O vovô diz: “Pensando melhor, filho, Abraão provavelmente se sentou no colo de seu ta-ta-ta-ta-ta-ta-taravô Noé, assim como você, para ouvir tudo sobre Deus e sobre Sua sabedoria para conosco.”

A vovó diz: “Sim, vovô, e Noé tinha 902 anos quando Abraão nasceu de sua mãe e de seu pai Terá. Nos 58 anos seguintes Abraão pode ter aprendido com Noé muitas coisas boas sobre Deus antes de Noé ter morrido aos 950 anos” (Gênesis 11:10-26).

O vovô diz: “Isso mesmo, vovó, e Abraão, que primeiramente foi chamado de 'Abrão' antes de Deus tê-lo renomeado Abraão, provavelmente também conheceu Sem, que viveu mais 210 anos depois do nascimento de Abrão. Sem viveu até 35 anos depois de Abraão, que morreu quando ele tinha 175 anos” (Gênesis 25:7).

“Pois bem, muita história e conhecimento sobre Deus podem ter sido facilmente passados de Noé e Sem para Abraão e Sara. Eles então ensinaram seus filhos, Isaque e Jacó, que por sua vez ensinaram seus filhos”, diz a vovó. “Você vai ensinar tudo sobre Deus à seus filhos quando crescer?”

“Quem foram Abraão e Sara?” ouvimos você perguntar.

Bem, ele foi primeiramente denominado Abrão por seu pai Terá quando nasceu, 292 anos após a Enchente.

Abrão amava Deus e obedecia com amor os Seus mandamentos e leis (Gênesis 26:5).

Quando ele cresceu, Deus disse a Abrão para sair da casa de seu pai e ir para outra terra com sua esposa Sarai. Abrão também levou seu sobrinho Ló com eles (Gênesis 12:4).

Depois de algum tempo no Egito, Abrão e Sara viajaram com Ló e todos seus servos e rebanhos para a terra prometida de Canaã.

Logo os servos de Ló começaram a disputar com os servos de Abrão, por isso Abrão levou Ló ao topo de uma grande montanha e de maneira desinteressada pediu ao sobrinho que escolhesse entre as montanhas e as planícies férteis para viver.

Ló viu que as planícies eram melhores para seus animais do que as montanhas, assim ele levou toda sua família, seus servos, seus rebanhos de ovelhas e suas manadas de bois ao rico vale do rio Jordão. Eles viveram na cidade de Sodoma. Abrão, sua família e seus animais viveram nas montanhas.

Ló tomou a decisão errada, porque as pessoas que moravam em Sodoma eram pessoas más, que faziam coisas perversas e que não seguiam os mandamentos de Deus.

Deus amava muito Abrão, porque Abrão amava Deus e mantinha as leis Dele (Gênesis 18:19; Gênesis 26:5).

Embora Abrão morasse nas montanhas, Deus o abençoou com boas chuvas e pasto para seus animais. Abrão perfurou poços e se tornou muito rico em gado, prata e ouro (Gênesis 13:2).

Deus disse que tomaria conta de Abrão e de seus filhos, formando de sua família uma grande nação, mesmo que Abrão e sua esposa Sarai já fossem bem velhos e não tivessem filhos até então. Ló logo percebeu ter cometido um grande erro ao escolher morar em Sodoma quando quatro reis e seus exércitos oriundos de Sinear (a terra de Ninrode) de repente entraram em guerra contra os cinco reis da planície do Jordão e os venceram.

Os reis também levaram Ló e sua família como escravos capturados (Gênesis 14:14).

Abrão rapidamente juntou 318 dos seus servos mais corajosos, confiou na ajuda de Deus e lutou contra o exército do Rei. Abrão salvou Ló e sua família. O exército do Rei fugiu depressa, deixando seu valioso ouro e prata para trás (Gênesis 14:13-16).

“Gideão mais tarde também fez algo corajoso com somente 300 homens, com a ajuda de Deus”, diz o vovô.

“Mas essa é outra história, que vamos lhe contar mais tarde”, diz a vovó (Juízes 7:7).

Melquisedeque era o “Rei de Salém” (depois chamada de Jerusalém) e veio parabenizar Abrão por sua vitória corajosa. Ele era um rei incomum, chamado de “Rei da Justiça”, pois ele era também o sacerdote à quem Abrão dava seu dízimo. (Hebreus 7:1-6; Levítico 27:30).

