O Cordeiro Escolhido Antes da Fundação do Mundo
Enquanto escrevo este artigo, os últimos ecos da temporada natalina ainda estão se desvanecendo. E enquanto você lê este artigo, grande parte do mundo já está pensando na celebração anual do Domingo de Páscoa.
Em meio à época de Natal do ano passado, percebi que ninguém se importava com as origens pagãs desses feriados, embora seja do conhecimento comum que ambos têm origem em rituais e práticas que nada tinham a ver com o cristianismo ou com a Bíblia.
Também percebi que as pessoas comemoram essas festas buscando esperança e alegria em suas vidas. Independente de esses feriados terem significado religioso ou serem apenas uma ideia sentimental baseada no comércio, acho que as pessoas estão procurando preencher um vazio profundo em suas vidas, que o mundo moderno não pode preencher. Então, elas buscam isso, erroneamente, nas antigas formas pagãs; essa é a trágica verdade de nossos tempos modernos. A verdadeira esperança e a alegria somente poderão ser encontradas na realidade de Jesus Cristo de Nazaré, o Cordeiro de Deus, que foi escolhido desde antes da fundação do mundo.
Os ensinamentos antibíblicos sobre Jesus ter nascido durante o inverno, depois morto numa Sexta-Feira Santa e logo ressuscitado um dia e meio depois, no domingo de manhã, realmente escondem as verdades cruciais de Deus, Seu propósito para a vida humana e por que Jesus nasceu em carne humana, viveu uma vida sem pecado e depois sofreu e morreu para que o homem pudesse ser redimido a Deus.
A verdade da ressurreição também está encoberta por uma falsa narrativa chamada Domingo de Páscoa. Você precisa entender a esperança e a alegria maravilhosa contida no significado de Jesus como o Cordeiro destinado a ser morto desde o início dos tempos.
"O precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro... conhecido"
O Novo Testamento menciona Jesus Cristo como o Cordeiro de Deus em 31 versículos—e 26 destes estão no livro que completa a Bíblia, Apocalipse. Obviamente, esse é o principal tema deste livro profético sobre o futuro da humanidade!
No início de Seu ministério, Jesus foi anunciado como o Cordeiro de Deus que tiraria o pecado do mundo (João 1:29, 36). E 1 Pedro 1:19-20 diz-nos que somos redimidos, comprados de volta da morte, "com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado" e que Ele "foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado [revelado] nestes últimos tempos por amor de vós" (ACF).
Apocalipse 13:8 também se refere, como quase sempre assim traduzido, ao "Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo".
O que significa a frase "a fundação do mundo"?
Este mundo, habitado por seres humanos, data do livro de Gênesis, onde encontramos o homem sendo criado à imagem de Deus (Gênesis 1:26-27) e, em especial, o mundo, ou a sociedade, que começa quando Adão e Eva tomaram da árvore do Conhecimento do bem e do mal, que se encontrava no jardim da casa deles (Gênesis 2:9).
E tem sido um mundo onde o pecado reinou, levando ao sofrimento e à morte. O pecado separa o homem de Deus. O pecado nos rouba a esperança e a alegria. A fundação de nosso mundo data desse evento no jardim quando Adão e Eva rejeitaram a Deus e escolheram seguir seu próprio caminho. Vivemos com os trágicos resultados de intermináveis guerras, crimes, sofrimento e morte, os quais imperam ao nosso redor neste mundo.
Encontramos a frase "fundação do mundo" em várias passagens da Bíblia. Devemos notar em 1 Pedro 1:19-20, já citado, que Jesus, como o Cordeiro que ofereceria Seu próprio sangue em sacrifício, foi "conhecido [predestinado] antes da fundação do mundo".
Nesta única palavra usada aqui, antes, encontramos a pista para compreender plenamente a fonte de esperança e alegria extrema que vem do conhecimento do que Deus está fazendo com a vida humana e onde todos nós nos encaixamos no propósito que Deus está realizando neste reino físico.
