Um Sinal do Povo de Deus
“Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando o sábado nas suas gerações por concerto perpétuo. Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, e, ao sétimo dia, des-cansou, e restaurou-se.”
Primeiro note-se a duração do Sábado como sinal identificador do povo de Deus: “Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando o Sábado nas suas gerações por concerto perpétuo . . .Será um sinal para sempre.”
Como podia Deus declarar que o Sábado seria para guardar para sempre se tivesse planeado aboli-lo mais tarde? E como podia abandonar essa condição essencial para a Igreja primitiva—a qual, ao fim de contas, era maioritariamente constituída por Judeus? Obviamente, ou Deus é inconsistente ou então as afirmações dos teólogos acerca d’Ele são inconsistentes. As Escrituras asseguram-nos que o problema não está com Deus (Malaquias 3:6; Hebreus 13:8; Tiago 1:17).
Note-se também o propósito para dar o Sábado: “para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica.” Deus diz que guardar o Sábado santo é uma lembrança para aqueles a quem Ele chama que Ele é Quem os santifica, separando-os e estabelecendo uma relação pessoal especial com eles como Seu povo.
Esta passagem também nos diz que o Sábado é um sinal de dois sentidos. Ele identifica o verdadeiro Deus aos que guardam o Sábado—“o Senhor [que] fez os céus e a terra”—como Aquele a quem adoram. O Seu povo descansa nesse dia, como Ele fez, confirmação de que Ele é seu Criador.
Para Deus, o Seu Sábado distingue os que crêem em guardar os Seus mandamentos dos que confiam no seu próprio raciocínio para determinar como devem viver e relacionar-se com Deus. Os que guardam o Seu dia de Sábado—o único dia da semana que Deus jamais reservou ou separou para uso santo—proclamam, pelas suas acções, a aprovação de que Ele é a suprema autoridade sobre o modo como eles devem viver, pensar e adorar.