Conheça Deus

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Pode você realmente conhecer Deus, que declara ser Criador, Doador de vida, Sustentador do universo, O que nada faz sem uma razão?

A evolução ateística declara que a vida existe por uma série de acidentes de sorte, que as leis que governam o cosmos e a própria vida apareceram por acaso, que o universo veio do nada, e que tudo o que vemos não tem propósito ou sentido. Quando se olha para a evidência da origem do universo e da suposta evolução da vida, honestamente não se pode dizer que a ciência e o raciocínio humano tenham dado alternativas aceitáveis para a existência de Deus.

As respostas às questões maiores da vida têm estado disponíveis, reveladas na Bíblia, desde os tempos antigos. A Bíblia declara ser a Palavra do Próprio Deus. É onde Ele se revelou como o Criador e mostrou o propósito para a Sua criação. (Para aprender mais, queira pedir ou descarregar a cópia gratuita do nosso guia de estudo A Bíblia merece confiança?)

Deus está mudo?

Os cépticos perguntam: “Se Deus existe, porque é que Ele não Se revela?”—como se isto resolvesse todo o debate acerca da existência de Deus. Porém, Deus reconhece a inutilidade disso. Ele sabe que nenhuma quantidade de evidência convencerá os que estão determinados a não O reconhecer e aceitar.

É exactamente isto o que Deus nos diz repetidamente na Bíblia. Nas Escrituras, Ele não só Se revelou aos escritores para nos informar do que necessitamos, como Se revelou a toda a gente através da Sua criação.

Apesar de tudo, os seres humanos produzem conclusões erradas a partir da ampla evidência que Ele tem fornecido. Como referimos anteriormente, as pessoas mantêm motivos subjacentes para recusar crer num Criador ou num propósito mais alto. Muito convenientemente, tudo isto lhes permite viver como lhes aprouver sem interferência de qualquer autoridade divina.

A falácia desse argumento é que Deus não se irá embora para que as pessoas possam satisfazer as suas paixões egoístas. Negando a lei da gravidade simplesmente porque não a vemos, apalpamos ou manuseamos não quer dizer que a gravidade não exista. Do mesmo modo, negando as leis e princípios espirituais igualmente reais e obrigatórios que Deus activou não quer dizer que Ele e eles magicamente desapareçam. No final de tudo nós permanecemos responsáveis perante o Criador, que nos deixou com abundante evidência da Sua existência.

No capítulo anterior vimos que o apóstolo Paulo, que pregou poderosamente sobre o verdadeiro Deus num mundo supersticioso politeísta, falou sem ambiguidade das consequências de ignorarmos a evidência do Criador. Veja-se outra vez o que ele disse: “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis” (Romanos 1:20).

De novo, Paulo está dizendo aqui que podemos ver ampla evidência de um Criador, bem como da Sua natureza e carácter, observando a criação física. Ele afirma que a evidência é tão clara que uma pessoa racional não tem desculpa para concluir que não há Deus. As pessoas não têm desculpa para concluir que Deus é algo diferente do que Ele é—eterno, supremo, todo-poderoso e infinitamente bom. Qualquer pessoa que faça as perguntas certas e honestamente queira saber as respostas chegará à mesma conclusão lógica.

É tão poderosa a evidência de Deus que Paulo declarou: “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou” (versículos 18-19).

Embora Deus revele claramente a Sua existência, Ele reconhece que alguns homens detêm a verdade acerca dEle. Por que alguém faria isso? Paulo responde que: “como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém” (versículo 28). Há quem não quer reconhecer a existência de Deus simplesmente para poder viver da maneira que quer escolher e fazer o que deseja. Isto ajuda a explicar porque é que o homem tem usado a sua capacidade de observação e lógica, dada por Deus, para argumentar incorrectamente e extrair falsas conclusões.

A afirmação de Deus como Criador

A primeira declaração na Bíblia é clara quanto à nossa origem primordial: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1:1). Aqui, Deus estabelece a premissa para tudo mais que se seguirá.

Mais tarde, por intermédio do profeta Isaías, Ele resume a Sua criação da Terra e de tudo nela: “Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus, e os estendeu, e formou a terra e a tudo quanto produz, que dá a respiração ao povo que nela está e o espírito, aos que andam nela” (Isaías 42:5).

Através de Isaías Deus diz-nos para olharmos para a Sua obra manual nos céus: “Levantai ao alto os olhos e vede quem criou estas coisas, quem produz por conta o seu exército, quem a todas chama pelo seu nome; por causa da grandeza das suas forças e pela fortaleza do seu poder, nenhuma faltará . . . Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não há esquadrinhação do seu entendimento” (Isaías 40:26-28).

