A Igreja de Deus Atualmente
Com tantas igrejas ensinando tantas coisas diferentes, como é possível identificar aqueles que permanecem fiéis aos ensinamentos originais de Cristo? Com o mundo fortemente influenciado por Satanás e um falso Cristianismo, como é possível encontrar a verdade?
Jesus prometeu que as “portas do Hades”—do túmulo [Mat 16:18, NVI] —nunca prevaleceriam contra Sua Igreja. A verdadeira Igreja de Deus não morreria, mas iria sobreviver a qualquer tentativa de erradicação.
Como você pode encontrar a verdadeira Igreja de Deus, a Igreja que Jesus edificou? Como você pode localizar o povo especial de Deus no meio dessa fé fragmentada e dividida conhecida como Cristianismo? O que distingue a verdadeira Igreja de Deus daqueles a quem Jesus Cristo disse: “Nunca vos conheci”? (Mateus 7:23).
Para responder a estas perguntas, precisamos entender uma importante lição que Jesus explicou em uma parábola.
A lição de um cobrador de impostos
Para reconhecer a diferença entre servos de Deus convertidos e aqueles cuja justiça é medida por suas tradições ou opiniões, é preciso ver além da impressionante aparência exterior. Em Sua parábola sobre o fariseu e o publicano (cobrador de impostos), Jesus mostra como discernir os traços daqueles que Deus se agrada quando comparado com as características daqueles que buscam impressionar as pessoas (Lucas 18:9-14).
Essa parábola do fariseu, um evidente religioso praticante, nos dá um exemplo impressionante. Ele se apresenta como um modelo de piedade, aquele que faz todas as coisas certas. Fielmente dá os dízimos e rejeita a injustiça e a imoralidade. Ele jejua e ora com regularidade e frequentemente. E o fato de ele agradecer a Deus por sua justiça indica uma convicção de que, sob sua própria ótica, sua vida religiosa é agradável a Deus. Ele se vê como um homem justo. Sem dúvida, ele impressiona a muitos outros também.
O coletor de impostos, por outro lado, tem uma visão muito diferente de si mesmo—e ainda tem uma reputação muito diferente. Qualquer um teria suspeitado que ele fosse corrupto, cheio de ganância e desonesto— extorquindo de muitas pessoas que tinham impostos pendentes, como era comum. Dificilmente alguém teria confiança em um funcionário do fisco; a maioria das pessoas o evitaria como uma doença.
No entanto, nessa parábola, quem é o verdadeiro servo de Deus? O cobrador de impostos é quem verdadeiramente se arrepende e reconhece sua insignificância em comparação com Deus. Ele vê o seu passado como tem que ser visto. Ele admite seus pecados e humildemente pede perdão. Ele exibe uma atitude semelhante à de Cristo—“não se faça a minha vontade, mas a Tua” (Lucas 22:42). A transformação espiritual acontece em sua vida.
Mas o fariseu, confiante e acreditando ser um verdadeiro servo de Deus, permanece cego em sua própria condição espiritual. Ele acredita que sua proximidade a Deus está bem, convencendo-se de que está agradando a Deus. Mas ele não tem a compreensão do verdadeiro arrependimento. Ele está entre aqueles que “confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros” (Lucas 18:9).
Quem você teria escolhido como servo de Deus se tivesse sido convidado a decidir entre o fariseu e o cobrador de impostos? Você teria discernido corretamente quem era aceitável a Deus? Ou você teria ficado impressionado com a aparente justiça do fariseu, porque ele parecia ser um excelente exemplo espiritual, membro de um dos grupos religiosos mais prestigiados entre seu povo?
Devemos entender que Deus vê as pessoas de modo diferente de nós. Podemos ver o exterior de uma pessoa, mas Deus vê dentro das pessoas: “Porque o Senhor não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1 Samuel 16:7).
Como Paulo foi enganado
O apóstolo Paulo é um exemplo clássico de um homem que aprendeu sua lição—por suas próprias experiências. Paulo tinha sido um fariseu, membro de um dos mais rigorosos grupos judeus de sua época. Ele foi sincero no que acreditava e praticava. Ele resumiu seu próprio zelo e lealdade aos preceitos que tinha aprendido como fariseu:
“Ainda que também podia confiar na carne [na justiça da carne]; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu, segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível” (Filipenses 3:4-6).
