Há Algo de Cristão no Domingo de Páscoa?
De onde vêm suas crenças religiosas? Para centenas de milhões de pessoas o feriado religioso mais importante é o Domingo de Páscoa. Qualquer pessoa, que afirma ser cristã, deseja ser guiada e orientada por Deus. Mas será que você não está sendo enganado?
Isso me lembra de dinheiro falsificado. Você sabia que poderia carregar uma cédula inválida e nem perceber isso?
Geralmente, os falsificadores obtém sucesso nisso porque fazem falsificações praticamente idênticas às notas verdadeiras. A falsificação é um dos crimes mais antigos da história, mas não afeta apenas o dinheiro.
Hoje em dia, existe um tipo de falsificação tão bem sucedida que a maioria das pessoas nem sequer percebem que estão enganadas. Qual? A falsificação da religião conhecida como cristianismo, por mais surpreendente que possa ser! O próprio Jesus advertiu sobre essas falsificações religiosas, dizendo: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos" (Mateus 24:24).
Essa religião enganosa e suas tradições erradas têm sido impostas ao mundo pelo maior falsificador do universo, Satanás, o diabo (1 João 5:19; Apocalipse 12:9). Será que a celebração religiosa do Domingo de Páscoa poderia ser parte disso? Vamos examinar três maneiras de responder à questão colocada pelo título deste artigo: Há Algo de Cristão no Domingo de Páscoa?
Uma lição sobre as técnicas enganadoras de Satanás
Para começar a entender como Satanás usa a religião para confundir e enganar, nós precisamos voltar ao princípio—voltar ao Jardim do Éden. E aqui está nosso primeiro ponto: Satanás leva as pessoas a decidirem o bem e o mal por conta própria e assim ele as engana, fazendo o mal parecer bom.
A Bíblia deixa claro que Deus queria orientar Adão e Eva. Contudo, Satanás tem sido enganador desde o princípio. Ele sabia exatamente como fazer o mal parecer ser algo realmente bom.
Mas como ele fez isso? Mentindo! Ele disse a Adão e Eva que se comessem do fruto proibido "certamente não morrerão!" (Gênesis 3:4, NVI). Na verdade, ele contradisse a Deus. Mas nem tudo era mentira. Ele também disse: "Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal" (versículo 5).
Você percebeu o engano? Parte disso era verdade—a parte do conhecimento do bem e do mal, mas era apenas no sentido de agir como Deus para decidir o que é certo e errado. Deus havia colocado duas árvores no jardim—a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal. Deus queria guiar a Adão e Eva para que escolhessem a vida. Mas quando eles escolheram a árvore errada, então decidiram por conta própria o que era bom ou mau, rejeitando a verdade sobre o que é bom ou mau, como determinada por Deus.
Assim, logo no princípio, nossos ancestrais começaram rejeitando a orientação de Deus—e essa tendência tem persistido até o dia de hoje.
Isso nos diz muito sobre a situação atual de nosso mundo—cheio de erros que parecem verdade, fábulas com aparência de realidade e coisas ruins que parecem ser boas. Às vezes é difícil saber a diferença entre algo genuíno e falsificado. Por quê? Porque dependemos no julgamento humano, que é falho—especialmente quando isso tem sido perpetuado por muitas gerações. Como se afirma em Provérbios: "Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte" (Provérbios 14:12; 16:25).
Algumas coisas parecem ser boas e corretas, mas isso porque o diabo, astutamente, faz com que não pareçam más. Às vezes ele faz isso misturando com alguns elementos que realmente são bons, como determinado por Deus—embora corrompidos no contexto.
E ele é tão hediondo ao enganar que isso machucará você. Ele afastou Adão e Eva de Deus e também quer impedir que você tenha um bom relacionamento com Deus. Ele também prejudicou o cristianismo, seus costumes e práticas, e quer enganar todo mundo para que não entendam a verdade de Deus.
Infelizmente, a maioria das pessoas não conseguem discernir o verdadeiro do falsificado. Os verdadeiros dias de adoração de Deus, registrados na Bíblia, são inestimáveis, mas o diabo tem criado muitas falsificações—cópias fraudulentas e baratas de algo valioso e bom, que Deus nos deu.
Isso acontece com o dinheiro. E também com a religião. Satanás usa suas avançadas técnicas de falsificação. Ele está trabalhando constantemente para levá-lo a confiar em seu próprio senso do certo e do errado, seguindo o que parece ser bom para você (sob a influência dele), ao invés de escutar e confiar no que Deus tem a dizer. Em vez disso, você deve "confiar no Senhor de todo o seu coração e não se apoiar em seu próprio entendimento" (Provérbios 3:5, NVI).
