A Bíblia e a Ciência

A Bíblia e a Ciência

Mas a harmonia que existia entre a Bíblia e a comunidade científica em grande parte desapareceu. Conforme as más interpretações e as suposições bíblicas incorretas―juntamente com a religião em geral―têm sido desacreditadas, as pessoas têm se voltado cada vez mais, quase que exclusivamente, para a ciência e à razão humana em busca de respostas. Como resultado, as pessoas geralmente têm muito mais confiança na ciência e nas declarações científicas―comprovadas ou não―do que na Palavra de Deus.

Um breve olhar sobre o mundo à nossa volta nos mostra que a ciência realmente tem sido entronizada em nossa cultura. A religião, em comparação, tem sido forçosamente destronada. Um recente estudo demográfico concluiu que, das quarenta horas semanais de tempo livre do norte-americano médio, uma norte-americana típica gasta cerca de quinze horas com a televisão e apenas uma única hora com a religião. Entre os homens o tempo dedicado à religião é ainda menor. A tecnologia e o entretenimento têm conspirado para derrubar a religião do seu pedestal.

Nesse ponto, a atitude comum no passado era deixar que a Bíblia tivesse precedência sobre as descobertas científicas, agora a situação é inversa. “Tem se desenvolvido no século XIX o chamado ‘cientificismo’. Ou seja, somente a ciência tem a chave para a verdade e que tudo o que não é científico é falso” (James Hitchcock, O Que é o Humanismo Secular? [What Is Secular Humanism?] 1982, pág. 44). Hoje, o acadêmico típico vai exaltar um texto de biologia ou uma teoria muito acima da Bíblia.

Quais são as implicações desse enfoque?

Uma realidade importante é que a ciência sozinha não pode nos oferecer uma lei ou um padrão moral que nos diga como viver. Porque a ciência se preocupa com as coisas físicas que podem ser observadas, medidas e analisadas, mas rejeita a noção de um mundo espiritual ou de uma influência espiritual nos assuntos humanos. Isso conduziu muitas pessoas a uma visão estritamente materialista. E a rejeitar qualquer dimensão espiritual para a nossa vida e existência, o enfoque materialista presume que o homem é, basicamente, apenas outro animal e que a sobrevivência do mais forte também se aplica às relações humanas.

Vimos este enfoque tragicamente se desenrolar na história. O genocídio foi perpetrado mais de uma vez no século passado. Nossas conquistas científicas agora tornaram o genocídio generalizado uma possibilidade aterradora. As armas convencionais, nucleares, químicas e biológicas podem aniquilar populações inteiras.

Quando a comunidade científica substituiu a Igreja no panteão dos deuses da humanidade, ela prometeu uma utopia de paz, prosperidade e abundância que a religião não conseguiu trazer. Mas, infelizmente, o mundo científico tem dado a sua assustadora cota de contribuição para um caldeirão de problemas mundiais.

Além de não ter conseguido produzir um mundo pacífico, ainda nos deu os atemorizantes problemas industriais, a poluição química e nuclear, entre muitos outros. A tecnologia científica, de fato, trouxe-nos muitos benefícios. Mas tem contribuído imensamente para o conjunto assustador de tensões, doenças e medos que enfrentamos hoje.

As soluções bíblicas básicas para os problemas humanos

A Bíblia descreve essa espécie errônea de medo como uma forma de escravidão. Ela também revela como podemos ficar livres do medo (veja Hebreus 2:14-15). Ela nos diz que não há temor no amor (1 João 4:18).  O livro de Salmos descreve os servos de Deus buscando-O para acalmar sua ansiedade: “Multiplicando-se dentro de mim os meus cuidados, as tuas consolações reanimaram a minha alma” (Salmo 94:19). O rei Davi entregou suas ansiedades a Deus (Salmos 139:23-24).

A Bíblia compartilha muitos exemplos de pessoas que encontraram conforto ao enfrentar morte e outras tristezas porque acharam nas Escrituras a solução para esses problemas. A Bíblia é um livro prático e voltada para nossas maiores necessidades e fraquezas.

A Palavra de Deus fornece respostas para a maioria dos problemas. Já vimos que a Bíblia tem um excelente testemunho em sua historicidade e precisão. Mas como sua instrução, caso seja seguida, afeta nossa vida cotidiana? Como sabemos que a informação na Bíblia é verdadeira? Devemos considerá-la apenas por fé?

Certamente, a Bíblia deve ser compreendida e aceita pela fé. No entanto, essa não é uma fé irracional e cega. A Bíblia de nenhum modo nos obriga a cometer suicídio intelectual para estarmos aptos a crer que ela é a Palavra de Deus. Quando devidamente entendida, as Escrituras são eminentemente sensatas, coerentes e lógicas.

Este livro apresenta evidências convincentes de que a Bíblia merece confiança, e muitos outros livros oferecem evidências adicionais com muito mais detalhes. A crença na Palavra de Deus não tem de ser mera esperança; ela pode ser firmemente baseada em fatos quando todas as evidências são consideradas.

