Torne Seu Casamento à Prova de Divórcio

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Torne Seu Casamento à Prova de Divórcio

Pelo fato de tantos casamentos—particularmente nos modernos países ocidentais—terminarem em divórcio, os casais que estão tentando viver uma vida piedosa e que desejam que os relacionamentos deles durem, procurarão maneiras de proteger e preservar seus casamentos.

Deus nos diz que Ele “odeia o divórcio” (Malaquias 2:16), e Ele nos dá instruções específicas que podem trazer a paz e a felicidade. Independentemente dessas instruções de Deus terem sido seguidas durante o namoro ou não, estes princípios ajudarão a qualquer casamento.

Embora o melhor caminho seja sempre seguir todas Suas instruções, Deus também possibilita e incentiva todos a se converter dos seus pecados passados e a começar a obedecê-Lo (Atos 2:38, 3:19). Assim, mesmo se você tenha cometido erros no namoro ou no casamento, você pode mudar se você comprometer sua vida a Deus e pedir Sua ajuda para mudar sua vida.

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Embora as relações sólidas sejam construídas mais rapidamente quando o marido e a esposa aceitam e praticam as leis de Deus, sem dúvida, Deus espera que cada um de nós responda-Lhe, independentemente das circunstâncias do nosso casamento (Tiago 4:17). Mesmo quando apenas um dos cônjuges entrega sua vida a Deus e a Suas normas, isto abre a porta das bênçãos de Deus para ambos os parceiros (1 Coríntios 7:13-14). Um exemplo positivo e amoroso de obediência a Deus pelo marido ou esposa pode influenciar o outro a querer agradar a Deus (1 Pedro 3:1-4). Uma pessoa pode fazer a diferença.

Agora, vejamos alguns princípios bíblicos que trazem ao casamento satisfação—e, portanto, torna-o mais duradouro.

Um compromisso por toda a vida

No início do livro de Gênesis Deus nos diz que, corretamente, um homem “deixará pai e mãe” e “se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne” (Gênesis 2:24, NVI). A palavra hebraica traduzida por “unir-se” é dabaq, que significa “apegar-se, unir, manter-se perto”.

“Usada no hebraico moderno, no sentido de ‘afixar, aderir’, dabaq produz a forma substantiva para “cola” e também para as ideias mais abstratas de ‘devoção, lealdade’” (Dicionário Expositivo de Termos Bíblicos de Vine, 1985, “Unir-se, Apegar-se”).

Quando um casal, marido e mulher, obedece ao mandamento bíblico de unir-se um ao outro, eles vão aderir-se literalmente. Ter relações sexuais, e assim tornando-se “uma só carne”, faz parte do compromisso com o outro no casamento. Esse compromisso inclui a fidelidade, a confiança e o caráter para agir corretamente quando estão sob pressão ou tentação. No entanto, muitas vezes as pessoas se envolvem com o sexo sem compromisso—uma contradição desse princípio fundamental para casamentos bem sucedidos.

Quando duas pessoas trocam votos no casamento, elas fazem um compromisso vitalício, para a vida inteira. Biblicamente falando, esta é uma aliança (Malaquias 2:14)—uma promessa solene a Deus e a um companheiro para ser fiel.

Esse compromisso não deve ser encarado com superficialidade ou mantido somente quando se deseja. Precisamos entender que nossos sentimentos podem nos enganar. Deus não sugere que tenhamos lampejos ocasionais de lealdade e obediência a Ele só quando for conveniente a nós. Da mesma forma, as pessoas que desejam um bom casamento, não buscam pessoas que só se comprometem por um curto espaço de tempo.

Permanecer fiel a um compromisso é uma questão de caráter. Os bons relacionamentos são perduráveis, confiáveis e comprometidos—mesmo em circunstâncias difíceis. Quando duas pessoas se comprometem a seguir a Deus e Suas instruções dentro do seu casamento estão dando os primeiros passos para uma relação feliz e duradoura.

O que é amor?

Amar e ser amado é uma das experiências mais emocionantes que uma pessoa pode desfrutar. Escritores e poetas, antigos e modernos, falam do poder e da emoção do amor romântico. Contudo, a Bíblia revela que o amor, no seu sentido mais amplo, é uma escolha. Amor é algo que escolhemos fazer.