Paulo explicou a razão da existência dessa cegueira espiritual, da qual ele tinha sido um zeloso representante: “Irmãos, o bom desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel é para sua salvação. Porque lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento. Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus” (Romanos 10:1-3).
Este é um problema comum. Paulo perseguiu a Igreja de Deus por causa da sua cegueira espiritual e autojustiça. Mais tarde, ele agradeceu: “E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus, Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério, a mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade” (1 Timóteo 1:12-13).
Paulo, um fariseu temente a Deus, era sincero. Mas ele estava sinceramente errado. Depois que Deus abriu sua mente, ele pôde ver o quão ele havia sido errado.
A condição do Cristianismo
O cristianismo em destaque e popular de nossa época está cheio de cristãos que são muito parecidos com Paulo antes de ser chamado por Deus para o arrependimento. Eles são sinceros, mas não compreendem a justiça de Deus. Como o fariseu da parábola de Cristo, eles não conseguem acreditar que poderiam estar errados. E negligenciam a obediência à lei de Deus por causa de sua falta de compreensão—por terem sido vítimas de um falso evangelho—mas estão sinceramente convencidos de que estão servindo a Jesus Cristo.
Como Paulo, antes de Deus o chamar, eles não reconhecem o pecado em si mesmos. Por causa de sua falta de entendimento, nem sequer sabem o que realmente é pecado. Se lhes pedirem a definição bíblica do pecado, a maioria não tem ideia de como ou onde Deus define o pecado na Bíblia.
Como aqueles que vieram antes deles, eles seguem as “tradições de homens” em lugar dos mandamentos de Deus. Eles têm sido cegados pela penetrante influência de Satanás sobre as crenças das pessoas.
Muitas dessas pessoas são sinceras. Elas aprenderam o suficiente sobre o propósito da morte, vida e ressurreição de Cristo chegando a compreender partes do plano de Deus para salvar a humanidade. Muitas pessoas leem a Bíblia regularmente, com sinceridade, e querem agradar a Deus. Mas infelizmente essas pessoas, como Paulo antes do chamado de Deus, permanecem cegas para o verdadeiro significado do pecado, arrependimento e conversão.
O conhecimento que adquiriram e o respeito por toda a Bíblia foi em vão? Não. Quando Deus abrir seus olhos para a verdade e tiverem o desejo de admitir seus erros, então irão reconhecer a verdadeira definição do pecado e do arrependimento.
A vantagem de conhecer a Bíblia
Quando a Igreja de Deus começou naquele dia de Pentecostes, há muitos anos, ela se originou entre os únicos povos da terra que estavam intimamente familiarizados com as Sagradas Escrituras—o povo judeu. O conhecimento das Escrituras lhes deu uma grande vantagem.
Paulo pergunta: “Que vantagem há então em ser judeu, ou que utilidade há na circuncisão? Muita, em todos os sentidos! Principalmente porque aos judeus foram confiadas as palavras de Deus” (Romanos 3:1-2, NVI).
Os israelitas, compatriotas de Paulo, tinham ideias imprecisas sobre muitas partes importantes da Escritura (como é o caso de muitas pessoas que se consideram cristãs hoje em dia). Mas a maioria delas tinha pelo menos aprendido muitas verdades básicas. E essa era a sua vantagem.
O conhecimento bíblico nos dá uma vantagem—como indivíduo, comunidade e nação. Qualquer um que conhece a Bíblia obtém vantagem. Aqueles que praticam o que ela ensina tem uma vantagem ainda maior.
Tendo já adquirido muito conhecimento bíblico em suas casas e sinagogas, os compatriotas de Paulo tinham uma base sobre a qual poderiam edificar. Tudo o que tinham aprendido não foi desperdiçado. Os gentios que não tinham conhecimento do verdadeiro Deus ou Seus caminhos não possuíam tal fundamento. (No entanto, de acordo com Romanos 2:14-15, alguns gentios tinha uma atitude propensa e obediente, mesmo sem conhecimento adequado—causando embaraço aos israelitas desobedientes que conheciam a lei).