Andrew Dickson White, historiador do século XIX, teve problema com aqueles que afirmavam que a Bíblia é um texto científico. O senhor White estava certo ao assinalar que a Bíblia não é um livro científico. Mas contém a verdade científica. Ela é cientificamente precisa.

Infelizmente, muitas pessoas passaram a ver a ciência e a Bíblia como antagônicas. Embora, às vezes elas pareçam discordar, quando pesamos cuidadosamente todas as evidências antes de chegar a uma conclusão, vemos que as descobertas científicas confirmam o relato bíblico. Devemos ter em mente que a própria ciência é um processo de aprendizagem; novas descobertas regularmente modificam e, em alguns casos, derrubam as premissas anteriormente consideradas como fatos. Alguns cientistas muitas vezes já provaram que outros cientistas estavam errados.

Um olhar mais atento sobre a evidência mostra que as Sagradas Escrituras proclamam e difundem o conhecimento que o homem, através de sua própria pesquisa científica, só descobriu recentemente. Este conhecimento é básico, mas seria muito melhor para humanidade se tivesse sido bem compreendido e aplicado.

Vamos considerar algumas verdades que foram registradas na Bíblia milhares de anos atrás, mas que só recentemente foram redescobertas e confirmadas por outras fontes como cientificamente comprovadas.

A instrução da Bíblia está muito à frente de seu tempo

Embora a Bíblia não dê uma grande quantidade de instrução sobre a saúde e medicina, ela provê fundamentalmente bons conselhos que são aceitos pela maioria das pessoas.

Para compreender quão à frente de seu tempo demonstra estar a instrução da Bíblia, considere a situação do conhecimento médico no Egito, a nação mais poderosa no período em que Deus revelou Suas leis de saúde a Moisés. Os egípcios sofreram muitas doenças, porque não compreendiam os princípios de saúde que Deus deu a Moisés. Sua ignorância é ilustrada no Papiro de Ebers, um texto médico egípcio que data de 1500 a.C. (no tempo de Moisés).

“Os remédios prescritos neste papiro egípcio são embaraçosos aos leitores modernos. Alguns dos tratamentos incluíam: poeira de estátua, cascas de besouros, rabos de rato, pêlos de gato, olhos de porco, dedos do cão, leite materno, sêmen humano, olhos de enguia, e tripas de ganso . . . Para tirar farpas, os médicos do antigo Egito aplicavam uma pomada de sangue de minhoca e estrume de burro. Uma vez que o estrume está cheio de esporos do tétano, uma simples farpa resultava frequentemente em uma morte horrível por trismo” (Doutor S.I. McMillen e doutor David Stern, Nenhuma Dessas Doenças [None of These Diseases], 2000, pág. 10).

Os egípcios acreditavam que espíritos malignos fossem a causa de doenças. Consequentemente, os médicos-sacerdotes aplicavam a cura “mágica”. Por outro lado, as instruções bíblicas sobre a manutenção da saúde e recuperação da doença envolviam a aplicação dos princípios de causa e efeito―baseados na verdadeira ciência―entregues milhares de anos antes que os cientistas desenvolvessem a tecnologia que permitiu descobrir os germes, bactérias, vírus, genes e assim por diante. A medicina moderna tem descoberto muitos princípios de boa saúde, mas provindos de Deus.

Moisés e a medicina egípcia

Moisés viveu no Egito, enquanto semelhantes “tratamentos” equivocados estavam sendo praticados. Levado à corte real como um filho adotivo da filha do faraó, ele foi “educado em toda a ciência dos egípcios” (Atos 7:22, ARA)―que sem dúvida incluíam estas perigosas práticas infecciosas.

Se Moisés tivesse simplesmente confiado em seu próprio aprendizado para escrever as instruções básicas de saúde para a nação de Israel, poderíamos esperar que ele incluísse muitos desses equívocos médicos dos egípcios. No entanto, não encontramos um sequer.

Em contrapartida, Deus fez uma promessa surpreendente: “Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o Senhor, que te sara” (Êxodo 15:26, NVI).

Por vários séculos os israelitas, como os egípcios ao seu redor, tinham morrido de doença aos milhares. A promessa de Deus de libertação das doenças era surpreendente!

“Deus entregou a Moisés, em seguida, muitas regras de saúde, preenchendo uma seção inteira da Bíblia . . . Milhares de pessoas morreram ao longo dos séculos, mas foi porque os médicos ignoravam as regras bíblicas. Finalmente, quando os médicos leram e executaram essas diretrizes, rapidamente descobriram como evitar a propagação de epidemias. Assim, Moisés poderia ser chamado de pai do moderno controle de infecções. Até hoje ainda somos beneficiados pelas instruções de Deus de três mil e quinhentos anos atrás” (McMillen e Stern, pág. 11).

