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A oração - uma ferramenta para o crescimento espiritual

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Você já derramou seu coração a Deus e ouviu apenas silêncio? Aprenda como você pode resolver esse dilema.

Transcrição

Em tempos difíceis quando parece que Deus não está escutando, não desista.

Você já derramou seu coração diante de Deus, lutando desesperadamente? Talvez você esteja orando por um filho doente ou por seu casamento, mas recebe apenas o silêncio como resposta.

Parece que Deus não está respondendo a sua oração. Simplesmente, parece que, Ele não se importa.

Você já se sentiu assim alguma vez? Vi que alguns de vocês balançaram a cabeça afirmativamente. A verdade é que todo cristão ou a maioria dos cristãos já se sentiram assim, mas ficamos com vergonha de dizer isso. Para você ter um relacionamento mais profundo com Deus, você tem que aprender a lidar com os momentos em que parece que Ele simplesmente não responde suas orações e você começa a ter uma crise de fé. Jesus entregou uma parábola sobre a oração que, quando lida pela primeira vez, parece muito estranha. Nessa parábola, Ele fala de um juiz que “nem a Deus temia, nem respeitava homem algum”.

Esse juiz não se importava com Deus ou com Suas leis ou com Seus caminhos. Ele não se importava com os seres humanos. Ele não se importava com as pessoas que eram trazidas diante dele. E, certamente, ele não se importava com a lei civil. Ele não se importava com a justiça. Ele se importava apenas consigo mesmo e, nessa parábola, uma viúva vai até esse homem e apresenta uma petição justa. Ela tem uma demanda justa. Alguém estava infringindo a lei e aproveitando-se dela. Essa pessoa estava prejudicando-a. Mas o juiz a ignora. Então, veja aqui o que ela faz.  Ela volta lá uma vez, duas vezes, três vezes e de novo. Agora não sabemos por que ele não estava lhe atendendo. Talvez ela não tivesse dinheiro para um suborno, talvez ele simplesmente não se importasse com viúvas e pessoas pobres. Mas, finalmente, o juiz diz: “Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte e me importune muito”.

Agora, imagine por um instante, que você está na multidão que está escutando Jesus contar essa história. Talvez você possa estar pensando: Aonde ele quer chegar? Qual é o Seu ponto? Agora vamos ler o que Jesus disse. Porque Ele entrega essa parábola e diz o seguinte à multidão. “Ouvi o que diz o injusto juiz”. Mas espere um pouco, o ponto é que Ele quer que você escute o que disse o juiz injusto. Você pode estar pensando: “Uau! O que Ele está querendo dizer com isso?”.

Então, Ele diz o seguinte: “E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a Ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?” Deus é tardio para com eles. Mas, para entender completamente essa parábola, precisamos ver um comentário que está no livro de Lucas, no Evangelho de Lucas, antes desta parábola. Lucas é uma pessoa muito interessante. E ele não estava lá. Ele não estava lá quando Jesus deu essa parábola. Mas, alguns anos depois, ele reúne todas as histórias sobre Jesus, todas as parábolas e todos os ensinamentos, e as escreve. E, de vez em quando, ele escreve um pequeno comentário sobre algo que Jesus disse. Por isso, o comentário que você encontra no início desta parábola foi escrito por Lucas.

 “E [Jesus] contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer”. Orar sempre e nunca desfalecer. Vemos que essa parábola é sobre aqueles momentos em que precisamos nos lembrar disso. Aqueles momentos difíceis em que parece que Deus não está respondendo. Nesta parábola, Jesus não está dizendo que Deus é como o juiz injusto. Não é isso que Ele está dizendo. Jesus está ensinando que, às vezes, juízes corruptos podem fazer o bem, sobretudo quando as pessoas são persistentes. Visto que isso é verdade, quanto mais nosso amado Pai responderá àqueles que clamam a Ele de dia e de noite?

Portanto, isso nos leva a alguns pontos da parábola. O primeiro ponto que queremos falar hoje.