Deus quer guiar você, como tentou fazer com Adão e Eva. Ele quer guiá-lo à verdade e ao amor. Ele quer que você O honre ao modo dEle. E isso inclui observar Seus dias e praticar a verdadeira adoração, como revelado na Bíblia. Então, a partir daí é que entram em cena os Dias Santos de Deus—em oposição às tradições e feriados religiosos criados por homens.
Por isso é importante respondermos a esta pergunta: "Há Algo de Cristão no Domingo de Páscoa?" Primeiro temos de enxergar o disfarce de erro encapado como verdade e que, muitas vezes, usa alguma verdade legítima fora do seu contexto apropriado.
Depois de entender a tática de Satanás, chega o momento de dar o próximo passo, ou seja, reconhecer o que realmente é o Domingo de Páscoa—uma falsificação.
A origem pré-cristã do Domingo de Páscoa
Você sabe onde se originaram as celebrações do Domingo de Páscoa? Pode parecer difícil de acreditar, mas elas começaram centenas de anos antes da morte e ressurreição de Jesus Cristo!
Gênesis capítulo 10 nos diz como há milhares de anos atrás as pessoas se reuniram em cidades e se opuseram a Deus. Lembra-se dessa história? Eles começaram a erguer uma construção alta e sólida chamada Torre de Babel.
Aqui novamente encontramos o diabo agindo. Desta vez, ele inspirou e usou esse reino da Babilônia para ajudar em seu engenhoso trabalho de falsificação. Por fim, Deus confundiu a linguagem do povo e as pessoas foram espalhadas sobre a Terra (Gênesis 11:9).
Heródoto, um antigo historiador grego, registra o que levaram daquele lugar. E o que foi mesmo? Suas crenças e rituais religiosos. Ele escreveu que Babilônia foi a principal fonte maléfica de onde emanaram todos os sistemas de idolatria e adoração falsa.
E isso afetou o cristianismo? Aqui é onde a história fica muito interessante!
Os deuses babilônicos da fertilidade eram Tamuz e Istar. As antigas tribos da Europa adoravam uma variante dessa deusa da primavera, que se chamava Eostre. Você sabia que a palavra easter (Domingo de Páscoa em inglês) é uma variação deste nome?
O célebre historiador britânico James Frazer escreve: "Sob os nomes de Osíris, Tamuz, Adônis e Átis, os povos do Egito e da Ásia ocidental representavam a decadência e o renascimento anuais da vida. . . que personificavam como um deus que morria e voltava novamente à vida [anualmente]. Em nome e em detalhes, os ritos variavam de lugar para lugar; em substância, eram os mesmos" (O Ramo de Ouro, 1993, p. 303).
Ademais, Alan Watts, em seu livro O Domingo de Páscoa: Sua História e Significado, explica: "Seria enfadonho descrever em detalhes tudo o que tem sido transmitido até nós sobre os vários rituais de Tamuz, Adonis . . . e muitos outros deuses . . . Mas o seu tema universal —o drama da morte e da ressurreição—torna-os precursores do Domingo de Páscoa cristão e, portanto, dos primeiros ‘ritos do Domingo de Páscoa’. À medida que passamos a descrever a cerimônia cristã do Domingo de Páscoa veremos como muitos de seus costumes e cerimônias lembram esses antigos rituais” (1950, pág. 58).
A história registra que séculos antes da morte e ressurreição de Cristo, já existiam antigas celebrações do Domingo de Páscoa—festivais de fertilidade da primavera, comemorando a ressurreição e o culto ao sol nascente, muito antes do nascimento de Jesus! Esta é a origem desses símbolos populares do Domingo de Páscoa, como coelhos e ovos, que eram os símbolos de fertilidade conhecidos, séculos antes do surgimento do cristianismo.
Muito antes de Jesus Cristo entregar Sua vida como oferta por nossos pecados e ter ressuscitado novamente à vida, o mundo já tinha aceitado o substituto de Satanás—uma falsificação da verdadeira adoração a Deus!
Mas será que isso é importante para Deus? Observe o que Ele inspirou o apóstolo Paulo a escrever: "Como é que o certo pode ter alguma coisa a ver com o errado? Como é que a luz e a escuridão podem viver juntas? Como podem Cristo e o Diabo estar de acordo? . . . Que relação pode haver entre o Templo de Deus e os ídolos? . . . E o Senhor Todo-Poderoso diz: ‘Saiam do meio dos pagãos e separem-se deles’" (2 Coríntios 6:14-17, BLH).