Instruções básicas de medidas sanitárias

Em comparação com os tratamentos médicos insalubres dos egípcios, Deus enfatizou a limpeza física para o Seu povo. Hoje nenhuma pessoa educada duvida da relação entre higiene e saúde. As principais pragas e epidemias que mataram milhões através dos tempos, geralmente se originaram porque esse princípio foi comprometido de alguma forma. O cólera, por exemplo, tem sido uma das principais causas de morte ao longo da história. Essa doença surge quando os princípios de saneamento são infringidos, e as epidemias resultantes podem ter alcance mundial.

Para ilustrar, uma pandemia de cólera que começou na Índia em 1817, se espalhou para a China, Sri Lanka, África Oriental, Filipinas, Japão, Pérsia, Arábia e Rússia. Outra onda começou na Índia em 1826, seguindo um curso semelhante, mas também se espalhou para a Europa continental e Ilhas Britânicas. De lá, ela cruzou o Atlântico rumo ao Canadá, e então encontrou seu caminho para os Estados Unidos, onde se espalhou por quase todo o país antes de, finalmente, extinguir-se em 1838.

Atualmente, o cólera é endêmico em muitas partes do mundo e emerge quando as condições insalubres prevalecem. Isto é particularmente verdade quando não existe o adequado tratamento de esgoto, porque a doença é normalmente transmitida a partir da matéria fecal de vítimas de cólera. Se ocorrer um colapso em grande escala das medidas sanitárias, as autoridades sanitárias advertem que os modos de viagens rápidas de hoje poderiam levar a uma pandemia de cólera em semanas ou meses.

Entretanto, milhares de anos atrás, a Bíblia já tinha instruções que preveniam o cólera, tifo, desinteria, hepatite e outras epidemias similares: “Arranjem um lugar fora do acampamento onde poderão fazer necessidade. Junto com as suas armas levem uma pá e, antes de fazer necessidade, cavem um buraco e depois cubram as fezes com terra”  (Deuteronômio 23:12-13, BLH).

“Se usado como diretriz, esta receita [simples] poderia ter salvo mais vidas do que todos os remédios até hoje” (McMillen e Stern, pág. 34). Deus determinou que os dejetos humanos deviam ser eliminados de um modo que as pessoas e os animais ficassem longe de seu contato direto. Sabemos, por triste experiência, que a imprudência de povos negligentes pode iniciar uma epidemia em larga escala, principalmente se uma comunidade for relapsa com as normas sanitárias. A diligência coletiva é essencial para evitar a propagação de doenças contagiosas―assim como Deus ordenou três mil e quinhentos anos atrás.

A lição da Peste Negra

Como acabamos de ver, o fundamento da boa saúde é um código sanitário adequado. A Bíblia revela os fundamentos desse código no livro de Levítico. Esse livro “trata da higiene pública, do abastecimento de água, do esgoto sanitário, da inspeção e seleção de alimentos e do controle de doenças infecciosas” (Novo Dicionário da Bíblia, 1996, “Saúde, Doença e Cura”). Apesar de hoje levarmos a sério esse conhecimento, tais princípios passaram a ser compreendidos e aceitos pelos cientistas apenas nos últimos séculos.

A maioria desses princípios foram desdenhados durante a Idade Média na Europa. Por quê? Simplesmente porque a Bíblia não estava disponível em toda parte. As consequências de somente poucas pessoas terem o conhecimento oferecido foram catastróficas.

A temida Peste Negra da Idade Média se alastrou por causa das condições insalubres da Europa medieval. A praga apareceu lá pela primeira vez em 1347, “quando uma frota genovesa retornando do Oriente fez uma escala no porto de Messina, todos os membros de suas tripulações estavam mortos ou estavam morrendo de uma mescla de peste bubônica, pneumonia e de cepas septicêmicas” (Manchester, pág. 34). As pragas resultantes desse século estima-se que mataram cerca um quarto da população do Continente.

A praga ressurgiu periodicamente na Europa por várias centenas de anos. Era prática comum nas cidades da Idade Média permitir o acúmulo de lixo e esgoto nas ruas. Esse lixo era uma fonte de alimento abundante para uma população crescente de ratos, que serviam de hospedeiros para as pulgas, que, por sua vez, carregavam os organismos da praga.

No entanto, as pessoas que praticavam as normas sanitárias descritas na Bíblia foram afetadas de modo menos severo. A população judaica, que era muito mais familiarizada com as Escrituras nessa época, sofreu bem menos porque praticou os princípios bíblicos de higiene.

Por exemplo, eles realizavam uma limpeza completa em suas casas a cada ano para remover o fermento, ao se preparar para a Festa bíblica dos Pães Asmos (Êxodo 12:15, 19), e nessa ocasião se removiam até as migalhas de alimentos que atraíam ratos e camundongos. E uma de suas práticas de proteção, enquanto durou a peste, era a de colocar em quarentena os suspeitos de estarem infectados (compare Levítico 13:46).

