Da Punição ao Destino
Embora os Estados Unidos e a Grã-Bretanha não apareçam nas profecias bíblicas do fim dos tempos com seus nomes atuais, Deus não ignorou estas nações. Ele as identifica na profecia de acordo com a sua ascendência. A maioria das pessoas simplesmente não sabe onde procurá-las.
Durante a longa história das dez tribos perdidas de Israel, Deus sempre soube quem elas são e onde estão. Como havia prometido a seus antepassados, Deus deu aos descendentes modernos de José — principalmente a Grã-Bretanha e os Estados Unidos — a primogenitura e muitas preciosas bênçãos da Terra. Essas nações têm recebido uma oportunidade singular para guiar todo o mundo. Mas o que a Bíblia diz sobre o seu futuro? A resposta é preocupante.
Muitas profecias bíblicas retratam o arrependimento de Israel quando Cristo voltar. Seus descendentes se voltarão para Deus e começarão a obedecer a Suas leis — mas somente depois de passarem por crises piores, em muitos aspectos, do que as catástrofes que se abateram sobre os antigos reinos de Israel e Judá.
Os descendentes de Israel que se arrependerem e voltarem para Deus — descritos nas profecias apenas como "resíduos, resto ou restante" de sua população anterior (Isaías 11:11, 16; Jeremias 23:3; Ezequiel 6:8) — vão sofrer enormemente no tempo que a profecia bíblica chama de "a grande tribulação" (Mateus 24:21).
E somente quando se humilharem, a ponto de se arrepender de seus pecados, eles serão capazes de cumprir o seu destino ordenado por Deus de servir como bênção para as nações. Esse futuro maravilhoso, no entanto, será precedido pelo mais severo dos sofrimentos e tribulações. Como Moisés libertou os antigos israelitas da escravidão do Egito, Jesus Cristo está vindo para libertar a Grã-Bretanha, os Estados Unidos e outras nações descendentes dos israelitas de uma subjugação, no tempo do fim, de um sistema político-religioso moderno chamado de "a grande Babilônia" (Apocalipse 17), centrado na Europa.
Esta libertação dos últimos dias implica o cumprimento de algumas das mais impressionantes profecias da Bíblia: "Portanto, eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que nunca mais se dirá: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito. Mas: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do Norte e de todas as terras para onde os tinha lançado; porque eu os farei voltar à sua terra, que dei a seus pais" (Jeremias 16:14-15).
Mas por que essas calamidades vão atingir os Estados Unidos e a Grã-Bretanha?
As expectativas de Deus quanto a Israel
No cumprimento de Suas promessas a Abraão, Isaque e Jacó, Deus estabeleceu Israel como uma nação com o propósito de trazer bênçãos a outras nações (Deuteronômio 9:5, Gênesis 12:3). Desde o princípio, Deus esperava que os israelitas fossem um exemplo para as outras nações ao redor deles e as bênçãos divinas seriam derramadas sobre todos os que O adorassem e obedecessem (Deuteronômio 4:6; 14:2).
Se os israelitas cumprissem sua parte no acordo da aliança com Deus, Ele disse que faria de Israel a principal nação do mundo (Deuteronômio 26:19; 28:1, 12-13). Mas, se os israelitas desobedecessem sofreriam as consequências (Deuteronômio 28:15-68). Deus disse-lhes que outras nações iriam levá-los em cativeiro (versículos 25, 32-33, 36). Até mesmo seu castigo deveria ser uma lição para outros países: "E serás por pasmo, por ditado e por fábula entre todos os povos a que o SENHOR te levará" (versículo 37).
Os israelitas foram destinados a ser um exemplo para as outras nações através das bênçãos da obediência e pelos castigos da desobediência às instruções de Deus. Independentemente das escolhas que fizeram, tanto antigamente como hoje, este continua sendo o papel que Deus lhes deu. E Ele os considera responsáveis pela forma como correspondem a esse papel.
Cerca de 3.500 anos atrás, Deus disse a Israel: "Guardai-vos não vos esqueçais da aliança do SENHOR, vosso Deus, feita convosco, e vos façais alguma imagem esculpida, semelhança de alguma coisa que o SENHOR, vosso Deus, vos proibiu. Porque o SENHOR, teu Deus, é fogo que consome, é Deus zeloso.
"Quando, pois, gerardes filhos e filhos de filhos, e vos envelhecerdes na terra, e vos corromperdes, e fizerdes alguma imagem esculpida, semelhança de alguma coisa, e fizerdes mal aos olhos do SENHOR, teu Deus, para O provocar à ira, hoje, tomo por testemunhas contra vós outros o céu e a terra... O SENHOR vos espalhará entre os povos, e restareis poucos em número entre as gentes aonde o SENHOR vos conduzirá" (Deuteronômio 4:23-27, ARA).