Como vimos, Deus quer que entendamos essa diferença, porque uma coisa que falsificadores contam com é a ignorância. Se você não estiver familiarizado com uma cédula de dinheiro original, então você pode ser enganado com mais facilidade. O Banco Central do Brasil tem uma seção em seu site, explicando como identificar se uma cédula é falsa e também um aplicativo de celular para fazer essa verificação. E orienta: "Se você desconfiar da autenticidade de uma nota . . . após comparar com outra cédula legítima, você pode recusá-la".
Sua atitude também não deveria ser diferente quando se tratar de religião e feriados religiosos falsos porque isso prospera na ignorância das pessoas—ignorância sobre a Bíblia. E isso nos leva à terceira maneira de responder a esta pergunta: Há Algo de Cristão no Domingo de Páscoa?
Como Deus quer que O adoremos?
Como vimos, o feriado religioso do Domingo de Páscoa é antibíblico. É uma falsificação. Mas uma falsificação de quê? Da verdadeira adoração a Deus, ou seja, do modo como Ele nos ensina a adorá-Lo.
Você sabe o que realmente a Palavra de Deus diz ou será que você é um dos que poderia ser facilmente enganado? Há alguns anos, o Instituto LifeWay Research entrevistou vários fiéis congregantes e descobriu que noventa por cento deles "desejava agradar e honrar a Jesus" em tudo. Isso é muito bom! Mas também descobriu que mais de oitenta por cento deles não liam a Bíblia diariamente!
Essa é uma incrível discrepância. Como você pode honrar a Deus se não sabe e nem lê sobre o que realmente Lhe agrada? Você não pode honrar a Deus com nenhuma imitação da verdadeira adoração, porque isso é inútil para Ele.
Portanto, se você não sabe o que Jesus realmente ensinou; então você é presa fácil de uma imitação inútil!
Por não entender verdadeiramente a Bíblia, você pode ser facilmente enganado. Isso é outra tática de falsificadores—desviar a atenção. Quando essas pessoas passam notas falsas, elas tentam desviar a atenção dos caixas para outras coisas, esperando que eles não confiram o dinheiro até ser tarde demais.
A maioria dos cristãos não buscam saber se o que creem é verdade. A maioria só quer ir a uma igreja que lhe agrade, por isso, mesmo uma imitação barata é aceitada. Esses dias religiosos inventados pelo homem desviam a atenção e se concentram em questões menos importantes. Geralmente, quando você se sente bem quanto ao que está fazendo, então não lhe faz muita diferença o que está sendo ensinado. Algumas igrejas apelam para isso. Eles apelam para as emoções e falam muito de amor e sentimentos.
Mas permita-me lhe dizer por que isso é perigoso: Isso pode fazer com que você escolha crer e praticar baseado no que você sente e não no que Deus ensina claramente na Bíblia. Como já vimos, Deus nos adverte que um caminho pode parecer direito para certas pessoas, mas afinal levam à morte. Sua Palavra nos diz explicitamente para não tentar honrá-Lo com os costumes religiosos pagãos (Deuteronômio 12:19-32). E é muito importante fazermos exatamente o que Ele diz.
Essa é a questão! O diabo quer que você tenha uma religião—mas aquela que apenas pareça com a verdadeira, por isso ele quer mantê-lo na ignorância. Deus, por outro lado, quer que você se torne perito em identificar essas falsificações para que não caia nessa armadilha. Veja como você pode começar: "Faça todo o possível para conseguir a completa aprovação de Deus, como um trabalhador que não se envergonha do seu trabalho, mas ensina corretamente a verdade do evangelho" (2 Timóteo 2:15, BLH).
Isso significa que você deve examinar cuidadosamente em que acredita e pratica e ter certeza que está de acordo com a Bíblia. Apenas dizendo que é cristão ou falando que adora a Deus, não vai torná-lo aceitável para Ele. Você sabia que a Bíblia não diz que os primeiros cristãos celebraram o Domingo de Páscoa? Eles não tinham nada a ver com esse feriado religioso. Em vez disso, eles celebraram a verdadeira Páscoa e as outras festas bíblicas (Lucas 22:8, 11, 13, 15; 1 Coríntios 5:7-8; Atos 18:20-21; 20:16).
A Páscoa faz parte das verdadeiras festas da Bíblia—essa é a verdade. Mas, o Domingo de Páscoa é apenas uma imitação vulgar. O próprio Jesus deu significado à verdadeira Páscoa, que ainda é mais profundo sob a Nova Aliança.