Numa noite clara podemos ver a olho nu à volta de 2.000 estrelas. Há um século, os astrónomos pensavam que a nossa galáxia Via Láctea, com os seus biliões de estrelas, era o universo inteiro. Agora eles estimam haver pelo menos 100 biliões de galáxias e possivelmente muitas mais, cada uma com biliões de estrelas. O número estimado de galáxias continua a aumentar consoante novos progressos tecnológicos nos permitem expandir a nossa observação do cosmos.

Seria necessário supercomputadores apenas para listar os nomes ou números atribuídos de uma fração significativa dessas estrelas. No entanto, Deus afirma ter criado todas as estrelas e que Ele pode dar conta por cada uma delas!

De onde veio Deus?

Deus antecipou a pergunta freqüentemente feita pelos cépticos: “Se Deus fez tudo, então quem fez Deus?” Veja-se a Sua resposta: “antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá” (Isaías 43:10).

Deus não está limitado por tempo como nós estamos. Ele é “o Alto e o Sublime, que habita na eternidade” (Isaías 57:15). Paulo diz-nos que somente Deus tem “a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver” (1 Timóteo 6:16).

O nome de Deus usado na maioria das vezes no Antigo Testamento, normalmente transliterado por Yahweh (e geralmente representado por “Senhor”) é essencialmente a forma da terceira pessoa gramatical do nome pelo qual Deus Se revelou a Moisés em Êxodo 3:14: “EU SOU O QUE SOU.” Este nome significa o Eterno ou o Auto-Existente—“o Senhor Deus, o Todo-poderoso, que era, e que é, e que há de vir” (Apocalipse 4:8).

Jesus Cristo também Se refere por “o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, . . . que é, e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso” (Apocalipse 1:8).

Novamente, Deus é eterno. O universo teve um princípio, porém Deus existia antes desse tempo. Ele tem existido sempre. Nada—e ninguém—O trouxe a ser. (Para aprender mais peça ou baixe do nosso site www.revistaboanova.org/literatura o guia de estudo bíblico gratuito Quem É Deus?)

O Criador vem à Terra

A Bíblia diz claramente que Deus criou todas as coisas através de Jesus Cristo, que é também conhecido como o Verbo (João 1:1-3; ver também Efésios 3:9 ACF; Colossenses 1:15-17; Hebreus 1:1-2). “ E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1:14).

Quem verdadeiramente executou o ato de criar a Terra, criar vida nela e trazer o universo à existência a partir do nada foi o Verbo que veio para a Terra e viveu entre os homens como um ser humano. Ele “se despojou da Sua glória, e tomou sobre Si a natureza de servo, tornando-se um homem como os outros homens” (Filipenses 2:7, Versão Weymouth).

O Criador do universo veio ao mundo e viveu e morreu como qualquer ser humano comum. Mas Ele não era um homem comum. Ele era Deus que se fez carne, o Filho de Deus Pai, ensinando e exemplificando as leis e princípios que estão expressos no Próprio Pai, declarando: “nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou. E aquele que me enviou está comigo; o Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada” (João 8:28-29).

Jesus viveu a Sua vida na Terra como viveria o Pai se estivesse aqui na Terra. Ele representou perfeitamente o Pai de modo que pôde dizer: “Quem me vê a mim vê o Pai” (João 14:9).

Jesus ensinou uma mensagem específica—o evangelho, ou a boa nova, do Reino de Deus (Marcos 1:14-15). Ele ensinou que podemos nos tornar parte da família de Deus e que podemos alcançar a imortalidade nessa família (Mateus 5:9, 45; Lucas 6:35; 20:36). Mas isto requer obediência às leis do Reino de Deus e fé no Rei desse Reino (Mateus 19:16-21; Hebreus 11:6).

O Criador se importa por nós

Deus criou o mundo e, em seguida, deixou o mundo e nós a sós? Será que Ele simplesmente deixou o mundo continuar, não intervindo na história humana, como um relojoeiro que fez o relógio, deu-lhe corda e deixou-o até eventualmente ela se acabar?

Deus realmente se importa com Sua criação. Ele tinha em mente o Seu propósito de criar a Terra e a vida humana, e dar às pessoas a oportunidade da imortalidade, muito antes de ter começado a criar—na verdade, “antes dos tempos dos séculos” (2 Timóteo 1:9; Tito 1:2), antes do tempo começar. Isto é completamente contrário à teoria da evolução sem sentido.

A Bíblia revela Deus como quem se importa bastante por quem Ele criou para intervir em seu favor. Ele diz: “eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade” (Isaías 46:9-10).