Antes desta era
Deus nos dá apenas breves vislumbres sobre o que aconteceu antes da fundação do mundo, que agora é habitado pela criação física de animais e seres humanos, estes criados à Sua imagem. Isso se refere ao que existiu e ao que aconteceu antes da história de Gênesis—antes do início, antes que houvesse o tempo como o entendemos.
Medimos o tempo pela órbita e revolução da terra em conjunção com o sol e a lua. Mas havia um "tempo" quando isso e o resto do universo físico não existiam. Geralmente, a ciência tem estabelecido a ideia de um "big bang", um momento inicial, quando o universo veio à existência. O efeito desse evento pode ser medido. Mas o que existia e o que aconteceu antes desse momento não pode ser visto nem medido.
A Bíblia, entretanto, nos fornece a compreensão do que havia—"o que existia"—naquele período.
O que "havia" naquele período era a Verbo e Deus. João 1 informa assim: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus" (versículos 1-2). Aqui é revelada a impressionante verdade de que existiam, e existem, dois Seres divinos "no princípio". João chama um deles de "Deus" e o outro de "Verbo" — embora que também "o Verbo era Deus". (Mais tarde, nós Os conhecemos na Bíblia como Deus Pai e Jesus Cristo, o Filho.)
Isso corresponde a Gênesis 1:26, onde também é revelado mais de um Ser divino: "E disse Deus: Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança...". Tanto o apóstolo João como o livro de Gênesis informa que dois Seres divinos existiam "no princípio". Isso é o que ensina, claramente, as Escrituras.
Qual era o plano e o propósito dEles?
Como esses dois Seres existem? Podemos começar a compreender observando João 17:24. Aqui, não muito antes de Sua crucificação, Jesus ora: “Pai, desejo que onde Eu estou, estejam comigo também aqueles que Me tens dado, para verem a Minha glória, a qual Me deste; pois que Me amaste antes da fundação do mundo”.
Deus e o Verbo, ambos incriados, existiam na eternidade em um relacionamento amoroso e unificado. Entre eles havia uma completa unidade de propósito. Palavras como harmonia, unidade, cooperação, preocupação, cuidado e benefício mútuo aplicavam-se a esses dois Seres neste reino da pré-história e antes de existir o tempo como o conhecemos.
Outra maneira de entender essa existência é a ausência de conflito, ódio e inveja—todas as características humanas que levam ao sofrimento e que vemos no reino físico. O mal, ou o pecado, não existia entre Deus e o Verbo. Esse é o estado glorioso em que Eles existiam—espíritos, incriados, esplendorosos, majestosos e com vida eterna inerente Neles.
Grande parte da experiência humana é definida pelo sofrimento. A paz, a harmonia e a boa vontade que buscamos entre as nações estão, tristemente, em falta. No entanto, essa é a essência da existência compartilhada por Deus e pelo Verbo. Para resumi-lo em uma palavra, o amor era seu vínculo inteiriço. "Deus é amor", como nos diz 1 João 4:8 e 16. Isso é o que e quem Eles são e como compartilham dessa existência espiritual gloriosa muito além de nossa compreensão.
Porém, o mais importante para nós é que, inacreditavelmente, Eles decidiram compartilhar tudo isso.
A curva da história
Em algum momento, "antes da fundação do mundo", esses dois Seres chegaram à decisão mais importante de toda a eternidade. Eles decidiram compartilhar essa glória. Eles decidiram estender a vida espiritual, a essência de Sua existência, além de Si Mesmos.
Isso seria feito através de uma criação única de seres feitos à imagem de Deus—como Ele, de modo significativo, mas não compostos de espírito, mas da matéria física criada. Esses seres humanos, muito inferiores e físicos, chamados humanos, teriam o potencial de compartilhar a existência espiritual gloriosa com esses Seres eternos, Deus e o Verbo. Através de um processo chamado redenção, ou salvação, um caminho seria estabelecido pelo qual a criação humana poderia optar por entrar na glória de uma relação espiritual e existencial com Deus.
