7 Indicadores Proféticos do Tempo do Fim

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7 Indicadores Proféticos do Tempo do Fim

Minha esposa diz que sou aficionado pelos boletins meteorológicos! Na verdade, acho bom ficar informado sobre a previsão de chuva. Muitas vezes, podemos saber quando uma tempestade está se aproximando. Vemos nuvens escuras no horizonte. Sentimos a força do vento. Ouvimos trovões à distância. Além disso, temos a previsão do tempo na TV — e, sem dúvida, eu gosto de me manter informado! Ela diz: "Basta olhar pela janela e você verá como está o clima!".

A verdade é que, hoje em dia, somos muito bons em prever o clima. Os meteorologistas podem até nos dizer se devemos esperar chuva durante uma semana a partir de hoje.

Em sua época, Jesus se referiu à previsão do tempo: “Então chegaram a ele os fariseus e os saduceus e, para o experimentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu. Mas ele respondeu, e disse-lhes: Ao cair da tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. E pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Ora, sabeis discernir o aspecto do céu, e não podeis discernir os sinais dos tempos?" (Mateus 16:1-3, grifo nosso).

Provavelmente, eles sabiam de tudo que estava acontecendo e que o Messias predito estava entre eles. Ainda assim, a Bíblia revela os sinais de Sua segunda vinda. Por exemplo, Jesus entregou uma profecia detalhada em Lucas 21 sobre os eventos que surgiriam no fim desta era, quanto à derrota e substituição do governo de Satanás pelo Reino de Deus neste planeta.

Depois de enumerar as condições e os eventos, Jesus esboçou outra analogia, dizendo: “Propôs-lhes então uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores; quando começam a brotar, sabeis por vós mesmos, ao vê-las, que já está próximo o verão. Assim também vós, quando virdes acontecerem estas coisas, sabei que o reino de Deus está próximo" (Lucas 21:29-31).

Ele afirmou ainda: “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que hão de acontecer, e estar em pé na presença do Filho do homem" (versículo 36).

Por favor, entenda que apenas vigiar não é o suficiente para escapar. Isso depende de nosso relacionamento com Deus e de nossa obediência a Ele. O perdão oferecido através de Cristo é o que nos torna dignos de comparecer perante Ele sem culpa — quando nos arrependemos e O seguimos. Por isso é que devemos orar sempre.

No entanto, Jesus nos diz para discernir os sinais dos tempos e vigiar os acontecimentos. Isso nos dará a sensação de urgência necessária, juntamente com a paz interior e a confiança em Deus para conseguir fazer isso.

Veremos a seguir sete condições do fim dos tempos para se vigiar — sinais que revelam a previsão do tempo espiritual de nossos dias. Se estivermos vigiando cuidadosamente, então veremos quando a figueira estiver florescendo, falando em sentido figurado, indicando que o Reino de Deus está muito próximo!

1. O declínio das nações de língua inglesa

Grande parte da profecia bíblica diz respeito a Israel, mas isso inclui muito mais do que o moderno Estado judeu. O povo judeu é principalmente de Judá, apenas uma das doze tribos de Israel. Estudando história e arqueologia junto com a Bíblia, é possível determinar quem são os descendentes modernos da antiga Israel hoje. O primeiro deles é o povo dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e doutras nações de língua inglesa. (Para saber mais, leia nosso guia de estudo bíblico gratuito Os Estados Unidos e a Inglaterra na Profecia Bíblica).

Infelizmente, a profecia bíblica descreve o declínio dos israelitas no fim dos tempos. Isso será causado por uma combinação de guerra, colapso financeiro, desastres naturais e ruptura social, com a imoralidade e o pecado nacional levando a uma punição.

O moderno Estado judeu de Israel estará em uma situação especialmente perigosa. Atualmente, ele está cercado por ameaças – ao leste, logo o Irã terá armas nucleares e, ao norte, a guerra química e biológica da Síria, além de grupos terroristas por todos os lados.