Os descendentes de Israel falham em suas responsabilidades
Por causa da restauração das promessas de primogenitura de José aos seus descendentes, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos, o povo dessas nações tem desfrutado de prosperidade sem precedentes. Mais uma vez, tal como seus antepassados, eles tiveram a oportunidade de ser um povo "santo", um exemplo de retidão para outras nações.
A Grã-Bretanha teve a oportunidade de espalhar os princípios de ser uma civilização temente e ética para grande parte do mundo. No auge de seu império, os britânicos levaram a Bíblia aos lugares mais distantes da Terra. No entanto, hoje a religião é rotineiramente ridicularizada nos noticiários nacionais britânicos e na mídia de entretenimento, e o cristianismo está naufragando. Muitas igrejas foram fechadas e desativadas porque as pessoas deixaram de participar. A grande maioria do povo britânico mostra pouco ou nenhum interesse pelos ensinamentos da Bíblia.
Da mesma forma, os Estados Unidos foram fundados por líderes que, em sua maioria, tinham grande respeito pela Bíblia. Embora oficialmente não favoreciam nenhuma religião, o país logo se tornou reconhecido como a principal nação cristã do mundo. Mas nos últimos tempos, grande parte da nação também tem ignorado os ensinamentos da Bíblia. Paradoxalmente, o Estados Unidos é um dos países mais prósperos do mundo e também um dos mais imorais. Ele tem um dos piores índices de criminalidade e violência entre todas as nações.
Como na antiga Israel (Jeremias 5:7-9), a imoralidade anda desenfreada nos Estados Unidos e nas nações que uma vez formaram o Império Britânico. O número de lares desfeitos e de famílias sem pai segue aumentando, apesar de o país continuar prosperando. A ilegitimidade paterna, os milhões de abortos de bebês inocentes e as epidemias de doenças sexualmente transmissíveis são características de uma desprezível moralidade da autossatisfação.
Milhões procuram escapar através do álcool e das drogas ilícitas. O entretenimento cruel e violento domina a mídia. A obscenidade é vista como cultura. Milhões de pessoas vivem com medo de serem vítimas de crime ou violência a qualquer momento. Muitas cidades são um poço de criminalidade, de violência de gangues, de pobreza, de analfabetismo e de filhos ilegítimos. A ganância e o materialismo tornou-se a religião de países que há algum tempo se orgulhavam de serem nações "cristãs". Como resultado destes e de outros pecados, agora muitas pessoas veem os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, outrora respeitados em grande parte do mundo, com desprezo e desconfiança.
Entre os pecados mais graves da antiga casa de Israel estão a idolatria e a desobediência do mandamento do Sábado, que levou a Israel a abandonar o costume de ouvir e aprender mais sobre a Palavra de Deus.
Observe o que Deus disse, através do profeta Ezequiel, depois de Israel cair em cativeiro: "E também lhes dei os Meus Sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que Eu sou o SENHOR que os santifica. Mas a casa de Israel se rebelou contra Mim no deserto, não andando nos Meus estatutos e rejeitando os Meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles; e profanaram grandemente os Meus Sábados... Porque rejeitaram os Meus juízos, e não andaram nos Meus estatutos, e profanaram os Meus Sábados; porque o seu coração andava após os seus ídolos" (Ezequiel 20:12-13, 16).
Como resultado disso, eles começaram a acreditar que uma crença ou prática religiosa não era melhor do que outra — que podem mudar as regras da vida como bem entendessem. Devido a essas crenças e a seus pecados, Deus permitiu que fossem levados para o cativeiro.
A mesma coisa acontece hoje. Embora muitas pessoas vejam os feriados religiosos como feriados que não têm nada a ver com o culto ao verdadeiro Deus, a verdade é que eles vêm da idolatria da antiguidade. De muitas formas, os pecados do povo de hoje são idênticos aos da antiga Israel. (Para entender melhor as verdadeiras origens dessas festas populares de hoje em dia, não deixe de pedir a sua cópia gratuita do livro Feriados Religiosos ou Dias Santos: Importa os Dias que Guardamos?)
As palavras do profeta Oséias é uma descrição assustadoramente precisa dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha: "Ouvi a palavra do SENHOR, vós, filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra, porque não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus na terra. Só prevalecem o perjurar, e o mentir, e o matar, e o furtar, e o adulterar, e há homicídios sobre homicídios. Por isso, a terra se lamentará...