Na verdade, “a origem da palavra ‘quarentena’ [do latim por quarenta] é judaica, pois usavam um período de quarenta dias de segregação para pacientes que tinham certas doenças . . . adotada pelos italianos no século XIV por causa da relativa imunidade de judeus a algumas pragas” (Novo Dicionário da Bíblia [New Bible Dictionary], 1996,”Saúde, Doença e Cura”, pág. 455).

Se esses princípios bíblicos de saúde pública tivessem sido usados pelas pessoas assim que a Peste Negra começou, a epidemia poderia ter sido controlada ou eliminada. A mortalidade, sem dúvida, teria sido apenas uma fração do que foi. Centenas de milhares de vidas poderiam ter sido salvas.

Morte em Viena

Na Europa do século XIX, ninguém sabia nada sobre bactérias. Em um hospital em Viena, O doutor Ignaz Semmelweis ficou estarrecido com a taxa de mortalidade das mulheres grávidas que vinham ao hospital para dar à luz. As mortes foram atribuídas à “febre do parto”. Depois que as mulheres morreram, estudantes de medicina realizaram as autópsias e logo em seguida tratavam os pacientes vivos.

Depois de muita observação, doutor Semmelweis chegou a uma conclusão revolucionária: Os agentes contaminantes nas mãos dos estudantes de medicina é que seriam os responsáveis por espalhar a morte de um paciente a outro. Assim, ele ordenou que os estagiários lavassem as mãos em água clorada.

Então, ele ficou monitorando os resultados. “Os livros de história nos contam o que aconteceu a seguir . . . Em apenas três meses a taxa de mortalidade caiu de dezoito para um por cento” (McMillen e Stern, pág. 20).

No entanto, há mais de três mil anos Deus já tinha revelado a Moisés as medidas sanitárias que deviam ser tomadas quando as pessoas tocassem em um cadáver. Primeiro, elas deveriam ser consideradas “impuras” por sete dias e tinham que lavar-se com água no terceiro e no sétimo dia (Números 19:12-13). Enquanto uma pessoa estivesse impura, ela devia evitar o contato social com os outros.

Embora servisse a um propósito ritualista, esta lei também protegia da exposição a outras bactérias prejudiciais, mesmo que as pessoas na época não soubessem que tais coisas existiam. O procedimento de lavagem limpava os germes da pessoa, e a exposição ao ar fresco e a luz solar entre as lavagens ajudava nesse processo de purificação.

Os benefícios da pureza sexual

Uma das controvérsias atuais que gira em torno da permissividade sexual na sociedade é o imperativo da prática do “sexo seguro”. A verdade é que existe apenas um tipo de sexo completamente seguro, que é viver de acordo com as leis bíblicas sobre o comportamento sexual.  As práticas sexuais devem ser sempre monogâmicas e sempre dentro do contexto do casamento.

As taxas de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e infecções sexualmente transmissíveis (IST) estão altas em todo o mundo. “Mundialmente, estima-se que existam mais de trezentos milhões de casos de IST por ano” (Livro de Johns Hopkins Para Saúde da Família [Johns Hopkins Family Health Book], 1999, pág. 861). E “em todo o mundo nas próximas décadas acredita-se que a AIDS matará quase trezentos milhões―mais do que o total da população dos Estados Unidos” (McMillen e Stern,  pág. 116).

Alguns especialistas promovem os preservativos como uma maneira confiável de impedir essas epidemias. Mas os preservativos não são a resposta. “Os preservativos, há muito tempo alardeados como sinônimo de sexo seguro para a saúde pública, não protegem contra a disseminação de todas as doenças sexualmente transmissíveis, de acordo com um relatório de avaliação emitido pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos da América” (Saúde da Mulher Weekly [Women’s Health Weekly], Setembro, 6, 2001, grifo nosso).

Um número muitíssimo grande de pessoas perde sua saúde, sua capacidade reprodutiva e às vezes até a própria vida por causa da promiscuidade sexual. E elas somente se arrependem quando é tarde demais. “Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite; mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios . . . e gemas no teu fim, quando se consumirem a tua carne e o teu corpo” (Provérbios 5:3-4, 11).

A promiscuidade sexual também pode causar danos psicológicos. O adultério enche uma pessoa de culpa e destrói casamentos. A libertinagem sexual antes do casamento diminui a felicidade após o casamento.

Para muitas pessoas o concubinato substitui o casamento. No entanto, é um substituto vulgar e pecaminoso. “As pessoas que estão coabitando em geral são menos felizes do que as que estão casadas e são menos satisfeitas com suas vidas sexuais” (Linda Waite e Maggie Gallagher, Em Defesa do Matrimônio [The Case for Marriage], 2000, pág. 74).

