Perguntas & Respostas
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R: As Escrituras deixam claro que não devemos adotar práticas de adoração pagã como parte de nossa adoração ao Deus verdadeiro (Deuteronômio 12:29-32). Mas o que dizer sobre participar delas apenas por diversão sem envolver a adoração a Deus? A verdade é que Deus deseja que todos os vestígios de adoração pagã sejam removidos de nossas vidas (ver os versículos 1-4). Obviamente, existem diversos costumes pagãos antigos que não tem nada a ver com a adoração a Deus. Mas precisamos refutar tudo o que surgiu da adoração pagã.
Vamos analisar essas celebrações, que são fáceis de serem pesquisadas na internet e enciclopédias.
Dia dos Namorados
No Brasil, o Dia dos Namorados é comemorado no dia 12 de junho, por influência comercial e religiosa e como uma forma de homenagear Santo Antônio, festejado no dia 13 de junho. Santo Antônio era um frei português, chamado Fernando de Bulhões, que, em seus discursos religiosos, sempre pregava a importância do amor e do casamento, e depois de ser canonizado ganhou fama de santo casamenteiro. Os brasileiros, principalmente as mulheres, têm o hábito de realizar simpatias ao santo para conseguir namorado ou marido.
Mas nos Estados Unidos e em diversos países, o Dia dos Namorados, conhecido como Dia de São Valentim, é celebrado no dia 14 de fevereiro.
A celebração do Dia dos Namorados começou quando a Igreja Católica Romana tentou cristianizar um antigo feriado religioso romano pagão chamado Lupercalia. Essa celebração era um festival licencioso que homenageava Lupercus, o herói caçador de lobos. Esse festival era tão popular entre o povo romano que os líderes da igreja o incluíram em seu calendário religioso, conectando esse dia a um santo católico, esperando fidelizar seus novos paroquianos e levá-los da licenciosidade sexual à moralidade.
O santo católico que escolheram para essa festa romana de meados de fevereiro foi São Valentim. Uma fonte explica:
“Acredita-se que São Valentim tenha sido um sacerdote romano que foi martirizado nesse dia [14 de fevereiro] por volta do ano 270. Como ele se tornou o santo padroeiro dos amantes permanece um mistério, mas uma teoria é que a Igreja usou esse dia do martírio de São Valentim para tentar cristianizar a antiga Lupercalia romana, um festival pagão realizado em meados de fevereiro”.
“Parte da antiga cerimônia envolvia escrever os nomes de garotas romanas em pedaços de papel e colocá-los em frascos, e os rapazes tiravam esses papéis com os nomes das garotas e se tornavam seus namorados naquele ano. A Igreja substituiu os nomes de garotas por nomes de santos no intuito de que o participante moldasse sua vida segundo o santo escolhido”.
“E no século dezesseis...o costume de enviar cartões ou mensagens anônimas para aqueles que eram admirados tornou-se a forma aceita de celebrar o Dia de São Valentim” (“Holidays, Festivals, and Celebrations of the World Dictionary, ‘Valentine's Day’” [Dicionário dos feriados, festivais e celebrações no mundo, “Dia de São Valentim”, em tradução livre], Helene Henderson e Sue Ellen Thompson, 2005, p. 576).
Independentemente da fonte e da história ambígua do Dia dos Namorados, o fato é que o Dia dos Namorados se originou de um antigo festival pagão romano chamado Lupercalia. E esse festival era baseado na fertilidade e na licenciosidade sexual. No terceiro século, a Igreja Católica Romana tentou cristianizar esse antigo festival atribuindo-lhe o nome de um mártir.
A esperança era que os adeptos desse festival posteriormente seguissem o exemplo dos santos da igreja, deixando de se envolver nessa antiga prática de sexo livre enquanto adoravam um deus pagão. Apesar de todo esse esforço, essa celebração ainda contribui para a imoralidade entre muitos e promove uma visão errada do amor.
Carnaval
A ideia do Carnaval é que as pessoas se entreguem à diversão e ao prazer por três “dias gordos” porque são dias de carne. Depois vem os “dias magros” quando começa o tempo de penitência e abstinência de carne, a partir da Quarta-feira de Cinzas. A origem do Carnaval precede o cristianismo e se originou de uma tradição pagã de extravagâncias e folias antes de um período de jejum. No Egito existia festividades semelhantes em que as pessoas dançavam e cantavam em volta de fogueiras.
Deus diz que devemos sempre viver uma vida santa obedecendo Suas leis, que “são para o nosso bem” (Deuteronômio 10:12-13). Mas, Satanás nos instiga a pensar que o caminho pecaminoso é prazeroso, alegre e satisfatório. Essa ideologia satânica tem prevalecido neste mundo e atraído muitos seguidores (Apocalipse 12:9). “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” (1 João 2:16).
Portanto, o Carnaval é uma festa oriunda de costumes pagãos anteriores à Era Cristã. Deus já havia ordenado ao povo de Israel para que afastassem dos costumes e dos deuses das nações pagãs.
“Quando o SENHOR, teu Deus, desarraigar de diante de ti as nações, aonde vais a possuí-las...não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu. Assim não farás ao SENHOR, Teu Deus, porque tudo o que é abominável ao SENHOR e que ele aborrece fizeram eles a seus deuses... Tudo o que Eu te ordeno observarás; nada lhe acrescentarás nem diminuirás” (Deuteronômio 12:29-32).
O Novo Testamento também aborda esse tema. O apóstolo Paulo advertiu aos cristãos sobre a participação em qualquer costume e prática de outras religiões.
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?...Porque vós sois o templo do Deus vivente...saí do meio deles, e apartai-vos...purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2 Coríntios 6:14-7:1).
Assim, Paulo ordenou que eles deixassem todas essas práticas de idolatria e de concupiscência carnal.
Destarte, fica evidente que todas essas celebrações se originaram de cultos pagãos. Apesar de muitas pessoas acharem que essas são apenas ocasiões de diversão e confraternização, a verdade é que elas estão ligadas à religião. Então, seria correto participarmos delas? Absolutamente não, segundo o que diz a Bíblia. Portanto, não devemos seguir cegamente essas tradições. Então, precisamos nos livrar de todos esses costumes, pois Deus os detesta, e nós também deveríamos detestá-los.