A disposição da nação era simplesmente ignorar qualquer coisa que envolvesse Deus.

Durante os dias de Amós, a verdadeira religião não tinha propósito ou significado para muitas pessoas. Elas estavam simplesmente cheias de orgulho, autossatisfação e autoindulgência.

Vemos, então, que muitos na antiga Israel viviam em um mundo secular criado por eles mesmos e não se importavam com nada relacionado a Deus.

Será que isso é muito diferente da sociedade atual no nosso país? Onde está o amor e o profundo respeito por Deus e Seus caminhos justos? O que aconteceu com a moral e os valores ordenados por Deus?

O nome de Deus não é tratado com reverência e Seus mandamentos são ignorados ou desafiados por um número crescente de pessoas seja em que país você vive. O apreço pela instituição do casamento, criada por Deus, quase se desintegrou. A intenção do sexo dentro dos limites de um relacionamento marital amoroso, como ordenado por Deus, frequentemente é ridicularizada. O trágico crime do aborto ceifa a vida de milhões de bebês inocentes todos os anos nos nossos países. Centenas de milhões de pessoas, sejam brasileiros ou de que país sejam, acessam regularmente sites pornográficos na Internet. Essa lista poderia continuar muito além!

Cada vez mais pessoas parecem pensar que pode fazer quase tudo sem enfrentar as consequências. Tudo isso é indicativo do estado lastimável de nossa sociedade. Como o apóstolo Paulo disse em Romanos 3:18: “Não há temor de Deus diante de seus olhos”.

Em Romanos 1:28, ele também escreveu que essas pessoas “não importaram de ter conhecimento de Deus”. Isso é muito verdadeiro na sociedade de hoje! A ausência de lei está aumentando, e muitas pessoas participam desses caminhos pecaminosos, pensando que isso não tem importância. Mas isso é muito importante para Deus!

E através de Amós, Deus disse-lhes o que pensava sobre sua irresponsabilidade e o que faria para chamar sua atenção: “Jurou o Senhor DEUS por si mesmo, diz o SENHOR, o Deus dos Exércitos: Abomino a soberba de Jacó, e odeio os seus palácios; por isso entregarei a cidade e tudo o que nela há. E acontecerá que, se numa casa ficarem dez homens, morrerão” (Amós 6:8-9, ACF). Quer que isso aconteça a sua casa?

O profeta Malaquias entregou uma profecia deveras desagradável sobre a época imediatamente anterior ao retorno de Cristo. Ele explicou que o impensável acontecerá: “Porque eis que aquele dia vem ardendo como forno; todos os soberbos e todos os que cometem impiedade serão como palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo” (Malaquias 4:1).

Quando essa desgraça terrível cair sobre os ímpios nos nossos países, seja no Brasil ou Angola, ou nas nossas cidades, seja em São Paulo ou em Luanda, Jesus Cristo prometeu proteger muitos de seus seguidores fiéis e obedientes (Lucas 21:36; Apocalipse 12:13-17).

No meio dessa crescente corrupção e degeneração de nossa cultura, Deus está procurando aqueles que vão se destacar na multidão e vão fazer o que é certo. Ele procura homens e mulheres corajosos, obedientes e retos (Ezequiel 9:4). Deus ouvirá suas orações e clamor, assim como ouviu e respondeu aqueles patriarcas, profetas e discípulos de antigamente.

Que tipo de pessoa você precisa ser?

Porém, agora vivemos em uma sociedade onde um número cada vez maior de pessoas não quer ser corrigido por sua desobediência e desprezo para com Deus (Isaías 30:9-11). E elas ignoram os avisos críticos — proclamados pela Igreja de Deus — que poderiam salvar suas vidas (ver Mateus 24:14; Ezequiel 33:4-5).

A iniquidade sistêmica e a corrupção que há no mundo são como uma saliência proverbial num muro de rocha — que está ali há muito tempo e é considerada correta e normal. Mas está chegando o dia desse muro ruir. “Por isso diz o Santo de Israel: "Como vocês rejeitaram esta mensagem, apelaram para a opressão e confiaram nos perversos, este pecado será para vocês como um muro alto, rachado e torto, que de repente desaba, inesperadamente” (Isaías 30:12-13, NVI).

E é isso que aguarda a nossa sociedade, a menos que as pessoas se voltem para Deus em arrependimento e obediência. Haverá uma destruição repentina, que chocará totalmente os cidadãos do mundo (1 Tessalonicenses 5:3). "A vida costumeira" chegará a um terrível impasse! A existência confortável, repleta dos mais recentes dispositivos eletrônicos, entretenimento e prazer vai desaparecer! O muro dessa civilização, criada pelo homem e influenciada por Satanás, tombará e desmoronará (ver Ezequiel 5:12-15).

Um tempo de punição está se aproximando para essa sociedade que nega e desafia a Deus. Mas, felizmente, isso será seguido de um incrível tempo de restauração, depois que Jesus Cristo estabelecer Seu Reino global na Terra em Sua segunda vinda. Nessa época, Ele dará a Seus santos fiéis um incrível poder e a imortalidade, e eles O ajudarão a administrar o governo de Deus em todo o mundo.

A pergunta de Deus para você e para mim

Os terríveis eventos profetizados nas Escrituras certamente virão sobre aqueles que não mudarem seus caminhos. Apesar disso, Deus tem uma pergunta vital para você e para mim: “Visto que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês sejam?” (2 Pedro 3:11, NVI).

Como mencionado anteriormente, nos tempos antigos Deus procurava homens e mulheres corajosos e fiéis que defendiam a verdade e a retidão.

Hoje em dia, Ele procura o mesmo tipo de pessoa. E Ele pode encontrar em você — se você fizer fielmente o que Ele pede. Deus provê uma grande ajuda e poder, através de Jesus Cristo, para todos aqueles que desejam amá-Lo, respeitá-Lo e obedecê-Lo, enquanto ao nosso redor a sociedade, que resiste a Deus, continua sua degeneração imprudente.

Enfim, os seres humanos estão destinados a perder sua guerra autodestrutiva contra Deus. Entretanto, enquanto observamos os ataques aos valores cristãos na sociedade atual, oremos por sua mudança, extremamente necessária, por seu arrependimento e por sua renovação espiritual. Sem dúvida, a única resposta é entregar-se de todo o coração a Deus enquanto busca Seu perdão, força e apoio.

Deus proverá isso alegremente a todos aqueles que, com um coração sincero, vão buscá-Lo humildemente em arrependimento e obediência. Você será um desses?

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