1. Você deve perseverar em oração.

Segundo essa parábola, Deus espera que clamemos. Esta é uma ação emocional muito ativa. É preciso clamá-Lo de dia e de noite. Podemos aprender muitas lições dessa parábola. Também podemos deduzir muitas coisas do que Jesus disse.

Primeiramente, Deus não está interessado em orações de panfletos ou em coisas que continuamos repetindo várias vezes, ou seja, palavras sem sentido. O que Deus quer de nós é clamor. Ele quer oração sincera e profunda porque estamos confiando nEle. Estamos indo até Ele e estamos buscando algo dEle. Observe como Jesus terminou essa parábola. E eu gostaria de repetir esta parte em que Ele disse: “E Deus não fará justiça aos Seus escolhidos, que clamam a Ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?” (Lucas 18:7-8)

A preocupação de Jesus é que, em tempos de dificuldades, ou seja, quando os tempos ficarem difíceis e houver momentos em que parece que Deus não está respondendo ou não está se importando, pensemos em desistir de Deus. Essa é a questão. Essa é a preocupação dEle. Por que desistimos tão facilmente de Deus? Nós fazemos isso todo o tempo. E, mais uma vez, nós não gostamos de admitir isso, mas é verdade.

Parte disso é por causa de nossa fraqueza humana. Mas outra parte é porque não sabemos como nos relacionar com Deus. Agora, isso pode parecer estranho. Quero dizer, como me relaciono com Deus? Vamos pensar sobre isso por um instante. Deus está interessado em que você se relacione com Ele como Deus. Falamos sobre relacionamentos e sempre falamos sobre nosso relacionamento com Deus. E vocês sabem que em um relacionamento temos pessoas se relacionando entre si. Elas compartilham interesses em comum, confiam umas nas outras e se entendem. E, em nossa interação com Deus, ficamos obcecados para que Deus se relacione conosco, mas isso é natural. Creio que eu não seja o único que faz isso. Estou obcecado para que Deus se relacione comigo. Eu preciso que Deus se relacione comigo. Eu quero que Deus se relacione comigo, mas quanto tempo, energia e esforço você gasta tentando se relacionar com Deus como Ele realmente é?

Como você responde a essa pergunta tem muito a ver com a maneira como respondemos a Deus, quando parece que Ele não está respondendo nossas orações. Agora, eu queria expandir essa ideia de se relacionar com Deus, mas primeiro deixe-me chamar sua atenção para nosso guia de estudo. Todos vocês receberam um deste quando chegaram aqui. Ele se chama “Ferramentas para o Crescimento Espiritual”. E quem está assistindo pode obter sua cópia gratuita deste guia de estudo ligando para o número na parte inferior da tela ou acessando o site revistaboanova.org, onde é possível baixá-lo ou solicitá-lo.

Vamos abri-lo na página 10. Porque falamos sobre oração sem resposta, ou o que pensamos ser uma oração sem resposta, ou que parece não ser respondida, mas não podemos cobrir todo o tema neste curto período de tempo aqui. Na página 10, você verá um pequeno requadro. Este é um estudo bíblico importante e se você olhar o cabeçalho, verá o título diz: “Deus Estabelece Condições Para Responder Nossas Orações”. Em outras palavras, quando houver momentos em que sentimos que Deus não está nos respondendo, pode haver algumas razões para isso. Sim, existem razões. E este guia de estudo bíblico vai ajudá-lo a entender essas razões. Agora, não poderemos cobrir tudo isso. Então, leve seu guia de estudo para casa e, você que assiste, não deixe de solicitar um exemplar para continuar estudando o assunto que estamos tratando hoje.