Deus diz aos maridos para amarem suas esposas (Efésios 5:25, 28; Colossenses 3:19)—e não apenas quando se sentirem dispostos. Por falta desse entendimento fundamental, tragicamente muitos casais acreditam que não têm controle sobre seus sentimentos. E chegam a concluir que o amor aparece ou desaparece, como num passe de mágica, por isso muitos têm sofrido e ainda acabado com os relacionamentos por causa de dificuldades que poderiam ter sido resolvidas.

Em uma bela explicação do amor que Deus espera de nós, o apóstolo Paulo descreve a natureza e as qualidades deste amor: “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece” (1 Coríntios 13:4-8, NVI).

O amor é muito mais do que uma emoção vaga ou uma atração física ou alguma coisa que “caímos” dentro ou fora. Cair denota acidente, algo que temos pouco ou nenhum controle. O amor genuíno, como descrito na Bíblia é muito diferente.

Praticar o amor verdadeiro exige uma escolha consciente e determinação. O amor genuíno consegue demonstrar bondade e paciência diante do sofrimento. Não retribui o mal com o mal (Romanos 12:17, 1 Tessalonicenses 5:15). As pessoas que vivem esse tipo de amor seguem o exemplo do próprio Deus, que “é benigno até para com os ingratos e maus” (Lucas 6:35).

Liderança baseada no amor

Esse amor pleno e completo é o amor que Deus espera que os maridos demonstrem a suas esposas. É o fundamento da liderança segundo Deus [liderança piedosa]. Sem este amor, os maridos não podem realizar corretamente a liderança que Deus espera deles dentro do casamento (Efésios 5:23). Quando o marido demonstra o amor segundo Deus, toda sua família é beneficiada. Sua esposa e filhos se sentem seguros. Quando eles sabem que são respeitados e amados, torna-se muito mais fácil para eles respeitá-lo como o líder da família.

Os maridos precisam entender que embora Deus tenha lhes dado a responsabilidade de cuidar da família, a sua posição de liderança deve ser usada apenas para o bem da família. A liderança nunca deve ser usada por razões egoístas. Este tipo de liderança vem do entendimento de que, antes de tudo, o marido também está sob autoridade—sob a autoridade de Deus (1 Coríntios 11:3).

Como, historicamente, os maridos não têm correspondido às expectativas de Deus, alguns concluem que a posição de liderança de um pai dentro da família é opressiva e arcaica. O verdadeiro problema, no entanto, é dos maridos que negligenciam ou rejeitam as linhas do caráter de santidade—e não é do modelo de Deus para as famílias. Se aceitarmos as instruções de Deus, devemos aceitar todo Seu ensinamento sobre o casamento.

Deus põe essa grande responsabilidade nos ombros do marido, ou seja, guiar sua esposa e filhos com gentileza e amabilidade. Deus não lhe dá nenhuma autoridade para usar sua posição com aspereza ou egoísmo, nem lhe dá o direito de negligenciar o bem-estar de sua família. A humildade, o oposto do orgulho e arrogância, é essencial na liderança piedosa.

Deus entrega essa grande responsabilidade ao marido, ou seja, guiar sua esposa e filhos com gentileza e amabilidade. Deus não lhe dá nenhuma autoridade para usar sua posição com aspereza ou egoísmo, nem lhe dá o direito de negligenciar o bem-estar sua família. A humildade, o oposto do orgulho e arrogância, é essencial na liderança segundo Deus [liderança piedosa].

Deus entregou ao marido um papel de liderança na família, mas Ele espera que ambos os homens e mulheres pratiquem o amor e respeito bíblico  (Efésios 5:21).

Respeito: a chave para um casamento feliz

Além de detalhar para os maridos como devem amar suas esposas (Efésios 5:25-33), Paulo dá instruções específicas para as mulheres: “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido” (versículos 22-24).

Esta passagem nos ensina que a disposição da esposa em reconhecer o papel da liderança de seu marido é um ingrediente vital nos casamentos segundo os princípios de Deus. Mas isso não significa que o marido deva tomar todas as decisões.