E ele espera que Seus seguidores continuem a observar a Páscoa do Novo Testamento. Como Paulo explicou: "Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha" (1 Coríntios 11:26). Em nenhum lugar na Bíblia nos diz para ter uma celebração especial da ressurreição de Jesus Cristo—e muito menos observar esses falsos costumes pré-cristãos. Mas Jesus nos diz, claramente, para lembrar de Seu sacrifício em sua verdadeira Páscoa—Sua morte pelos nossos pecados (1 Coríntios 11:23-28).
A grande mudança
Então, você pode perguntar, diante de instruções tão claras, como o Domingo de Páscoa pôde substituir a verdadeira Páscoa?
Considere cuidadosamente o que observou o historiador Will Durant: "O cristianismo não destruiu o paganismo; ele o adotou" (A História da Civilização, César e Cristo, Parte 3, 1944, p. 595, grifo do autor). Isso é incrível! E realmente, depois que os apóstolos originais saíram de cena, o cristianismo passou por uma surpreendente transformação.
James Frazer, citado anteriormente, observou que o Domingo de Páscoa seguiu o padrão do Natal (outro feriado religioso de origem pré-cristã), sendo aceito e promovido pela igreja romana—agora o núcleo dessa religião—que estava fazendo concessões com o paganismo:
"Motivos semelhantes podem ter levado as autoridades eclesiásticas a assimilarem o festival religioso da morte e ressurreição do Senhor deles do Domingo de Páscoa, para o festival da morte e ressurreição de outro deus asiático, que ocorria na mesma época. Agora, os rituais do Domingo de Páscoa, ainda observado na Grécia, Sicília e sul da Itália, têm, em alguns aspectos, uma semelhança notável com os rituais de Adonis . . . A Igreja, conscientemente, pode ter adaptado esse novo festival religioso ao seu antecessor pagão com o intuito de ganhar almas para Cristo" (Frazer, p. 359).
Se você examinar a história, cerca de trezentos anos depois de Cristo, verá que o imperador romano Constantino tornou-se o maior fomentador do cristianismo antibíblico. Ampliar seu império e unir a igreja romana dependia de três coisas, como vimos mencionando: o mal disfarçado de bem, a aceitação de um substituto e uma total falta de compreensão bíblica.
Os líderes dessa igreja primitiva acreditavam que poderiam escolher os próprios tempos e maneiras de culto. Os pagãos convertidos não precisavam abandonar suas tradições e rituais religiosos. Esse sacramento falsificado e suas práticas artificiais foram introduzidas nessa bem diferente versão do cristianismo.
Mas Deus não mediu palavras sobre isso. A Bíblia nos diz: "Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida" (Apocalipse 22:18).
O Domingo de Páscoa é Cristão?
A conclusão é que o Domingo de Páscoa não pode representar a Jesus ressuscitado. Como qualquer falsificação, é oco, é vazio, porque não foi instituído por Deus. Pelo contrário, esse dia perpetua a prática herética de adorar os deuses falsos.
Preste atenção no que Paulo escreveu sobre a mistura de práticas pagãs idólatras com o verdadeiro cristianismo: "O que estou dizendo é que aqueles que oferecem alimentos a estes ídolos, estão unidos no sacrifício aos demônios, e não a Deus, certamente. Não desejo que nenhum de vocês seja participante com os demônios . . . Vocês não podem beber do cálice à mesa do Senhor e também à mesa de Satanás. Não podem comer pão tanto à mesa do Senhor como à mesa de Satanás" (1 Coríntios 10:20-21, Bíblia Viva).
Por isso lembre-se: O Domingo de Páscoa é produto de pessoas que, sob a influência de Satanás, determinam por si mesmos o bem e o mal. O Domingo de Páscoa é uma falsificação de como Deus Ele quer que o adoremos. E o Domingo de Páscoa não é bíblico. Deus tem outras maneiras que Ele nos dirige para O adorar.
Então, não está hora de adotar uma abordagem religiosa mais significativa do que esses falsos feriados religiosos? Deus nos dá uma alternativa muito mais importante—um artigo genuíno, que é o autêntico cristianismo. E isso não pode ser encontrado no Domingo de Páscoa ou em qualquer outro feriado religioso inventado pelo homem, mas somente na adoração a Deus em espírito e em verdade—nos dias que Ele ordena! BN
O Simbolismo da Páscoa de Deus e da Festa dos Pães Asmos
—Tom Robinson
Deus nos deu duas festas anuais vinculadas ao início da primavera (no hemisfério norte), que definitivamente, como cristãos, devemos observar, assim como fizeram Jesus e os apóstolos—a Páscoa e os Dias dos Pães Asmos.
Jesus morreu no dia da Páscoa. Durante séculos, este dia tinha prenunciado Sua morte por nossos pecados como o Cordeiro imolado de Deus e Ele ordena que Seus seguidores observem a Páscoa como uma lembrança ou memorial de Seu sacrifício por nós (Mateus 26:26-28; Lucas 22:19- 20; 1 Coríntios 11:23-26).
