À Beira de Uma Grande Mudança

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À Beira de Uma Grande Mudança

Enquanto as eleições presidenciais estadunidenses deste ano se aproximam cada vez mais, ainda há muita incerteza no ar. Além das disputas judiciais que têm antecedido esse processo, inclusive a condenação criminal de um dos candidatos, questões sérias estão sobre a mesa e apontam direções muito diferentes para o país. Muitos veem o resultado dessas eleições como uma questão de sobrevivência nacional — e também algo de grande impacto no mundo inteiro.

Tudo parece estar à beira de uma mudança radical em todos os lugares. As guerras regionais na Europa Oriental e no Oriente Médio, as chamadas guerras por procuração entre potências mundiais, Rússia, Estados Unidos, Israel e Irã, ameaçam resultar em consequências muito mais amplas. Em meio à crescente divisão entre facções ultraliberais e conservadoras em todo o mundo, sessenta e quatro nações estão realizando ou vão realizar eleições nacionais este ano, sem mencionar as mudanças de liderança após a morte do presidente iraniano e as eleições gerais convocadas no Reino Unido no início de julho.

Aonde tudo isso vai levar? Será que, uma vez que as pessoas percebam o cerceamento de suas liberdades individuais, o mundo continuará avançando rumo a governos mais elitistas e centralizadores ou a movimentos mais populistas e nacionalistas?

Nos Estados Unidos, as diferenças de princípios e filosofia entre os prováveis ​​candidatos a presidente nunca foram tão acentuados. Alguns preveem um retorno à paz, à estabilidade econômica e à independência energética com a vitória de determinado candidato, enquanto seus opositores temem que isso afete a ordem mundial. Embora os apoiadores do outro candidato falem em preservar as instituições, seus oponentes preveem mais guerras, conflito civil, crises econômicas e insegurança nas fronteiras.

Durante décadas, a economia e o poder dos Estados Unidos têm sido a “espinha dorsal” da ordem mundial. Mas esse país está sofrendo uma decadência interna que levará à sua ruína, assim como aconteceu com muitas potências e líderes mundiais ao longo da história.

Seria tarde demais para os Estados Unidos? O país estaria muito polarizado para se unir novamente? Será que a sua descendente espiral de depravação corrompeu tanto a população que esta não consegue mais regressar aos princípios básicos da família e da moralidade que fundamentam todas as nações bem-sucedidas?

O tempo dirá. Mas, independentemente do candidato que vencer as eleições de novembro, qualquer contestação do resultado eleitoral poderá levar a atos de violência, ao impasse jurídico, à convulsão social e a mais problemas internos ou externos.

Se o país tiver uma visão de mundo dividida e uma liderança sem apoio, ele acabará sucumbindo. Jesus Cristo disse que uma casa ou reino dividido contra si mesmo não pode subsistir, ou seja, sucumbirá (Mateus 12:25; Marcos 3:25; Lucas 11:17).

E quando os Estados Unidos caírem, o mundo cairá junto — a economia global depende enormemente dos Estados Unidos. O que acontecerá após o declínio dos Estados Unidos? A Bíblia tem a resposta, revelando o surgimento de uma tirania geopolítica descrita no livro de Apocalipse como “a besta”, juntamente com um grande e falso poder religioso.

O futuro sem os Estados Unidos como líder mundial é desconhecido e sombrio. Ainda assim, não devemos nos preocupar, pois tudo está nas mãos de Deus. A Bíblia revela que Deus retira as bênçãos da nação que se afasta dEle. O próprio país e seus líderes serão culpados pelo desastre que trará sobre si e o mundo. “As autoridades guiaram o povo por caminhos errados, e por isso o povo anda perdido (Isaías 9:16, BLH).

Obviamente, a permanência deles no poder depende de Deus, pois “Ele remove os reis e estabelece os reis” (Daniel 2:21). Assim, até mesmo a escolha do próximo presidente dos Estados Unidos dependerá da decisão de Deus. Contudo, precisamos entender que o tipo de liderança deste mundo não é a que Deus deseja para a humanidade.

Felizmente, no grande plano de Deus, Jesus Cristo regressará para salvar este mundo de si mesmo, incluindo os seus líderes desorientados e suas elites influentes. (Você pode ler mais sobre essa futura e maravilhosa era em “A Última e Melhor Esperança da Terra”).

No tempo do governo de Cristo, os líderes abaixo dEle serão aqueles que se tornaram semelhantes a Ele. E governarão com humildade e uma verdadeira atitude de serviço, cuidando e zelando pelo bem-estar de toda a humanidade. Eles ensinarão amorosamente o caminho de Deus, conforme expresso por Seus mandamentos e princípios de vida — que são voltados para o bem da humanidade (Deuteronômio 10:13). Então, o mundo conhecerá a paz, a harmonia e a abundância de uma forma nunca experimentada na História.

Como esta revista ensina há muito tempo, em conformidade com a Bíblia, você precisa depositar sua confiança em Deus, não em governantes humanos (Salmos 146:3). Jesus Cristo é o único Salvador deste mundo, tanto no sentido físico quanto no espiritual. Nesses dias de incertezas, agora é a hora de voltar-se para Deus e começar a viver no caminho dEle. Pois nesse caminho está a esperança, o futuro e a eternidade.

Leia os artigos desta revista com essa perspectiva primordial, buscando na Palavra de Deus esperança, propósito e confiança no futuro.