Muitos casais felizes dividem as responsabilidades domésticas, trabalhando juntos de acordo com seus respectivos interesses e pontos fortes. Em um casamento amoroso, ambos os parceiros devem discutir as principais decisões e prioridades. Então, de acordo com o ensinamento bíblico, se o marido resolve tomar a decisão final, todos os membros da família devem respeitar, a menos que isso os obrigue a desobedecer a Deus (veja Atos 5:29).

Evidentemente, às vezes, o marido, com sabedoria, deve ceder aos desejos de sua esposa e filhos. Só porque ele tem o direito de tomar as decisões na família não significa que é sempre melhor que ele as tome. Muitas decisões são uma questão de preferência, e essa preferência é uma questão individual. Um marido e pai amoroso deve ser sensível aos desejos e preferências de cada membro da família, desde que não violem os padrões de Deus.

Nenhum marido pode administrar com sucesso a sua casa, a menos que sua esposa coopere e respeite a posição de liderança que Deus lhe deu. Sem essa decisão consciente de obedecer a instrução de Deus, ela vai usurpar o seu papel de liderança na família e isso é um convite a conflitos. Paulo exorta as mulheres a respeitarem seus maridos (Efésios 5:33). A atitude de ambos, maridos e esposas, é a chave para tornar o modelo bíblico de casamento uma experiência prazerosa.

Tal como o amor, o respeito também implica em fazer uma escolha. Nós podemos escolher respeitar as pessoas pelas suas qualidades positivas ou desprezá-las pelas características que não gostamos. A melhor época para uma avaliação crítica é antes do casamento. Depois, os cônjuges precisam se concentrar no respeito mútuo. Seja misericordioso ante as imperfeições e exalte abundantemente as boas qualidades. Benjamin Franklin, com sabedoria e humor encarava a situação dessa forma: “Mantenha os olhos bem abertos antes do casamento e meio fechados depois”.

Conflito e comunicação

Os pesquisadores descobriram que a forma de comunicar entre duas pessoas reflete o estado de seu relacionamento. Uma comunicação animada e positiva indica um bom relacionamento e críticas excessivas indicam um relacionamento problemático. Dependendo das circunstâncias, duas pequenas palavras, “desculpe-me”, podem ser tão eficazes quanto “eu te amo” — e talvez ainda mais.

Alguns conselheiros matrimoniais dizem que os casais devem aprender a discutir de forma justa e não se preocupar com a quantidade de argumentos. “Exponha todo o seus sentimentos e fale tudo abertamente”, aconselham.

Apesar de que a franqueza pode ser saudável, brigar e discutir sobre cada discordância provou não ser tão sábio. Um estudo com 691 casais indicou que os parceiros que argumentavam muito numa discussão, independentemente de como faziam, tinham mais probabilidade de se divorciar (Richard Morin, “O que é Justo no Amor e nas Brigas?” Washington Post Weekly,  7 de junho de 1993, pág. 37). Os conflitos diminuem o respeito e podem criar ressentimentos. Um argumento pode se transformar em um catalisador para um divórcio.

Como saber que um conflito está afetando um relacionamento? Um método de avaliação de um pesquisador, que diz acertar noventa por cento a previsão de quais casamentos vão durar ou fracassar, baseia-se na quantidade de comentários positivos contra comentários negativos entre os cônjuges.

Os pesquisadores descobriram que os casais recém-casados que acabaram ficando juntos tinham feito cinco ou menos comentários críticos a cada cem comentários sobre o outro. Os recém-casados que mais tarde acabaram se divorciando tinham feito dez ou mais comentários críticos a cada cem (Joanni Schrof, “Uma Lupa no Matrimônio”, U.S. News and World Report, 21 de fevereiro de 1994, pág. 66-69).

Uma vez que não existem duas pessoas ou até mesmo casais felizes que concordam em tudo, então aprender a resolver pacificamente as diferenças é muito importante para manter o respeito. Aqui estão alguns princípios que os casais deveriam seguir:

Conversar. Cada um deve expressar suas crenças e preocupações de uma maneira gentil, sem levantar o tom de voz (Provérbios 15:1). Recusar-se a falar sobre as dificuldades não resolve os problemas. Aprenda a expressar suas opiniões de uma maneira imparcial. Seu cônjuge nem sempre capta muito bem a mensagem. Faça com que ele ou ela saiba o que você pensa, sente e gosta. Converse usando a primeira pessoa, “eu”—como: “Eu me sinto como se você não gostasse de mim quando você faz isso”, ao invés de ser acusador dizendo: “Você sempre . . .” ou “Você nunca . . .”.