Agora, nosso primeiro ponto, ao lidar com momentos em que parece que Deus não responde nossa oração, é a Parábola do Juiz Iníquo, onde Jesus diz que você deve perseverar em oração. Mas como perseverar se não entendermos a Deus? Como podemos, em nossa fraqueza, entender o Deus Todo-Poderoso? Como podemos nos relacionar com esse Ser transcendental? Bem, vamos voltar para a Parábola do Juiz Iníquo, mas primeiro eu vou falar de outro ensinamento de Jesus Cristo sobre a oração. E ele se encontra no Sermão da Montanha. O Sermão da Montanha, o mais famoso sermão de Jesus, foi registrado em Mateus. Na verdade, Jesus entrega vários ensinamentos sobre a oração. Importantes ensinamentos sobre a oração. Mas aqui, eu quero enfocar apenas em alguns versículos que têm a ver com a maneira como nos relacionamos com Deus.

Agora, quando você lê isso, talvez pense: “Espere um pouco, o que isso tem a ver com relacionamentos?”, mas tem. Então, eu tenho que me relacionar com esse Deus transcendental e ser persistente. Oh, o que isso significa? Ele vive eternamente. Eu vivo neste pequeno espaço do tempo, então como devo lidar com isso? Ok, aqui está o que Jesus disse: “Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta” (Mateus 7:7-8, NVI). Pedir, buscar e bater à porta. Todos são aspectos sobre como nos relacionar com Deus. É assim como nos aproximamos de Deus. Pedir. Você sabe que Deus espera que peçamos a Ele. Lembre-se que na Parábola do Juiz Iníquo, a viúva clamava de dia e de noite. Não podemos nos aproximar de Deus dizendo que Ele sabe tudo e por isso não precisamos Lhe pedir. Isso não é se relacionar. Peça.

Se você estiver anotando, gostaria que anotasse isso. Se estiver tomando notas, eu gostaria que você escrevesse isto: Pedir. O que pedir tem a ver com se relacionar com Deus? Ok. Escute. Pedimos a Ele porque estamos reconhecendo nossa inferioridade e nos relacionando com Sua grandeza. Não tinha como haver igualdade, não é mesmo? Permita-me repetir isso. Pedimos a Ele porque estamos reconhecendo nossa inferioridade e nos relacionando com Sua grandeza. Jesus disse para pedirmos. Vá até ao grandioso Deus. Você precisa entender sua pequenez e a grandeza de Deus antes de ir diante dEle.

Depois, Ele disse para buscar. Buscar é uma palavra muito forte. Ela é um verbo. Ela não significa olhar casualmente ao redor. Para se buscar algo é preciso esforço, é preciso trabalho, é preciso vontade. Então, anote isso. Nós O buscamos porque admitimos desconhecimento. Nós O buscamos porque admitimos falta de compreensão. Nós O buscamos porque precisamos dEle.

Observe que pedimos porque estamos nos relacionando com Sua grandeza e nossa pequenez. Nós O buscamos porque admitimos desconhecimento. Nós O buscamos porque admitimos nossa falta de compreensão. Nós O buscamos porque precisamos dEle.

Somos orientados a bater na porta. Agora bater na porta não significa que eu e você vamos lá bater na porta até conseguirmos a atenção de Deus até Ele dizer: “Certo, você está Me incomodando, Eu lhe darei uma resposta”. Não se trata disso. Isso significa apenas que somos persistentes e continuamos batendo. Isso nos remete de volta à Parábola do Juiz Iníquo. Nós continuamos batendo. Por que continuamos batendo? Por quê? Seria porque Deus gosta que você bata? É por isso é que você continuaria batendo? Porque isso realmente é importante. Por isso você continua batendo. Anote isso aí. Nós batemos porque não há outro lugar para ir. Para onde você iria? Você está diante da porta que leva a Deus. Você diria que iria encontrar outra resposta para o seu problema ou que iria procurar outro jeito ou outra pessoa? Não. Você continuaria batendo porque não há outro lugar para ir. Agora você está se relacionando com Deus. Você deixa de apenas pedir, pedir e pedir para desejar conhecê-Lo. E passa a ter vontade de conhecê-Lo. Você sabe que pedir, buscar e bater na porta é a nossa débil maneira de tentar nos relacionar com Deus e Jesus disse para fazer isso. Pedir e buscar. Há muita ação nisso. Pedir, buscar e bater à porta.

