Um mundo em Constante Crise

Um mundo em Constante Crise

A anatomia essencial da Grã-Bretanha: Democracia em Crise inclui um capítulo com um aviso claro ao governo britânico para pôr a casa em ordem. Tal capítulo não apareceu nas duas primeiras edições.

O rabino chefe da Grã-Bretanha, Jonathan Sacks, escreveu: “Os profetas de hoje, percebi com certa tristeza, muitas vezes não são líderes religiosos, mas um pequeno grupo de acadêmicos que, desfazendo-se da especialização disciplinar, tem avaliado nossa época a partir de perspectivas mais amplas e nos trouxe notícias de um perigo iminente” (Fé no Futuro, 1995, p. 65).

Vozes proféticas têm soado avisos há algum tempo, apontando para os sinais sinistros do cenário mundial. Alguns preveem uma crise que sinalizará uma grande mudança no nosso mundo.

Isso está claramente refletido nos títulos de vários outros livros recentes. O autor norte-americano James Dale Davidson e seu colega britânico, William Rees-Mogg, intitularam seu livro O Grande Acerto de Contas [The Great Reckoning]. E o historiador Eric Hobsbawm usou o título A Era dos Extremos [The Age of Extremes].

O autor e educador norte-americano David Burnett King nota em A Crise do Nosso Tempo [The Crisis of Our Time] que “existe um profundo sentimento de mal-estar... Estamos passando por algum tipo de crise, cavalgando em um mar de mudanças que, de alguma forma, torna o futuro muito diferente do nosso passado” (1988, p. 17).

A verdade é que podemos estar nos aproximando rapidamente de uma transição entre duas eras distintas, a do homem e a do mundo vindouro da qual falou Jesus Cristo (Mateus 12:32).

O historiador Eric Hobsbawm mostra em outro livro, A Era da Revolução [The Age of Revolution], que a terra não pode continuar indefinidamente colhendo os frutos indesejáveis dos aspectos sombrios da tecnologia moderna. Ele escreveu: “Chegamos a um ponto de crise histórica. As forças geradas pela economia tecno-científica são suficientemente grandes para destruir o meio ambiente, isto é, as bases materiais da vida humana”.

Como David King nos lembra: “A natureza da crise mudou. A característica marcante da crise de hoje é a sua continuidade - e mudou para ficar” (A crise do nosso tempo [The Crisis of Our Time]).

Nós podemos estar indo para a “crise” do tempo do fim da Bíblia (Daniel 12:9), a maior crise de toda a história humana que culminará com a segunda vinda de Jesus Cristo.