As Lições dos Ataques Terroristas de 11 de Setembro de 2001

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As Lições dos Ataques Terroristas de 11 de Setembro de 2001

Esse é um daqueles dias gravados indelevelmente em nossas memórias. Anos depois, as pessoas ainda perguntavam umas às outras: Onde você estava em 11 de setembro?

Um compositor norte-americano resumiu o horror e a desesperança da época no título de uma canção que perguntava: “Where Were You When the World Stopped Turning?" (Onde Você Estava Quando o Mundo Parou de Girar?). Uma geração depois, é assim que muitos se lembram daquele dia — um momento inesquecível quando parecia que o mundo parou de girar e mudou para sempre.

Embora já tenham se passado vinte anos, essa memória permanece viva para muitas pessoas, especialmente para as famílias dos quase três mil norte-americanos mortos naquele dia quando terroristas muçulmanos lançaram aviões nas Torres Gêmeas do World Trade Center e no Pentágono, e outro avião caiu em um campo na Pensilvânia, enquanto, aparentemente, estava em rota de colisão com a Casa Branca ou com o edifício do Capitólio dos Estados Unidos.

Apenas mais tarde, quando o cérebro da operação foi capturado e interrogado, a inteligência dos Estados Unidos descobriu que seu objetivo era arruinar toda a nação em um único dia, destruindo os centros de governo, de liderança militar e de prosperidade econômica dos Estados Unidos por meio de ataques suicidas.  A logística principal da Operação Aviões era encontrar aeronaves que saíssem em horários próximos, da costa Leste para a costa Oeste, para que os aviões estivessem cheios de combustível, já que esse seria o maior fator de destruição — e também aeronaves carregadas de reféns colidindo simultaneamente com alvos importantes nas principais cidades do país.

Khalid Sheikh Mohammed, que elaborou o plano com Osama bin Laden, revelou que os terroristas tiveram que se contentar com um plano reduzido porque a pressão crescente das agências de segurança internacionais os forçou a adiar o cronograma, impedindo-os de trazer cúmplices suficientes para comandar e pilotar vinte ou mais aviões de passageiros previamente planejado.

Se não houvessem esses obstáculos, os Estados Unidos da América poderiam não existir hoje em dia. Mas esse plano macabro fracassou. Os inimigos traçaram um plano para pôr de joelhos a nação mais poderosa do mundo — e armados apenas de estiletes.

Lições da “Guerra ao Terror”

Logo, essa Guerra ao Terror levou os Estados Unidos a invadirem alguns países que apoiavam o terrorismo, o Afeganistão e o Iraque, trazendo resultados céleres e, praticamente, um apoio amplo de outras nações. O regime do Talibã foi derrubado, assim como a brutal ditadura de Saddam Hussein no Iraque. Nenhum deles tinha muita chance contra o poderio militar e a tecnologia avançada das nações ocidentais aliadas.

Mas o entusiasmo e a empolgação não duraram muito tempo. Embora os Estados Unidos pudessem vencer essa guerra, eles não poderiam conquistar a paz.

Os esforços para infundir a democracia ao estilo ocidental e o governo cooperativo não encontraram nenhum ponto de apoio ou terreno fértil entre povos que nunca haviam experimentado nada desse tipo e cujos líderes geralmente eram senhores da guerra locais, extremistas islâmicos e ladrões oportunistas de uma cultura tribal. A corrupção desenfreada consumiu incontáveis milhões de dólares de verbas ocidentais, que poderiam ter ajudado a modernizar essas nações e melhorar os padrões de vida das pessoas.

A insurgência feroz dos combatentes, que se misturaram facilmente aos habitantes locais, mostrou-se quase impossível de se derrotar. As tropas ocidentais nunca tinham certeza sobre quem era o inimigo. E, muitas vezes, os soldados e policiais afegãos, que estavam sendo treinados pelos norte-americanos e outras forças da coalizão ocidental, apontaram suas armas contra os próprios instrutores ocidentais em “ataques internos” — um termo que se tornou deprimente e familiar à medida que aumentavam as baixas.

Os combatentes iraquianos e afegãos e outros jihadistas vindos de todo o mundo muçulmano aprenderam uma lição valiosa com o Vietnã — que não precisavam derrotar os Estados Unidos no campo de batalha; eles só precisavam prolongar a guerra tempo suficiente para que a opinião popular estadunidense se voltasse contra ela. Assim, eles sabiam que seria apenas uma questão de tempo até o governo dos Estados Unidos perder a vontade de lutar e, logo, desistir e partir.

Então, um por um, os parceiros da coalizão dos Estados Unidos também aprenderam essa lição — e se retiraram, silenciosamente, daquilo que cada vez mais viam como uma situação insolúvel.

O preocupante resultado final

Embora poucos estejam dispostos a admitir, a incômoda verdade é que, ao se retirar do Afeganistão, os Estados Unidos perderam outra guerra.

Pode-se até dizer que os Estados Unidos perderam mais duas guerras, já que em julho o presidente do país, Joe Biden, anunciou que as tropas estadunidenses, exceto por uma pequena equipe de assessoramento, se retirariam do Iraque até o fim do ano.

Assim termina um longo e doloroso capítulo da história militar dos Estados Unidos. Os dois conflitos mataram ou mutilaram mais de sessenta mil soldados estadunidenses. O custo financeiro está próximo de 6,4 trilhões de dólares — muito além de todo o gasto do governo dos Estados Unidos em qualquer dos recentes anos fiscais.

