Duas Nações Que Mudaram o Mundo

Duas Nações Que Mudaram o Mundo

Esta é uma história fascinante—a ascensão inédita do povo de língua inglesa às suas posições dominantes de poder e influência sobre o mundo moderno.

A História mostra que sua ascensão à grandeza teve início na tumultuada Reforma Protestante. Ao se separar de Roma e afrontada com a hostilidade reunida de ambas a igreja continental e o império espanhol, assim a nação mais poderosa do mundo, a Inglaterra começou a buscar além-mar segurança e comércio.

Exploradores foram enviados por todo o mundo durante o reinado da Rainha Elizabeth I (1558-1603). Isso levou ao estabelecimento de colônias que, mais tarde, deram origem aos Estados Unidos da América e à Comunidade Britânica.

Os historiadores chamaram estes países de "impérios revolucionários”. Eles não eram tiranias despóticas como outros países ou impérios mais antigos, nos quais todos estavam sujeitos a soberanos dominadores.

Cada colônia tinha seu próprio parlamento ou câmara da assembléia para a qual os eleitores enviavam os representantes eleitos. As pessoas podiam possuir terras, praticar sua religião e até levar seu governo à justiça, enquanto os jornais eram livres para criticar as autoridades. Os livros eram publicados livremente. As idéias inovadoras desabrocharam naquelas que se tornaram as nações mais politicamente estáveis da história moderna.

Essas novas idéias levaram à formação gradual de uma grande associação de nações, o Império Britânico e a Comunidade de Nações, e a república mais bem sucedida do mundo, os Estados Unidos da América.

Por que a história tem sido tão benevolente e economicamente generosa para com a Grã-Bretanha e os Estados Unidos? [Note: A Grã-Bretanha é a combinação da Inglaterra, Escócia e o País de Gales]. Por que eles têm sido abençoados tão favoravelmente sobre as nações que os precederam na história? A resposta encontra-se no entendimento e cumprimento da profecia bíblica.

Por mais surpreendente que pareça, ambas foram destinadas segundo profecia bíblica a se tornarem superpotências. Uma deveria preceder a outra no status de grande potência. Ambas dominariam os assuntos internacionais a seu próprio tempo. Elas seriam inclusive requisitadas para salvar outras nações das forças do despotismo. Acima de tudo, elas tornariam possível às nações de língua inglesa a liberdade democrática e religiosa.

Em duas guerras mundiais a Comunidade Britânica e os Estados Unidos salvaram virtualmente todo o mundo civilizado da concentração de poderes com intenção de dominar o mundo. Sem elas nosso mundo seria completamente diferente em vários aspectos.

O clima que encorajou a liberdade de expressão levou à Revolução Industrial, que mudou o mundo. No século entre o final das Guerras Napoleônicas e o início da Primeira Guerra Mundial (1815-1914), as habilidades e os recursos monetários britânicos desenvolveram as economias de suas colônias (um quarto da população mundial) e contribuiram para o desenvolvimento do inexperiente Estados Unidos e das nações recém-independentes da América do Sul. Após a Segunda Guerra Mundial, a prosperidade e generosidade econômica dos Estados Unidos — através do Plano Marshall — novamente impulsionou a Europa e o Japão.

Hoje, o declínio da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos está deixando um vácuo em redor do globo. A dissolução do Império Britânico já tem trazido à superfície conflitos étnicos há muito mantidos sob controle pelo colonialismo. As guerras no Oriente Médio, na África, no sul da Ásia e no Pacífico são o resultado direto da descolonização e têm tornado o mundo mais complexo e instável.

A potência norte-americana pareceu ter liderado prosperamente com esses problemas. Mas a posição internacional propriamente dita dos Estados Unidos está em declínio. Por longo tempo na vanguarda do progresso, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos estão enfrentando dilemas complexos aparentemente insolúveis e crescentes, tanto internos como externamente. Entretanto, outras potências, no oriente e no ocidente, exercitam seus músculos, preparando-se para desafiar o status da superpotência norte-americana.

Por mais de quatrocentos anos a Inglaterra e as nações originadas por ela têm desempenhado um papel crucial no mundo. Juntos, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos têm dominado o cenário mundial por dois séculos, durante um tempo em que importantes profecias bíblicas, referentes ao tempo do fim, estão sendo cumpridas diante dos nossos olhos.

Chegamos agora a algumas perguntas vitais. Por que as bênçãos econômicas— e ideais democráticos — são tão evidentes nas nações de língua inglesa? Quem são os povos britânico e norte-americano? Como estas duas grandes potências — os Estados Unidos e as nações abrangidas pela maior parte do antigo Império Britânico — se encaixam na profecia bíblica?

Os povos britânico e norte-americano são ignorados nas páginas de nossa Bíblia enquanto nações menos poderosas são específica e frequentemente mencionadas? Seria coerente crer que Deus, ao revelar os eventos que levariam ao retorno do Messias nos últimos dias, simplesmente negligenciasse os Estados Unidos e o Império Britânico?

Ou seria possível que a maioria das pessoas, inclusive muitos estudantes da Bíblia, simplesmente falhassem em entender as profecias que predizem exatamente a ascensão dessas nações e o que acontecerá no fim dos tempos?

A leitura das páginas desta publicação o levará a uma incrível viagem pela história antiga e moderna. Você encontrará povos dos quais, talvez, jamais tenha ouvido falar, e visitará terras que ainda não viu. Este conhecimento é uma chave vital para compreender nosso mundo e época.

Esta viagem também o lembrará que o grande Deus, para o qual "as nações são como a gota de um balde" e "como o pó miúdo das balanças" (Isaías 40:15), é sempre fiel às Suas promessas.