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As novas leis sobre o aborto demarcam as linhas de batalha de ambos os lados
O debate sobre o aborto nos Estados Unidos parece estar chegando ao auge, já que leis conflitantes sobre o aborto foram aprovadas nos legislativos estaduais nos últimos meses. "Este tem sido o ano legislativo mais ativo que temos lembrança”, disse Steven Aden, conselheiro-geral da organização Americans United for Life, um grupo antiaborto (Sabrina Tavernise, "A Hora É Agora: Os Estados Estão Correndo Para Restringir ou Blindar o Aborto”, 15 de maio de 2019).
Por um lado, alguns governos estaduais que querem manter e promover a legalidade do aborto aprovaram medidas radicalmente permissivas. Por outro lado, alguns estados impuseram fortes restrições, com legisladores ansiosos para proteger a vida e, possivelmente, desencadear um desafio à infame decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos no caso Roe versus Wade de 1973, que legalizou o aborto em todo o país.
O debate sobre o aborto tem criado uma grande divisão nos Estados Unidos. Alguns estigmas são uma questão política que devemos evitar discutir. Mas o fato é que essa é uma questão absolutamente moral. Tirar intencionalmente a vida de um ser humano nascituro é assassinato. E devemos apoiar a proteção dos inocentes (ver Provérbios 24:11-12).
Algumas novas restrições estaduais tornaram-se conhecidas como “lei do batimento cardíaco”, que proíbe o aborto após seis e oito semanas de gravidez, ou seja, o ponto em que um batimento cardíaco fetal pode ser detectado. Além de estar revoltada com essa limitada janela de tempo, a multidão pró-aborto está em pé de guerra diante das novas proibições sem exceções para casos de estupro e incesto — apenas quando a vida da mãe correr risco. Mas atacar o prazo apertado e a falta de exceções tem como objetivo derrubar totalmente as restrições.
O jornal USA Today relata: “Apenas 1% das mulheres solicitam o aborto por motivo de estupro e menos de 0,5% delas o requerem por causa de incesto...No entanto, a batalha sobre as exceções para ambos os casos atraiu uma atenção desmedida no debate nacional sobre o aborto” (“O Estupro e o Incesto Representam Uma Parcela Ínfima de Pedidos de Aborto. Então, Por Que Só Agora Estão No Foco?”, Alia Dastagir, 24 de maio de 2019).
Alguns casos extremos são apontados para provocar a comoção do público para que este rejeite a legislação antiaborto — uma tática que frequentemente funciona. Entretanto, a falta de exceções para estupro e incesto nas novas leis leva à principal questão, que é defender os nascituros como seres humanos.
Pondere que, se um ato horrível como estupro resulta em uma nova vida humana, a resposta a esse pecado não deveria ser matar o bebê — um terceiro inocente. O estupro é uma realidade terrível deste mundo corrupto, mas adicionar outro pecado a isso somente agrava o erro.
Certamente, um dos maiores argumentos a favor do aborto é a afirmação de que os legisladores não podem dizer às mulheres o que fazer com seus corpos. Mas há muitas leis que dizem às pessoas o que podem ou não fazer com seus corpos, como proibições de drogas ilícitas, de indecência pública e, especialmente, de ações que podem prejudicar a outros. E, definitivamente, o aborto prejudica a outros. Você tem o direito de deixar cair uma criança que estiver em seus braços?
Sem dúvida, uma mulher grávida carrega uma nova vida em seu corpo, mas é uma vida que não é dela para que decida eliminá-la. Quando se para o coração do feto dentro da mãe durante o aborto, não é o coração da mãe que está sendo parado. É o coração daquela nova vida humana à parte que está sendo parado.
Se as circunstâncias que geraram aquela criança são insuportáveis para a mãe, ela deve receber ajuda para lidar com isso durante e depois da gravidez. E se criar e sustentar a criança depois do parto for muito difícil para ela, sempre há outras opções. Muitos casais estão ansiosos para adotar uma criança.
Precisamos estar bem conscientes quanto ao tema do debate sobre o aborto. A tolerância de uma nação ao assassinato de inocentes revela sua moralidade e caráter. E essa falha moral é motivo para o julgamento de Deus (ver Números 35:33). Por décadas, os Estados Unidos e outros países têm sido um terrível fracasso nessa questão.
Se você ainda não leu, então leia nosso artigo “Uma Palavrinha Para Quem Está Pensando Em Abortar” em nossa edição março-abril de 2019. (Fontes: The New York Times, USA Today).