"'O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento... Como eles se multiplicaram, assim contra mim pecaram... Alimentam-se do pecado do meu povo e da maldade... e visitarei sobre ele os seus caminhos e lhe darei a recompensa das suas obras" (Oséias 4:1-3, 6-9). Assim como Deus puniu a antiga Israel por seus pecados, Ele pretende punir seus descendentes modernos por sua constante desobediência.
Deus ainda é o mesmo de sempre
Deus não muda (Malaquias 3:6). Ele responde de forma coerente e imparcial ao comportamento humano. Ele bendiz a obediência e pune a desobediência. Os descendentes modernos de Israel não devem ignorar Suas incessantes advertências.
No início da história de Israel como nação, Deus inspirou a Moisés a escrever: "Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: a bênção, quando ouvirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que hoje vos mando; porém a maldição, se não ouvirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes" (Deuteronômio 11:26-28).
Da mesma forma Ele explicou Seu propósito e plano para Israel como nação: "E o SENHOR, hoje, te fez dizer que lhe serás por povo seu próprio... Para assim te exaltar sobre todas as nações que fez, para louvor, e para fama, e para glória, e para que sejas um povo santo ao SENHOR, teu Deus, como tem dito" (Deuteronômio 26:18-19). Estas são exatamente as bênçãos e a oportunidade que Ele deu à Grã-Bretanha e aos Estados Unidos, os descendentes modernos de José.
Então, o que o futuro reserva para estas nações? Qual o castigo que terão de sofrer por terem escolhido o caminho do pecado e por terem virado as costas para a oportunidade dada por Deus?
O tempo de angústia para Jacó
Em sua época, o século VI a.C., o profeta Jeremias falou à casa de Judá, quando Judá enfrentou o castigo de Deus nas mãos do Império Babilônico. Mas Jeremias também profetizou para a casa de Israel — que Deus havia punido e enviado para o cativeiro, há mais de um século antes de ele nascer. Jeremias escreveu sobre um tempo de angústia nacional, que ainda está no futuro, para os descendentes modernos das dez tribos perdidas de Israel.
Veja a situação deles quando Cristo voltar: "Porque eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei tornar do cativeiro o meu povo de Israel e de Judá... e torná-los-ei a trazer à terra que dei a seus pais, e a possuirão" (Jeremias 30:3).
Então Jeremias descreve por que Deus terá que intervir e salvar os atuais israelitas. "Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela. Porque será naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço e quebrarei as tuas ataduras; e nunca mais se servirão dele os estranhos [e nunca mais estrangeiros farão escravo este povo, (ARA)]" (versículos 7-8). Observe que o "jugo" e as "ataduras" que escravizam os descendentes de Jacó são colocadas sobre eles por "estranhos [estrangeiros]" — nações inimigas.
Ele será libertado deste domínio estrangeiro e da escravidão quando Cristo vier pela segunda vez. Este será o tempo em que o rei Davi e os doze apóstolos de Cristo — juntamente com todo o resto dos santos de Deus — serão ressuscitados para começar a governar com Cristo sobre uma Israel restaurada no Reino de Deus (Ezequiel 37:24; Mateus 19:28).
Jeremias, ainda falando do tempo do fim, continua: "Mas servirão ao SENHOR, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei. Não temas, pois, tu, meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei das terras de longe, e a tua descendência, da terra do seu cativeiro; e Jacó tornará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize. Porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te salvar, porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida e, de todo, não te terei por inocente" (Jeremias 30:9-11).
A maioria das profecias da Bíblia se refere a este tempo de angústia no contexto de como Deus planeja livrar os israelitas depois de serem punidos novamente. Quando Cristo voltar para começar a "restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio" (Atos 3:21), os atuais descendentes de Jacó estarão novamente em cativeiro. Isto significa que o "tempo de angústia de Jacó" nos últimos dias, como previu Jeremias, será realmente muito grave.
Problemas sem precedentes — e a libertação
Daniel diz: "E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo..." (Daniel 12:1).
Por que Deus permite este tempo de angústia? Através do profeta Sofonias, Deus fala de Sua ira contra a dureza do coração das nações nos últimos dias. Ele diz: "porque o meu juízo é ajuntar as nações e congregar os reinos, para sobre eles derramar a minha indignação e todo o ardor da minha ira; porque toda esta terra será consumida pelo fogo do meu zelo" (Sofonias 3:8). Ele não poupará nenhuma nação e nenhum povo.
