As Consequências Sociais do Darwinismo

As Consequências Sociais do Darwinismo

A teoria de Darwin levou ao abandono da Bíblia e rejeição da existência de Deus e isso surtiu um profundo efeito em milhões de pessoas.

Não é por acaso que Karl Marx, o pai do comunismo, por gratidão a Darwin, enviou-o um exemplar do Das Kapital, seu principal livro sobre o comunismo. “Embora tenha sido desenvolvido de maneira tosca”, Marx escreveu a seu colega comunista Friedrich Engels, “este [A Origem das Espécies de Darwin] é o livro que, no campo da história natural, fornece a base para nosso ponto de vista”. Para outro, ele escreveu que o trabalho de Darwin “serve ao meu propósito na medida em que fornece uma base na ciência natural para a histórica luta de classes” (Janet Browne, Charles Darwin: O Poder da Classe, 2002, pág. 188).

Este apoio da evolução, eventualmente, ajudou a estabelecer a base filosófica para os flagelos gêmeos do comunismo e do ateísmo na Rússia, China, Europa Oriental, Camboja, Coréia do Norte e muitas outras nações.

“Genocídio, é claro”, escreve Phillip Johnson, “é apenas um nome chocante para o processo da seleção natural pelo qual um conjunto de genes substitui outro. O próprio Darwin explicou isso em A Origem do Homem, quando ele teve de lidar com a ausência de ‘elos perdidos’ entre o macaco e o homem. Essas lacunas eram de se esperar, ele escreveu, em vista das extinções que necessariamente acompanham a evolução”.

“Ele previu friamente que a evolução causaria lacunas ainda maiores no futuro, porque os mais civilizados seres humanos (isto é, europeus) logo exterminariam o resto da espécie humana e continuariam daí matando o nosso próximo parentesco no mundo dos macacos. Os darwinistas modernos não chamam a atenção para tais passagens, que mostram vividamente como é fácil o conceito da natureza amoral inerente no naturalismo evolucionista ser convertido em um plano de ação” (A Razão na Balança, 1995, pág. 144).

Mais tarde, Adolf Hitler, de fato, aplicou o conceito darwinista da “sobrevivência do mais apto” na raça humana. Durante a Segunda Guerra Mundial os nazistas exterminaram à força mais de dois milhões de pessoas e começaram sistematicamente exterminando pessoas que Hitler considerava inferiores. Os nazistas justificaram suas atrocidades, racionalizando que eles estavam fazendo um serviço à humanidade através da “limpeza genética” para melhorar as raças.

Enquanto a evolução—com suas implicações de amoralidade e da mentalidade da sobrevivência do mais apto, entre as raças “superiores” e “inferiores”—for aceita e acreditada, os genocídios esporádicos, como limpezas étnicas, vistos em várias partes do mundo, continuarão tendo uma justificação científica, ainda que a maioria dos que creem na teoria darwiniana se oponha a  esse raciocínio.

A Bíblia diz que, antes do retorno de Jesus Cristo, um sistema comercial mundial irá incluir o comércio de “corpos e almas de homens” (Apocalipse 18:9-13). Isto realmente poderia acontecer? Basta lembrar o holocausto nazista. Centenas de milhares de pessoas foram destinadas ao trabalho escravo. Aquelas que eram muito fracas, doentes, idosas ou jovens demais para trabalhar enfrentaram uma morte cruel.

Lembrem-se, tudo isso aconteceu apenas a uma geração atrás e nas nações que eram consideradas as mais avançadas e cultas. Isso poderia acontecer novamente, especialmente em um mundo em que muitos têm adotado a crença no relativismo moral e na ideia da sobrevivência do mais apto.