A Epidemia do Pai Ausente

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O doutor Wade Horn, secretário-assistente de crianças e famílias do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, abordou as conexões entre a ausência do pai e o comportamento criminoso em um discurso em 2002. Ele observou que nos Estados Unidos “tanto a população de pais paternos ausentes e a carcerária estão absolutamente em elevação”. A seguir é um trecho do seu discurso:

“A tendência social mais consequente do nosso tempo é o aumento dramático no número de crianças que cresce em famílias sem pai. Em 1960, esse número era menos de 10 milhões. Hoje é de 24 milhões. Isto significa que esta noite, uma em cada três crianças, nos Estados Unidos, vão para a cama numa casa onde seu pai não está presente. E não é só que essas crianças estejam indo dormir sem seu pai hoje à noite, mas quarenta por cento das crianças que não vivem com seu pai chegam a passar um ano sem vê-los. E metade delas nunca pôs os pés na casa de seu pai.

“Estudos mostram que crianças que vivem separadas de seu pai biológico têm em média cinco a seis vezes mais probabilidade de serem pobres. Elas são duas vezes mais propensas a sofrer de abandono físico ou emocional; a manifestar distúrbios emocionais ou comportamentais, inclusive um comportamento suicida; a abusar do álcool ou de drogas ilícitas; a ser suspensas, expulsas ou a abandonar a escola e pelo menos duas vezes mais chances de acabar na cadeia”. Alguns resultados da pesquisa:

“De acordo com um estudo da Universidade de Princeton, ‘a cada ano que passa sem um pai em casa aumenta-se em cinco por cento as chances futuras de ir parar na prisão’.

“De acordo com a Agência de Estatística de Justiça, tem aumentado em 70 por cento a quantidade de jovens, que vive com um ou nenhum dos pais, em reformatórios estaduais, e 53 por cento da população carcerária do país cresceu longe de seus pais paternos. De fato, o Centro Nacional de Paternidade e Família relata que o prisioneiro típico do sexo masculino cresceu numa família monoparental, onde a mãe é a chefe da casa, e tem pelo menos um parente próximo que está preso.

“Ouvimos muito sobre esse último fator, o pai ou outro parente próximo estar na prisão. Mas não ouvimos o suficiente sobre o outro fator inter-relacionado—crescer sem um pai” (“Paternidade Responsável e o Papel da Família”, observações plenárias da Conferência de Concessões para Inciativas de Reassociação de Delinquentes Graves e Violentos, 30 de setembro, 2002, Washington, D.C.).

Um artigo de:
Casamento e Família

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