Embora todas as nações vão sofrer a Sua ira, Deus explica claramente por que punirá os israelitas naquele tempo. Durante esse tempo de catástrofe nacional, morrerão todos aqueles que se recusarem a ouvir a advertência de Deus e a se arrependerem. Somente quem ouvir e aceitar a advertência de Deus antes e durante este tempo de vingança global vai receber misericórdia.
Note as palavras de Sofonias: "Naquele dia... tirarei do meio de ti os que exultam na sua soberba, e tu nunca mais te ensoberbecerás no meu monte santo. Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarão no nome do SENHOR.
"O remanescente de Israel não cometerá iniquidade, nem proferirá mentira, e na sua boca não se achará língua enganosa; porque serão apascentados, deitar-se-ão, e não haverá quem os espante. Canta alegremente, ó filha de Sião; rejubila, ó Israel; regozija-te e exulta de todo o coração, ó filha de Jerusalém. O SENHOR afastou os teus juízos, exterminou o teu inimigo; o SENHOR, o rei de Israel, está no meio de ti; tu não verás mais mal algum" (Sofonias 3:11-15).
Os descendentes modernos de Israel terão de suportar este terrível período de castigo e cativeiro por não se arrependerem de seus pecados e levarem a sério o papel que Deus lhes deu. Até mesmo o povo judeu em Jerusalém e o moderno Estado de Israel não vão escapar desse cativeiro e do castigo, que deve acontecer pouco antes da volta de Cristo:
"Eis que vem o dia do SENHOR... Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém... e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o resto do povo não será expulso da cidade... E o SENHOR sairá e pelejará contra estas nações, como pelejou no dia da batalha" (Zacarias 14:1-3). Os próximos versículos descrevem o retorno de Cristo, confirmando que este cativeiro ocorrerá no tempo do fim.
Advertências de Ezequiel para nós
Tal como Jeremias, o sacerdote Ezequiel também profetizou muito tempo depois do antigo reino de Israel ter sido esmagado e seu povo levado para o cativeiro assírio. O exército conquistador do rei Nabucodonosor da Babilônia tinha retirado à força da terra de Judá esse jovem exilado judeu, Ezequiel, e milhares de seus compatriotas, cerca de 130 anos após a destruição do reino do norte de Israel.
A missão e a mensagem de Ezequiel não poderiam ter sido para o antigo reino de Israel. Esse reino tinha desaparecido há muito tempo. Deus já havia banido este povo para uma terra estrangeira nos confins do Império Assírio a centenas de quilômetros do lugar onde Ezequiel estava exilado, na Babilônia. Se Deus estivesse usando Ezequiel para avisar o antigo reino de Israel, Ele estaria mais de um século atrasado!
Sem dúvida nenhuma, Ezequiel dirigiu parte de sua mensagem para a nação de Judá, que na época estava indo para o cativeiro. Mas outra parte de sua mensagem foi inequivocamente dirigida a “toda a casa de Israel" — todas as doze tribos — e diz respeito ao tempo do fim (Ezequiel 39:25, 45:6).
Qual foi a mensagem que Deus enviou para "toda a casa de Israel", através do profeta Ezequiel? "Filho do homem, assim diz o Soberano, o Senhor, à nação de Israel: Chegou o fim! O fim chegou aos quatro cantos da terra de Israel. O fim está agora sobre você, e sobre você eu vou desencadear a minha ira. Eu a julgarei de acordo com a sua conduta e lhe retribuirei todas as suas práticas repugnantes. Não olharei com piedade para você nem a pouparei; com certeza eu lhe retribuirei sua conduta e suas práticas em seu meio. Então você saberá que eu sou o SENHOR...
"Quando chegar o pavor, eles buscarão paz, mas não a encontrarão... Lidarei com eles de acordo com a sua conduta, e pelos seus próprios padrões eu os julgarei. Então saberão que eu sou o SENHOR" (Ezequiel 7:2-4, 25, 27, NVI).
O livro de Ezequiel contém muitas advertências semelhantes, que se aplicam aos atuais descendentes de todos os israelitas, tanto da casa de Israel quanto da casa de Judá. Deus condena a imoralidade, a corrupção, a ganância, a violência desenfreadas e a opressão dos indefesos pelos descendentes modernos das doze tribos de Israel. Ele detesta o fato de que eles se contaminaram com falsos deuses, desprezaram Suas coisas santas e profanaram os Seus Sábados (Ezequiel 22:7-13).