Mas trazer à existência outros seres para compartilhar essa glória não poderia ser realizado sem que um dos dois decidisse privar-se dessa glória para criar o caminho da salvação. Qual dos dois faria isso? Como Eles decidiram quem faria isso? A Bíblia não nos revela a resposta. Apenas sabemos o que aconteceu. Desse conhecimento, temos a revelação da ação mais altruísta de entrega e de amor de toda a eternidade.
Lembre-se do que lemos anteriormente sobre Jesus como o Cordeiro escolhido, que ofereceria Seu sangue, mesmo antes da fundação do mundo. O Verbo, que mais tarde se tornaria Jesus Cristo, foi predestinado, nesse momento decisivo, para ser o caminho pelo qual a humanidade poderia alcançar a glória da vida eterna.
Mas o preço seria exorbitante. Esse ato exigiria que o Verbo sempiterno se tornasse carne e vivesse uma vida perfeita como ser humano. E exigiria que Ele experimentasse todas as tentações que experimentamos nesta vida (Hebreus 4:15). Mas, acima de tudo, exigiria que esse Ser perfeito sofresse, derramasse Seu sangue e morresse por seres humanos muito imperfeitos.
O Verbo, através do qual Deus criou o mundo e a humanidade (João 1:3; Colossenses 1:16 e Hebreus 1:2), seria o caminho por onde a criação poderia ser trazida à união com Deus. Esse é um conceito teológico pesado para as mentes modernas desacostumadas a tamanho raciocínio. Mas isso é o que precisamos entender quando pensamos em Deus e no propósito da vida, que está sendo desenvolvido aqui na Terra. Os falsos ensinamentos que cercam o Natal e o Domingo de Páscoa não abrangem esses conceitos—na verdade, eles os obscurecem.
Deus decidiu tornar-se homem
João 1:14 nos diz que "o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai". O Ser conhecido como Verbo tinha decidido, muito antes disso, tornar-se parte da ordem física —tornar-se carne, tornar-se humano.
No momento dessa decisão, dessa curva da história antes da história humana, quando se determinou que o Verbo se tornaria no Cordeiro, estabelecia um curso e um propósito inalterável.
Na eternidade atemporal, o Verbo e Aquele que mais tarde seria conhecido como Deus Pai (chamado de "Ancião de Dias" em Daniel 7:9, 13, 22) decidiram que, em determinado momento, o Verbo iria entrar no tempo e no espaço físico e viver como parte da ordem criada—como um ser humano feito do pó da terra.
Essa foi uma decisão supremamente altruísta do Verbo. O apóstolo Paulo foi inspirado a escrever sobre isso em Filipenses 2:5-8: "A atitude de vocês deve ser semelhante àquela que nos foi mostrada por Jesus Cristo, que embora Deus, não exigiu nem tampouco Se apegou a seus direitos como Deus, mas pôs de lado seu imenso poder e sua glória, ocultando-se sob a forma de escravo e tornando-se como os homens. E Se humilhou ainda mais, chegando ao ponto de sofrer uma verdadeira morte de criminoso numa cruz" (Bíblia Viva).
O Verbo tinha o mesmo status de Deus, mas por livre e espontânea vontade esvaziou-Se dessa glória. Esse foi o maior ato de humildade da história. Por Ele ter feito isso, o Pai o colocou em autoridade sobre todas as coisas — "para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho" (versículo 10).
A encarnação—Deus torna-se carne
O ato do Verbo se tornando carne é registrado nos Evangelhos. Embora, por tradição, seja enfocado durante a temporada do Natal e, lamentavelmente, muito mal compreendido de várias maneiras. Jesus Cristo não nasceu durante o inverno do dia 25 de dezembro. Este é um fato bem conhecido e atestado por muitos estudiosos da Bíblia. Mas, como eu apontei no início deste artigo, a maioria das pessoas simplesmente não se importam com isso. Estamos vivendo num período de "notícias falsas" e as tradições de Natal estão entre as mais falsas de todas elas!
