Jesus Cristo previu tempestades devastadoras?
Nós certamente vimos terremotos devastadores nos últimos anos. O terremoto de dezembro 2004 na Indonésia foi um dos mais poderoso em décadas, desencadeando um tsunami gigantesco que levou cerca de trezentas mil vidas. Menos de um ano depois, um terremoto no sul da Ásia matou mais de trinta mil pessoas. Em março 2011 um terremoto de 9.0 de magnitude atingiu a costa do Japão e gerou um Tsunami com consequências económicas devastadoras que matou mais de vinte mil pessoas.
Em Mateus 24:7, a palavra grega traduzida como “terremotos” é seismos, da qual deriva palavras portuguesas como “sismologia”, referindo-se ao estudo dos sismos. O Dicionário de Strong define como “uma comoção, ou seja, (do ar) um vendaval, (do solo) um tremor — terremoto, tempestade” (termo nº. 4578).
Então seismos tem um significado mais amplo do que apenas tremor de terra.
Por exemplo, Mateus 8 registra como uma violenta tempestade alcançou Jesus e seus discípulos no Mar da Galileia, ameaçando virar o barco e afogá-los até que Jesus milagrosamente acalmou os ventos e as ondas. A palavra usada no versículo 24 para esta tempestade poderosa é seismos, aqui traduzido como “tempestade.”
Assim, vemos que seismos também pode se referir a tempestades violentas e não se limita estritamente a terremotos. Quando Jesus predisse “fomes, pestes e terremotos em vários lugares”, Suas palavras englobam catástrofes naturais que incluem os terremotos, mas também podem aplicar-se a furacões, ciclones, tornados e outros, como tempestades mortais, grandes chuvadas, granizo, inundações e tsunamis.
Como vimos com o furacão Katrina, estas tempestades podem ser extremamente destrutivas. O Katrina deixou mais de mil e duzentos mortos e causou prejuízos materiais estimados em duzentos bilhões de dólares, sem contar as perdas econômicas com o petróleo, o transporte e a produção de gás, a pesca e a agricultura. Nova Orleans, devastada pela tempestade, levará décadas para se recuperar totalmente — se recuperar-se.
Um furacão como o Katrina, que atingiu a força de categoria 5 antes de enfraquecer-se, pode produzir ventos superiores a 250 km/h e levar adiante dele uma parede de água de cinco metros ou mais, danificando praticamente qualquer coisa que esteja em seu caminho.
Igualmente o terremoto no Japão em 2011, produziu um tsunami com ondas de 10 metros, causando um desastre nuclear em Fukushima e perdas económicas no Japão que também levará décadas a recuperar, se recuperar nesta era.
Essas catástrofes naturais estão aumentado como Jesus predisse?
A edição de 16 de setembro de 2005 da revista Science traz uma reportagem da pesquisa de cientistas do Instituto de Tecnologia da Geórgia e do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica. Eles concluíram que, embora o número total de furacões e ciclones não tenham aumentado, tem havido “um aumento acentuado nos últimos trinta e cinco anos de ciclones tropicais de categorias 4 e 5, as tempestades mais intensas que causam maior danos ao alcançar terra firme” (Richard Kerr, “O Katrina é um prenúncio de furacões ainda mais poderosos?”, p. 1807).
Especificamente, a frequência de tempestades da categoria mais perigosa e prejudicial — classe 4 e 5 — aumentaram oitenta por cento desde 1970 até a última década.
Isso certamente deveria nos fazer parar para pensar. Depois, na mesma profecia de Jesus Cristo, conforme registrado em Lucas 21:25-28, Ele diz: “E haverá sinais no sol, e na lua, e nas estrelas, e, na terra, angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo...
“E, então, verão vir o Filho do Homem numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima”.