Por causa dessa degeneração moral Deus também diz: "E espalhar-te-ei entre as nações, e espalhar-te-ei pelas terras, e porei termo à tua imundícia. E tu serás profanada em ti mesma, aos olhos das nações, e saberás que eu sou o SENHOR" (Ezequiel 22:15-16).
Deus promete que vai punir ou poupar cada ser humano de acordo com a sua atitude e conduta. Ele explica: "Desviando-se o justo da sua justiça e praticando iniquidade, morrerá nela. E, convertendo-se o ímpio da sua impiedade e fazendo juízo e justiça, ele viverá por isto mesmo... julgar-vos-ei a cada um conforme os seus caminhos" (Ezequiel 33:18-20).
A queda e o cativeiro da nação
Essa punição devastadora vai envolver, conforme vimos nessas profecias, a queda da nação e o cativeiro dos atuais israelitas. Agora vamos examinar outras crises que os Estados Unidos e outros povos anglo-descendentes terão de enfrentar nessa época.
Atente para as maldições nacionais que Deus incluiu em Sua aliança com a antiga Israel: "Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus... então, sobre ti virão todas estas maldições e te alcançarão: Maldito serás..." (Deuteronômio 28:15-16).
Estas maldições intemporais pela desobediência incluem doenças incapacitantes e epidemias (versículos 21-22, 27, 35, 59-62), doenças mentais (versículo 28); padrões climáticos adversos que trazem secas devastadoras (versículos 23-24) e infestações de insetos que destroem as lavouras (versículos 38-40, 42) e trazem a fome (versículos 53-57), e, por fim, a invasão e o cativeiro (versículos 32-33, 36, 41, 47-52, 64-68).
Levítico 26:14-39 descreve consequências semelhantes, ao mesmo tempo, destaca que Deus vai "quebrantar a soberba da vossa força" de tal forma que "fugireis, sem ninguém vos perseguir" (versículos 17 e 19).
Parece que já estamos assistindo ao cumprimento desta profecia em nosso tempo. Talvez ainda mais notável do que a gloriosa ascensão do Império Britânico foi sua rápida queda. A Grã-Bretanha, o império no qual o sol nunca se punha, tem perdido uma colônia após outra. A maioria das nações que, uma vez formavam o Império Britânico, agora são independentes, e não estão mais sujeitas ao domínio britânico.
Os Estados Unidos, que emergiram da Segunda Guerra Mundial como a potência militar mais proeminente do mundo, logo se encontraram em um impasse sangrento na Coréia e numa derrota humilhante no Vietnã. Até mesmo nas recentes guerras, como as do Iraque, Kuwait, Bósnia e Sérvia, em que os Estados Unidos alcançaram os seus objetivos militares preliminares, as forças norte-americanas permaneceram envolvidas nas dispendiosas obrigações de manter a paz e não têm conseguido fugir disso facilmente. Desde o impasse na Guerra da Coréia, apenas em conflitos claramente unilaterais, como em Granada e no Panamá, é que os Estados Unidos emergiram como o vencedor declarado.
Apesar de os Estados Unidos continuarem sendo a mais poderosa potência militar do mundo, essa vantagem tem sido muito prejudicada pela falta de vontade política e falta de compromisso para vencer decisivamente suas guerras.
Em outro sinal de declínio, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos perderam muitas das passagens marítimas estratégicas que ganharam e mantiveram a todo custo.
Nos últimos anos, eles abriram mão desses importantíssimos bens estratégicos, como o Canal do Panamá e Hong Kong. Sem dúvida, essa tendência vai continuar.
"Um tempo de grande aflição"
Outras profecias indicam que as turbulências profetizadas a envolver os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, a Austrália, o Canadá, a Nova Zelândia, a África do Sul e as democracias do noroeste da Europa serão apenas um prelúdio de um momento de agitação e caos, como nada que foi visto préviamente no mundo.
Aos descrever o tempo terrível antes de Seu retorno, Jesus disse: "Porque naqueles dias haverá um sofrimento tão grande como nunca houve desde que Deus criou o mundo; e nunca mais acontecerá uma coisa igual. Porém Deus diminuiu esse tempo de sofrimento. Se não fosse assim, ninguém seria salvo. Mas, por causa do povo que Deus escolheu para salvar, esse tempo será diminuído" (Mateus 24:21-22, BLH).
Somente nas últimas décadas a humanidade enfrentou a perspectiva aterrorizante de extermínio mundial. Temos suficientes armas nucleares armazenadas para matar todo homem, mulher e criança diversas vezes. Algumas nações — inclusive países terroristas — têm os meios para devastar países inteiros com armas químicas ou biológicas. Muitas profecias bíblicas servem como advertências assustadoras do tipo de carnificina que essas armas podem causar.