O livro bíblico de Oséias se destinava à antiga Israel e também a Israel dos tempos. Depois de citar muitos dos pecados da nação, o profeta entrega o aviso do juízo de Deus se as coisas não mudarem: “Ouvi a palavra do SENHOR, vós, filhos de Israel; pois o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus. Só prevalecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar, e o adulterar; há violências e homicídios sobre homicídios. Por isso a terra se lamenta, e todo o que nela mora desfalece..." (Oséias 4:1-3).

Hoje em dia, esses males estão desenfreados em nossa sociedade: jurar, mentir, matar, roubar, adulterar — um desprezo total por Deus. Mais adiante, nessa passagem, se menciona Efraim (versículo 17), a principal tribo do reino nortenho de Israel, as dez tribos do norte (em contraste com o reino sulista de Judá). Então, essa profecia é para os povos de língua inglesa da atualidade — sendo que a mensagem de Oséias era principalmente acerca do fim dos tempos.

Na antiga Israel, a verdadeira adoração foi corrompida pelo sincretismo ou pela mistura com religiões pagãs. Por conta disso, os israelitas chegaram a adorar Baal, o deus dos cananeus. Seu nome significava "Senhor", mas este era o Senhor errado. Assim também, o "Senhor" adorado pelos israelitas de hoje — o povo de língua inglesa — não é realmente o verdadeiro Senhor da Bíblia, como tantas outras armadilhas e conceitos do paganismo ligados a isso.

Dizendo de maneira mais direta, milhões de pessoas pensam que estão aceitando o verdadeiro Deus e Jesus Cristo, como Seu Salvador, quando, de fato, eles estão é adotando uma forma de cristianismo muito diferente do que Jesus Cristo pregou. O verdadeiro ensinamento bíblico tem diminuído cada vez mais. Isso leva a essa acusação e julgamento, proferida por Oséias, contra a nossa terra e contra o nosso povo. Portanto, é preciso:

Vigiar o sucessivo declínio das nações de língua inglesa.

Vigiar a contínua degradação moral e cultural dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha.

Vigiar se os Estados Unidos estão se tornando uma nação secular e pós-cristã quanto a seus valores e crenças.

Vigiar a fragmentação do Reino Unido, incluindo a Escócia, o País de Gales e a Irlanda do Norte, que talvez vão procurar ser independentes da Inglaterra.

Vigiar o aumento das tensões culturais e morais nos Estados Unidos, à medida que a nação se torne muito obstinada em seus pontos de vista contraditórios, que, praticamente, pode levá-los a perder o grande apoio que tem hoje.

Vigiar a perda da influência dos Estados Unidos no mundo, à medida que o poder comece a se basear mais na economia e na moeda, em vez de simplesmente na força militar.

Vigiar o risco de a Austrália perder sua estabilidade e cair em uma crise muito profunda.

A revista BBC Focus analisou as nações do mundo de acordo com os clássicos "sete pecados capitais" — a luxúria, a gula, a avareza, a preguiça, a ira, a inveja e o orgulho. E, nessa análise, qual nação teve a nota de mais pecaminosa em todo o mundo? A Austrália! Os Estados Unidos e o Canadá ficaram em segundo e terceiro lugar.

2. Um superestado europeu com dez membros

Quando fazemos uma análise da história, vemos que a profecia mostra a formação de um poderoso superestado europeu de dez nações ou grupos de nações pouco antes de Cristo retornar — uma última ressurreição do Sacro Império Romano.

O livro de Apocalipse chama esse poderoso bloco e seu governante ditador de "a besta" — o sistema retratado como um animal de sete cabeças com dez chifres (ver Apocalipse 13 e 17, comparar Daniel 7). O derradeiro avivamento é o que Daniel 11 apresenta como o último "rei do Norte" (norte de Jerusalém). Em Daniel 2, os dez dedos dessa estátua humana de metal correspondem aos dez chifres do avivamento final.  

O apóstolo João registrou: "Os dez chifres que viste são dez reis...[que] receberão autoridade, como reis, por uma hora [um curto período de tempo], juntamente com a besta. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta" (Apocalipse 17:12-13).

