Elementos Fundamentais da Aliança do Sinai

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A lei tratava-se de penalidades para atos criminosos, de como os juízes deveriam decidir casos criminais, de salvaguardas contra a pobreza, da conduta no sacerdócio, do desenho e a decoração física do tabernáculo, da limpeza cerimonial, do controle de animais, da instrução sobre o dízimo, da moralidade, dos festivais sagrados, da agricultura, dos princípios de saúde e de muitos outros aspectos da vida.

A abrangência e o detalhamento exaustivo dos requisitos da lei refletia sua orientação. A lei definia um sistema de governo para uma nação cujos cidadãos, com exceção de alguns líderes escolhidos, não tinham o Espírito de Deus.

A lei foi criada para pessoas cujos corações estavam espiritualmente endurecidos, cujas mentes não entendiam a plena intenção espiritual dos ensinamentos de Deus (Mateus 13:15; Atos 28:27; citando Isaías 6:9-10). Embora ela instruísse ao povo a se aproximar de Deus e servi-Lo fielmente, a responsabilidade pela obediência deles era dos líderes nacionais e locais. Para o bem de todos, a lei também previa punições específicas para aqueles que se recusassem a ser obedientes.

O tabernáculo de Israel — mais tarde, o seu templo — era o centro do culto nacional a Deus. Êxodo 25-31 descreve detalhadamente como o tabernáculo foi projetado e consagrado. Têm-se o mesmo cuidado ao descrever as vestimentas e as responsabilidades de Arão e de outros sacerdotes. Também são inclusas instruções detalhadas relativas aos artesãos do tabernáculo, artigos sagrados e ofertas (Êxodo 35:4-36:1). Como o tabernáculo tinha de ser construído foi cuidadosamente explicado (Êxodo 36:2 - 40:38).

O livro de Levítico destaca vários outros aspectos cerimoniais da Aliança do Sinai. Em especial, são detalhadas as instruções relativas aos direitos do sacerdócio, aos sacrifícios diários de animais e ainda os sacrifícios aos Sábados semanais e festivais anuais. Esta aliança era repleta de cerimônias e rituais, que eram característicos da orientação acerca do relacionamento temporário e principalmente físico entre a antiga Israel e Deus (Hebreus 8:1-5).

No entanto, seus rituais também simbolizavam um melhor relacionamento espiritual com o Messias que seria estabelecido com todos os israelitas no futuro. Inclusive esse relacionamento melhorado não será apenas com os judeus, mas também com os descendentes restaurados das outras tribos de Israel que, no futuro, estão profetizados para retornar à sua terra natal (Jeremias 23:5-8), assim como todas as outras nações e todos os que estejam dispostos a submeter-se a Deus e aprender os seus caminhos (Miquéias 4:1-4).