Um Povo Especial Para Deus
Para a maioria das pessoas, uma igreja é um edifício onde as pessoas se reúnem. Mas nas Escrituras, a palavra refere-se a um grupo de pessoas ―que são chamadas a seguir Jesus Cristo. É importante que entendamos a herança espiritual dessas pessoas especiais para Deus.
Jesus Cristo fundou a Igreja do Novo Testamento, na cidade de Jerusalém na festa bíblica de Pentecostes, cinquenta dias após a Sua ressurreição dentre os mortos.
Entre o momento da Sua ressurreição e a fundação de Sua Igreja, Cristo apareceu aos Seus apóstolos ao longo dos primeiros quarenta dias, ainda esclarecendo-lhes das coisas concernentes à vinda do Reino de Deus (Atos 1:3). Durante esse tempo, Ele “determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai” (versículo 4). Ele explicou-lhes: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (versículo 8).
Ele inspirou mais tarde o apóstolo Paulo para explicar a importância crucial do recebimento do Espírito Santo no processo de uma pessoa se tornar um membro verdadeiramente convertido de Sua Igreja: “Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto [simbolicamente] por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça” (Romanos 8:9-10).
Através da habitação do Espírito Santo dentro dos cristãos, Jesus Cristo e Deus Pai participam ativamente nas vidas dos cristãos para fortalece-los e inspirá-los na sua obediência e serviço a Deus (Filipenses 2:12-13).
Portanto, a Igreja, o corpo dos crentes transformados espiritualmente, começou quando os apóstolos de Cristo receberam o Espírito Santo, assim como Ele tinha prometido (Atos 2:1-4). O Espírito de Deus instantaneamente mudou-lhes. As inúmeras pessoas que os ouviram perceberam que eles haviam recebido uma inspiração especial e poder de Deus.
Imediatamente, os apóstolos começaram a pregar, para aqueles que estavam reunidos no templo em Jerusalém naquele dia de Pentecostes, dizendo que Jesus de Nazaré era o Messias, há muito tempo aguardado―ou, em grego, o Cristo (Atos 2:36). Eles pediram aos seus ouvintes para arrepender-se e ser batizados em nome de Jesus (versículo 38). Até o final daquele dia cerca de três mil pessoas foram acrescentadas à Igreja (versículo 41).
A Igreja que Jesus havia prometido edificar tinha começado! Seus membros eram pessoas arrependidas que “de bom grado receberam” a verdade de Deus (versículo 41) e foram batizadas (imersos na água)―simbolizando a sua aceitação da morte sacrificial de Cristo para o perdão dos seus pecados, e do enterro e purificação de seus antigos caminhos pecaminosos.
A visão bíblica sobre a Igreja
Ao examinarmos a Igreja que Jesus edificou, vemos como a palavra igreja é usada na Bíblia. Toda igreja e congregação nas Escrituras se refere a pessoas, nunca a um edifício. A Igreja (o Corpo de Cristo) ou a igreja (uma congregação de membros da Igreja) é composta de pessoas chamadas a seguir Jesus Cristo.
O conceito de pessoas se reunindo para aprender os ensinamentos de Deus está integrado nos escritos do Antigo e do Novo Testamento. E está intimamente ligado a um dos Dez Mandamentos, a lei sobre o Sábado.
Durante os tempos de obediência a Deus duma maneira geral, os antigos israelitas se reuniam todos os sábados como uma congregação. O Sábado do sétimo dia (definido na Bíblia como de duração do pôr do sol da sexta-feira até o pôr do sol sábado) é uma “santa convocação”, uma assembleia sagrada. Deus ordenou que “seis dias obra se fará, mas o sétimo dia será o sábado do descanso, santa convocação” (Levítico 23:3). A Nova Versão Internacional traduz assim o mesmo versículo: “O sétimo dia é sábado, dia de descanso e de reunião sagrada”.
O conceito equivalente―uma congregação de discípulos reunidos para aprender a Palavra de Deus―foi praticado pelos primeiros cristãos. Comentando a respeito disso, em Atos 11:26 (NVI), os apóstolos Barnabé e Saulo (mais conhecido como Paulo) disseram: “Assim, durante um ano inteiro Barnabé e Saulo se reuniram com a igreja e ensinaram a muitos. Em Antioquia, os discípulos [mathetes em grego, que significa aprendizes ou pupilos] foram pela primeira vez chamados cristãos”.
