A Profecia de Jesus Cristo do Monte das Oliveiras: Onde estamos agora?

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A Profecia de Jesus Cristo do Monte das Oliveiras

Onde estamos agora?

Isto é especialmente evidente na resposta à pergunta dos discípulos sobre que sinais precederiam Sua volta e o final desta época. “Acautelai-vos, que ninguém vos engane”, alertou. Muitos viriam reivindicando representá-Lo, “e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores” (Mateus 24:5-8).

Hoje estão evidentes quaisquer destes sinais profetizados?

Engano e confusão religiosa

Ficamos estarrecidos com as manchetes sobre o suicídio em massa, como o de Jim Jones e seus seguidores na Guiana em 1978 e da seita Portal do Paraíso no sul da Califórnia, em 1997. Outra cadeia trágica de acontecimentos levou à morte de David Koresh da seita Ramo Davidiano no Texas em 1993. Essas tragédias viraram notícia porque esses líderes carismáticos levaram seus seguidores não à vida, mas à morte.

Mas, de modo algum devemos supor que este é o único tipo de engano religioso do qual Jesus advertiu. Mesmo nos primórdios da Igreja, Paulo advertiu sobre “falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo... porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras” (2 Coríntios 11:13-15).

Outros apóstolos também alertaram uma grande conspiração religiosa disfarçada de Cristianismo. Pedro advertiu acerca de “falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição” (2 Pedro 2:1). João escreveu que, mesmo em seus dias, “muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1 João 4:1). Ele também revela o poder por trás deste grande engano — “Satanás, que engana todo o mundo” (Apocalipse 12:9).

Cerca de dois bilhões de pessoas afirmam ser cristãs. No entanto, elas estão divididas entre milhares de igrejas e denominações, todos reivindicando seguir a Jesus Cristo, mesmo tendo uma desconcertante variedade de crenças e práticas contraditórias. Este é o Cristianismo da Bíblia, ou é parte do engano e da confusão religiosa preditas por Cristo? (Para mais informações, não se esqueça de pedir ou baixar sua cópia gratuita do livro A Igreja que Jesus Edificou).

Guerras e rumores de guerras

A Primeira Guerra Mundial era supostamente a guerra para findar todas as guerras, depois de ceifar oito milhões de vidas. Uma geração depois, a Segunda Guerra Mundial ceifou quase dez vezes mais.

Mas, o que dizer sobre as outras guerras? Desde então, centenas de milhares de pessoas morreram na Coreia, Vietnã, Afeganistão, Iraque, Irã, Bósnia, Ruanda, Somália e outros países. Embora a maioria raramente tenha se tornado notícia, de vinte a trinta guerras afligiram algum momento do fim do século XX.

Segundo algumas estimativas, somente as guerras no século XX mataram mais pessoas que todas as guerras anteriores juntas.

Quando a cidade japonesa de Hiroshima foi destruída por uma bomba atômica em 6 de agosto de 1945, o comandante do B-29 que carregava a carga mortal tinha o poder de destruir uma cidade de porte médio. Hoje, o comandante de um submarino nuclear tem suficiente poder destrutivo para vaporizar mais de cento e cinquenta grandes cidades — o bastante para subjugar alguns países.

Dezenas de submarinos carregados de armas nucleares vigiam os oceanos, e esse número não inclui as ogivas nucleares que podem lançadas de navios de guerra, artilharia, aviões e lançadores terrestre de mísseis. Jesus disse que as condições do mundo no tempo do fim seria tão ameaçadoras que “ninguém seria salvo” a menos que Ele voltasse (Mateus 24:21-22, BLH). Somente nas últimas décadas a humanidade alcançou a enorme capacidade destrutiva para, literalmente, exterminar toda a vida humana inúmeras vezes.

O que trará a última grande guerra antes do retorno de Cristo? Segundo a revelação de Jesus Cristo entregue a João (Apocalipse 9:13-18), mais de um bilhão de pessoas será massacrada nessa guerra. Nas últimas décadas com a recente evolução dos terríveis arsenais químicos, nucleares e biológicos, tais baixas agora são uma séria possibilidade.

Fomes

Podemos lembrar as manchetes dos anos 60 e 70, quando a explosão populacional e a seca trouxeram a fome para centenas de milhares na Índia e na África. Depois soubemos que milhões morreram na China, na antiga União Soviética, no Camboja e na Etiópia em consequência da guerra e da ascensão ao poder pelos comunistas.

A fome não tem sido causada apenas por problemas climáticos; os seres humanos têm se mostrado capazes de produzir sua própria fome por meio de suas infundadas ideologias, políticas e ações. A fome também é uma consequência natural das economias desorganizadas, do transporte e dos ciclos agrícolas normais em tempos de guerra.

A fome generalizada tem custado centenas de milhares de vidas nos países africanos nos últimos anos. Parece ser apenas uma questão de tempo para que surja um novo ciclo de escassez de alimentos. No século passado, a população mundial quadruplicou-se e ultrapassou seis bilhões. Cerca de oitenta milhões de pessoas nascem a cada ano, isso resulta em quase um bilhão a cada década.

Se for mantida a atual taxa de crescimento, a população mundial dobrará novamente em cinquenta anos. O que preocupa muitos líderes mundiais e organizações é que a maior parte desse crescimento ocorrerá nos países menos capazes de fornecer alimentos, abrigo e roupas para nova população. Com tantas novas bocas para alimentar, a fome — e as perturbações sociais que a acompanham — inevitavelmente se espalhará.