Esse império de curta duração do fim dos tempos é orquestrado por Satanás, ou seja, essas sete cabeças e dez chifres que surgem dele (Apocalipse 12:3, 9; 13:2). Por incrível que pareça, o poder da Besta e de seu governante serão adorados em todo o mundo. Satanás transformará esse poder político-militar em uma grande cruzada religiosa.

João escreveu: “Também vi uma de suas cabeças como se fora ferida de morte, mas a sua ferida mortal foi curada. Toda a terra se maravilhou, seguindo a besta" (Apocalipse 13:3). Isso foi previsto para o império romano do passado e sua posterior ressurreição. Na verdade, houve vários sucessivos ressurgimentos desse império.

"E adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? quem poderá batalhar contra ela?" (versículo 4).

Assim, isso diz respeito a um poder militar como também a um poder político-religioso. Apocalipse 18 mostra esse sistema, ali chamado de Babilônia, que também pode ser um grande poder econômico.

Continuando o capítulo 13: "Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias; e deu-se-lhe autoridade para atuar por quarenta e dois meses (três anos e meio)" (versículo 5). Isso corresponde à "uma hora" ou um curto período tempo do avivamento final que vimos acima.

"E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu. Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos [verdadeiros cristãos], e vencê-los; e deu-se-lhe autoridade sobre toda tribo, e povo, e língua e nação" (versículos 6-7). Então, este será um poder totalitário de alcance mundial, como nós nunca vimos.

Além disso, é dito que "adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra", exceto aqueles cujos nomes estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro — os verdadeiros discípulos de Cristo, que obedecem a Deus (versículo 8, ARA). E "se alguém tem ouvidos, ouça" (versículo 9). Ou seja, é melhor prestar atenção nesse aviso. É melhor estar vigiando e ter certeza de estar do lado de Deus — e não do diabo. Assim:

Vigiar à seguida unificação ou reestruturação da União Europeia em uma fusão de dez nações poderosas ou grupos de nações, que poderá se tornar a maior economia do mundo e dominar o globo.

Vigiar o declínio da influência democrática na União Europeia e uma guinada para a liderança autocrática, provavelmente dominada pela Alemanha.

Durante várias décadas, após a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha pareceu satisfeita em deixar a França liderar o rumo dos assuntos europeus. Mas nos últimos anos, sua participação tem sido muito mais ativa, e agora o pêndulo se inclina mais para a Alemanha.

Vigiar quando as pessoas no mundo começarem a buscar um homem para salvá-los — negociando sua liberdade pelo resgate do total colapso social. O mundo pode chegar a uma tamanha desordem que as pessoas vão ficar felizes em ver alguém no controle.

Vigiar quando outras nações seguirem o Reino Unido no intuito de deixar a União Europeia enquanto a Europa se afasta dos princípios democráticos. Pode ser que seja somente assim que os dez governantes de nações entreguem o poder a essa última unificação, como profetizam Daniel e Apocalipse.

Vigiar o consecutivo declínio da Rússia, uma vez que se encontra fora da Europa e da Ásia. A cultura de czares, de primeiros-ministros e de presidentes soviéticos não está funcionando na atualidade.

Vigiar o aumento das forças armadas europeias, como preveem muitos jornalistas, concentrado mais uma vez na Alemanha.

3. Uma poderosa igreja falsa

À medida que esse novo poder político-militar europeu ir se desenvolvendo, um influente líder religioso de uma igreja poderosa proverá orientação e unidade a essa superpotência. O livro de Apocalipse refere-se a essa igreja como "a grande prostituta" e "a mãe das prostituições", e seu líder como "o falso profeta".

Apocalipse 12 utiliza a figura de uma mulher para representar Israel e a verdadeira Igreja. A verdadeira Igreja é "a igreja do Deus vivo" (1 Timóteo 3:15), que se tornará a noiva de Cristo quando Ele retornar (Apocalipse 19:7-9). Esta mulher está vestida de linho fino, limpo e brilhante, representando os atos justos dos fiéis de Deus (Apocalipse 19:8).