A Igreja, então, é composta de discípulos ou aprendizes de Jesus Cristo que se reúnem para receber as instruções de Deus.
A Bíblia é o livro didático para esses estudantes de Cristo. Paulo explica que “toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa . . . para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra” (2 Timóteo 3:16-17).
Os professores são os anciãos devidamente nomeados por Jesus Cristo que pregam a Palavra de Deus (Romanos 10:14-15; 2 Timóteo 4:2). Deus os responsabiliza para “maneja[r] bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2:15) e para servir “de exemplo ao rebanho” (1 Pedro 5:3; 1 Timóteo 3:2-7).
A Igreja, porém, é muito mais do que apenas uma assembleia espiritual de estudantes que se reúnem para receber instruções para seu próprio benefício.
O Povo Especial de Deus
A Igreja de Deus pode ser mais bem descrita como o povo especial de Deus, chamado e escolhido por Ele para receber a salvação (a vida eterna) como filhos de Deus. Sua esperança e futuro estão inseparavelmente ligados ao retorno de Jesus Cristo.
Deus chama―convida―as pessoas de todas as esferas da sociedade para se tornar Seus servos. O apóstolo Paulo, no entanto, observou que os orgulhosos e poderosos raramente se arrependem e se tornam membros da Igreja (1 Coríntios 1:26-29). Eles tendem a ser mais relutantes em abandonar os caminhos pecaminosos do mundo.
Aqueles que, voluntariamente, respondam ao chamado de Deus são selados como Seu povo santo ao receber o Seu Espírito (Efésios 1:13). A Bíblia frequentemente se refere a eles como os santos (o povo santo) ou os justos.
O apóstolo Paulo explicou que “Jesus Cristo, o qual se deu a Si mesmo por nós . . . e [para] purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras” (Tito 2:13-14).
O apóstolo Pedro também chama os membros da Igreja a “geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo [de Deus] adquirido . . . [que] não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia” (1 Pedro 2:9-10). Isso remonta ao papel atribuído por Deus à nação de Israel no Antigo Testamento (ver Êxodo 19:5-6).
Os cristãos são especiais para Deus, no sentido de que são estimados por sua fé e obediência (Efésios 5:24, 29)―não porque Deus os considera como inerentemente mais dignos do que outros (Romanos 2:11; 3:23).
Como está claro, pelo vínculo com a antiga Israel, a ideia de um povo especial, escolhido para ser servo de Deus, não é exclusiva da era cristã nas Escrituras. Deus inspirou a introdução do conceito nas primeiras páginas da Bíblia―bem antes da existência de Israel.
Desde que criou Adão e Eva, Deus tem trabalhado individualmente com as pessoas. Entre o tempo de nossos primeiros pais e a primeira vinda de Jesus Cristo, Deus chamou e trabalhou com muitos homens e mulheres, incluindo os profetas.
Deus conta os patriarcas e profetas do Antigo Testamento entre o Seu povo especial. Jesus falou de um tempo em que “Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas [estarão] no reino de Deus” (Lucas 13:28). A própria Igreja foi edificada “sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina” (Efésios 2:20).
Em Hebreus 11 se explica por que certas pessoas de destaque no Antigo Testamento foram especiais para Deus. Os traços que tinham em comum eram a sua obediência e fé inabalável em seu Criador.
As primeiras raízes da Igreja
A antiga Israel, uma nação descendente do patriarca Abraão, também foi, como já mencionado, o povo santo de Deus. Moisés também disse aos israelitas: “Pois vocês são povo consagrado ao Senhor, o seu Deus. Dentre todos os povos da face da terra, o Senhor os escolheu para serem o seu tesouro pessoal” (Deuteronômio 14:2, NVI). Eles eram a “congregação” [ou ‘Igreja’] de Deus (Atos 7:38).
Deus prometeu a Abraão no primeiro livro da Bíblia que ele seria o pai de um povo escolhido e especial.
A Bíblia descreve a relação extraordinária entre Abraão, Cristo e a Igreja. O Novo Testamento começa nos lembrando que Jesus é o descendente do rei Davi de Israel e de Abraão (Mateus 1:1)
Por que Abraão era uma figura tão significante na Bíblia?