Melquisedeque era aquele que era a Palavra de Deus. Ele era Deus junto de Deus Pai, e posteriormente, Ele se tornou Jesus Cristo o Filho de Deus (Hebreus:7:3-4).

O vovô e a vovó aprenderam a dar o dízimo, ou seja, dar um décimo de nosso “crescimento” a Deus, em agradecimento e apreciação a Ele, do mesmo modo como Abrão e Sarai seguiram a lei estatuária de Deus de pagar o dízimo.

Assim como Abrão e Sarai, o vovô e a vovó foram muito abençoados por conta do dízimo, como Deus nos prometeu se O obedecessemos alegremente (Malaquias 3:8-11; Números 18:19; Hebreus 7:5; Hebreus 7:12).

Abrão amava guardar as leis de Deus, como por exemplo o dízimo, pois Deus usa o dinheiro dado aos Seus servos. O dinheiro do dízimo de Deus é usado para pregar, ensinar e publicar as boas novas sobre Deus e Seu plano para trazer o Reino e a regência de Deus para a Terra por mil anos (Apocalipse 20:4-6; Isaías 9:6-7; Daniel 7:18; Daniel 7:27).

Deus usa Suas leis tais quais o Sábado, os Dias Sagrados, o dízimo, comer carnes limpas ao invés de carnes impuras, para nos testar e ver se vamos amá-Lo, ter fé e confiar Nele.

Deus quer saber se vamos amorosamente obedecer às coisas que Ele sabiamente nos disse para fazer, ou se seremos como a maioria das pessoas nesse mundo: tolas, egoístas e rebeldes contra Deus.

Essa é uma grande lição que o vovô e a vovó tiveram de aprender através do exemplo corajoso e bom de Abrão e Sarai, a quem Deus abençoou e modificou seus nomes para Abraão e Sara.

É melhor dar que receber. É melhor amar que odiar. Seja generoso, não seja malvado e miserável.

Nós descobrimos que você não pode dar mais que Deus. Deus é bom. Deus dá e é muito generoso conosco.

Deus prometeu a Abrão que ele seria o pai de uma grande nação, como recompensa por aprender a viver no caminho certo de Deus. Mas, pelo fato de Abrão e Sarai estarem envelhecendo, Sarai não acreditava que poderia ter filhos. Ela, então, deu sua serva egípcia Hagar a Abrão, para que eles pudessem ter um filho.

Essa não era a coisa certa a se fazer, mas Abrão e Sarai pensaram que seu plano era melhor que o plano de Deus (Provérbios 16:25).

Quando Abrão fez 86 anos, Hagar teve um filho menino chamado Ismael. O nome dele significa “Deus ouve”. Ele se tornou o pai dos povos árabes atuais.

Quando Abrão fez 99 anos, o Senhor Deus (que mais tarde se tornou Jesus Cristo) apareceu para Abrão e disse que seu nome deveria ser mudado para “Abraão”, o que significa “pai de muitas nações”. O Senhor também disse que o nome de Sarai seria mudado para Sara, que significa “princesa”.

Sara seria a “mãe de nações e de reis” (Gênesis 17:4-6; Gênesis 17:15-16).

Deus disse que embora Sara tivesse 89 anos, ela teria um filho aos 90 anos (Gênesis:21:1-3).

Quando Abraão e Sara ouviram isso, ambos riram, pois não conseguiam acreditar que Sara teria um filho depois de ter passado de sua idade fértil (Gênesis 17:17; Gênesis 18:12).

Deus disse que o menino deveria ser chamado Isaque, que significa “ele riu”.

Isaque deveria também se tornar a criança do acordo de Deus, para que amássemos Deus do fundo de nossos corações e mentes, para que amássemos viver sob as leis de Deus e para que Deus nos abeçoasse (Gênesis 17:19; Gênesis 17:21; Josué 22:5).

E, certamente, quando Sara fez 90 anos e Abraão fez 100, Isaque nasceu, e houve muita alegria ao se darem conta de que Deus sempre mantém Suas promessas, e que nunca devemos duvidar de Deus.

Isaque se tornou o pai de Israel, que se tornou a nação atual de Israel.

“Há muito mais sobre essa história maravilhosa”, diz a vovó... “mas devemos guardar o resto para a próxima vez”, diz o vovô.