Jesus ressuscitou três dias depois, durante a Festa dos Pães Asmos. Sua ressurreição é realmente um tema vital para o significado dessa festa —e como parte de um quadro maior ainda. Analise a literalidade do acontecido. Jesus estava morto e sepultado, durante os três primeiros dias dessa festa, Ele foi ressuscitado bem durante a festa e então foi aceito como primícias da colheita espiritual de Deus, permanecendo vivo para depois ensinar e orientar Seus discípulos. Tudo isso faz parte do significado da Festa dos Pães Asmos.
A Festa dos Pães Asmos, como também a Páscoa, foi revelada aos israelitas na época do Êxodo (Êxodo 12-13). Ao longo desses dias, os israelitas deixaram a escravidão do Egito. O ato de remover e evitar o fermento (um agente que faz a massa do pão crescer) simboliza a nossa saída do pecado (ver 1 Coríntios 5:6-8).
Por sua vez, comer pão ázimo simboliza aceitar a justiça de Deus—em última análise, isso revela que somente com o auxílio de Cristo vivendo em nós é que podemos desenvolver um caráter santo.
Figurativamente, estamos sendo crucificados e morremos com Cristo—nosso velho eu pecaminoso é condenado à morte e é sepultado com Ele, para que, metaforicamente, possamos ser ressuscitados com Ele para andarmos em novidade de vida, como retratado no batismo (ler Gálatas 2:20, Romanos 6, Colossenses 3:1-10 e Filipenses 3:10-11).
Precisamos entender que os Dias dos Pães Asmos representam a nossa saída do pecado. Mas temos de compreender que essa saída dopecado depende da pessoa, que anteriormente foi morta e sepultada com Cristo, em sentido figurado, e, em seguida, ressuscitada com Cristo para um novo caminho de vida—O caminho de Deus.
Como o verdadeiro pão da vida (João 6:35, 48-51), Cristo vive sua vida ressuscitada em nós, através do Espírito Santo. Isso nos permite viver uma vida santificada e transformada até o ponto culminante de nossa ressurreição literal no retorno de
Cristo. Assim, esses dias simbolizam, o nosso afastamento do pecado para, finalmente, encontrar uma nova vida e sermos aceitos por Deus. Esta nova vida é possibilitada por Jesus que, literalmente, foi enterrado, ressuscitado e aceito por Deus durante esses mesmos dias. E, evidentemente, isso não foi uma coincidência!
Precisamos entender que a ressurreição de Jesus é vital para o processo de saída do pecado. Como Paulo escreveu: "Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados" (1 Coríntios 15:17).
E aqui está o ponto onde o foco da ressurreição é falho no Domingo de Páscoa. Pois, limita-se a olhar para um herói que venceu a morte. Certamente, no caso de Jesus Cristo, isso é incrível e maravilhoso. Mas isso por si só carece de contexto quanto à Sua morte e ressurreição, como base da renovação de nossas próprias vidas e, por fim, a futura ressurreição.
Ao observar a Festa bíblica dos Pães Asmos, nós celebramos o fato de que Jesus ressuscitou para viver em nós e nos possibilita vencer—muito diferente da celebração da ressurreição à maneira do Domingo de Páscoa, que faz com que as pessoas percam a ampla visão do grande plano de salvação de Deus. Deixando de fora um enfoque equilibrado e adequado sobre a necessidade desse nosso velho homem permanecer enterrado e doravante viver uma nova vida em Cristo, olhando mais além, para a futura e definitiva transformação.
As pessoas que enxergam esses erros do Domingo de Páscoa, não devem deixar que a corrupção pagã afastem-nas do verdadeiro foco da ressurreição de Jesus—e do reconhecimento de Seu papel bíblico, na Festa dos Pães Asmos, como o Pão da vida, através de Quem também podemos receber a vida eterna em nossa própria ressurreição dos mortos (João 6:50-58).
Alguns talvez se perguntem como uma pessoa pode ser cristã e não celebrar o Domingo de Páscoa. Mas a pergunta mais importante é esta: Como alguém pode ser cristão e não observar os dias que Deus ordenou—os dias que, através de Jesus Cristo, retratam Seu grande plano de salvação para a humanidade?
Antes de ter conhecimento destes dias, você pode alegar ignorância. Mas depois de aprender sobre eles, agora você não tem mais justificativa. E nós o encorajamos a aprender mais—e honrar a Deus Pai e a Jesus Cristo, como Eles nos orientam!
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