Abraão, que viveu quase dois mil anos antes de Jesus Cristo, foi o patriarca do povo de Israel através de seu filho Isaque e seu neto Jacó, cujo nome Deus mudou para Israel. Lemos que Abraão é como o “pai de todos os que creem” (Isaías 51:1-2, Romanos 4:1, 11-12). Ele brilha como um exemplo de fé e obediência a Deus. Por causa de sua obediência, Deus lhe fez a promessa―uma sagrada aliança―de que ele seria o pai de uma grande nação (Gênesis 13:16; 15:5; 17:2-6).
A promessa de Deus a Abraão envolvia muito mais do que a promessa de muitos descendentes. O apóstolo Pedro lembrou aos seus compatriotas judeus da importância da promessa de Deus a Abraão: “Vós sois os filhos dos profetas e do concerto que Deus fez com nossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência [semente] serão benditas todas as famílias da terra” (Atos 3:25; Gênesis 22:18, ARC).
O apóstolo Paulo explicou que o “Descendente” [semente ou posteridade] prometido por fim, no sentido espiritual, é Jesus Cristo, o Salvador da humanidade: “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo” (Gálatas 3:16, ARA).
Os herdeiros espirituais de Abraão
Somente através de Cristo alguém pode reivindicar a herança eterna prometida à descendência de Abraão: “E, se sois de Cristo, então, [também] sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa” (Gálatas 3:29).
Os cristãos, aqueles que compõem a Igreja do Novo Testamento, são os descendentes espirituais de Abraão unidos em um só corpo com o Descendente especial prometido, Jesus Cristo. Eles são os herdeiros da herança eterna prometida a Abraão. Este conceito deve estar claro em nossas mentes para que possamos apreciar plenamente o papel biblicamente definido e autorizado da Igreja que Jesus Cristo edificou.
Alguém poderia perguntar: Será que todos os descendentes físicos de Abraão―todos os descendentes das tribos de Israel―estão incluídos no descendente [semente], que é Cristo e Sua Igreja?
Observe como Jesus lida com esta questão quando confrontado por alguns que, embora descendentes de Abraão, rejeitaram a Jesus como Messias: “Responderam e disseram-lhe: Nosso pai é Abraão. Jesus disse-lhes: Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão” (João 8:39).
Nem todos os descendentes físicos de Abraão seguiram o seu exemplo de fidelidade e obediência. Paulo explicou: “Tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne; que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos [ou filiação, como filhos de Deus], e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas” (Romanos 9:2-4).
Paulo explica que mais é necessário ser contado entre os ‘filhos da promessa’ do que ser fisicamente descendentes de Abraão: “Porque nem todos os que são de Israel são israelitas; nem por serem descendência de Abraão . . . Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência [de Abraão]” (versículos 6-8).
Israel e a circuncisão foram redefinidos
Duas coisas se destacam nestas palavras de Jesus e Paulo. Em primeiro lugar, apenas aqueles que são os ‘filhos da promessa’, aqueles que ‘fazem as obras de Abraão’, são considerados a descendência espiritual de Abraão como membros da Igreja que Jesus edificou. Segundo, os membros da Igreja receberam o status de ser filhos de Deus. Portanto, a Igreja é o “Israel de Deus” (Gálatas 6:16), os herdeiros da salvação.
Paulo explica por que os herdeiros espirituais do Reino de Deus têm precedência sobre os descendentes físicos de Abraão como destinados à salvação: “Porque a circuncisão [o antigo sinal da aliança com os descendentes físicos de Abraão] é, na verdade, proveitosa, se tu guardares a lei; mas, se tu és transgressor da lei, a tua circuncisão se torna em incircuncisão” (Romanos 2:25). A desobediência anula o valor da circuncisão física.
“Se, pois, a incircuncisão guardar os preceitos da lei, porventura, a incircuncisão não será reputada como circuncisão? E a incircuncisão que por natureza o é, se cumpre a lei, não te julgará, porventura, a ti, que pela letra e circuncisão és transgressor da lei?” (Versículos 26-27). As pessoas que são aceitáveis a Deus guardam Suas leis.
“Porque não é judeu [no contexto da herança eterna prometida a Abraão] o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra, cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” (Versículos 28-29).