O significado do nascimento de Cristo é algo para contemplarmos todos os dias de nossas vidas e não apenas uma vez por ano. E isso não apenas é uma das grandes curvas da história, mas algo que abre a nossa porta pessoal para uma vida rica em propósitos e que transcende o nosso momento no tempo.
Deus registrou esses eventos para nos mostrar o profundo significado do Verbo ter se tornado carne. Quando olhamos para a verdadeira razão desse evento, então enxergamos o mais profundo mistério do universo.
Na narração de Mateus, um anjo aparece em sonho a José e lhe diz: "Não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo" (Mateus 1:20). Deus Pai causou a concepção de Maria pelo Seu Espírito Santo e, através deste milagre, realizou essa parte crucial desse propósito eterno.
O anúncio à Maria traz mais informação: “Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado Santo, Filho de Deus” (Lucas 1:35).
A ideia de uma virgem dar à luz é muito difícil para as mentes modernas compreenderem e acreditarem. Muitos teólogos rejeitaram o ensinamento bíblico claro enquanto ainda tentavam explicar a fé. Mas esse evento, a concepção do Verbo divino, que se torna carne e sangue no ventre de uma virgem, demonstra o compromisso de Deus em compartilhar Sua glória com a humanidade.
A Bíblia mostra, ininterruptamente, o desenvolvimento do Verbo, do útero até o nascimento, como Jesus de Nazaré, filho de Maria e filho adotado de José. Jesus, já adulto, dizia aos judeus: "Antes que Abraão existisse, EU SOU" (João 8:58). Esta é uma referência clara ao Deus que apareceu a Moisés na sarça ardente que, quando ele perguntou Seu nome, respondeu: "EU SOU O QUE SOU...Dirás aos olhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êxodo 3:14). Ele era, de fato, o Deus que interagiu com os seres humanos antes de Seu nascimento físico humano.
Jesus existiu e existe desde a eternidade, Ele não foi criado, e era Deus com Deus Pai, no princípio. Esta é a chave de nossa esperança—Deus se tornando carne e morando entre a humanidade.
Nessa encarnação, o Espírito incriado foi colocado num ventre de carne. Jesus é chamado o "unigênito" (João 1:14, 18), significando que Ele é o único a ter iniciado a vida humana dessa maneira. Esta foi a primeira e única vez em toda a eternidade que isso aconteceu. Deus se fez homem, o Espírito se fez carne, então agora a humanidade, feita de carne, pode ter oportunidade de se tornar espírito e participar da glória de Deus. Este é o propósito eterno de Deus para a vida humana!
Todos nós desejamos ter esperança e viver uma vida alegre e confiante. No início deste artigo, eu ressaltei que as pessoas guardam os feriados religiosos do Natal e do Domingo de Páscoa com a intenção de buscar alegria e esperança. Não importa se seu motivo é religioso, secular ou puramente nostálgico, quanto a um tempo e um lugar aonde nunca foi, a cada ano, quando chegam esses feriados religiosos, eles mexem com o íntimo das pessoas—surge um desejo de significado e de algo ou de algum propósito além deles.
Mas para muitos essa esperança não se concretiza a cada ano. Um frenesi de gastos e consumo nessa época acaba levando as pessoas ao endividamento quando, na verdade, precisamos é estar em dívida com Deus Pai e com Jesus Cristo por algo que nunca poderíamos ganhar nem comprar.
Jesus disse que a verdade nos libertará. Realmente, apenas a eterna verdade espiritual de Deus é que pode nos libertar dos grilhões do medo, da incerteza e da ignorância, que pesa sobre nós por causa do falso entendimento e das "falsas notícias" do mundo de hoje.
Salvos por Sua vida
As tradições do coelho e dos ovos de páscoa e da Sexta-Feira Santa—cenário do Domingo de Páscoa (que não se encaixa com a declaração de Jesus, em Mateus 12:40, sobre Ele permanecer no túmulo três dias e três noites) são outras falsificações que apenas encobrem a alegria das verdades contidas nos eventos da semana da morte e ressurreição de Cristo, conforme relatados nos Evangelhos.