A situação é tão delicada que qualquer interrupção climática nas áreas produtoras de alimentos pode trazer imediata escassez de alimentos. Um fator muitas vezes negligenciado nos padrões climáticos é a relação entre as pessoas e Deus.

Perdemos de vista o fato de que Deus às vezes interfere no tempo para abençoar ou amaldiçoar os povos de acordo com suas atitudes e comportamento. O rei Salomão entendeu isso quando orou: “Quando os céus se cerrarem, e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e orarem neste lugar, e confessarem o teu nome, e se converterem dos seus pecados, havendo-os tu afligido, ouve tu, então, nos céus, e perdoa o pecado de teus servos e do teu povo Israel, ensinando-lhes o bom caminho em que andem, e dá chuva na tua terra que deste ao teu povo em herança” (1 Reis 8:35-36).

Como o comportamento das pessoas continua se degenerando à medida que se aproxima o tempo do fim, outras profecias indicam que as mudanças drásticas nos padrões climáticos — resultando em fomes — são instrumentos que Deus usará para chamar a atenção de uma humanidade cada vez mais rebelde.

Doenças epidêmicas

Os pesquisadores estão chocados pelo súbito e crescente aparecimento, nos últimos anos, de novas doenças e epidemias. A AIDS [SIDA] ganhou as manchetes justamente por ter devastado países inteiros e, em números absolutos, tem causado mais mortes do que a Peste Negra que assolou a Europa medieval.

A AIDS é apenas uma das moléstias incuráveis que preocupam governos e cientistas. Os nomes soam exóticos como o de assassinos, tais como a Doença dos Legionários, a febre de Lassa, o Hantavírus, os vírus Ebola e Machupo camuflam sua letalidade. Alguns destes têm resistido a tratamentos ou a cura simplesmente porque se espalham e matam tão rapidamente que os cientistas ficam incapacitados de estudar como são transmitidos.

Também assustador é o surgimento de cepas resistentes, de antigos flagelos como a tuberculose, a peste bubônica e algumas bactérias comuns. Outras doenças que se pensava erradicadas — incluso a malária e o cólera — estão ressurgindo mais mortíferas. Não podemos esquecer que uma gripe incomum matou vinte milhões de pessoas numa epidemia mundial em 1918 e 1919, levando mais vidas que os campos de batalha da Primeira Guerra Mundial.

O século XX viu as elevadas taxas de doenças enraizadas no comportamento humano, dietas e outros fatores ambientais — câncer, doença sexualmente transmissível (DST), diabetes, cardiopatia e cirrose hepática, para citar algumas.

Se isto não for suficiente, lembrem-se que o colapso da estrutura social inevitavelmente resultará em guerra e fome; isso, sem dúvida, conduzirá a epidemias massivas e generalizadas. As armas químicas e biológicas — tais como a varíola e antraz — são outras possibilidades a considerar no cumprimento das profecias bíblicas.

Terremotos em vários lugares

Somente nas últimas décadas, os cientistas compreenderam as causas dos terremotos. A crosta da terra, descobriram, é como uma casca de ovo rachada encerrando no interior um magma líquido. As enormes placas da crosta terrestre movem-se lentamente enquanto flutuam sobre o magma. Quando essas placas chocam-se provocam terremotos e erupções vulcânicas.

As zonas de terremotos incluem algumas das áreas mais densamente povoadas do mundo, como grande parte da costa oeste dos Estados Unidos, Itália, sudeste da Europa, Turquia, Filipinas, Taiwan, Indonésia e Japão.

A quantidade de terremotos está aumentando? É difícil fazer comparações de longo prazo já que os sismógrafos modernos começaram a ser utilizados há pouco mais de um século. A escala Richter, que mede a magnitude do terremoto, data de 1935. Além disso, instrumentos muito mais sensíveis estão em uso hoje, alguns terremotos detectados hoje podem não ter sido registrados em anos anteriores.

Mesmo assim, os registros do Centro Nacional Norte-americano de Pesquisa Geológica registrou mais de vinte terremotos no século XX que mataram cerca de dez mil pessoas ou mais, incluindo alguns terremotos monstruosos que mataram mais de cem mil pessoas. Mais de um milhão de pessoas morreram em terremotos nos últimos cem anos.

Milhares de terremotos ocorrem diariamente, embora a maioria é tão pequena que somente se detecta por instrumentos. No entanto, cerca de mil abalos moderados a fortes (de 5 a 6,9 graus na escala Richter) agitam nosso planeta em um ano, além de uma média de dezoito grandes terremotos (de 7 a 7,9 graus) e um grande terremoto de oito graus ou mais. A predição de Jesus Cristo de “terremotos em vários lugares” certamente descreve o nosso tempo.

Lembrem-se, porém, que Jesus disse: “é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim . . . todas estas coisas são o princípio de dores” (Mateus 24:6-8). As tragédias que vemos ao nosso redor são lembranças assustadoras das palavras de Cristo e uma antevisão de maiores catástrofes que ainda virão.

Como resultado dessas coisas terríveis, alguns dos que sobreviverem acabarão sendo humildes o bastante para, finalmente, arrepender-se e aceitar a promessa do nosso Criador de um futuro brilhante em mundo além de nossa era. Então as antigas profecias de um mundo utópico de paz e abundância encontrará seu cumprimento.