Agora, vamos voltar e terminar o que Jesus disse no Sermão da Montanha sobre este assunto. Ele disse: “E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?” (Mateus 7:9-11). O ponto é que se nós, como pais, damos coisas boas aos nossos filhos, quanto mais Deus nos dará coisas boas? Ele não disse que Deus nos dará tudo o que queremos. Ele não disse isso. Deus nos dará coisas boas.

Se o seu filho ou neto de cinco anos de idade lhe disser que quer uma faca de caça, então você ou o avô dele vai dizer-lhe que não há problema e que vai lhe comprar uma faca de caça? E a entregará a ele, dizendo para ir brincar com os coleguinhas no quintal? Nenhum pai ou avô fará isso. Isso não é bom para crianças, certo? Se você pede uma faca a Deus, mas você tem cinco anos de idade, Ele não lhe dará isso. Lembre-se disso. Ele disse que vai nos dar coisas boas. Ele não disse que vai dar tudo o que você quer. E isso significa que no cerne da atitude de pedir, buscar e bater deve haver confiança de que Deus fará o que é melhor para nós, mesmo quando não entendemos, mesmo quando a resposta dEle não seja a que queremos. Mesmo quando pareça que Ele não está respondendo.

E isso nos leva ao segundo ponto. Nosso segundo ponto é que você deve buscar a vontade de Deus e ter fé em Suas respostas.

2. Você deve buscar a vontade de Deus e ter fé em Suas respostas.

Agora, buscar a vontade de Deus é algo muito importante. Eu não disse buscar a ajuda de Deus. Claro que devemos buscar a ajuda de Deus. Você sabe que devemos clamar de dia e de noite. Mas, uma coisa é buscar a ajuda de Deus e outra coisa é buscar a Deus. Eu busco a Deus para conseguir um carro novo. Certo, mas pedir-Lhe um carro novo não é buscar a Deus. Bem, isso parece difícil. Eu estou buscando a Deus por cura. Você não está buscando a Deus, você está buscando a cura de Deus. Não é errado fazer essas coisas, mas isso não é a mesma coisa. Em outras palavras, isso não é se relacionar com Deus. Somente quando buscamos a Deus mesmo e Ele nos revela algo sobre Si mesmo é que demonstramos confiar em Suas respostas.

Enquanto buscarmos coisas, e não as conseguirmos, não confiamos nEle. Enquanto buscarmos as respostas que queremos, e não a obtermos, não confiamos em Deus. Nós temos que buscar a Deus.

Quanto mais envelheço, mais aprecio os Salmos. Ali Davi apenas derrama seu ser o tempo todo, em poemas e músicas, diante de Deus. E é como se não tivesse nada a esconder, sabendo tudo aquilo, ele apenas abre o coração. Ele ora a Deus e ele luta com Deus o tempo todo. Ele não tem mais vergonha de lutar com Deus, ele apenas faz isso. Há alguns versículos fascinantes no Salmo 27. Agora, eu gostaria que você realmente refletisse sobre o que Davi diz aqui. Ele diz: “Ouve, SENHOR, a minha voz quando clamo; tem também piedade de mim e responde-me” (Salmos 27:7).

Ele está clamando de dia e de noite. Davi está em uma dessas situações que estamos falando. Ele está em uma dessas situações em que está clamando a Deus, mas não está recebendo uma resposta. Ele não entende. “Por que não estás me respondendo? Por favor, ouça-me. Eu estou apenas clamando a Ti”. E Deus lhe dá uma resposta. Certo, então Deus deve dar-lhe exatamente o que ele está pedindo. E aqui está a resposta de Deus: "Busque o Meu rosto". Busque o Meu rosto? Ei, eu estou buscando a Ti porque há um exército invadindo meu país. Eu sou o rei daqui. O que quer dizer com buscar Seu rosto? Mas a resposta de Davi foi: "O meu coração Te disse a Ti: O Teu rosto, SENHOR, buscarei" (Salmos 27:8).