Vamos voltar a 1 Pedro 1:19-20, passagem que já lemos antes. Essa passagem afirma que somos redimidos pelo sangue de Jesus, o Cordeiro, predestinado para esse papel antes da fundação do mundo. Sua morte foi o cumprimento desse evento outrora antecipado. A humanidade não tinha nenhum meio de se reconciliar com Deus.
Agora o pecado poderia ser perdoado pelo sangue derramado de Jesus Cristo, e a pena de morte pelo pecado (Romanos 6:23) havia sido removida através do sacrifício do Cordeiro de Deus em nosso lugar. Por meio do arrependimento e da fé nesse sacrifício, uma nova oportunidade foi aberta a todos. O acesso à presença de Deus no céu tornou-se possível (Hebreus 4:14-16). Mas isso não é tudo.
Jesus ressuscitou depois de três dias e três noites na sepultura. Quando as mulheres foram ao túmulo, ao amanhecer do primeiro dia da semana, encontraram a pedra removida e um túmulo vazio. O anjo anunciou-lhes: "Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito" (Mateus 28:6, ARA). Pelo poder do Espírito, o Pai ressuscitou a Jesus e restaurou Sua glória, a que antes Eles compartilhavam (Efésios 1:19-20).
Antes de Sua morte, Jesus pediu ao Pai que Lhe devolvesse essa glória: “Agora, pois, glorifica-Me Tu, ó Pai, junto de Ti mesmo, com aquela glória que Eu tinha contigo antes que o mundo existisse" (João 17:5). A Escritura nos diz que Jesus teve que ascender ao Pai (João 20:17), o qual seria o cumprimento do ritual do molho movido, que prenunciava esse evento (ver Levítico 23:10-14). Isso ocorreu no dia logo após Sua ressurreição e deve ter sido um momento magnífico na eternidade. O Verbo havia retornado! Ele retornou como o Cordeiro de Deus, plenamente realizado, e que foi predestinado para ser morto antes da fundação do mundo.
Como nenhuma escritura detalha isso, podemos imaginar, pela lógica, o que aconteceu e como pode ter sido esse momento jubiloso no qual Ele, que havia sido o Verbo, o Cristo, o Cordeiro sacrificado, estava restaurado à gloriosa imortalidade, e veio ao Pai para receber "domínio, e glória, e um reino... um domínio eterno, que não passará" (Daniel 7:14).
Podemos imaginar Jesus Cristo chegando ao trono da glória "por Seu próprio sangue, [entrando] uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção" (Hebreus 9:12) e as vozes dos anjos, gritando: "Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor " (Apocalipse 5:12). Este grandioso e exultante momento ainda deve ecoar por toda a eternidade!
Um vislumbre do trono de Deus
Em Apocalipse 4 e 5 temos registrada uma visão do trono de Deus no céu. E vemos anjos e outros seres espirituais que, aparentemente, desempenham papéis importantes na execução e monitoramento do propósito e da obra de Deus em todo o universo. No centro de tudo isso se encontra um grande mar de vidro, semelhante ao cristal, com um trono sobre o qual se senta Aquele que vive para todo sempre, o Pai.
E, de pé, está ali um Cordeiro que aparece como se tivesse sido morto. Os inúmeros chifres e olhos que mostrados aqui parecem representar o poder e a penetrante visão do Espírito de Deus, que concentra todo o conhecimento do mundo. Cristo é digno por Sua vida sacrificial. O preço da redenção da humanidade foi pago e aguardamos o momento em que o plano eterno de Deus se mova para sua próxima fase, trazendo tanto julgamento como resgate.
Para o Cordeiro, que foi predestinado a ser sacrificado antes da fundação do mundo, o tempo e a eternidade estão sempre presentes nesse cenário. A criação espera a revelação da glória de Deus neste mundo quando o Cordeiro, que foi morto, virá à Terra pela segunda vez para revelar o propósito de Deus para toda a humanidade e oferecer o dom divino da salvação a todos nós! BN