Elohim: a Pluralidade de Deus

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Elohim

a Pluralidade de Deus

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Elohim é a palavra hebraica traduzida como “Deus” em cada passagem de Gênesis 1, bem como em mais de dois mil lugares em todo o Antigo Testamento.

O substantivo Elohim é plural na forma, mas normalmente usado no singular—isto é, junto com verbos no singular—quando designa o Deus verdadeiro.

Para se comparar a uma expressão moderna, consideremos o termo Estados Unidos. Este substantivo próprio é plural na forma, mas singular no uso. Ele é usado com verbos nos singular. Por exemplo, os norte-americanos dizem: “O Estados Unidos vai tomar medidas” e não “Os Estados Unidos vão tomar medidas”. A forma plural não significa vários Estados individuais—mas, considerados coletivamente, são vistos como uma nação.

O mesmo acontece com Elohim. A palavra Eloah, que significa “Poderoso”, é a forma singular. Elohim, que significa “Poderosos”, é plural. E, de fato, há dois Poderosos, o Altíssimo e o Verbo. Mas, coletivamente, como Elohim, os dois são vistos como um só Deus. Elohim disse: “Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança” (versículo 26).

Devemos notar que, desde que Elohim é usado para a família de Deus, cada membro da família pode ser referido por esta palavra. (Alguns escritores da Bíblia também usam a palavra elohim como um substantivo plural; usando-a no plural para descrever falsos deuses. Assim, um fator crucial para compreender o significado desta palavra hebraica é determinar o objetivo do contexto).

Quando Adão e Eva tomaram a importante decisão de desobedecer ao seu Criador, comendo do fruto que Deus tinha lhes proibido comer, a reação divina foi: “Eis que o homem é como um de Nós, sabendo o bem e

A palavra hebraica traduzida aqui “sabendo” significa muitas vezes aprender ou tornar-se consciente de algo através de uma experiência pessoal. Para Adão e Eva não foi o suficiente simplesmente aceitar a ordem de Deus para não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Em vez disso, eles escolheram tomar o lugar de Deus e determinar por si mesmos o que era bom e o que era mau. O salmista observa que o ímpio questiona o conhecimento de Deus: “E dizem: Como o sabe Deus? Ou: Há conhecimento no Altíssimo?” (Salmo 73:11).

A frase “um de Nós”, devemos notar, fornece evidências claras de que mais de um constituiu o “Nós”. Além disso, tornar o homem “como um de Nós” foi realmente a intenção original de nosso Criador para toda a humanidade, mas isso deve ser feito de acordo com a maneira de Deus e em Seu próprio tempo. Desse modo, devemos nos submeter a toda palavra que procede da boca de Deus (Mateus 4:4).

Somente o nosso Criador tem o direito e a sabedoria para determinar o que é o bem e o mal para nós. Ele sabe o que é melhor para nós e nunca quis que soubéssemos o que é o mal por experiência. Ele nos diz: “A lei do senhor é perfeita e refrigera a alma; o testemunho do senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do senhor é puro e alumia os olhos” (Salmo 19:7-8). Ele quer que confiemos Nele e em Seu julgamento.

Então, Ele vai continuar com Sua intenção de nos tornar semelhantes a Ele, como parte da família divina no caminho Ele determinou (ver “O Plano de Deus para ‘Trazer muitos filhos à glória’”).