Ouvir com atenção. Quando seu cônjuge está falando, concentre-se no que, ele ou ela, está dizendo. Muitos maridos e esposas não escutam respeitosamente uns aos outros, e interrompem a conversa antes que o outro tenha acabado ou ficam preparando a sua resposta, sem prestar atenção ao que está sendo dito.

Para ajudar os nossos cônjuges é preciso realmente ouvi-los, alguns conselheiros recomendam compreender plenamente o que ele ou ela disse antes de passar para outro assunto. Isso garante ao seu parceiro que, ele ou ela, foi ouvido, assim gerando confiança e respeito.

Respeitar as diferenças de seu marido ou esposa. Visto que Deus criou a humanidade com todo tipo de personalidades, precisamos apreciar esses pontos de vista diferentes. Até mesmo as medidas que tomamos para cumprir as instruções de Deus pode variar de pessoa para pessoa. Podemos ver este princípio na instrução de Pedro para que maridos vivam com suas esposas “com entendimento” (1 Pedro 3:7).

Buscar uma solução pelo método do ganha-ganha. Sempre que possível buscar soluções para os problemas que sejam aceitáveis para ambas as partes (Filipenses 2:4). Se possível, é melhor ter dois vencedores em vez de um vencedor e um perdedor. Devemos, às vezes, estar dispostos a ceder, desde que uma escolha ou atitude não esteja em conflito com a instrução de Deus (Mateus 5:9; 1 Coríntios 6:7).

Paulo explicou esplendidamente este princípio: “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Filipenses 2:4-5).

Perdoar. Todo mundo comete erros. Perdoe para que Deus e seu cônjuge estejam inclinados a perdoá-lo também (Mateus 6:15, Lucas 6:37). Dê um passo à frente. As ações, muitas vezes acompanham o pensamento. Aproxime-se de seu parceiro no casamento com um espírito de amor e perdão, e peça a Deus para dar-lhe novamente uma atitude correta (ver Salmo 51:10). Em vez de deixar que suas emoções negativas o governem, esteja determinado a tratar seu cônjuge com respeito. Muitas vezes, as emoções vão coincidir com suas ações.

Buscar ajuda. Se você já fez tudo o que sabia fazer e ainda assim continuam brigando, procure ajuda profissional competente. Ambos, você e seu cônjuge, podem estar cometendo erros. Isto é salutar, pois pessoas maduras não têm medo de procurar ajuda quando precisam (Provérbios 4:7; 11:14).

A importância do romantismo

Antes de duas pessoas se casarem, geralmente passam muito tempo juntos. E não medem esforços para planejar ocasiões especiais juntos. Como na maneira de um cortejar o outro, os dois sentem que o romantismo está envolvendo-os. O romance é uma sensação inebriante e maravilhosa, mas difícil de explicar.

Provérbios 30:18-19 fala sobre o romance: “Há três coisas misteriosas demais para mim, quatro que não consigo entender: O caminho do abutre no céu, o caminho da serpente sobre a rocha, o caminho do navio em alto-mar, e o caminho do homem com uma moça” (NVI).

O sentimento do romantismo é tão poderoso que parece agir como uma força motriz que dirige muitos casais ao casamento. Porém, quando se casam, alguns casais deixam esse sentimento romântico desaparecer. Maridos e esposas gastam cada vez menos tempo pensando sobre o que podem fazer para agradar um ao outro.

É comum que um marido ou esposa se torne egoísta—pensando apenas em suas necessidades e como o parceiro não está correspondendo às suas expectativas. Quando a atitude de “o que você tem para me oferecer?” torna-se dominante, o relacionamento sucumbe. Frequentemente,  os maridos se perguntam por que as mulheres são tão difíceis de entender, e as mulheres querem saber por que seus maridos não prestam mais atenção nelas. Esse tipo de casamento está precisando de uma renovação no romance.