E esse princípio segue sendo aplicado. E assim acontece com aqueles que hoje acreditam que a Bíblia é a Palavra de Deus, mas acham que podem escolher quais ensinamentos bíblicos devem ser aplicados em suas próprias vidas. Eles foram ensinados a ignorar alguns dos mandamentos de Deus e aceitam as tradições dos homens. Mas muitos deles estão pelo menos familiarizados com a Bíblia. O que é de grande valor.
O fato de conhecer a Bíblia pode dar a mesma vantagem a eles como ocorreu com os judeus dos dias de Paulo. Mas, para aproveitar essa vantagem, eles devem aprender a entender a Bíblia corretamente e deixá-la ser o seu guia definitivo de crenças e práticas. Um falso Cristianismo, sob a influência de Satanás, tem enganado a muitos, e somente aqueles poucos que obedecem a Deus são Seu povo especial.
Examine o seu próprio entendimento
Você pode estar agindo muito parecido com o que Paulo escreveu sobre os judeus. Talvez você, embora familiarizado com a Bíblia, esteja apenas começando a compreender os seus ensinamentos básicos. Talvez esteja apenas aprendendo agora sobre a importância de guardar os mandamentos de Deus, do arrependimento genuíno, do destino da humanidade, do Reino de Deus, do significado da salvação e o que é a Igreja de Deus que Jesus edificou.
Se você já está familiarizado com a Bíblia, você tem uma vantagem distinta. Continuar a estudá-la diligentemente aumentará o conhecimento do que você já sabe e corrigirá o que ainda não compreende bem. Se você não estiver familiarizado com a Bíblia, sua vantagem será aprender o que ela ensina. Ela contém o conhecimento essencial para a salvação (2 Timóteo 3:15-17). (Para obter ajuda adicional, não se esqueça de baixar ou solicitar A Bíblia Merece Confiança? E Como Você Pode Entender a Bíblia. Ambos os livros são gratuitos).
Acima de tudo, permita que Deus corrija-o através da Sua Palavra. Tenha a atitude de Davi: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno” (Salmo 139:23-24, NVI).
Se você deseja encontrar a verdadeira Igreja de Deus, edificada por Cristo—aquele “povo exclusivo de Deus”—é preciso saber o que está procurando. Você precisa saber as principais características que identificam o povo de Deus.
Você deve identificá-los pelos seus frutos
Mais do que qualquer outro fator, o fruto do povo de Deus é o que conta toda a história. “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”, disse Jesus. “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 7:20-21).
Quem quiser encontrar as pessoas que são especiais para Deus, deve buscar aqueles que fazem a vontade de Deus. Este é o fruto que Jesus diz ser mais importante. Ele também diz: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (João 13:35). O povo exclusivo de Deus não apenas conhece a vontade de Deus, mas também a pratica “porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu” (Romanos 5:5, NVI).
Para Deus, o amor e a obediência são inseparáveis: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos” (1 João 5:3, ARA). Paulo afirma o mesmo pensamento em palavras diferentes: “O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor” (Romanos 13:10).
O poder do Espírito Santo faz com que o amor de Deus flua através de Seu povo dentro do canal de Sua lei. Sua lei define e encaminha ao amor. Fazer qualquer coisa contrária à lei de Deus é a antítese do amor. Por exemplo, cometer um assassinato, adultério ou roubo é transgredir a lei de Deus. E, fazer quaisquer coisas dessas é demonstrar uma falta de amor a Deus e ao próximo.
Quão importante é a relação entre o amor e a obediência? Simplesmente, é a chave que distingue o verdadeiro povo de Deus daqueles enganados por Satanás: “Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: qualquer que não pratica a justiça [os mandamentos de Deus, ver Salmo 119:172] e não ama a seu irmão não é de Deus” (1 João 3:10).
Amor e obra andam juntos. Eles são inseparáveis. Ambos são essenciais para os verdadeiros seguidores de Cristo.
Tiago disse: “E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor, é semelhante ao varão que contempla ao espelho o seu rosto natural; porque se contempla a si mesmo, e foi-se, e logo se esqueceu de como era. Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito” (Tiago 1:22-25).
Deus não aceita meros votos piedosos. Jesus disse: “Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de Mim” (Mateus 15:8). Ele também disse: “O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más” (Mateus 12:35).
