Introdução

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Quem foi Jesus? Poucos disputarão que um homem de nome Jesus viveu há 2.000 anos e que foi um grande mestre que influenciou o mundo desde a Sua era em diante.

Ele fez uma declaração de uma audácia de cortar a respiração ― de que era o verdadeiro Filho de Deus. Durante a maior parte da sua vida Ele dirigiu somente um pequeno grupo, pessoas que acreditavan n’Ele e O consideravam como o seu prometido Salvador e Rei. Mais tarde muitos outros vieram a acreditar, como resultado do testemunho daqueles seguidores, que Ele era o Filho de Deus.

Contudo, na Sua época, as autoridades religiosas rejeitaram-No como o Filho de Deus. Muitas das Suas afirmações eram tão contrárias aos seus ensinamentos e tradições que eles opuseram-se a Ele e eventualmente conseguiram executá-Lo.

De igual modo as autoridades romanas locais também O viam como uma ameaça e tornaram-se cúmplices na Sua execução, sendo elas as actuais executoras. As religiões daquele tempo opuseram-se ao desenvolvimento dos Seus ensinamentos e serviram-se de meios ilegais e violentos para tentar destruir a Igreja que Ele fundou. Também o governo de Roma perseguiu vigorosamente os seguidores deste mestre Judeu da Galiléia.

Controvérsia sobre Jesus

Cristo hoje mantém-se uma figura controversa. Os registos da vida de Jesus nos Evangelhos têm sido postos em dúvida de muitas formas. Por exemplo, os autores dos Evangelhos apresentaram os milagres de Cristo como sobrenaturais. Hoje, contudo, muitos racionalizam-nos como uma função normal da natureza mal conhecida na altura, ou simplesmente descartam-nos por completo como fábulas.

Ainda uma outra e mais moderna reconstrução da vida de Jesus aparece agora em livros e filmes. Assim, muitas pessoas têm acabado por aceitar uma aparência popular de Jesus muito diferente daquela que Ele realmente tivera há 2.000 anos atrás. Estes retratos dão uma imagem incorrecta de Cristo. Filmes como A Última Tentação de Cristo e a peça teatral Jesus Cristo Super Star, juntamente com incontáveis produções televisivas, têm deixado fortes impressões nos nossos espíritos e no processo distorceram o verdadeiro Jesus histórico, como veremos.

Certamente, podem-se indicar variações de crenças e práticas daqueles que disseram ser seguidores de Jesus através dos séculos e com todo o direito perguntar: “Afinal quem é o verdadeiro Jesus? E por que é que eu O devo querer seguir?”

Certamente se tomarmos literalmente os Seus depoimentos tal como registados pelos Seus seguidores do primeiro século e então consideramos tudo o que aconteceu depois, facilmente nos podemos aperceber que a maior parte dos que professaram seguir Jesus ao longo dos séculos não O seguiram na realidade — e o mesmo é verdadeiro nos nossos dias.

Até se pode concluir que isto é de esperar — que Jesus ensinou bonitas mas impraticáveis ideias, coisas que não podem realmente funcionar no mundo real. E então, talvez o ditado, “o problema com o Cristianismo é que ele nunca foi posto em práctica,” contém muita verdade em si. Tal como uma vez disse Mahatma Gandhi, “de Jesus eu gosto, mas dos seus seguidores não sei”.

Descobrindo o verdadeiro Jesus

Qual é a história verdadeira? Pode-se ter a verdadeira imagem de Jesus, passados 2.000 anos de diferentes pontos de vista? Em quem confiar quando tentamos encontrá-la?

Para conhecermos o verdadeiro Jesus tem-se de incluir o facto que o que Ele realmente ensinou, e o que realmente fez, é essencial para a vida eterna. Orando a Seu Pai, Jesus disse, “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3, grifo nosso ao longo do livro).

Fez Jesus o que os registos mostram? Foi Ele, e é Ele, o que declarou ser? Pode isso ser provado historicamente? Ou estamos simplesmente limitados a aceitar isso com uma fé cega?

E então, talvez a mais importante das questões: Isso tem alguma importância real?

Ponha-se o assunto deste modo: Se a história de Jesus é um mito, se os acontecimentos reportados da Sua vida, juntamente com as Suas reclamações e ensinamentos são fabricação de um pequeno grupo de conspiradores, então claramente isso não é importante. Então, encontramo-nos na situação de poder determinar o significado da vida humana pela nossa própria imaginação.

Mas se Jesus Cristo é quem diz que Ele foi — o Filho de Deus que veio à terra para viver como ser humano, que morreu pela mão dos Seus semelhantes, e que ressuscitou da morte passados três dias e três noites — então isso muda tudo.

Só pelo simples acontecimento de Deus viver e morrer como homem, estaremos perante o mais espantoso acontecimento da história inteira da humanidade. Ele põe-nos a todos numa situação que requer de nós toda a nossa atenção porque, em última análise, deixa-nos totalmente responsáveis pela escolha que fizermos.

Podemos saber? Este livro procura analizar e responder às maiores questões que pessoas, inteligentes e racionais, naturalmente fazem ao tentar compreender a verdadeira história de Jesus Cristo.