Quão devastador será será este periodo? O livro de Apocalipse descreve uma combinação de catástrofes sobrenaturais e artificiais que vão assolar a Terra no tempo do fim. Em apenas um grande desastre um terço de toda a população da Terra — bilhões de pessoas — morrerá (Apocalipse 9:15, 18). As condições serão tão sombrias que "os homens buscarão a morte e não a acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles" (versículo 6).
Deus não gosta de punir as pessoas. Através de Ezequiel Ele diz: "Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa de Israel?" (Ezequiel 33:11, ARA).
Infelizmente, esta é a única maneira que levará muitas pessoas ao arrependimento.
Israel recupera sua grandeza após o retorno de Jesus Cristo
Apesar dessas grandes calamidades, a profecia nos diz que, após o retorno de Jesus Cristo à Terra para estabelecer o Reino de Deus, os sobreviventes das tribos de Israel terão uma reputação ainda maior do que tiveram antes. Deus promete uma reunificação sem precedentes de Israel.
"Porque há de acontecer, naquele dia, que o SENHOR tornará a estender a mão para adquirir outra vez os resíduos do seu povo que restarem... E levantará um pendão entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da terra" (Isaías 11:11-12).
Aqueles que voltarem vão ser um povo transformado e humilhado. Ao falar do tempo que Israel iria para o cativeiro, Deus disse: "Lá, servireis a deuses que são obra de mãos de homens, madeira e pedra, que não veem, nem ouvem, nem comem, nem cheiram. De lá, buscarás ao SENHOR, teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma.
"Quando estiveres em angústia, e todas estas coisas te sobrevierem nos últimos dias, e te voltares para o SENHOR, teu Deus, e lhe atenderes a voz, então, o SENHOR, teu Deus, não te desamparará, porquanto é Deus misericordioso, nem te destruirá, nem se esquecerá da aliança que jurou a teus pais" (Deuteronômio 4:28-31, ARA).
Observe que a definição do tempo para esta passagem é "nos últimos dias" (versículo 30). Deus sabe que quando as pessoas voltam a obedecê-Lo normalmente têm de aprender a lição da maneira mais difícil. No entanto, Ele está sempre disposto a abençoar aqueles que se convertem dos seus maus caminhos.
Através do profeta Ezequiel, Deus diz o seguinte sobre esse tempo: "Quando a casa de Israel habitava na sua terra, então, a contaminaram com os seus caminhos e com as suas ações... E os espalhei entre as nações, e foram espalhados pelas terras; conforme os seus caminhos e conforme os seus feitos, eu os julguei.
"E vos tomarei dentre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra. Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o Meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis. E habitareis na terra que eu dei a vossos pais, e vós me sereis por povo, e eu vos serei por Deus" (Ezequiel 36:17-28).
Deus nunca cumpriu essa profecia com a antiga Israel ou Judá, pois Ele disponibilizou o Seu Espírito apenas a um grupo seleto antes de iniciar a Igreja do Novo Testamento, em 31 d.C., conforme registrado no segundo capítulo de Atos. Estes eventos ainda vão acontecer. Deus promete que, quando essas pessoas se humilharem e se arrependerem, vai dar-lhes o Seu Espírito. Então, elas já não serão mais rebeldes e desobedientes a seu Criador. Portanto, guiadas pelo Espírito, elas vão seguir voluntariamente a Deus, obedecendo as Suas leis.
A reunificação de Israel sob o governo de Cristo
Conforme as profecias do fim dos tempos sobre Israel vão acontecer, esse povo entenderá Deus e o que Ele deseja deles de uma maneira que eles nunca antes tenham entendido. Os descendentes das dez tribos perdidas do reino do norte vão descobrir que não são gentios, como muitos acreditam erroneamente. Como povo humilde, eles vão se converter dos seus maus caminhos e vão buscar o verdadeiro conhecimento de Deus. A casa de Israel e a casa de Judá se unirão novamente como uma só nação sob o governo de Cristo.
As profecias de Ezequiel apontam para uma reunião dramática daquela "Israel perdida" com seus irmãos de Judá. "Quanto a ti, filho do homem, toma um pedaço de pau para si mesmo, e escreve nele: 'Por Judá e pelos filhos de Israel, seus companheiros'. Então toma outro pau, e escreve nele: 'Por José, vara de Efraim e para toda a casa de Israel, seus companheiros'. Então junte-se a eles um para o outro para si mesmo em uma só vara, e elas se tornarão uma só na sua mão ...