O Afeganistão fez jus à sua reputação de “cemitério de impérios” — por frustrar as tentativas dos exércitos de Alexandre o Grande, do Império Britânico e da União Soviética. Agora, a história incluirá os Estados Unidos nessa lista.

Então, quem são os vencedores? No Iraque, o grande vencedor será o Irã, que agiu intensamente nos bastidores para fornecer armas como drones e Dispositivos Explosivos Improvisados (IED, sigla em inglês) que tiraram muitas vidas norte-americanas. O Irã vem ganhando poder de forma constante no Iraque e terá um papel importante no futuro deste país. E à luz do recente acordo Irã-China pelo qual a China comprará grandes quantidades de petróleo iraniano, que por sua vez abastecerá a economia iraniana. Também espera-se que a China faça grandes incursões no vácuo deixado pela saída dos Estados Unidos.

Atualmente, no Afeganistão, o Talibã é visto como o lado vencedor. Provavelmente, o Afeganistão logo voltará a ser o que era antes dos atentados de 11 de setembro de 2001 — um estado islâmico fundamentalista indistinguível do islamismo tradicional em seus primeiros anos, mas agora munidos de armas muito mais modernas e capazes de exportar o terror para muito além de suas fronteiras.

A importantíssima perspectiva bíblica

A triste realidade é que os Estados Unidos realmente não têm ganhado uma guerra expressiva desde a Segunda Guerra Mundial, há mais de setenta e cinco anos. A Guerra da Coreia terminou com uma trégua incômoda e um regime que agora ameaça seus vizinhos com mísseis nucleares. O Vietnã foi uma derrota humilhante. Inicialmente, a primeira Guerra do Golfo foi uma vitória, mas deixou a ditadura de Saddam Hussein no poder, o que levou a uma segunda guerra década depois e, após vinte anos, o Iraque exige que os Estados Unidos, por ser indesejável, saiam do país.

E logo veio a guerra no Afeganistão, onde a força militar mais poderosa do mundo não conseguiu derrotar de forma definitiva os combatentes que viviam em cavernas, cujas armas mais poderosas eram metralhadoras AK-47 e “roadside bombs”, termo para os IED’s que eram instalados nas rodovias e ruas de onde já era sabido que passariam tropas inimigas.

Agora, vinte anos após os ataques de 11 de setembro, a dor continua como uma ferida aberta para os Estados Unidos. Muitos têm refletido sobre isso, tentando dar sentido a algo que não tem nenhum sentido. Como essas coisas puderam acontecer?

A maioria dos especialistas de hoje não tem respostas verdadeiras, mas a Bíblia tem.

Então, para começar a entender isso, primeiramente é preciso conhecer a identidade dos Estados Unidos na profecia bíblica. Os norte-americanos não sabem quem eles são. O fato surpreendente é que a história e as profecias bíblicas revelam que os Estados Unidos e outras grandes nações de língua inglesa do mundo são descendentes da antiga Israel bíblica. A Bíblia está repleta de muitas profecias do tempo do fim sobre Israel, que nunca foram e não podem ser cumpridas pelo pequeno e atual estado judeu do Oriente Médio (os judeus dali são descendentes principalmente de uma das doze tribos de Israel — Judá).

Com essa perspectiva, podemos ver que a profecia bíblica nos diz que os Estados Unidos são uma nação extremamente doente. Ao prever o nosso tempo, o profeta Isaías escreveu: “Porque seríeis ainda castigados, se mais vos rebelaríeis? Toda a cabeça está enferma, e todo o coração, fraco. Desde a planta do pé até à cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres, não espremidas, nem ligadas, nem nenhuma delas amolecida com óleo” (Isaías 1:5-6).

Em Levítico 26:19, Deus explica as consequências de uma nação rejeitá-Lo e desobedecer às Suas leis, que foram concebidas para trazer bênçãos a qualquer nação. “Quebrantarei a soberba da vossa força”, avisa. Considere que, nos últimos setenta e seis anos, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos têm sido a maior potência militar do mundo. Mas esse poder não trouxe uma única vitória militar duradoura! Reflitam sobre isso!

Há uma razão para isso e para muitos outros problemas que afligem os Estados Unidos hoje em dia! E nesse mesmo capítulo de Levítico, Deus nos diz: “Mas, se me não ouvirdes, e não fizerdes todos estes mandamentos... então, eu também vos farei isto: porei sobre vós terror, a tísica e a febre ardente...E porei a minha face contra vós, e sereis feridos diante de vossos inimigos; e os que vos aborrecerem de vós se assenhorearão, e fugireis, sem ninguém vos perseguir” (versículos 14, 16-17). O capítulo segue listando muitas outras maldições, assim como diz semelhantemente o capítulo 28 de Deuteronômio. Essa é uma leitura atual — como deveria ser.

Então, para ter o quadro completo leia o revelador guia de estudo bíblico oferecido abaixo. A missão de A Boa Nova é ajudá-lo a entender os rumos deste mundo e os motivos de tudo o que está acontecendo nele — e também o que você pode e deve fazer a respeito. Oramos para que você tenha olhos para ver, ouvidos para ouvir e um coração disposto a agir de acordo com o que diz o seu Criador!