Deus tem interferido na história antes, como está registrado na Bíblia. Ele intervirá novamente, mas desta vez para trazer a humanidade ao ponto onde os homens chegarão a reconhecê-Lo pelo que Ele é e aceitarão o Seu conhecimento revelado e o Seu propósito para eles.

João 3:16-17, uma das passagens mais conhecidas da Bíblia, diz-nos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.”

O que é mais fantástico é que Deus está envolvido até o ponto em que Ele vai trazer o Seu propósito ao seu fim desejado. Os seres humanos, feitos à imagem de Deus, terão toda a oportunidade de conhecer o verdadeiro Deus e de fazer escolhas claras, quer O aceitem na Sua oferta da vida eterna quer a recusem.

Liberdade de escolha

Deus deu-nos liberdade de escolha. Falando através de Moisés à Sua nação escolhida, o antigo Israel, Ele disse: “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente” (Deuteronômio 30:19). (Para aprender mais sobre porque é que Deus nos dá liberdade de escolha, leia “Como é que Deus Se Revela?” começando na página 88).

Adão e Eva tomaram a decisão fatal de rejeitar a revelação de Deus e confiaram em seus próprios raciocínios para determinar o certo e o errado. Deus permitiu à humanidade rejeitar o Seu conhecimento revelado. Ele deu-nos liberdade de formularmos as nossas próprias filosofias acerca da origem e significado da vida e experimentarmos formas de viver, governos e instituições através dos quais nós esperamos encontrar paz duradoura e contentamento.

Mas tem sido uma experiência que tem falhado em dar-nos o que ansiamos e buscamos. Os milhares de anos de experimentação com filosofias e governos falharam em trazer a paz. A história está repleta de derramamento de sangue, de opressão e de esperanças destruídas.

A experiência continuará a falhar. Somente com o conhecimento revelado de Deus podemos encontrar vida abundante e bênçãos abundantes—as verdadeiras razões pelas quais Deus nos criou e o modo como podemos realizar o nosso propósito.

A conclusão lógica

Vemos à nossa volta um mundo que se tem separado do conhecimento de Deus. A humanidade tem moldado muitas sociedades, filosofias e ideias do destino humano sem a ajuda do conhecimento revelado por Deus. Conquanto Deus esteja envolvido na Sua criação, por agora Ele limitou o Seu envolvimento porque Ele está a permitir à raça humana aprender pelos seus próprios erros.

A maioria das pessoas assumem que se Deus existe, Ele deve estar a tentar desesperadamente forçar o Seu desejo e converter a humanidade à Sua maneira de pensar. Mas também observam que, se esse é o caso, os esforços de Deus são um falhanço miserável porque as forças do mal estão a ter muito maior efeito.

A simples verdade do assunto é que Deus não está a tentar, por agora, converter o mundo ao Seu estilo de vida. Ele está a permitir que a experiência humana se esgote até à sua inevitável conclusão lógica.

Como as crianças que, por vezes, vêm a entender que o fogão é quente só depois que eles insistem em tocá-lo, nós, também, muitas vezes, temos de aprender as lições da maneira mais difícil, através da experiência dolorosa. Uma vez e outra a história bíblica registra Deus avisando as pessoas sobre as conseqüências de rejeitar Deus e Seus caminhos. Diz Deus: “não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva; convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis . . . ?” (Ezequiel 33:11).

Onde é que as decisões coletivas da humanidade nos levam? Da mesma forma que abandonar o conhecimento do Deus Criador e das Suas leis traz sofrimento e angústia a um indivíduo, assim também traz semelhantes resultados a uma nação, e mesmo a um nível mundial.

Jesus Cristo previu o resultado inevitável da civilização humana separada de Deus: “haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria” (Mateus 24:21-22).

Deveríamos ficar sóbrios pelas palavras de Jesus. Está no plano de Deus permitir à raça humana ir até ao fim da corda, até à beira da destruição, na longa experiência humana de muitos séculos. Só então é que a humanidade aprenderá a lição—pelo modo mais duro. (Para conhecer melhor estes temas importantes e como eles sucederão de acordo com a profecia bíblica, faça o download ou peça os guias de estudo bíblicos gratuitos O Evangelho do Reino de Deus, Estamos Vivendo no Tempo do Fim? e Você Pode Entender a Profecia Bíblica.)

Intervenção divina directa

As notícias não são todas más. A boa notícia é que Jesus Cristo intervirá poderosamente para nos impedir de exterminar-nos. Embora a profecia da Bíblica nos avise de que a raça humana enfrentará extinção, e que uma grande porção da humanidade perecerá durante este periodo, a nossa precipitada corrida para o desastre será interrompida. A humanidade será poupada, mas não será porque teremos de alguma forma encontrado uma maneira para resolvermos os nossos problemas. Isso será unicamente porque Cristo regressará à Terra e, finalmente, porá fim ao que a Bíblia chama o “presente século mau” (Gálatas 1:4).

