Questões Importantes
Nós nos orgulhamos de sermos racionais, seres pensantes. Pensamos em nós mesmos como pessoas avançadas em pensamentos e ações. Tentamos ter boas razões para tudo que fazemos. Então, por que fazemos algumas coisas estranhas?
Consideremos, por exemplo, o Natal. Por que fingimos que um alegre velhinho, vestido com uma roupa vermelha, vive no pólo norte, anda por aí passeando em um trenó puxado por renas voadoras e desce pelas chaminés para deixar os brinquedos (feitos por elfos) para as crianças boazinhas numa noite de cada ano?
E na páscoa, por que fingimos que os coelhos põem ovos coloridos?
Pergunte a si mesmo: Esses mitos e costumes fazem algum sentido? Ainda assim, insistimos em continuar ensinando isso aos nossos filhos. Por estranho que pareça, também atribuímos um grande significado religioso a algumas dessas práticas. Muitas delas fazem parte da celebração dos dias mais sagrados do cristianismo tradicional.
Por que tantos cristãos professos, que procuram seguir Aquele que disse: “Eu sou a luz do mundo” e “quem me segue não andará em trevas” (João 8:12), perpetuam esses costumes estranhos, cujas origens não vêm da Bíblia, mas da escuridão, das névoas sombrias da antiguidade?
E não é porque as origens desses costumes não possam ser verificadas. Muitas vezes, próximo a época desses feriados religiosos, os jornais e programas de televisão informam as origens de algumas dessas práticas. As enciclopédias e outros livros, geralmente, nos ajudam a ter uma ideia ampla desses costumes de antigas culturas. E, muitas vezes, o conceito não é nada bom.
Afinal, o que um homem barbudo com roupa vermelha, árvores com enfeites luminosos, ramos de visco, folhas de azevinho e velas têm a ver com o nascimento de Jesus Cristo? Por que a data de 25 de dezembro passou a ser o dia de Seu nascimento, quando a própria Bíblia em lugar nenhum informa a verdadeira data, mas, na verdade, dá fortes indícios de que Jesus não poderia ter nascido nessa época do ano? Estas são questões cruciais.
A verdadeira adoração a Deus
Adorar a Deus é o esforço mais nobre que qualquer ser humano pode realizar. Cerca de três anos atrás, o rei Davi de Israel, numa ocasião alegre, ao levar a Arca da Aliança para Jerusalém, escreveu um salmo de louvor e instrução para o seu povo. estas foram suas palavras: “Dai ao Senhor a glória de seu nome; trazei presentes e vinde perante ele; adorai ao Senhor na beleza da sua santidade” (1 Crônicas 16:29).
Davi deu esta instrução porque só Deus personifica a santidade perfeita (Salmo 99:5, 9; Apocalipse 15:4). Parte da razão de nossa existência é adorá-Lo para sempre (ver Salmo 22:27; 86:9). A Bíblia revela o futuro para as pessoas que se recusam a honrar seu Criador. Na verdade, Ele diz que, eventualmente, “virá toda a carne a adorar perante Mim” (Isaías 66:23).
Jesus Cristo acrescenta que “os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade” (João 4:23-24, ênfase adicionada). Ele adverte que alguns adorarão a Deus em vão, porque as suas práticas estão enraizadas em tradições e regulamentos humanos ao invés da verdade bíblica. Ele denomina esse tipo de adoração como inaceitável e hipócrita, dizendo que tais pessoas “honra-Me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de Mim” (Mateus 15:7-9, Marcos 7:6-9) .
Diante dessas afirmações e instruções bíblicas, será que importa que feriados religiosos observamos? Nosso mundo está cheio de celebrações religiosas. Entre os mais populares estão o Natal e o Domingo de Páscoa [Easter]. O Natal é tão popular que configura a base de uma parcela significativa da economia mundial. O Domingo de Páscoa e a semana Santa são frequentemente considerados tão importantes quanto o Natal, se não for mais ainda.
Mas de onde realmente vieram o Natal e o Domingo de Páscoa? A Bíblia não diz para celebrarmos estes dias, mas eles compõem uma parte importante do credo cristão. Por que são tão populares?
O que Deus acha disso?
E o mais importante, o que Deus tem a dizer sobre esses costumes? Ele quer que O adoremos da maneira que acharmos melhor? A Bíblia nos diz se Deus espera que os cristãos O adorem em dias e tempos específicos? O que podemos aprender com o exemplo de Jesus Cristo, cujos passos Deus espera que sigamos? (1 João 2:6, 1 Coríntios 11:1).
Em contraste com a celebração desses feriados populares, a Bíblia nos informa os dias específicos de adoração—“festas” anuais de Deus (Levítico 23)—as quais são desconhecidas pela maioria das pessoas. Por que estas celebrações foram substituídas?
Nas páginas seguintes, iremos comparar essas diversas observâncias com as instruções sobre a adoração a Deus que se encontra na Bíblia.
Estas são questões categóricas e de profundas implicações para o nosso relacionamento com nosso Criador. Então, vamos embarcar numa jornada histórica e bíblica para descobrir a verdade sobre os feriados religiosos e os dias santos. Os fatos documentados aqui proporcionará uma imensa oportunidade para a verdadeira adoração que você jamais imaginou ser possível.