A Microevolução Não Prova a Macroevolução

Você está aqui

A Microevolução Não Prova a Macroevolução

Os estudos que têm encontrado pequenas variações dentro de uma espécie ao longo do tempo, como no tamanho dos bicos de tentilhões ou a coloração de traças, às vezes são usados para tentar provar a evolução darwiniana. Mas geralmente esses estudos contêm falhas. E mesmo se fossem válidos, eles não fornecem nenhuma prova.

A adaptação dentro de uma espécie é chamada de microevolução. É o mesmo fenômeno que age quando a altura média dos homens e mulheres aumenta alguns centímetros, verificado no mundo ocidental ao longo da década de 1900. A melhora na saúde e na alimentação tem desempenhado um grande papel na geração de pessoas de maior porte. Da mesma forma, a microevolução atua quando criadores produzem certas variedades de animais que vão desde os chihuahuas a grandes cães dinamarqueses dentro da espécie Canis familiaris—o cão doméstico.

Estes exemplos mostram que, assim como no restante da natureza, todas as espécies possuem uma margem de variação disponível no seu acervo genético para se adaptarem às condições. Esta característica é encontrada no homem, que pode se adaptar ao tempo glacial, como fazem os esquimós, ou ao sol escaldante do deserto, como fazem os beduínos. Mas os beduínos e os esquimós ainda são seres humanos, e se mudarem de ambientes de novo, eventualmente, seus filhos também passariam por pequenas alterações para melhor se adaptar ao seu novo ambiente.

O que nunca foi cientificamente demonstrado—a despeito dos muitos exemplos ilusórios—é a macroevolução, ou a mudança de uma diferente espécie para outra. Os cães nunca evoluíram para pássaros ou para seres humanos.

Phillip Johnson vai ao âmago da questão: “Os críticos da teoria da evolução estão bem cientes do padrão de exemplos da microevolução, como a criação de cães e as variações cíclicas que têm sido vistas em coisas como bicos de tentilhões e populações de traças. A diferença é que interpretamos estas observações, como exemplos da capacidade dos cães e tentilhões de variar dentro de certos limites, e não como exemplos de um processo capaz de criar cães e tentilhões, e muito menos como exemplos dos principais grupos de plantas e animais . . .”.

“Como qualquer criacionista (e muitos evolucionistas) veria o assunto, tornar o caso da “evolução” como uma teoria geral da história da vida se exige muito mais do que apenas citar exemplos de pequenas variações. Isso exige que seja demonstrado como estruturas biológicas extremamente complexas podem ser geradas a partir de começos simples pelos processos naturais, sem a necessidade de intervenção ou orientação de um Criador sobrenatural” (A Razão na Balança, 1995, pág. 74).

Assim, alguns exemplos citados do trabalho da evolução realmente nada provam—muito menos como qualquer uma dessas criaturas—como traças, cachorros, passarinhos ou seres humanos vieram a existir.