Os corações e mentes dos servos de Deus são transformados pelo Seu Espírito para que possam querer obedecê-Lo. Eles, voluntariamente, submetem-se e obedecem a Deus. Servir a Deus é um modo de vida e não um mero rito. Os verdadeiros cristãos acreditam em Deus e praticam o que creem.
A evidência de sua obediência pode ser facilmente observada pelos frutos em suas vidas. Sem dúvida, você pode conhecê-los “por seus frutos”, especialmente pelos frutos do amor e da obediência. (Para uma explicação mais completa sobre o amor e a obediência, baixe ou solicite gratuitamente nosso livro Os Dez Mandamentos).
Como as leis de Deus definem o amor
Tudo o que Deus requer de Seu povo, e todo princípio da vida correta na Bíblia, está fundamentado em dois princípios básicos—amar a Deus e amar nossos semelhantes.
Um homem perguntou a Jesus: “Mestre, qual é o grande mandamento da lei?” (Mateus 22:36). Jesus respondeu citando Deuteronômio 6:5 e Levítico 19:18: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas” (Mateus 22:37-40).
O povo exclusivo de Deus entende as Escrituras. E sabe que a elaboração e propósito da lei de Deus são baseados no amor a Deus e às outras pessoas. E também entende que deve tratar os outros com amor como Deus ordena.
Através de Moisés, Deus pediu a antiga Israel: “Agora, pois, ó Israel, que é o que o Senhor, teu Deus, pede de ti, senão que temas o Senhor, teu Deus, e que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma, para guardares os mandamentos do Senhor e os seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem?” (Deuteronômio 10:12-13).
Isto é simplesmente uma versão expandida do primeiro grande mandamento citado por Jesus Cristo: Amar a Deus de todo coração, alma e mente. Note, também, que amar e obedecer a Deus estão intrinsecamente ligados. Amar a Deus é demonstrar obediência às leis de Deus, que Ele deu para o nosso bem.
A seguir, vemos uma expansão similar do segundo grande mandamento: “Circuncidai, pois, o prepúcio do vosso coração e não mais endureçais a vossa cerviz. Pois o Senhor, vosso Deus . . . que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas; que faz justiça ao órfão e à viúva e ama o estrangeiro, dando-lhe pão e veste. Pelo que amareis o estrangeiro, pois fostes estrangeiros na terra do Egito” (versículos 16-19).
A mensagem de Deus, no Antigo e Novo Testamento, é simples. Uma vez que Deus não demonstra parcialidade, mas ama todas as pessoas, inclusive as pessoas que provávelmente não serão muito respeitadas—os estrangeiros, os órfãos, as viúvas—por isso Ele ordena a Seus seguidores que tratem essas pessoas de acordo com as instruções de Sua lei.
O povo obediente e convertido de Deus
Apocalipse 12 retrata o povo de Deus como uma mulher que é atacada por Satanás (versículo 13). O cumprimento dessa profecia é para ocorrer apenas antes do retorno de Jesus Cristo. “E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo” (versículo 17).
Observe que a Igreja é descrita como aquela que guarda os mandamentos de Deus e se aferra a tudo o que Jesus ensinou. Isso demonstra que a Igreja edificada por Jesus sempre obedeceu aos mandamentos de Deus e continuará a fazê-lo até o momento do retorno de Cristo à terra.
Esta passagem deixa claro que é impossível para uma igreja afirmar conhecer a Deus e ignorar a necessidade de obedecer a Seus mandamentos. O apóstolo João deixa isso muito claro: “E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso [do grego pseustes, um farsante, aquele que nega a fé, uma pessoa falsa e sem fé], e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele” (1 João 2:3-5).
A Igreja é composta de pessoas obedientes que, diligentemente, se esforçam para obedecer às instruções de Cristo e vivem “de toda a palavra de Deus” (Lucas 4:4). São pessoas que buscam regularmente a Deus em oração para conseguir a força e o poder que precisam para agradar a Deus e crescer na graça e no conhecimento (2 Pedro 3:18).
O povo de Deus são os convertidos; aqueles que receberam o Espírito de Deus (Romanos 8:9). Eles entendem como e quando Deus dá o Seu Espírito—que é preciso primeiro se arrepender e ser batizado (Atos 2:38). Eles sabem que o batismo sem arrependimento é meramente um ritual vazio e inválido.
