Como o Espírito de Deus Pode Ser Despertado

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Ele também pediu o jovem evangelista Timóteo: “Por este motivo, te lembro que despertes [reavives] o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação”

Paulo comparou o Espírito de Deus a uma brasa se apagando no fogo. Ele encorajou Timóteo a reavivar a brasa viva e inflamá-la. Esta é uma lição importante para todos nós. Paulo sabia que temos de nos proteger contra a negligência do dom do Espírito de Deus para não deixá-lo esfriar!

Como podemos manter a força, a coragem e o amor que Deus nos dá através do Seu Espírito? Encontramos as respostas em várias escrituras.

Paulo nos diz: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau” (Efésios 6:13). Satanás fará tudo que estiver ao seu alcance para nos desencorajar, influenciar, desiludir e amedrontar—para que abandonemos a nossa confiança em Deus. Então, o que Paulo quis dizer, com tomar “toda a armadura de Deus”, para nossa defesa? O que podemos usar para resistir a atitudes autodestrutivas como apatia, medo e desânimo?

Paulo continua: “Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz. Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno. Usem o capacete da [esperança de] salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus (versículos 14-17 NVI; comparar 1 Tessalonicenses 5:8).

Paulo nos diz que precisamos permanecer firmes na verdade que aprendemos, concentrados e vivendo em retidão, independentemente das circunstâncias. Também devemos estar ativos para fazer a nossa parte em promover a propagação do verdadeiro evangelho, nunca perdendo de vista a vida eterna como nossa meta e usando a Palavra de Deus como a espada que corta todo o engano.

Mas igualmente importante é o que Paulo menciona posteriormente em Efésios 6: “Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos. Orem também por mim, para que, quando eu falar, seja-me dada a mensagem a fim de que, destemidamente, torne conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador preso em correntes. Orem para que, permanecendo nele, eu fale com coragem, como me cumpre fazer” (versículos 18-20, NVI).

Nossa capacidade de permanecer espiritualmente fortes e ativos depende de quanto nós confiamos em Deus. E nossa linha de comunicação para essa ajuda é através da oração.

Paulo incentivou os cristãos a praticar a oração não só para si, mas também para ele e para os outros. “Perseverai em oração, velando nela com ação de graças; orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou também preso; para que o manifeste, como me convém falar” (Colossenses 4:2-4).

Uma das principais chaves para manter a ação do Espírito de Deus ativa e desperta em nossas vidas é fixar nossas mentes no panorama geral do que Deus está fazendo. Se pensarmos excessivamente em nós mesmos e em nossos próprios problemas nos tornamos muito mais vulneráveis às influências negativas de Satanás. Paulo pediu a todos os novos convertidos a se enxergarem como parte de uma grande obra que Deus está realizando. Paulo, como o homem chave para a obra de Deus em sua região desse mundo, encorajou-os a apoiar com entusiasmo os seus esforços através das orações deles.

Ele explica por que suas orações eram tão importantes: “Irmãos, não queremos que vocês desconheçam as tribulações que sofremos . . . para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos. Ele nos livrou e continuará nos livrando de tal perigo de morte. Nele temos colocado a nossa esperança de que continuará a livrar-nos, enquanto vocês nos ajudam com as suas orações” (2 Coríntios 1:8-11, NVI).

Paulo expressa seu profundo amor por aqueles convertidos sob seu ministério. “Agradeço a meu Deus toda vez que me lembro de vocês. Em todas as minhas orações em favor de vocês, sempre oro com alegria por causa da cooperação que vocês têm dado ao evangelho, desde o primeiro dia até agora. Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1:3-6, NVI).

É importante que também possamos manter a nossa confiança em Deus viva e ativa. Às vezes, precisamos combinar o jejum com as orações para reavivar o zelo e renovar a nossa dedicação e compromisso com Ele. O Rei Davi escreveu que ele “humilhava a alma com o jejum” (Salmo 35:13). Jejuar é abster-se de comida e bebida como um meio de trazer nossas mentes de volta à realidade de que não somos auto-suficientes. O jejum nos ajuda a perceber o quão frágeis somos e quanto dependemos de coisas além de nós mesmos. E é um exercício de negação a nós mesmos para os propósitos mais elevados de Deus.

A Bíblia registra que grandes homens de fé, como Moisés, Elias, Daniel Paulo e o próprio Jesus jejuaram para se aproximar de Deus (Êxodo 34:28; 1 Reis 19:8; Daniel 9:3; 10:2-3; 2 Coríntios 11:27, Mateus 4:2).

Jesus foi abordado com a seguinte pergunta: “Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, e não jejuam os teus discípulos?” E Ele respondeu: “Podem, porventura, os filhos das bodas jejuar, enquanto está com eles o esposo? Enquanto têm consigo o esposo, não podem jejuar. Mas dias virão em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão naqueles dias” (Marcos 2:18-20).

Jesus sabia que Seus verdadeiros discípulos, uma vez que Ele não estaria mais com eles em carne, às vezes precisariam rapidamente recuperar e renovar o seu zelo para servi-Lo. Eles teriam necessidade de “despertar” o dom do Espírito Santo dentro deles.

Tiago nos diz: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós” (Tiago 4:8). Através da oração constante e jejum ocasional podemos fazer isso. Nós podemos fazer disso nosso costume para despertar e reavivar o Espírito de Deus dentro de nós!