Um estudo sistemático encontrou “níveis mais elevados de prazer físico e emocional em pessoas casadas do que em pessoas que coabitam ou solteiras” (Jornal do Casamento e da Família [Journal of Marriage and Family], fevereiro de 2001). Ademais, aqueles que vivem em concubinato correm um grande risco de contrair DST, podendo transmitir aos seus futuros parceiros sexuais, inclusive aos seus futuros cônjuges.

O Sétimo Mandamento―“Não cometerás adultério”―é o caminho de Deus para prevenir as epidemias de doenças sexualmente transmissíveis, bem como para nos ajudar a alcançar a felicidade sexual e para outras esferas da vida. “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros”  (Hebreus 13:4, NVI).

Tratamento de feridas

A Bíblia também mostra por exemplo como um ferimento deve ser tratado e enfaixado. A história do bom samaritano conta que ele aplicou vinho e azeite nas feridas da vítima, em seguida, enfaixou-as para protegê-las enquanto cicatrizava (Lucas 10:34). O vinho serviu de desinfetante e o azeite de oliva como loção calmante.

Como A Enciclopédia International Padrão da Bíblia [The International Standard Bible Encyclopedia] observa: “O azeite tem algumas qualidades curativas e ainda é usado na medicina moderna”. A mistura de vinho e óleo produz um anti-séptico com o qual o samaritano tratou a vítima (1986, “Óleo”). Estes procedimentos foram esquecidos por séculos até serem redescobertos nas últimas décadas.

Se técnicas semelhantes fossem conhecidas e utilizadas ainda na Guerra Civil Americana, a taxa de mortalidade poderia ter sido muito menor. Nessa guerra “mais da metade dos homens que morreram não foram mortos em ação, mas simplesmente morreram por doenças no acampamento militar: febre tifóide, pneumonia, disenteria e doenças infantis como sarampo e catapora”.

Milhares morreram por ferimentos em batalha, ferimentos relativamente pequenos mas que se infeccionaram. “Não se sabia sobre como e por que as feridas se infeccionavam . . . O número de homens que simplesmente adoeceram e morreram, ou que tinham pequenas escoriações ou cortes, e que nessa ocasião nada pôde ser feito para impedir essa infecção, foi horrível” (Bruce Catton, Reflexões sobre a Guerra Civil, 1982, pág. 43).

O poder de uma atitude positiva

Numerosos outros exemplos confirmam a veracidade de princípios bíblicos registrados há milhares de anos. “Ficar com raiva [habitualmente] é como tomar, paulatinamente, uma pequena dose de veneno―arsênico, por exemplo―todos os dias da sua vida” (Doutor Redford Williams, e doutora Virginia Williams, citado por McMillen e Stern, pág. 205). A Bíblia nos exorta, em muitas partes, para não ficarmos irritados facilmente. “A pessoa que se mantém calma é sábia, mas a que facilmente perde a calma mostra que não tem juízo”, diz Provérbios 14:29, BLH.

Provérbios 17:22 nos diz que “o coração alegre serve de bom remédio”. Uma perspectiva geral animada e otimista contribui para a boa saúde.

Pesquisas científicas confirmam esta simples verdade. Um estudo de vinte e sete anos realizado pela Universidade de Duke “descobriu que as pessoas que apresentavam . . . desespero, baixa auto-estima, falta de motivação . . . eram setenta por cento mais propensas a ter um ataque cardíaco” (Jornal Portland Oregonian, 20 de junho de 1996). Outros estudos têm mostrado que a inimizade irresoluta e prolongada é um fator significativo para ataques cardíacos.

Em outro estudo, O doutor Michael Miller e seus colegas da Universidade de Medicina de Maryland, em Baltimore, testaram a função dos vasos sanguíneos de vinte voluntários saudáveis enquanto lhes foi mostrado dois filmes―um humorístico e outro muito estressante. Eles se concentraram principalmente no endotélio, o revestimento dos vasos sanguíneos, onde a aterosclerose (endurecimento das artérias) começa.

Eles descobriram que o fluxo de sangue diminuiu em quatorze dos vinte voluntários depois que assistiram a clipes de filmes estressantes. O fluxo sanguíneo deles diminuiu em média trinta e cinco por cento durante esses períodos estressantes.

Em contrapartida, dezenove dos vinte participantes do estudo tinham aumentado o fluxo de sangue enquanto riam durante as partes de humor do filme, e esse aumento do fluxo sanguíneo deu-se em uma média de vinte e dois por cento.

“Nós não estamos recomendando que você sorria e abandone os exercícios, mas recomendamos que você tente rir regularmente”, disse o doutor Miller na informação sobre o estudo. “Trinta minutos de exercício três vezes por semana e quinze minutos de risadas diariamente é, provavelmente, bom para o sistema vascular”. Ele explicou que “rir pode ser importante para manter o endotélio saudável, e reduzir o risco de doença cardiovascular”.

Ele também explicou que “a magnitude da mudança que vimos no endotélio é similar ao benefício que poderíamos ver com atividade aeróbica, mas sem as dores, sofrimento e tensões musculares associadas ao exercício físico”.