"Dize-lhes, pois: Assim diz o SENHOR Deus: Eis que eu tomarei os filhos de Israel de entre as nações para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei para a sua própria terra... Nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos" (Ezequiel 37:16-17, 21-22, ARA).
Esta nação unificada será composta de ambos os povos judeus — os descendentes do antigo reino de Judá — e os descendentes das outras dez tribos.
Após o período da "angústia de Jacó" no tempo do fim,, que será a justa e necessária correção de Deus à atual Israel, um remanescente arrependido vai sobreviver. Aqueles das tribos de Isreal, que são conhecidas como as tribos perdidas do reino do norte, que incluem o povo britânico e norte-americano, terão se arrependido de ter transgredido as leis da aliança, até mesmo o Sábado e os Dias Santos de Deus. Os judeus do reino do sul vão reconhecer a Jesus como o verdadeiro Messias.
Finalmente, os atuais descendentes de ambos os reinos, pela primeira vez em quase três mil anos, vão se reunificar como uma nação.
Deus fez outra surpreendente promessa: "O meu servo Davi reinará sobre eles; todos eles terão um só pastor, andarão nos meus juízos, guardarão os meus estatutos e os observarão. Habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, na qual vossos pais habitaram; habitarão nela, eles e seus filhos e os filhos de seus filhos, para sempre; e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente. Farei com eles aliança de paz; será aliança perpétua. Estabelecê-los-ei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles, para sempre" (versículos 24-26, ARA).
No retorno de Jesus, Deus vai ressuscitar o rei Davi, a quem chamou de um "homem segundo o Meu coração" (Atos 13:22), para governar sobre esse reino reunificado. Juntamente com muitos outros servos fiéis de Deus, ele será ressuscitado para a vida eterna (1 Tessalonicenses 4:16-17; 1 Coríntios 15:52). Além disso, como prometeu Jesus, os doze apóstolos reinarão sobre cada tribo (Mateus 19:28; Lucas 22:30).
Agora vamos analisar a restauração do papel internacional que essa futura Israel reunificada vai cumprir no plano de Deus. Vamos ver como os descendentes de Jacó serão um exemplo piedoso para todas as nações no futuro Reino de Deus.
A futura glória de Israel durante o Reino de Deus
Sobre a formação desta nação reunificada Deus diz: "E Eu mesmo recolherei o resto das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão e se multiplicarão. E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará.
"Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra. Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o nome com que o nomearão: O SENHOR, JUSTIÇA NOSSA" (Jeremias 23:3-6). Este governante supremo é Jesus Cristo.
Debaixo de Jesus, os santos ressuscitados — os antigos seres humanos que faziam parte do corpo de crentes de Sua verdadeira Igreja — vão servir fielmente como mestres dos cidadãos dessa Israel restaurada (comparar Isaías 30:19-21 com Apocalipse 1:6; 5:10; 20:4, 6).
Quando os israelitas voltarem para Deus em arrependimento e obediência, então Ele tornará a derramar bênçãos físicas sobre eles. A sua terra se tornará abundantemente produtiva.
Amós descreveu assim esta prosperidade futura: "'Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que o que lavra alcançará ao que sega, e o que pisa as uvas, ao que lança a semente; e os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão. E removerei o cativeiro do meu povo Israel, e reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto. E os plantarei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei', diz o SENHOR, teu Deus" (Amós 9:13-15).
Nesse tempo também haverá paz sem precedentes. "Ele [Jesus, o Renovo justo] julgará entre muitos povos e corrigirá nações poderosas e longínquas; estes converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra. Mas assentar-se-á cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os espante, porque a boca do SENHOR dos Exércitos o disse" (Miquéias 4:3-4, ARA).
Os profetas também revelam que este será um tempo de cura. Aqueles que são coxos vão andar. As pessoas doentes serão curadas (Isaías 35:5-6).
Quando as outras nações virem a prosperidade e o relacionamento com Deus que os israelitas terão, então essas nações vão perguntar como podem também ser abençoadas. E logo descobrirão que a prosperidade de Israel é por causa de sua obediência a Deus. Em seguida, as nações gentias vão querer aprender sobre o Deus de Israel. "Naquele dia, sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla da veste de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco" (Zacarias 8:23).
As nações começarão a aprender os caminhos de Deus, com a ajuda da restaurada e obediente Israel. Jerusalém se tornará o centro mundial da educação religiosa, tal como o profeta Miquéias explicou: "Mas, nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do SENHOR será estabelecido no cume dos montes e se elevará sobre os outeiros, e concorrerão a ele os povos. E irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do SENHOR e à Casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e nós andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do SENHOR, de Jerusalém" (Miquéias 4:1-2).