A conclusão da matéria é que a fé e a obediência de coração, e não o parentesco físico, é que são essenciais para agradar a Deus. Apenas aqueles que compartilham do coração de Abraão―cujo coração está espiritualmente circuncidado (Deuteronômio 30:6)―são os herdeiros das promessas espirituais feitas a Abraão. Por esta razão, a salvação está disponível para as pessoas de todas as nações que estão dispostas a serem circuncidadas no coração. A circuncisão espiritual do coração, não a circuncisão física da carne, é a que identifica os filhos espirituais de Deus.
O povo obediente de Deus
Reafirmando a promessa que fez a Abraão, Deus disse a seu filho Isaque: “Na tua descendência serão benditas todas as nações da terra” (Gênesis 26:4, ARA). Veja que Deus o escolheu para esta honra “porquanto Abraão obedeceu à minha voz e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis” (versículo 5).
Atitude de obediência de Abraão, juntamente com sua completa fé em Deus, o distinguiu como amigo de Deus para sempre (2 Crônicas 20:7). Como o apóstolo Tiago afirma: “Não foi Abraão, nosso antepassado, justificado por obras, quando ofereceu seu filho Isaque sobre o altar? Você pode ver que tanto a fé como as obras estavam atuando juntas, e a fé foi aperfeiçoada pelas obras. Cumpriu-se assim a Escritura que diz: “Abraão creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça”, e ele foi chamado amigo de Deus” (Tiago 2:21-23, NVI).
As coisas não mudaram. Aquelas que são “pessoas especiais” de Deus ainda acreditam e obedecem a Ele, como fez Abraão. Paulo escreveu à igreja de Corinto sobre as provas da fé: “E para isso vos escrevi também, para por essa prova saber se sois obedientes em tudo” (2 Coríntios 2:9).
Paulo explica a obediência da pessoa, como a de Abraão, deve vir de dentro―da mente e do coração: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo, e estando prontos para vingar toda desobediência, quando for cumprida a vossa obediência” (2 Coríntios 10:4-6).
O povo de Deus é especial para Ele porque, como Abraão, confia e obedece a Ele de todo coração.
Enxertados em Israel de Deus
Já vimos que Paulo considerava os gentios (não israelitas) na Igreja como judeus espirituais, mesmo que eles não fossem fisicamente de descendência israelita e fossem, literalmente, incircuncisos. Como cristãos, eles se tornaram uma parte integrante do “Israel de Deus” (Gálatas 6:16).
O que torna essa notável relação possível entre os gentios e a Israel espiritual? Paulo escreveu aos gentios convertidos: “Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios na carne . . . estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto [da comunidade de Israel e das alianças da promessa]” (Efésios 2:11-13).
Em Romanos 11:13-21, Paulo usa a analogia de uma oliveira para representar o povo de Deus (comparar Salmo 52:8; 128:3) e para explicar como os gentios convertidos podem ser membros do “Israel de Deus”. Ele mostra que os gentios, “sendo oliveira brava, foste enxertado em meio deles [israelitas circuncisos] e te tornaste participante da raiz e da seiva da oliveira” (Romanos 11:17, ARA).
Paulo mostra claramente que a inclusão que Deus fez dos gentios como Seu povo especial não significa que Ele está favorecendo aos gentios mais que aos israelitas. “Pois, se foste cortado da que, por natureza, era oliveira brava e, contra a natureza, enxertado em boa oliveira, quanto mais não serão enxertados na sua própria oliveira aqueles que são ramos naturais!” (versículo 24, ARA).
Deus não tem favorito. Nesta analogia, mesmo aqueles que são israelitas por descendência física tem que ser enxertados na árvore―porque foram cortados devido à desobediência. Felizmente, existe uma maneira de ser enxertado de volta―e é o mesmo modo que está disponível para os gentios.
Os judeus e gentios igualmente desfrutam de acesso às promessas de Deus através de Cristo: “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gálatas 3:28).
O povo santo e especial de Deus, como Abraão, é um povo obediente―escolhidos de todas as nações―que decidiram não viver só de pão, “mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:4). Sua confiança em Deus vem do coração e é demonstrada por sua atitude de obediência. O Espírito de Deus opera nessas pessaos para produzir fé e obediência, tornando-as especiais para Deus.