Em outro estudo, mil e cinco pacientes com insuficiência cardíaca foram monitorados e testados quanto à depressão pelo doutor Wei Jiang e seus colegas da Universidade Duke da Carolina do Norte. O doutor Jiang informou que os pacientes com depressão leve apresentaram um risco de morte quarenta e quatro por cento maior do que aqueles que não tiveram depressão, excluindo outros fatores como idade, estado civil e causas naturais de falha cardíaca nos pacientes.

As instruções da Bíblia sobre dietas

Os teólogos e também médicos pesquisadores têm reconhecido os benefícios de seguir as leis dietéticas das Escrituras. Comentando sobre Levítico 11-15, O Comentário Bíblico Expositivo afirma: “Em geral, pode-se dizer que essas leis protegiam Israel da alimentação deficiente, dos parasitas perigosos e das doenças transmissíveis. Somente nos últimos dias as leis de saúde têm melhorado por causa do avanço da medicina. Essas eram leis de bom senso que Deus sabiamente deu a um povo que não poderia entender o motivo dessa precaução . . .

“Os hebreus não apenas deviam evitar comer animais imundos como também não podiam tocar em seus cadáveres. Assim, essas leis automaticamente ajudaram a controlar os parasitas. Animais imundos comuns em residências, são as aranhas, moscas, besouros, ratos e camundongos. Um rato morto em uma casa hebréia não era deixado de lado. Ele era cuidadosamente retirado e enterrado. Em um esforço para evitar tais problemas, a dona de casa hebréia normalmente mantinha sua casa limpa . . .

“Obviamente, é verdade que algumas culturas adotaram regras similares por causa de tristes experiências. Ele [o Antigo Testamento] não obteve suas proibições das culturas ao seu redor, mas algumas outras culturas em épocas seguintes adotaram, por experiência, algumas dessas restrições . . . Essas leis foram maravilhosamente criadas por Deus para a saúde geral da nação” (R. Laird Harris, vol. 2, 1990, pág. 569).

O professor de teologia Roland Harrison escreve: “A classificação de espécies de animais em categorias puras e impuras (Levítico 11:1-47) é significativa porque, sendo parte do código médico do Pentateuco, foi constituída com base em regulamentos dietéticos que ainda são respeitados por judeus ortodoxos e por aqueles gentios que estão preocupados em manter a boa saúde física”.

“Esta categorização também é importante tendo em vista o fato de ser única nos anais da literatura do Oriente Próximo, porque sua ênfase em prevenção não é sobre práticas de magia associadas com certas espécies de animais, mas sobre a delimitação positiva de princípios dietéticos destinados a garantir o bem-estar físico do indivíduo e da nação através de uma abordagem coerente [preventiva]” (Introdução ao Antigo Testamento [Introduction to the Old Testament], 1999, pág. 603).

O ponto de vista dos médicos

As leis de saúde da Bíblia são baseadas em fatos médicos? O doutor Rex Russell escreve: “Quando olhamos para a ciência e a nutrição moderna, nós vemos que . . . há uma ligação surpreendente entre as leis originais de Deus da pureza e da impureza e os rígidos princípios de higiene . . . As Escrituras e a pesquisa médica concordam que viver o estilo de vida moderno sem referência às leis de Deus encurta a vida e apressa a morte “ (O Que a Bíblia Ensina Sobre Vida Saudável[What the Bible Says About Healthy Living], 1999, págs. 14, 16).

O nutricionista David Meinz diz que mesmo que não possamos compreender todos os aspectos das leis dietéticas bíblicas, seria sensato segui-las. “Grande parte da sabedoria revelada na Bíblia agora faz sentido para nós por causa da nossa perspectiva moderna”, diz ele, “mas isso significa que devemos desconsiderar as partes que ainda não foram cientificamente comprovadas?”

“Nós somente descobrimos que a gordura animal é ruim para nós nos últimos cinquenta anos. Para o cristão de um século atrás, a ordem em Levítico 3:17 para evitar gordura animal não fazia nenhum sentido. No entanto, está claro para nós hoje. E se há algo na lagosta que é prejudicial para a nossa saúde? E se não descobrirmos o que é prejudicial até daqui a cinquenta anos? Precisamos de provas científicas para dar à Bíblia o benefício da dúvida?” (Alimentação pelo Livro[Eating by the Book], 1999, pág. 226).

O doutor Reginald Cherry comenta sobre a razão pela qual médicos e pesquisadores passaram a concordar com a instrução bíblica de não comer gordura. Ele pergunta, “Por que essa proibição contra a gordura é tão importante para nós? Mais de cinquenta e três por cento das pessoas nos grandes países industrializados morrem de doença cardíaca. A doença cardíaca é comumente causada por depósitos de gordura que se acumulam nas artérias, muitas vezes no início da adolescência” (A Bíblia Cura  [The Bible Cure], 1998, pág. 20).