O fracasso no plano do Brexit leva à renúncia de May
Em 2016, os britânicos surpreenderam o mundo quando votaram por sair da União Europeia. Isso foi há três anos. A primeira-ministra Theresa May não conseguiu levar adiante uma proposta para saída da Grã-Bretanha, ou Brexit. Em 24 de maio de 2019, com os olhos marejados e a voz embargada, ela renunciou ao cargo de primeira-ministra em um pronunciamento na sede do governo do Reino Unido e residência do primeiro-ministro.
A primeira-ministra havia apresentado três propostas para retirar a nação da União Europeia, mas todas fracassaram. Depois que os membros do Parlamento rejeitaram o terceiro acordo, em 29 de março, um novo prazo de saída foi acordado pela União Europeia e pelo Reino Unido — 31 de outubro deste ano.
Os pontos importantes do acordo de retirada incluem:
“• Quanto dinheiro o Reino Unido terá que pagar à União Europeia para encerrar a parceria — isso gira em torno de 39 bilhões de libras (49 bilhões de dólares)”.
“• O que acontecerá com os cidadãos britânicos que vivem em outros países da União Europeia e, por outro lado, o que acontecerá com os cidadãos da União Europeia que vivem no Reino Unido?”.
“• Como evitar o retorno de uma fronteira clássica entre a Irlanda e a província britânica da Irlanda do Norte quando ocorrer a volta da fronteira entre o Reino Unido e a União Europeia” (“Brexit: Seu Guia Simples Para a Saída do Reino Unido da União Europeia”, BBC News, 21 de maio de 2019). Um dos maiores pontos de discórdia é a volta de uma fronteira irlandesa.
Se o próximo primeiro-ministro costurar um acordo que seja aprovado rapidamente pelo Parlamento, ao longo destes termos, o Brexit pode acontecer antes do prazo de 31 de outubro. Ou poderá haver um Brexit sem acordo, o que, segundo alertam alguns, pode ter sérias repercussões econômicas, enquanto outros o veem como chance de prosperidade para a economia da Grã-Bretanha. Ou Brexit poderia ser adiado mais uma vez ou até mesmo cancelado.
Veremos se o próximo primeiro-ministro será enérgico nessa questão da retirada da Grã-Bretanha da União Europeia. (Fonte: BBC News).
A chanceler alemã alerta sobre “forças das trevas” na Europa
Em uma extensa entrevista com Christiane Amanpour, da CNN, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, deu um forte alerta sobre o futuro da Europa, afirmando que "as forças das trevas" estão aumentando em todo o continente.
Um artigo com reportagem sobre a entrevista começou: “A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que ‘há trabalho a ser feito’ na Alemanha para enfrentar as forças das trevas que estão encontrando apoio interno e em outras partes do mundo”.
“'Na Alemanha, obviamente, isso precisa sempre ser visto num determinado contexto, ou seja, no contexto de nosso passado, o que significa que temos que ser muito mais vigilantes do que os outros', disse ela” (“Angela Merkel Adverte Contra As Forças das Trevas Em Ascensão Na Europa”, Luke McGee, CNN, 29 de maio de 2019).
Também foi discutido um recente aumento de ataques antissemitas: “Nos últimos dias, os judeus alemães foram advertidos por um importante funcionário do governo a não usar quipá [chapéu judaico] em público, após um aumento de ataques antissemitas. Abordando o aumento do antissemitismo, Merkel disse que na Alemanha, ‘infelizmente, sempre teve certo número de antissemitas’".
“Até hoje não há uma única sinagoga, nem uma única creche para crianças judias, nem uma única escola para crianças judias que não precise ser vigiada por policiais alemães”, acrescentou.
A chanceler também falou em enfrentar "os espectros do passado" e da necessidade de evitar os efeitos negativos que surgem quando as gerações mais jovens perdem contato com as lições da história: "Temos que dizer aos nossos jovens o que tornou a história tão terrível para nós e para os outros".
Ao ouvir estas palavras de uma líder europeia, que alguns chamaram a mulher mais poderosa do mundo, deveríamos perguntar: O que o futuro reserva para a Europa?
A maioria das pessoas não entende que a Palavra de Deus, a Bíblia, contém muita coisa sobre o passado da Europa, que envolve a ascensão de grandes impérios ao longo dos séculos, assim como o futuro dela. Uma última potência imperial está profetizada para surgir novamente. A Bíblia mostra que as "forças das trevas" de hoje em breve ficarão muito mais sombrias. Para saber mais sobre o que foi profetizado, baixe ou solicite nosso guia de estudo bíblico gratuito O Livro de Apocalipse Revelado. (Fonte: CNN).