Jesus Cristo: A Sabedoria de Deus

Você está aqui

Jesus Cristo: A Sabedoria de Deus

Loading the Elevenlabs Text to Speech AudioNative Player...

“Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória” (1 Coríntios 2:7).

Vimos os fatos, agora precisamos compreender as implicações por trás disso. Precisamos entender a importância da crucificação de Cristo.

Se Jesus é exatamente Quem disse ser, então tudo o que falou é verdade. Todo o nosso futuro depende de crer ou não nisso. Acreditar no que Ele ensinou; obedecer e seguir todos os Seus passos, vai depender de nossa convicção quanto a esse fato.

A verdadeira história da vida, morte, ressurreição e o futuro regresso de Jesus é muitíssimo importante, por isso não pode ser ignorada.

Com certeza, ela assim foi planejada para chamar nossa atenção! E também para causar um impacto em cada um de nós, independente do tempo que tenha acontecido.

Estamos diante de um assunto que tem a capacidade de nos afetar profundamente. Na narrativa da vida de Jesus Cristo se encontra algo que nunca se ouviu na história do homem nem da religião: O próprio Deus Criador vindo à Terra como um ser humano. Ele abandona Seus privilégios e poderes de Sua auto existência anterior, pondo Sua vida e existência nas mãos do Pai, nascendo dentro de uma família, que vive em uma nação ocupada, para viver uma vida com o objetivo de revelar totalmente a Deus e depois morrer por nós.

Jesus, a revelação de Deus

Jesus disse: “Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mateus 11:27). Jesus invoca ser o único Revelador de Deus. Ele declarou: “Quem me vê a mim vê o Pai” (João 14:9). Paulo diz que Jesus “é imagem do Deus invisível” (Colossenses 1:15).

Hebreus 1:1-3 diz: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho…o qual sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa...”.

O texto bíblico diz que há muito tempo Deus nos revelou Sua vontade através de homens, que serviram de porta-voz para Ele, mas agora Ele próprio revela a Si mesmo e a Sua vontade através de Jesus, que Ele enviou do Seu próprio trono celestial.

Jesus disse: “...tudo quanto ouvi de Meu Pai vos tenho feito conhecer” (João 15:15). Mas Ele não apenas falou a vontade de Deus, mas veio à Terra e viveu-a sob as mais difíceis circunstâncias, deixando um testemunho para toda a humanidade.

A glória de Deus, a verdade sobre Deus e o próprio Deus foram revelados a todos os seres humanos na pessoa de Jesus Cristo. Pois, como Jesus disse: “Quem Me vê a Mim vê o Pai...” (João 14:9).

Jesus representou perfeitamente ao Pai. Ver a Jesus é ver o reflexo do amor de Deus Pai e o Seu perfeito e justo caráter. Através do ministério de Cristo, durante a sua vida física, o perfeito e eterno amor de Deus foi manifestado, de maneira excepcional, a toda a humanidade.

A revelação de Deus contra outras religiões

Ravi Zacharias, em seu livro Jesus Among Other Gods [Jesus Entre Outros Deuses], apresenta uma nova visão sobre as diferenças entre Jesus e os fundadores de outras religiões do mundo: “No centro de todas as maiores religiões existe um representante principal. Conforme se estuda, algo muito significativo emerge. Surge uma bifurcação, ou uma distinção, entre a pessoa e a doutrina — Maomé para o alcorão; Buda para o seu Nobre Caminho; Krishna para sua filosofia e Zoroastro para suas éticas.

“O que quer que extraiamos de suas afirmações, uma realidade é inescapável. Eles são educadores que apontam para as suas doutrinas ou mostram, particularmente, algum caminho. Em todos estes aparece uma instrução, uma forma de viver...‘É Zoroastro quem tu ouves. Não é Buda que te livra; são as suas Nobres Verdades que te instruem. Não é Maomé que te transforma; é a beleza do alcorão que te atrai’.

“Em contraste, Cristo não só ensinou ou expôs a Sua mensagem. Ele era idêntico à Sua mensagem...Ele não só proclamou a verdade. Ele disse, ‘Eu sou a verdade’. Ele não só mostrou um caminho. Ele disse, ‘Eu sou o caminho’. Ele não só apresentava novas perspectivas. Ele disse, ‘Eu sou a porta’, ‘Eu sou o Bom Pastor’, ‘Eu sou a ressurreição e a vida’, ‘Eu sou O QUE SOU’” (2000, página 89).

Jesus não apenas ofereceu pão para alimentar a vida; Ele disse Eu sou o Pão. Jesus não foi simplesmente um mestre de uma elevada ética; Ele era o Caminho. Jesus não só prometeu vida eterna, Ele disse, “Eu sou a ressurreição e a vida” (João 11:25).

E isso deixa claro que somente Jesus é o autêntico Revelador do verdadeiro Deus. As pessoas não puderam deixar de notar o que viram. Deus revelou-se de tal modo que nos deixou sem possibilidade de dizer que não havíamos percebido. Temos que enfrentar essa realidade — Jesus foi quem disse que era e foi enviado aqui por Seu Pai.

Não existe nenhuma verdade nesse dizer: “Muitos caminhos levam à Deus”. Jesus declarou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6). Por isso Pedro pôde proclamar corajosamente: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12).

