Jesus Cristo afirmou ser Deus?

Você está aqui

Jesus Cristo afirmou ser Deus?

Download (Baixar)
MP3 Audio (9.06 MB)

Download (Baixar)

Jesus Cristo afirmou ser Deus?

MP3 Audio (9.06 MB)
×

Jesus disse de Si mesmo: “Eu sou o bom pastor” (João 10:11). Davi, no primeiro versículo do famoso Salmo 23, declarou que “O senhor [YHWH] é o meu pastor”.

Jesus afirmou ser juiz de todos os homens e nações (João 5:22, 27). Ademais, Joel 3:12 diz que o senhor [YHWH] se “assentará para julgar todas as nações”.

Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo” (João 8:12). Isaías 60:19 diz: “O senhor [YHWH] será a tua luz perpétua, e o teu Deus, a tua glória”. Além disso, Davi diz no Salmo 27:1: “O senhor [YHWH] é a minha luz”.

Jesus pediu em oração que o Pai O levasse de volta para a glória divina: “E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse” (João 17:5).

Em Apocalipse 1:17 Jesus diz que Ele é o primeiro e o último, que é idêntico ao que YHWH diz de Si mesmo em Isaías 44:6: “Eu sou o primeiro e eu sou o último”.

Não há dúvida de que Jesus entendia-Se como o senhor [YHWH] do Antigo Testamento.

Quando Jesus foi preso, Seu uso aparente do termo “EU SOU” teve um efeito eletrizante sobre aqueles que o prendiam. “Quando, pois, lhes disse: Sou eu, recuaram e caíram por terra” (João 18:6). Mais uma vez Ele afirma ser o “EU SOU” das Escrituras do Antigo Testamento.

“Eu e o Pai somos um”

Jesus fez outra declaração aos enfurecidos judeus de Seus dias em João 10: “Eu e o Pai somos um” (versículo 30). Ou seja, o Pai e Jesus eram ambos divinos. Tal como acontece quando Se declara ser o “EU SOU” em João 8, não houve nenhuma reação de incompreender o que Ele disse, porque “os judeus pegaram, então, outra vez, em pedras para O apedrejarem” (João 10:31).

Jesus respondeu: “Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual dessas obras me apedrejais? Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (versículos 32-33).

Os judeus entenderam perfeitamente o que Jesus quis dizer. Ele estava dizendo-lhes claramente sobre Sua divindade.

João 5 também registra ainda outro exemplo no qual Jesus enfureceu os judeus com Suas afirmações de divindade. E isso foi o que aconteceu logo após ele curar um homem aleijado no tanque de Betesda no Sábado. Então, os judeus procuravam matá-Lo porque Ele fez isso no Sábado, um dia em que a lei de Deus tinha declarado que nenhum trabalho era para ser feito (o qual eles mal interpretaram ao incluírem o que Jesus estava fazendo).

Jesus então deu uma declaração que os judeus só poderiam entender de uma única maneira: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”. A resposta deles às Suas palavras? “Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o Sábado [de acordo com a interpretação deles], mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (João 5:16-18 ).

Jesus estava igualando Suas obras com as obras de Deus e afirmando que Deus era Seu Pai, de um modo especial—e, evidentemente, um verdadeiro filho é do mesmo gênero de ser como é seu pai.

Jesus alegou ter autoridade para perdoar pecados

Jesus também alegou ser divino, de várias maneiras. Ao curar um paralítico, Ele também lhe disse: “Filho, perdoados estão os teus pecados” (Marcos 2:5). Os escribas que ouviram isso arrazoaram que Ele estava blasfemando, porque eles compreenderam corretamente e ponderaram: “Quem pode perdoar pecados, senão Deus?” (Versículos 6-7).

Respondendo aos escribas, Jesus disse: “Por que vocês estão remoendo essas coisas em seu coração? . . . Mas, para que vocês saibam que o Filho do Homem tem na terra autoridade para perdoar pecados, disse ao paralítico: ‘Eu lhe digo: Levante-se, pegue a sua maca e vá para casa’” (versículos 8-11, NVI).

Os escribas sabiam que Jesus estava reivindicando uma autoridade que pertencia somente a Deus. Além disso, o senhor (YHWH) é Aquele retratado no Antigo Testamento que perdoa o pecado (Jeremias 31:34).

Cristo afirmou poder ressuscitar os mortos

Jesus reivindicou outro poder que só Deus possuía—o de ressuscitar os mortos. Vejamos Suas declarações em João 5:25-29 (ARA): “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão . . . todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: Os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo”.

Não havia dúvida sobre o que Ele quis dizer. Ele acrescentou, no versículo 21, “Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer”. Antes de Jesus ressuscitar Lázaro dos mortos, Ele disse a Marta, irmã de Lázaro: “Eu sou a ressurreição e a vida” (João 11:25). Ele disse sobre cada pessoa o Pai trouxer para Ele nesta era: “Eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44; ver versículos 40, 54).

Vamos comparar isso com 1 Samuel 2:6, onde nos diz que “o Senhor [YHWH] é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela”. Paulo nos diz em 2 Coríntios 1:9 que “é Deus quem ressuscita os mortos”.

A relação especial de Jesus com Deus, o Pai

Jesus entendia-Se ser único em Sua estreita relação com Deus, o Pai, na qual Ele era Aquele que unicamente poderia revelar o Pai. “Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mateus 11:27).

O escritor William Lane Craig, escrevendo em defesa da fé cristã, disse que este versículo “nos diz que Jesus afirmou ser o Filho de Deus num sentido exclusivo e absoluto. Jesus diz aqui que a sua relação de filho com Deus é única. E ele também afirma ser o único que pode revelar o Pai aos homens. Em outras palavras, Jesus afirma ser a revelação absoluta de Deus” A Crença Razoável: Um Estudo da Fé Cristã, 1994, pág. 246).

Ele ainda declarou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).

Cristo alega possuir o direito de decidir o destino eterno das pessoas

Em várias ocasiões, Jesus afirmou que Ele era Aquele através do qual homens e mulheres poderiam alcançar a vida eterna. “Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último Dia” (João 6:40; comparar versículos 47, 54). Novamente, como já vimos, Ele não apenas diz que as pessoas devem acreditar Nele, mas também que Ele é O Único que pode ressuscitá-los no fim. Nenhum simples homem pode assumir este papel.

O escritor Craig acrescenta: “Jesus afirmou que as atitudes das pessoas em direção a Si mesmo seria o fator determinante no julgamento de Deus no dia do juízo. ‘E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus’ (Lucas 12:8-9).

“Não se engane: Se Jesus não fosse o filho divino de Deus, então esta afirmação só poderia ser considerada como um dogmatismo muito estrito e censurável. Para Jesus estar dizendo que a salvação das pessoas depende da sua confissão ao próprio Jesus” (pág. 251).

A conclusão é inescapável: Jesus proclamou ser divino como o Pai e também disse possuir autoridade e prerrogativas que pertencem somente a Deus!