Um novo Superpoder?

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Um novo Superpoder?

Por que a revista “A Boa Nova” dedica tanto espaço e esforço jornalísticos aos acontecimentos na Europa?

A colunista Melanie Phillips do jornal ‘Daily Mail’ explica: “A Europa não é uma questão marginal que pertence ao esquecido passado. É uma questão crítica, que é central a todas as outra questões políticas” (Artigo de 5 de Outubro 2009, nosso grifo). 

Um dos mais recentes acontecimentos, após um longo período de negociação a portas fechadas, foi a eleição, em 19 de novembro de 2009, do Sr. Herman Van Rompuy para Presidência do Conselho Europeu, para o período de dezembro de 2009 até 31 de maio de 2012. Num acordo com a comissão Europeia, o conselho também apontou a Sra Catherine Ashton à posição de Alto Representante de Negócios Estrangeiros. Estes dois novos postos foram criados pelo Tratado de Lisboa.

Têm estes acontecimentos envolvendo a Europa um significado profético?

A visão profética da Europa

A visão de Deus em todos os níveis, incluisive politico e geográfico, é muito mais clara do que a nossa. Deus possui uma perspectiva da Europa muito diferente da que teria qualquer homem ou nação. Porém, Ele não a conservou apenas para si. Ele revelou Seus pensamentos acerca da Europa aos homens e os eles podem ser encontrados tanto no Velho, como no Novo Testamento.

O profeta hebraico Daniel previu acontecimentos futuros na Europa Central centenas de anos antes da era de Cristo. As suas profecias foram complementadas com detalhes adicionais do livro de Apocalipse, que foi revelado ao apóstolo João perto do fim do primeiro século da era Comum. 

Daniel, quando interpretou o sonho de Nabucodonosor duma imagem humana colossal, descreveu uma série de “reinos” a levantarem-se na cena mundial. O primeiro destes, disse Daniel, foi o Império Babilónico debaixo do próprio Nabucodonosor (Dan 2:28-38). Esse era para ser seguido por três outros reinos (versículos 39-40). Comparando a história com outras profecias, entendemos que estes quatro reinos foram, respectivamente, o Babilónico, o Medo-Persa, o Grego-Macedônico e o Romano. 

Falando do quarto e último reino, o Império Romano, Daniel disse que “O quarto reino será forte como ferro; pois o ferro a tudo quebra e esmiúça; como o ferro quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará” (Daniel 2:40). O governo Romano, de facto, veio a ser o reino mais dominante e resistente de todos os seus antecedentes, absorvendo do que deles restou um poderio que governou por séculos.

No entanto, Daniel também revelou fascinantes detalhes proféticos acerca deste reino final. O Império Romano foi representado pelas pernas e pés da imagem no sonho de Nabucodonosor. Esta imagem tinha pés e dedos dos pés “em parte, de barro de oleiro e, em parte, de ferro.” Isto era uma indicação que “será esse um reino dividido” e “por uma parte, o reino será forte e, por outra, será frágil.” Também, “assim como o ferro não se mistura com o barro,” os membros deste reino não se manterão ligados um ao outro por muito tempo (versículos 41-43).

Descrevendo a segunda vinda de Jesus Cristo, e como Ele destruirá todos os governos nacionais humanos, Daniel disse: “Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; ... esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre” (versículo 44).

A Bíblia profetiza que um grupo de 10 “reis” ou líderes, por tratados, ou outros acordos semelhantes, realizará uma união que cumprirá essas predições dos tempos do fim desta era. A profecia de Daniel indica que esses líderes preservarão as suas culturas nacionais e línguas, de maneira que não formarão um único Estado nacional soberano, como sucedeu aos Estados Unidos da América. Pelo contrário, haverá uma união de dez Estados nacionais independentes entre si em torno de um propósito em comum, sendo uns mais fortes que outros. 

Note-se que o livro de Apocalipse dá mais detalhes: “Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. Têm estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem. Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele” (Apocalipse 17:12-14).

O movimento corrente para expandir e solidificar a União Europeia parece ser um precursor desse poder profetizado. É interessante deixar a história revelar as raízes deste movimento de unificação Europeia.

No artigo de 29 de Janeiro de 1996 da Newsweek, Michael Elliot reportou: “Em Janeiro de 1957, seis nações assinaram um trato na área da antiga capital Romana, e criaram a Comunidade Económica Europeia ... um ajudante-secretário do Paul-Henry Spaak, o ministro de negócios estrangeiros Belga nessa altura, relembra-se que o seu chefe disse, ‘Acham que lançamos a primeira pedra dum novo Império Romano?’ O secretário comentou, ‘Todos nós nos sentimos mesmo Romanos nesse dia.”

É óbvio que a ideia de estabelecer um novo Império Romano estava na mente dos fundadores originais da corrente organização de nações europeias. E essa ideia se firma cada vez mais com a vitoria sobre várias dificuldades de integração. Com o andar do tempo, uma maior cooperação e unidade em áreas económicas e militares são alcançadas. O tempo dirá até onde e com que rapidez esse processo irá.

A Boa Nova

Ao fim desta era, todas as nações serão severamente castigadas for acontecimentos trágicos. Mas, ao final, as nações chegarão à conclusão de que Deus Todo-Poderoso é o Governante Supremo das nações dos homens, como nos disse inúmeras vezes o Profeta Ezequiel “e saberão que eu sou o SENHOR” (Ezequiel 7:27; 25:17; 29:21, etc.).

Esta profecia terá o seu apogeu quando Jesus Cristo voltar como Rei dos reis e Senhor dos senhores. “O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 11:15 ARA). O Próprio Jesus Cristo estabelecerá a Sua família governante na terra (Apocalipse 5:10; 20:4-6).

Isto é, na verdade, uma profecia que deve encher o caro leitor de esperança. A humanidade sobreviverá aos dias difíceis no futuro, durante os quais uma União Europeia terá um papel profético, e então haverá um mundo cheio de prosperidade, paz e razão de viver bem além dos nossos sonhos! 

Esta é a mensagem da Boa Nova do Reino de Deus. Esta é a razão pela qual a revista “A Boa Nova” dedica tanto espaço e esforço jornalísticos aos acontecimentos na Europa. Para ter um entendimento melhor acerca do profetizado e vindouro Reino de Deus, visite o nosso site www.revistaboanova.org e encomende a sua cópia do livro “O Evangelho do Reino de Deus.”