O propósito de Deus desde o princípio

O plano de Deus para “trazer muitos filhos à glória” (Hebreus 2:10) inclui a reconciliação da humanidade com Ele, através de Jesus Cristo (2 Coríntios 5:18-19). Por que precisamos dessa reconciliação? Isaías 59:1-2 responde: “Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o Seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; os vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que não vos ouça”.

Os nossos pecados nos separaram de Deus. Paulo diz como somos inimigos e precisamos nos reconciliar com Ele — essa reconciliação vem através do sacrifício de Jesus Cristo: “Sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho” (Romanos 5:10).

Pedro diz que esse sacrifício físico de Cristo “na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo (1 Pedro 1:20). João fala de Jesus como “o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13:8). A vinda de um Messias para ser um sacrifício de salvação estava planejada mesmo antes do princípio deste mundo presente.

Os nossos primeiros pais, Adão e Eva, pecaram e, partir daí, toda a humanidade tem feito o mesmo. Contudo, Deus desfaria a inimizade que se encontra nas mentes dos seres humanos contra Ele, demonstrando o Seu amor para com todos por meio da única maneira convincente: O próprio Criador viria à Terra e sacrificaria a Sua própria vida por eles (João 3:16-17).

A dinâmica do sacrifício de Cristo

Deus tinha que se assegurar de que os seres humanos, que se tornariam filhos ao entrar em Sua família divina (2 Coríntios 6:18), jamais, em qualquer momento futuro, se voltariam contra Ele. (Para mais informação sobre este fantástico futuro, peça ou baixe uma cópia gratuita do guia de estudo bíblico Qual é o Seu Destino?)

Sendo que o primeiro homem e a primeira mulher desobedeceram a Deus e preferiram seguir a Satanás, como Deus poderia se assegurar de que isso não voltaria a acontecer? Como Deus poderia fazer com que eles nunca mais se voltassem contra Ele? Como poderia ter total confiança neles?

O plano do Verbo de se tornar um ser humano e dar a Sua vida por toda a humanidade, sem dúvida, provaria o amor de Deus.

O sacrifício de Cristo não foi apenas para a remissão dos pecados, mas também para um testemunho eterno do amor de Deus (João 3:16-17). Deus terá um relacionamento com os Seus filhos quiseram ficar com Ele. Será uma relação de completa confiança.

Evidentemente, os primeiros seres humanos não conheciam realmente o Seu Deus e Criador. Antes mesmo de Jesus ser preso e morto, Ele declarou, enfaticamente, a Seus discípulos: “Já desde agora O conheceis, e O tendes visto” (João 14:7).

A declaração que Jesus deu em Sua última prece é muito esclarecedora: “A vida eterna é esta: que Te conheçam, a Ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a Quem enviaste” (João 17:3). O Seu sacrifício seria o testemunho final e o depoimento incontestável do amor que Deus Pai e Jesus Cristo tinham para com a humanidade. Logo depois, os discípulos passaram a conhecer Deus de uma maneira muito profunda e a compreender que realmente “Deus é amor,” como expressou o apóstolo João (1 João 4:8, 16).

Uma lição de imenso amor

Assim como aconteceu com os apóstolos, quando se conheceo verdadeiro Jesus e Sua verdadeira história, tudo se torna diferente no mundo.

Essa demonstração de amor foi poderosíssima! Será que conseguimos entender profundamente isso? “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu SEU Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o SEU Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ELE” (João 3:16-17).

As pessoa que não receberam amor de quem se esperava receber, como os pais ou outros familiares, muitas vezes, têm dificuldade de amar os outros. Sem o exemplo amoroso dos outros, nós não conheceríamos o amor. O amor é algo que não pode ser explicado, porque simplesmente precisamos experimentá-lo. Não sabemos como amar até que alguém nos ame primeiro.

Sem conhecermos, por experiência própria, a bondade dos outros, não teríamos uma verdadeira razão para fazermos o que é correto. Sem experimentarmos o amor de Deus, expresso pela morte de Cristo, não teríamos convicção para amar aos outros. Se não tivermos total convicção de que Deus morreu por cada um de nós, então não poderíamos ficar convencidos da gravidade de nossos pecados a ponto de desejarmos jamais pecar de novo.

Deus Pai e Jesus Cristo sabiam como levar a cabo o Seu plano de trazer filhos para Sua família divina — filhos que sempre desejariam permanecer nessa relação familiar sagrada e amorosa. O fato de Jesus — o Criador de tudo e que tinha vivido eternamente — vir e viver como um mortal entre seres mortais e morrer por eles, para que também pudessem ter vida eterna, demonstra o grandíssimo amor de nosso Deus Criador.

O mesmo pode ser dito do Pai, que renunciou ao Seu eterno companheiro, com Quem tinha a mais íntima das relações, e permitiu que Jesus passasse por aquele sofrimento para o bem de toda a humanidade. Para ambos, aquele sacrifício foi indescritível.

Nunca antes se ouviu falar de tamanho sacrifício na história humana. A bondade humana nem de longe se aproxima disso. Como Paulo escreveu em Romanos 5:7-8: “Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”.

Paulo conclui dizendo que Cristo é “a sabedoria de Deus” (1 Coríntios 1:24) e que a ideia de “Jesus Cristo e Ele crucificado” (1 Coríntios 2:2) está “oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos” (versículo 7). O plano de Deus abre o caminho para que nossos pecados sejam perdoados, mas também foi elaborado de modo que nunca jamais escolhêssemos de novo o caminho do pecado.

Deus sabia como resolver o problema do pecado e predeterminou o Seu propósito antes do primeiro homem começar a respirar.