As histórias de amor são muito populares, como podemos ver pelo fato de se tornarem grandes negócios. Numerosos livros, filmes, artigos e músicas foram criados sobre histórias de amor. Obviamente, as pessoas gostam desses temas.

Nesta época do ano, devemos nos lembrar da maior história de amor de todas: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

Essa passagem bíblica já foi memorizada por milhões de pessoas e é a mais popular em toda a Bíblia. E com razão, porque ela é uma mensagem maravilhosa.

Mas, o quanto nós entendemos e admiramos sua mensagem? Vamos analisar alguns pensamentos.

Quem e o que é Deus? Ele é o Todo-Poderoso Criador de todas as coisas, incluindo cada um de nós. Ele é eterno, imortal, sem começo nem fim. Seus caminhos e pensamentos são infinitamente mais altos que nossos caminhos e pensamentos. Mas como a Bíblia, Sua Palavra, revela quem e o que Ele é? "Deus é amor", nos diz (1 João 4:8, 16, grifo nosso).

Vamos refletir um pouco nisso. Esta é única palavra que resume tudo o que Deus é: Amor.

Mas o que é amor? Apesar de toda a humanidade escrever, pensar, cantar e compor sobre o amor, realmente nós não o entendemos tão bem assim. Pensamos no amor em termos emotivos, como nos sentimos em relação a alguém ou como alguém nos faz sentir. Muitas vezes, essas emoções e sentimentos duvidosos levam à confusão acerca do que é realmente o amor, que diz respeito a nossas ações advindas de nossa mentalidade.

A palavra amor, como usada na Bíblia, diz respeito principalmente à ação — ou seja, como tratamos os outros, sendo motivados por uma mentalidade de considerar os outros melhores que nós, desejando o melhor para eles e pondo suas necessidades à frente das nossas. Essa é uma preocupação sincera e desinteressada com as outras pessoas que tem precedência sobre nossos próprios desejos e necessidades. O "capítulo do amor" na Bíblia, 1 Coríntios 13, ilustra muito bem isso e mostra como esse tipo de amor deve ser nossa principal motivação na vida.

A passagem de João 3:16 nos diz que esse Deus amoroso amou tanto a humanidade a ponto de entregar — em um ato de autossacrifício pessoal — aquilo que era mais valioso para Ele, Seu Filho unigênito. Os dois existiram juntos por toda a eternidade além dos limites do tempo e do espaço. O caráter e a natureza de ambos se resumem em amor. Isso é o que são e o que fazem. E em um incomparável e supremo ato de sacrifício para toda a humanidade nunca antes visto, o Pai entregou Seu Filho amado e o Filho desistiu de Sua existência gloriosa para se tornar um de nós, entregando Sua vida por nós.

Na noite anterior à Sua prisão e execução, Jesus Cristo expressou aos discípulos Sua motivação pelo que estava fazendo: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos" (João 15:13). E Ele fez exatamente isso, entregou Sua vida não apenas para alguns seguidores daquela época, mas para todos com quem Ele queria um relacionamento próximo — todo ser humano que já existiu.

O que se seguiu naquela noite e na maior parte do dia seguinte foi assustadoramente sangrento e brutal. O Criador do homem experimentou uma das mortes mais horríveis que o homem poderia causar.

Como Ele suportou essa agonia? Hebreus 12:2 nos diz que Jesus, "pela alegria que Lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus" (Nova Versão Internacional).

Qual era "a alegria que Lhe fora proposta"? Sem dúvida, parte disso seria retornar à glória divina que Ele havia compartilhado com Deus Pai antes de vir à Terra como um ser humano (ver João 17:5). Mas havia ainda mais alguma coisa — a principal razão pela qual Ele desceu daquela glória. O contexto do que precede e segue a Hebreus 12:2 refere-se aos outros servos fiéis de Deus que, como Jesus, experimentaram severas provações nesta vida, porém, como foi com Jesus, eles serão elevados à imortalidade para compartilhar a eternidade com Ele no Reino de Deus.

Como “o primogênito entre muitos irmãos” (Romanos 8:29), Ele manteve-se focado naquele glorioso futuro, que se tornou possível pelo Seu sacrifício, quando muitos outros vão poder tornar-se parte da imortal, glorificada e divina família de Deus!

Deus nos fez uma promessa muito clara na epístola aos coríntios: "Eu serei para vós Pai, e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso" (2 Coríntios 6:18).

Deus está criando uma família — Sua própria família divina. E como Ele é um grande Deus amoroso, Ele quer ver eu, você e toda a humanidade fazendo parte dessa família e compartilhando desse grande futuro que Ele planeja para nós.

Você pode aprender mais sobre o plano de Deus e nosso futuro nos artigos desta edição. Descubra como fazer parte da maior história de amor de todos os tempos!