Tabus culturais ou revelação divina?

Se algumas das regras alimentares da Bíblia, como tem sido mostrado, oferecem benefícios à saúde, o que podemos dizer das outras instruções?

O doutor Cherry continua: “O Velho Testamento . . . transborda em muitas revelações de Deus sobre higiene, alimentos saudáveis e prevenção de doenças . . . Como um médico especializado em medicina preventiva, acho o Antigo [Testamento] fascinante e intrigante. Ao longo de seu texto hebraico antigo, encontra-se muitos segredos e mistérios revelados sobre o que devemos comer, como evitar objetos e doentes contaminados, e quais substâncias naturais são usadas por Deus para efetuar a cura”.

O doutor Cherry explica que as instruções comprovadas da Bíblia a respeito de saúde e dieta são ainda mais surpreendentes ao considerar a falta de interesse dos médicos quanto à medicina dos antigos hebreus quando comparados com outras culturas ao redor deles.

“Os hebreus não procuravam saber mais sobre a anatomia, ciência ou a ordem natural como fizeram seus contemporâneos das civilizações antigas do Egito, Mesopotâmia e Grécia”, observa ele. “Muito pelo contrário: Qualquer coisa que possa ser descoberta nos antigos textos hebraicos da Bíblia chegou a eles através do conhecimento sagrado e sobrenatural revelado por Deus.

“Assim, o que poderá vir a ser descoberto do Antigo [Testamento] não surgiu de especulações humanas sobre saúde e medicina, mas sim da própria Palavra de Deus e de Seu caminho de cura para nós―Sua criação. Como Criador, Deus sabe mais sobre nossos corpos, Sua criação, do que poderíamos descobrir através da filosofia ou da ciência” (págs. 16-17).

Ele cita como exemplo as instruções da Bíblia sobre que tipos de animais que podem ser consumidos. “As listas de animais puros e impuros em Levítico 11 e Deuteronômio 14 têm um significado, muitas vezes ignoradas. Longe de ser um catálogo de proibições alimentares baseado em modismo ou extravagância, estas listas destacam um fato que não foi descoberto até o final [de 1800] e que ainda não é de conhecimento geral: Animais são portadores de doenças perigosas para o homem” (pág. 22).

Risco para a saúde dos seres humanos?

O doutor Russell pergunta: “O que é tão bom quanto carnes ‘puras’ e tão ruim quanto carnes ‘impuras’?” Ele explica que “a carne de animais limpos como a carne bovina e peixes com escamas e barbatanas, é ideal para a saúde dos seres humanos―como se pode esperar da mão de um Criador amoroso . . . Muitos animais terrestres que Deus destinou para alimentos provêem um benefício adicional na medida em que, geralmente, comem ervas e grãos, também projetados para servir de alimento” (Russell, págs. 73-74).

Em contrapartida, David Meinz resume o risco potencial à saúde ao comer criaturas classificadas na Bíblia como impuras. “Quase todas as criaturas na lista dos impuros são necrófagos”, observa ele. “Em muitos casos eles não caçam seu próprio alimento, mas comem a matéria morta e em decomposição de nosso meio ambiente. Um peixe-gato age assim no fundo de uma lagoa; as lagostas e os camarões fazem isso no oceano. Um porco come qualquer coisa. Os abutres, quase por definição, são conhecidos por seus hábitos de necrofagia” (Meinz, pág. 225).

O doutor Russell observa que “as diferenças entre os animais puros e os impuros parecem estar relacionados com sua fonte primária de alimento e seus sistemas digestivos. Os detritívoros, que comem qualquer coisa, não são adequados para o alimento, segundo a Bíblia. Os animais descritos como limpos, e, portanto, bons para se comer, comem principalmente ervas e grãos.

“. . . [Mas], note que um animal não tem que ser um detritívoro para ser imundo. Os cavalos e os coelhos, por exemplo, são impuros, porque não têm cascos fendidos. Apesar de serem considerados uma boa comida em alguns países, estudos têm mostrado que a carne de cavalo, muitas vezes, contém vírus e parasitas. Os coelhos, tão inocentes como parecem, são a causa da tularemia (uma doença infecciosa) em seres humanos.

“Uma das razões para a carne suína ser proibida por Deus é que o sistema digestivo de um porco é completamente diferente de uma vaca.  É semelhante ao nosso, em que o estômago é muito ácido. Os porcos são glutões, nunca sabem quando parar de comer. Os ácidos de seu estômago então se diluem por causa do volume de comida, permitindo que todo tipo de verme passe por essa barreira de proteção. Os parasitas, as bactérias, os vírus e as toxinas podem passar para a carne do porco por causa do excesso de alimento. Essas toxinas e os agentes infecciosos podem ser transmitidos aos seres humanos quando comem a carne de porco” (Russell, págs. 76-77).

