Noé e Nosso Tempo
Um Paralelo Preocupante
Aqui nós vemos a história e a profecia trabalhando juntas. O significado é claro: A atitude das pessoas nos dias de Noé iria prevalecer novamente pouco antes da segunda vinda de Cristo. Como no primeiro caso, Deus seria considerado tão distante e despreocupado com as atividades humanas na terra que a vida continuaria como sempre (2 Pedro 3:3-6). Como antes, as pessoas seriam indiferentes quanto à sua verdadeira condição espiritual e cegas diante do iminente julgamento de Deus.
O ponto-chave do exemplo dado por Cristo é entender que as pessoas estarão tão preocupadas com os cuidados desta vida que ignorarão seu Criador (Mateus 6:33, Lucas 21:34-35). Já aconteceu antes e está acontecendo novamente.
O apóstolo Paulo predisse a mesma forma generalizada de egoísmo que dominaria o pensamento das pessoas nos últimos dias: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela” (2 Timóteo 3:1-5).
Isso descreve perfeitamente a atitude global e as perspectivas de nossa época. Esse tipo de pensamento vai impedir que a grande maioria da humanidade creia em Deus e nos sinais de advertência bíblica, indicando o retorno iminente de Cristo. Como o povo no tempo de Noé, que riram e zombaram quando ele construiu a arca, o fim desta época virá quando a esmagadora maioria estiver despreparada.