Antes de Davi receber uma resposta de Deus, ele teve que buscar o rosto de Deus, essa é uma das declarações mais pessoais encontrada em toda a Bíblia, não é mesmo? "Busque o Meu rosto". Olhe para mim. Você já viram crianças pequenas fazerem isso? Meus netos fazem isso. E se eu não prestar atenção suficiente neles logo sinto uma mãozinha em meu rosto me virando para eles e me fazendo olhar bem em seus olhos. Ok? Vovô olhe em meu rosto.

Deus disse a Davi: "Busque o Meu rosto". Ele disse: “Mas o Senhor não está respondendo minhas orações”. E Deus disse: “Você não está buscando o Meu rosto. Busque-Me e você receberá uma resposta”. Ele quer que conheçamos os Seus caminhos. Ele quer que sejamos como Ele é da melhor maneira que pudermos. Ele quer que conheçamos Seus propósitos. Deus não está interessado em que tenhamos diversas ideias teológicas abstratas sobre quem Ele é. Ele quer que você O conheça de forma íntima e pessoal. Deus quer que você O conheça de forma íntima e pessoal. E o que nós queremos é uma resposta. Então, parece que há objetivos contrários aqui, não é mesmo? O tempo todo, eu quero uma resposta de Deus. Mas, Ele diz: “Você precisa buscar Meu rosto. Eu posso fazer isso mais tarde. Você faria isso por Mim agora? Busque o Meu rosto”. Esta é uma daquelas declarações pessoais da Bíblia. E foi feita por Deus para nós.

Nossa resposta? Peça, busque e bata à porta.

Todavia há um aspecto da Parábola do Juiz Iníquo que ainda não respondemos. Por que Deus nos faz esperar? Mas, antes vou lembrar-lhes do guia de estudo bíblico que estamos oferecendo, intitulado de "Ferramentas para o Crescimento Espiritual". Se você estiver assistindo, ligue para o número que aparece na parte inferior de sua tela e solicite um exemplar. Ele é grátis. Então, você pode acompanhar todo o tema. Ou acesse o site revistaboanova.org para baixá-lo ou solicitá-lo. Esse guia o ajudará a se aprofundar muito mais no tema que tratamos hoje.

Nós vimos, na Parábola do Juiz Iníquo, Jesus ensinando a orar sempre e não desistir mesmo quando parece que Deus não está respondendo. Nós também vimos que devemos pedir, buscar e bater à porta para nos aproximar de Deus. Mas ainda nos resta esta questão: Por que Deus, às vezes, nos faz esperar? Vamos voltar àquela Parábola do Juiz Iníquo e ler novamente algo que Jesus disse. “E Deus não fará justiça aos Seus escolhidos, que clamam a Ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?” (Lucas 18:7-8).

O Deus transcendental está fora do alcance de nossa curta visão, do espaço e do tempo. Então, há um lapso. Há uma diferença entre o tempo de resposta dEle e o nosso tempo de resposta. Você sabe que quando dizemos a uma criança para esperar um minuto, ela acha que vai morrer. Quanto tempo dura um minuto? Sessenta segundos. Sessenta segundos? Ah, eu vou morrer! E é exatamente assim que agimos com Deus.

Deixem-me mostrar-lhes um quadro do famoso pintor Seurat, provavelmente, vocês já viram isso antes. Lembro-me da primeira vez que vi esse quadro no Instituto de Arte de Chicago. Minha filha mais velha era uma adolescente na época e nós fomos lá para vê-lo e, é claro, ele cobria quase toda a parede. Nós tínhamos visto a pintura apenas nos livros. Mas quando entramos e a vimos: Uau! Nesse instante, veio um guarda e disse que se não ficássemos quietos, ele iria pedir para que fôssemos embora. Então, quase fomos expulsos do museu.

