E quanto ao Dia de Ação de Graças, ao Hanuká e ao Purim?
Pelo fato de os judeus terem acrescentado as festas do Purim (cuja origem é descrita no livro de Ester) e do Hanuká, também conhecida como a Festa das Luzes ou Festa da Dedicação (mencionada em João 10:22-23), alguns acreditam que estamos livres para acrescentarmos todos os feriados e celebrações religiosas de nossa própria escolha. Isso é verdade?
Existem diferenças importantes por trás da intenção dessas observâncias, que se tornam óbvias quando comparadas ao Natal, ao Domingo de Páscoa e ao Halloween (Dia das Bruxas). Os judeus instituíram o Purim para comemorar sua libertação na época de Ester e o Hanuká para celebrar a rededicação do templo de Jerusalém após ser contaminado pelo invasor sírio Antíoco Epifânio.
Nenhuma dessas celebrações teve origem no paganismo, embora ao longo dos séculos, estas celebrações tenham adquirido algumas práticas pagãs, como a sarça do Hanuká, que derivam do paganismo.
Em sua forma original, o Hanuká e o Purim, como também o feriado norte-americano do Dia de Ação de Graças, são celebrações de agradecimento e honra a Deus por Sua intervenção e bênçãos. A forma como alguns norte-americanos comemoram o Dia de Ação de Graças está longe da intenção original, mas isso não muda o significado e valor real desse dia.
Uma distinção importante entre os feriados aceitáveis e aqueles originados no paganismo (como o Natal e o Domingo de Páscoa) é que eles não mudam, substituem ou distorcem o significado de uma festa santa de Deus ou qualquer outra verdade bíblica.