Finalmente, Israel vai ser realmente a ‘nação modelo’ do mundo, dando exemplo das bênçãos e do caminho de vida para as outras nações, que vão se esforçar para fazer igual. Deus vai ensinar a verdade acerca de Seu Sábado — o tempo semanal sagrado para nos aproximarmos de Deus — para todas as pessoas (Isaías 66:23).
Os Dias Santos de Deus — que definem o Seu plano de salvação — também serão uma parte importante da adoração a Deus nesta época futura. Deus mesmo nos diz que representantes das nações vizinhas virão todos os anos a Jerusalém para adorar durante a grande festa durante o outono [no hemisfério norte].
"Todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém subirão de ano em ano para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, e para celebrar a Festa dos Tabernáculos. Se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva" (Zacarias 14:16-17, ARA).
A glória da Israel restaurada vai brilhar muito mais do que na era de ouro da Israel de Salomão ou mais que qualquer outra nação ou reino que o mundo já viu. Tudo vai acontecer porque Cristo será o Governante dessa nação. Através de seu Criador Israel vai ganhar "nome e um louvor entre todos os povos da terra" (Sofonias 3:20). E Israel finalmente vai se tornar o exemplo que Deus pretendia que fosse.
Deus não se esqueceu — nem jamais esquecerá — de Suas promessas a Abraão, Isaque e Jacó. As páginas da história e das profecias ainda a serem cumpridas mostram Deus permanecendo fiel a cada detalhe de Sua palavra.
A parte de você no plano de Deus
Agora chegamos à pergunta mais importante para você refletir: O que vai acontecer com você quando estas profecias forem cumpridas?
Neste guia de estudo bíblico cobrimos grande parte da história de Israel. Vimos como esse povo foi dividido em duas nações, se afastou de Deus e foi para o cativeiro. Examinámos profecias e evidências históricas que apontam para a Grã-Bretanha, os Estados Unidos e os outros povos anglo-descendentes como os atuais descendentes de José, o pai das tribos israelitas de Efraim e Manassés. Também analisamos as profecias que revelam o que vai acontecer a esses povos, antes e após o retorno de Jesus. Todas as nações da Terra serão afetadas pela queda e restauração deles.
Você tem uma escolha. Se quiser, você pode ignorar esse conhecimento. Ninguém pode forçá-lo a aceitá-lo. A história é tão espantosa que muitas pessoas simplesmente se recusam a acreditar. E decidem racicionar à volta desta prova. Mas essa escolha tem um preço muito alto. O fato é que ou Deus é fiel às Suas promessas ou não. Se Ele é fiel, certamente todas as promessas e profecias que deu se cumprirão — sejam boas ou más.
Quando decidir qual rumo você vai tomar, lembre-se o que Deus disse aos antigos israelitas, depois de explicar os termos do relacionamento que teriam com Ele: "Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente, amando ao SENHOR, teu Deus, dando ouvidos à sua voz e te achegando a ele; pois Ele é a tua vida..." (Deuteronômio 30:19-20).
Deus também nos diz "anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam, porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo" (Atos 17:30-31). Sua advertência se aplica igualmente aos israelitas e aos não israelitas. No entanto, Ele promete proteção da tempestade que se aproxima para aquelas pessoas que se voltam para Ele em verdadeiro arrependimento (Apocalipse 3:10; 12:13-17).
Jesus nos diz algo semelhante: "Estejam sempre atentos e orem para que vocês possam escapar de tudo o que está para acontecer, e estar em pé diante do Filho do homem" (Lucas 21:36, NVI) .
Deus não nos deixa no escuro. Ele nos revela o que está para acontecer com os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, os povos anglo-descendentes e o resto do mundo. Como proferem as Escrituras: "Certamente, o SENHOR Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas" (Amós 3:7, ARA).
Os autores e editores deste guia de estudo bíblico, a serviço do Criador de todas as raças e povos, têm mostrado que futuro está reservado para muitas nações e povos, a menos que se arrependam (Jeremias 18:7-8). Como o profeta Ezequiel, a quem foi dada a tarefa de ser um "atalaia sobre a casa de Israel" (Ezequiel 3:17-19; 33:1-7), nós também o exortamos a aceitar e seguir as instruções de Deus para que você também possa ser abençoado e protegido por Ele.
Seu futuro depende de sua decisão. Esperamos que você tenha a sabedoria e o caráter para escolher sabiamente!