Sabemos que ele é famoso pelo seu estilo único. Uma pintura de estilo único. E nessa pintura de estilo único, eu gostaria que você olhasse para a história. Que história notável. As pessoas falam sobre essa história. Você pode imaginar histórias. Há pessoas andando, tem um homem tocando um trompete, tem alguns soldados ali, também tem uma mulher pescando ali, tem pessoas remando um barco. Que história notável, não é mesmo? Mas você sabia que esse estilo de pintura muda de aspecto quando se caminha em sua direção no museu. Quanto menor se vê a imagem, mais distorcida ela se torna, porque ele a pintou em pontilhismo. Então, agora não parece ser a mesma pintura. Esta é minha visão aproximada. Na verdade, se você chegar muito perto é isso que você verá. E essa é nossa visão quando estamos desesperados. Mas a visão de Deus abrange toda a pintura porque Ele é o pintor. Deus é o pintor. Deus é o pintor.

Vemos apenas a pequena parte em que estamos envolvidos e então dizemos: “Por que você não está agindo da maneira que eu quero que Você aja?” E isso nos leva ao nosso terceiro ponto.

3. Você precisa aceitar que Deus vê todo o quadro.

Ele é o pintor e não nós. Somos parte da pintura. E como parte da pintura, continuamos dizendo ao pintor: “Eu não gosto disso. Oh, isso está bem!”. Espere e você verá o quadro todo. Mas não conseguimos ver todo o quadro, então continuamos a questionar.

Você sabe que quando realmente entendemos isso, então entenderemos que Ele tem um propósito maior porque Ele é um pintor, Ele está fazendo essa obra grandiosa e, às vezes, as respostas às nossas orações é a espera. Algumas vezes, a resposta para nossa oração é não. Isso pode ser muito difícil para nós. “Como assim, não?”. “Eu estou trabalhando em uma pintura aqui, ok? Se você pudesse ver o que estou fazendo”. Mas não conseguimos ver isso. Nós vemos apenas os pontilhados. Essa é a nossa vida.

Na verdade, eu aprendi esta lição de uma só vez no início do meu ministério. Eu tinha um amigo que estava morrendo de câncer de estômago. Eu sabia que Deus poderia curá-lo. Eu sabia disso e ia visitá-lo para vê-lo, conversar com ele e encorajá-lo, porque isso era o que eu podia fazer. Eu sou um ministro. Então, fui lá para encorajá-lo e ajudá-lo porque ele estava morrendo. Ele sabia que ia morrer, mas eu cria que Deus iria ajudá-lo.

Um dia eu dirigi até a casa dele e, no caminho, ia pensando sobre isso, Ao chegar a sua casa, sentei-me com ele e começamos a conversar assuntos triviais. E, enfim, eu lhe disse que achava que a resposta poderia ser não. Eu nunca havia pensado nisso antes. Mas, para minha surpresa, ele sorriu e disse que estava esperando eu perceber isso. Ele disse que já tinha percebido que a resposta de Deus era não, mas eu é que não estava aceitando. E ele disse que já tinha aceitado e que eu também deveria aceitar. Tudo que eu conseguia ver eram os pontilhados. Eu não estava conseguindo ver todo o quadro. Eu não estava entendendo o que Deus estava fazendo.

Estudem para entender realmente o que é a oração. Por isso, gostaria de incentivá-los a solicitar sua cópia gratuita deste guia. Basta ligar para o número na tela ou acessar revistaboanova.org.

Então, vamos recapitular os pontos sobre os quais falamos hoje. Falamos que você deve perseverar em oração. Temos que clamar de dia e de noite. Deus espera isso de nós. Esta vida em relação ao grandioso Deus não é fácil nem justa. E nunca será.

Você deve buscar a vontade de Deus e ter fé em Suas respostas. Buscar a vontade de Deus significa que você tem que buscar a Ele. Busque a Deus. Não busque apenas o que você quer. Ademais, você deve aceitar que Deus tem um grande quadro, uma quadro muito maior, mas que estamos vendo apenas para uma pequena parte dele. E temos que ficar tranquilos ao entender que esse Grande Pintor sabe exatamente o que está fazendo e nós não. Nos momentos difíceis em que parece que Deus não está ouvindo, não desista e lembre-se da vontade de Deus e do que Ele disse a Davi: "Busque o Meu Rosto".

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