Mas, por outro lado, em Apocalipse 17, a figura de uma mulher rica e imoral é usada para descrever um renascimento da antiga Babilônia pagã como uma igreja falsa: "A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; e tinha na mão um cálice de ouro, cheio das abominações, e da imundícia da prostituição; e na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra. E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue dos mártires de Jesus...Ao que o anjo me disse...Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a leva, a qual tem sete cabeças e dez chifres" (Apocalipse 17:4-7).

Essa falsa igreja, guiada pelo Falso Profeta, realizará "grandes sinais" (Apocalipse 13:13 19:20; 2 Tessalonicenses 2:9), e orientará o Império Romano do fim dos tempos, como fez com o antigo império e seus ressurgimentos anteriores .

Através de suas influentes relações com os mais altos círculos políticos e sociais, ela se tornará o orgulho deste mundo, mas também será uma perseguidora implacável do povo de Deus. E Deus a acusa de estar "embriagada com o sangue dos santos e com o sangue dos mártires de Jesus" (versículo 6).

Suas raízes culturais e religiosas remontam à antiga Babel, a cidade onde a humanidade se rebelou contra Deus, logo após o grande dilúvio do tempo de Noé (Gênesis 11:4, 9).

Quando o apóstolo João a viu (a mulher prostituta que representa a grande igreja falsa), ele maravilhou-se “com grande admiração". Então o anjo disse a João: "As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas" (Apocalipse 17:6, 15).

Vigiar a crescente importância de uma poderosa igreja falsa, que tem influência em todo o mundo — sobre "povos, multidões, nações e línguas" (Apocalipse 17:1, 15).

Vigiar uma igreja que comete "fornicação" com os líderes políticos do mundo — princípios comprometedores e troca de favores (versículo 2).

Vigiar o aumento da influência de uma igreja considerada a "mãe" de muitas outras igrejas (versículo 5).

Vigiar uma igreja cujos ensinamentos e práticas se originaram na antiga religião de mistério da Babilônia (versículo 5).

Vigiar uma igreja responsável pela perseguição e martírio de muitos verdadeiros cristãos na história (versículo 6).

4. As novas alianças e o rei do Sul

A nova ordem mundial da globalização resultou no surgimento de novas potências no lugar das superpotências dominantes. As nações menores mantêm reféns as maiores potências de nossa época. E até mesmo pequenas organizações terroristas causam estragos e medo em inimigos muito maiores.

Tudo isso está levando a novas alianças. Esses relacionamentos são baseados em benefícios financeiros, incluindo comércio regional, com proteção mútua, e consolidação da força militar.

Então, com o declínio das nações de língua inglesa, mencionadas anteriormente, quem irá preencher esse vácuo de poder?

Grande parte da resposta se encontra em Daniel 11, a mais longa profecia contínua da Bíblia. Os historiadores podem analisar cada um de seus versículos e identificar exatamente o que Daniel profetizou — Alexandre, o Grande, os grandes impérios do mundo, várias guerras e conflitos ao longo dos séculos. E, então, chegaremos ao versículo 40, que diz respeito do tempo do fim.

"Ora, no fim do tempo, o rei do sul lutará com ele [o rei do Norte]; e o rei do norte virá como turbilhão contra ele, com carros e cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nos países, e os inundará, e passará para adiante. Entrará na terra gloriosa [Terra Santa], e dezenas de milhares cairão; mas da sua mão escaparão estes: Edom e Moabe, e as primícias dos filhos de Amom [a atual Jordânia]. E estenderá a sua mão contra os países; e a terra do Egito não escapará" (Daniel 11:40-42).

Aqui vemos o referido poder europeu unido com o rei do Norte, que se situa ao norte de Jerusalém. Provavelmente, o rei do Sul seja um grupo de nações islâmicas localizadas no sul de Jerusalém, que se unirão para proteger e promover seus interesses, sua religião e sua cultura. Você pode ler uma análise detalhada desse assunto em nosso guia de estudo bíblico gratuito O Oriente Médio na Profecia Bíblica.

O que poderia causar essa futura guerra entre essas duas potências regionais — entre a Europa e o mundo árabe? O tempo vai dizer. Portanto, é preciso:

Vigiar o aumento na tensão entre o mundo muçulmano e o cristianismo — tensão que, eventualmente, resultará em guerra, como prenunciado em Daniel 11.