Em Provérbios 5:18-19 encontramos esta diretiva: “Seja bendita a sua fonte [relação conjugal]! Alegre-se com a esposa da sua juventude. Gazela amorosa, corça graciosa; que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer, e sempre o embriaguem os carinhos dela” (NVI). Estar embriagado ou “encantado” (BLH) pelo amor de um cônjuge é algo que Deus deseja para nós durante todo o tempo do nosso casamento.

Quando o romance começa a se desvanecer, alguns casais têm dificuldade em manter os sentimentos íntimos que tinham antes um pelo outro. Mas reacender o romance não é tão difícil quando sabemos o que fazer e em que nos empenhar. Na verdade, homens e mulheres correspondem facilmente a propostas românticas de seus cônjuges quando um companheiro com entendimento procura renovar o romantismo no relacionamento. Então, quais são as chaves para manter o romance vivo em um casamento?

Uma das primeiras chaves é nos entregar ao nosso companheiro. Sabemos que é muito fácil sermos egoístas e nos consumir por nossas expectativas pessoais, por isso devemos fazer o oposto.

Primeiro, temos que dar para receber. Quando aplicamos os princípios de amor e respeito encontrados em Efésios 5:33, nosso cônjuge, marido ou esposa, será fortemente influenciado a amar e dar respeito em troca. Ao ilustrar este princípio para os maridos, Paulo escreveu: “Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo” (Efésios 5:28).

Quando o marido trata a esposa e família de uma forma amorosa e gentil, colocando suas necessidades e desejos à frente do seu próprio, uma mulher fica fortemente influenciada a responder com carinho e intimidade.

Da mesma forma, quando uma mulher respeita o marido, demonstrando-lhe espontaneamente amor e intimidade, e o elogia pelas coisas boas que faz, ele praticamente se torna maleável diante dela. Ele se torna muito mais receptivo ao que esta linda criatura, sua esposa, que lhe faz muito feliz, tem a dizer. O egoísmo, por outro lado, faz justamente o oposto. Ele causa tensão ao relacionamento conjugal.

Maridos e esposas que preservam o romance, entregando-se uns com os outros, não acham dificuldade em influenciar positivamente seus companheiros. Para eles, o casamento é o relacionamento maravilhoso, aprazível e excitante planejado por Deus.

O valor do trabalho em equipe

Deus quer que os casais trabalhem, vivem e se desenvolvam em harmonia. Em vez de travar uma guerra dos sexos, que as filosofias modernas, muitas vezes incentivam, Deus ensina os maridos e as esposas a trabalharem juntos como uma equipe. “Igualmente vós, maridos, coabitai com ela com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações” (1 Pedro 3:7).

Trabalhando juntos, maridos e esposas, podem realizar muito mais do que poderiam se trabalhassem de modo independente. No primeiro século, Áquila e Priscila definiram um bom exemplo de uma equipe de marido e mulher dedicada a servir a Deus e Seu povo. Juntos, eles trabalharam confeccionando tendas com o apóstolo Paulo em Corinto (Atos 18:2-3), então viajaram com ele para a Síria (versículo 18) e ajudaram a Apolo a entender “com mais exatidão o caminho de Deus”, quando ele era novo na fé (versículos 24-26, NVI) e providenciaram um lugar de reunião para uma congregação da Igreja em sua casa (1 Coríntios 16:19).

Eles eram amados e respeitados. Observe o elogio de Paulo a eles:  “Saudai a Priscila e a Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus, os quais pela minha vida expuseram a sua cabeça; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios” (Romanos 16:3-4). Este casal viu um propósito maior para suas vidas do que discutir sobre assuntos irrelevantes. Eles foram exemplos vivos de “co-herdeiros da graça da vida” (1 Pedro 3:7).

Quando maridos e esposas com amor submetem-se às funções que Deus estabeleceu no casamento, eles aprendem a se submeter a Deus. Os relacionamentos íntimos e amorosos entre os maridos e as esposas nos ensinam muito sobre a relação de Cristo com a Igreja (Efésios 5:32). A aplicação dos princípios de Deus no casamento não apenas produz relacionamentos felizes nesta vida como também nos ajuda a entender o plano espiritual de Deus para a humanidade.