Nesse tempo profetizado de confusão e perigo globais sem paralelo, Jesus voltará. Literal e simbolicamente, serão os dias mais negros da humanidade: “logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mateus 24:29-30).

Para os que vêem o mundo sob uma perspectiva sem Deus, o panorama que leva a esse tempo será contraditório e confuso. Eles verão o homem desejando ser considerado bom, mas ainda lutando com uma natureza que considera muito fácil oprimir e infligir sofrimento em seus companheiros humanos. Eles verão desastres naturais assustadores tomando as vidas de incontáveis milhares de pessoas e trazendo sofrimento e prejuízos sem limite para inúmeras outras, ao mesmo tempo falhando de perceber a preocupação de Deus.

Se um problema é resolvido, diversos mais aparecerão para tomar o seu lugar. O povo gritará por Deus, desejando saber onde Ele está. Mas a verdade simples do assunto é que a humanidade colherá o trágico resultado de ter retirado Deus do cenário. A humanidade terá que aprender a lição de que não há respostas sem recorrer a Deus, buscando Sua instrução sobre como viver e como cumprir o Seu propósito para viver.

Deus está dando agora a oportunidade a alguns de realizar os seus destinos. Se você tiver a coragem de rejeitar a filosofia sem sentido e voltar-se para o seu Criador buscando a Sua vontade em sua vida, pode-se tornar parte dos que vencem este presente mundo perverso e que partilharão no reino de Cristo depois dEle regressar para estabelecer o Seu Reino sobre a Terra (Apocalipse 3:21; 20:4, 6).

A boa nova é que Deus responderá poderosamente à pergunta se Ele existe. O mundo inteiro conhecerá o verdadeiro Deus, adorá-Lo-á e aprenderá as suas santas e justas leis. “E não ensinará cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior” (Hebreus 8:11). Finalmente, a humanidade encontrará paz e contentamento que há tanto tempo tem buscado.

Uma relação com o Criador

Pode você realmente conhecer a Deus? O primeiro passo é estar disposto a reconhecer a evidência que Ele apresenta da Sua existência. Conforme mostrámos nesta publicação, Deus fornece abundante evidência se estivermos dispostos a vê-la e reconhecê-la. Podemos tirar muitas conclusões sobre Ele a partir do que vemos no universo e no mundo à nossa volta. Então, podemos dar o passo seguinte, procurar uma relação com o Criador.

O Rei David raciocinou corretamente quando observou as maravilhas da criação de Deus. Ele chegou pelo menos a duas conclusões importantes nas suas observações. Primeiro, ele concluiu que um ser que criou o universo e nos deu vida tem de ter um grande propósito para nós: “Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites [para que cuides dele]?” (Salmos 8:3-4).

Segundo, ele concluiu que um ser que presidiu sobre uma tal criação deve ser justo em tudo o que faz, e que Ele é Aquele que pode ser confiável. O Salmo 19 mostra que David entendeu isso: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes em toda a extensão da terra, e as suas palavras, até ao fim do mundo” (versículos 1-4).

David entendeu que, quando investigamos os céus, podemos sentir esta mesma verdade óbvia falar-nos, como se outra pessoa nos falasse face a face. Essa mensagem está disponível para todas as pessoas em todos os lugares e é compreensível por qualquer pessoa, independentemente do idioma: Há um grande Criador, e Ele é infinitamente maior do que qualquer coisa que possamos imaginar. Estamos indesculpáveis ​​se nos recusamos a acreditar (Romanos 1:20).

David fala da grandeza de Deus, proclamando que “A lei do Senhor é perfeita . . . O testemunho do Senhor é fiel . . . Os preceitos do Senhor são retos . . . O mandamento do Senhor é puro . . . O temor do Senhor é limpo . . . Os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente” (Salmos 19:7-9).

Em muitas ocasiões, David maravilhou-se na vasta gama da Via Láctea brilhando no céu nocturno. Durante os seus anos como jovem pastor ele teve tempo para estudar e perguntar a si mesmo sobre a complexidade da natureza. Ele recorreu às suas experiências da juventude para chegar a conclusões profundas sobre o seu Criador.

Você pode refletir sobre as mesmas questões, olhar para a mesma evidência e chegar às mesmas conclusões lógicas. Deus existe? De certeza Ele existe. E Ele cuida de você! Você pode emocionar-se pelo que vê com os seus próprios olhos e tomar uma decisão de aceitar a oferta de Deus para estabelecer uma relação pessoal consigo. Se você o fizer, esse será o seu primeiro passo para habitar a eternidade com Ele em interminável bênção e alegria.