Por exemplo, o apóstolo Paulo teve que rebatizar algumas pessoas que haviam sido previamente batizadas, mas não tinham conhecimento suficiente para serem realmente convertidas (Atos 19:1-5). Elas tinham sido imersas em água, mas não receberam o Espírito Santo até que Paulo, devidamente, as orientou e as rebatizou.
A verdadeira conversão requer um conhecimento básico do arrependimento e do significado do batismo. (Para uma explicação completa do arrependimento, batismo e conversão, não se esqueça de baixar ou solicitar a sua cópia gratuita dos livros Transformando A Sua Vida: O Processo de Conversão e O Caminho para a Vida Eterna)
O engano de Satanás tem levado a falsas conversões
Aqueles que “aceitam a Cristo”, mas não têm compreensão do que é o pecado e o arrependimento experimentam uma falsa conversão. Aqui é onde engano de Satanás tem tido mais êxito. Jesus disse claramente que muitos seguiriam os falsos profetas, aceitando uma falsa conversão.
Como isso pode acontecer? Isso acontece porque poucas pessoas entendem o que é pecado. Elas foram ensinadas que podem obedecer seletivamente, que a obediência total às leis de Deus não é mais necessária. Elas acreditaram em um falso evangelho que, em sua essência, ensina que podemos desconsiderar a totalidade ou parte da lei de Deus.
Satanás persuadiu as pessoas a “crerem em Cristo” sem entender o que Ele ensinou. Ele tem convencido as pessoas a aceitarem a ideia de que a Bíblia é a Palavra de Deus enquanto acreditam que podem receber a salvação sem arrepender-se de desobedecer às leis de Deus. Através desses enganos, o diabo tem promovido uma série de falsas conversões e criado um Cristianismo sem o Espírito de Deus—um Cristianismo impenitente!
A Igreja hoje
A Igreja fundada por Jesus é um corpo verdadeiramente convertido de pessoas que se arrependeram de ter desprezado as leis de Deus. E foram transformadas pelo batismo e recebimento do Espírito de Deus. Essas pessoas são imperfeitas, pois ainda vacilam e, às vezes, pecam. Mas se arrependem. E confiam, pela fé, em Jesus Cristo para ajudá-las a viver por toda a palavra de Deus.
A Igreja hoje é o instrumento que Jesus Cristo utiliza para proclamar a verdade sobre a vinda do Reino de Deus ao mundo (Mateus 24:14). E é a família que Deus está formando—Seus próprios filhos—que receberão a vida eterna na volta de Cristo (1 João 3:1-2, 1 Coríntios 15:51-53).
Como filhos de Deus, a Igreja antecipa “novos céus e nova terra, em que habita a justiça” (2 Pedro 3:13). Seus membros aguardam ansiosamente o retorno de Jesus Cristo, para que possam auxiliá-Lo a trazer o verdadeiro arrependimento e salvação ao mundo (Lucas 11:2, Apocalipse 3:21).
Para cumprir sua missão e manter a proximidade e unidade que Cristo espera deles, os membros de Sua Igreja se reúnem regularmente como manda as Escrituras (Êxodo 20:8-11). E levam a sério a advertência: “E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos à caridade e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia” (Hebreus 10:24-25).
A Igreja se reúne no sábado do sétimo dia, como era o costume de Jesus Cristo e dos apóstolos (Lucas 4:16, 31-32, Atos 13:14, 42, 44). Seus membros se esforçam para seguir o exemplo de Jesus e dos apóstolos em todas as coisas (1 João 2:6, 1 Coríntios 11:1).
Os membros da Igreja de Deus Unida são dedicados a preservar e proclamar a “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Judas 1:3, ARA). As congregações da Igreja de Deus Unida, uma Associação Internacional, estão se esforçando para fazer a sua parte no cumprimento da missão que Cristo deu à Sua Igreja. (Se você quiser saber mais, solicite ou baixe o nosso livro gratuito Esta é a Igreja de Deus Unida).
Nós nos encontramos em grandes cidades ao redor do mundo. Estamos, zelosamente, empenhados em obedecer a Deus, amando uns aos outros e cumprindo a missão da Igreja de propagar o verdadeiro evang