O doutor Don Colbert acrescenta: “Além de serem glutões, os suínos também são animais extremamente sujos. Eles comem lixo, fezes e até mesmo carne em decomposição. Tudo o que é comido geralmente se torna parte da própria carne do porco . . . Além das doenças que os suínos normalmente carregam, a carne de porco também é muito gordurosa. As toxinas da carne de porco estão depositadas principalmente na gordura, a qual não é separada da carne como no caso da carne bovina sem gordura, mas está espalhada por toda a carne” (O Que Jesus Comeria? [What Would Jesus Eat?] 2002, págs. 49-50).

À luz desses fatos raramente divulgados, podemos compreender e apreciar melhor as palavras de Deus por meio de Moisés: “Guarda e ouve todas estas palavras que te ordeno, para que bem te suceda a ti e a teus filhos, depois de ti para sempre, quando fizeres o que for bom e reto aos olhos do Senhor, teu Deus” (Deuteronômio 12:28). (Para saber mais sobre este assunto, peça ou baixe nosso livro gratuito O que a Bíblia Ensina Sobre Carnes Limpas e Imundas?)

As Escrituras e a ciência não se contradizem, se complementam

A verdadeira ciência e a Bíblia não entram em conflito. Não há nenhuma necessidade dos defensores de ambos os lados se envolverem em uma longa guerra. Um estudo de mente aberta revela que a ciência e as Escrituras se complementam e muitas vezes defendem uma à outra, como demonstram os exemplos neste livro.

A humanidade precisa da Bíblia e da ciência. Só podemos descobrir certos princípios da verdade a partir da fonte divina de revelação, a Bíblia. Devemos também estudar para aumentar o nosso conhecimento científico, para melhorar nossa situação e para entender melhor o nosso mundo.

Alguns cientistas e teólogos têm reconhecido que as duas áreas de estudo não precisam ser antagônicas. Há muitos séculos, quando a ciência moderna ainda estava em sua infância e antes de alguns de seus exaltados proponentes declararem guerra contra a Bíblia, muitos homens razoáveis viram o valor de ambas.

Durante esse tempo, “os defensores da investigação científica, muitas vezes argumentavam que Deus revelou-Se em dois livros―o livro de Suas palavras (a Bíblia) e o livro de Suas obras (a natureza). Como havia a obrigação de estudar o primeiro, também havia, obrigatoriamente, que estudar o último” (John Hedley Brooke, Ciência e Religião: Algumas Perspectivas Históricas [Science and Religion: Some Historical Perspectives], 1995, pág. 22).

O estudo de um deles―a Bíblia―é essencial. O estudo do outro é útil. Os homens de Deus sempre elevaram a Palavra de Deus em primeiro lugar, mas eles não tinham medo da ciência. Eles sabiam que a criação e a existência das leis físicas eram uma prova da obra de Deus (veja  “Os Escritores Bíblicos: Homens de Deus e da Ciência” na página 56).

Quando a Bíblia parece não concordar com a ciência

O que devemos fazer quando a Bíblia parece não concordar com a ciência?

Nos últimos séculos a natureza investigativa da humanidade junto com nossa crescente capacidade de registrar, analisar e repassar o que aprendemos tem produzido um aumento impressionante do conhecimento. Surpreendentemente, a Bíblia previu esta explosão do conhecimento como uma característica da sociedade moderna muito antes de nossos avanços tecnológicos e científicos pudessem ter sido imaginados (Daniel 12:4).

Algumas pessoas acreditam que muito do conhecimento adquirido recentemente discorda da Bíblia, particularmente nas áreas de biologia, antropologia, geologia e astronomia. É precisamente essa a percepção―da ciência contradizer as Escrituras―que tem levado muitas pessoas a duvidar da veracidade e da autoridade da Bíblia.

À primeira vista, vemos o que parece ser uma rota de colisão da revelação com a ciência. Nós achamos que devemos escolher entre a evidência física e científica e as declarações das Escrituras. O resultado desse dilema pode nos trazer aflição. Mas a própria Bíblia nos incentiva a encontrar respostas, a rever toda a informação relevante antes de chegar a uma conclusão (Provérbios 18:13).

Nós tivemos a oportunidade de verificar que o verdadeiro conhecimento científico não discorda da Bíblia. Nem a Bíblia contradiz as descobertas científicas comprovadas. Abordamos alguns desses supostos conflitos neste livro.

Embora a Palavra de Deus nos encoraje a aprender e descobrir a verdade, ela também nos insta a manter a mente aberta. Muitas pessoas afirmam que a Bíblia diz certas coisas que na realidade não diz. Outros se apegam a uma mentalidade preconceituosa contra as Escrituras, porque imaginam que existe uma montanha de evidências contradizendo o registro bíblico.

Infelizmente, será difícil para essas pessoas darem à Bíblia uma oportunidade justa. Esperamos que você possa buscar a verdade, examinando objetivamente a evidência para ver se a Bíblia é de fato o que afirma ser: a Palavra inspirada de Deus.