Vigiar os blocos comerciais regionais da América do Norte, da Europa e da Ásia, que podem se tornar poderosos parceiros políticos e levar a guerras comerciais entre diferentes regiões do mundo.

Vigiar a guerra no Oriente Médio — não apenas os pequenos confrontos defronte a embaixadas, mas uma guerra em grande escala.

Vigiar se Israel e Jerusalém estão no centro do conflito.

Vigiar a ascensão do rei do Norte na Europa e do rei do Sul no mundo islâmico e árabe, que vai levar a um conflito ideológico entre o Ocidente e o Islã, entre o Norte e o Sul, como profetizado no livro de Daniel.

5. Um grande bloco de potências asiáticas

Apocalipse 9 revela uma grande potência regional asiática cujos exércitos atacarão as forças do rei do Norte nos últimos dias; anunciado pela sexta das sete trombetas desse livro.

João escreve: “O sexto anjo tocou a sua trombeta; e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que estava diante de Deus, a qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos que se acham presos junto do grande rio Eufrates [na época, o limite oriental do Império Romano]. E foram soltos os quatro anjos que haviam sido preparados para aquela hora e dia e mês e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens" (Apocalipse 9:13-15).

Essa será uma enorme guerra. “E o número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões; e ouvi o número deles” (versículo 16, ACF).

Esse evento, a sexta trombeta, chamada de "o segundo ai", parece ser um grande contra-ataque a partir do rio Eufrates contra as forças lideradas pela Europa, que foi a praga da quinta trombeta ou primeiro ai (comparar Apocalipse 8:13; 9: 12; 11:14).

Em Apocalipse 16:12, vemos de novo "os reis do oriente" associados, especificamente, com o rio Eufrates: "O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do oriente".

Essas forças terão um papel fundamental nos eventos finais dessa era. Portanto, é preciso:

Vigiar se a China vai tornar um poder econômico-militar dominante na Ásia, à medida que 1,4 bilhões de pessoas e sua crescente economia se modernizem. Estudos afirmam que a China poderia ter até três mil ogivas nucleares.

Vigiar a instabilidade da paz entre muitas nações asiáticas que pode levar a uma guerra. Os problemas entre a Índia e o Paquistão ainda persistem.

Vigiar o aumento da instabilidade política na medida em que milhões de pessoas na Índia entrem na classe média em busca de mais liberdade política e riqueza.

Vigiar à crescente cooperação e parceria entre muitas potências asiáticas, inclusive China, Índia, Rússia e Irã. E sabemos que isso já tem um nome: Organização para Cooperação de Xangai.

6. A pregação do evangelho a todas as nações

A verdadeira mensagem do evangelho de Jesus Cristo e do Reino de Deus deve ser pregada a todas as nações do mundo. Esta é a comissão dada à Igreja de Deus (Mateus 28:18-20; Marcos 16:15), e a Igreja de Deus Unida e revista A Boa Nova têm levado muito a sério essa missão.

Ao relatar os acontecimentos que vão preceder o Seu retorno, Jesus disse: “E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim" (Mateus 24:14).

Mas também somos avisados de que chegará um tempo em que o evangelho não será proclamado. Deus diz em Amós 8:9-12 que haverá "fome...de ouvir as palavras do SENHOR".

A Igreja de Deus será severamente perseguida nessa época, a ponto de não poder pregar mais o evangelho.

Lembre-se do que lemos anteriormente sobre a Besta em Apocalipse 13:6-7: “E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu. Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los".

Então, nesse tempo da Grande Tribulação, Deus enviará duas testemunhas para pregar: "E concederei às minhas duas testemunhas que, vestidas de saco, profetizem por mil duzentos e sessenta dias [três anos e meio]" (Apocalipse 11:3). Parece, no entanto, que a fome da palavra ocorrerá antes da Grande Tribulação quando a destruição e o cativeiro sejam iminentes.

As duas testemunhas de Deus vão opor-se à Besta e ao Falso Profeta. Jerusalém se encontrará no vórtice de uma grande batalha espiritual quando os eventos profetizados atingirem seu clímax. Portanto, é preciso:

Vigiar a Igreja de Deus pregando o evangelho até que seja impedida de fazer isso.

Vigiar a Igreja expandindo sua tecnologia para pregar o evangelho em muitas línguas para alcançar bilhões de pessoas ao redor do mundo.

Vigiar a Igreja de Deus ser cada vez mais perseguida pelos governos e pelo público por suas crenças e práticas singulares, como a observância do Sábado do sétimo dia e Suas festas anuais, a rejeição ao natal e ao Domingo de Páscoa, o apoio às leis alimentícias de Deus e a crença bíblica na família de Deus e a rejeição do conceito antibíblico da trindade.

Vigiar a utilização, por parte de Deus, de dois indivíduos chamados exclusivamente para receber a atenção da mídia internacional, pois eles vão pregar, de forma poderosa, uma mensagem de advertência ao mundo inteiro.

Vigiar Deus usando as tecnologias descobertas pela humanidade para levar, instantaneamente, Seu evangelho e mensagens de advertência a bilhões de pessoas de todas as línguas — e, à medida que se passam os dias, estamos vendo isso cada vez mais.

7. A noiva de Cristo se prepara para o Seu retorno

A Igreja de Deus do fim dos tempos se prepara para servir ao Cristo vivo, quando Ele retornar. E para isso é necessário que seus membros estejam prontos para governar no Reino de Deus — ser líderes e mestres do caminho de Deus no futuro (comparar Apocalipse 5:10; 20:4, 6). Essas pessoas são cheias do Espírito de Deus e creem que seu propósito é servir aos outros e desenvolver o fruto do Espírito em suas vidas (Gálatas 5:22-23).

Apocalipse 19 fala desse acontecimento, que culmina com a abertura de todos os selos do livro. Estamos bem perto do final dessa história:

 “Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória; porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se preparou, e foi-lhe permitido vestir-se de linho fino, resplandecente e puro; pois o linho fino são as obras justas dos santos. E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. Disse-me ainda: Estas são as verdadeiras palavras de Deus." (Apocalipse 19:7-9). Portanto, é preciso:

Vigiar à Igreja de Deus, aqueles "que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus" (Apocalipse 12:17, ver 14:12), para se tornar discípulos mais zelosos e comprometidos.

"E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito" (Gálatas 5:24-25).

E depois?

O que vem a seguir? Enfim, Jesus retorna e o Reino de Deus chega! Será o fim desta atual era maligna e o mundo vai entrar em uma nova era, um novo começo, onde a paz e a verdadeira religião vão prevalecer. Será um tempo em que toda a humanidade receberá a oferta da salvação e da vida eterna.

Nosso mundo se tornará um lugar maravilhoso, tendo Cristo como nosso Rei. Essa é a mensagem que pregamos hoje — o evangelho do Reino de Deus — o Reino de Deus estabelecido por Jesus Cristo na Terra.

Esse mundo terá um intenso contraste com o que vemos hoje. Fome, sofrimento, escravidão infantil, guerras, violência, tumultos — tudo isso será coisa do passado. Esse mundo será um lugar diferente sob o domínio do Reino de Deus.

O último boletim do tempo

Sempre é bom saber se haverá chuva ou sol na previsão. Os meteorologistas são muito bons para prever o clima de amanhã, mas nós estamos olhando muito além de tudo isso. Pois sabemos que, no final das contas, o verdadeiro sol já está previsto, não é mesmo?

Como você está discernindo os sinais dos tempos? Jesus nos disse para vigiar. Se estivermos vigiando atentamente e guardando os mandamentos de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, veremos quando a figueira estiver florescendo. E saberemos e esperaremos o Reino de Deus, que já se aproxima!

Saiba mais

Muitos estão confusos sobre o que a Bíblia ensina a respeito do tempo do fim. O que realmente ela diz? Como podemos nos preparar adequadamente para o que está por vir? Para saber mais, não deixe de baixar ou solicitar o nosso guia de estudo bíblico gratuito Estamos Vivendo no Tempo do Fim?