Nossa Necessidade de Amor

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Nossa Necessidade de Amor

O estudo analisou “um hospital, onde um grupo de crianças—todas com menos de três anos de idade—foram alimentadas e vestidas adequadamente, mas, os enfermeiros davam pouco ou quase nenhuma atenção pessoal a elas. Ninguém falava com elas, ficava ao seu redor ou as abraçava. Os resultados humanos foram devastadores: Em dois anos um terço das crianças havia morrido eo restante passou a sofrer de retardado mental . . . A conclusão parece ser clara: A atenção amorosa é tão essencial quanto o alimento para o bebê humano” (James McKee, Sociologia: O Estudo da Sociedade, 1981, pág. 79).

O fato de as pessoas precisarem de amor é considerado uma verdade básica por muitos cientistas. No artigo “Não é Possível Fazer Sem Amor”, a revista norte-americana US News and World Report, informou que os biólogos “sabem que o amor é fundamental para a existência humana . . . A capacidade de emoções afetivas está . . . escrita em nossa bioquímica, e é essencial para que as crianças cresçam e se desenvolvam” (17 de fevereiro de 1997, pág. 58).

Uma pesquisa recente mostrou que a inteligência até mesmo das crianças—e, por conseguinte, a capacidade de se destacar em muitas tarefas —depende decerto nível de atenção amorosa e comunicação.

“De acordo com descobertas recentes, as ligações neuronais que são as chaves para a criatividade e a inteligência na vida adulta são ordenadas principalmente por volta dos três anos de idade . . . o principal fator para estabelecer essas conexões . . . [é] a interação com um adulto atencioso. A visão, a audição, o tato, o olfato e, principalmente, o envolvimento intenso, através da linguagem e do contato visual de pais e filhos afetam o número e o aprimoramento desses elos dentro do cérebro . . . Este jogo de palavras é tão importante que as aquelas crianças que perdem isso aos dois anos de idade nunca vão recuperar” (revista US News and World Report, 18 de Agosto de 1997, pág. 92).

O que isso significa? O amor e a comunicação amorosa são essenciais não só para a parte emocional, mas também para o desenvolvimento intelectual de uma criança. “Quando os bebês são cuidados por adultos zelosos, tornam-se alunos muito melhores e muito mais confiantes para conquistar o mundo” (ibidem).

Se as crianças não recebem atenção amorosa, elas não estarão bem preparadas para viver em sociedade. Elas precisam do amor dos pais para ter sucesso. “A dependência assegura que os pais sejam a fonte de tudo que é importante para as crianças: conforto, alimento, amor, sucesso e modelos de maturidade” (Betty Hart e Todd Risely, Diferenças Significativas na Experiência Cotidiana das Crianças Norte-Americanas, 1995, págs. 181-182).

Não é somente as crianças que dependem de amor para o seu bem-estar. Embora geralmente menos vulneráveis do que as crianças, os adultos também sofrem quando são privados de amor. “A ausência do amor pode ser devastador: A perda de um cônjuge muitas vezes acelera a morte de pessoas mais velhas” (Revista US News and World Report, 17 de Fevereiro de 1997, pág. 58).

“Um padrão de susceptibilidade à doenças é visível em pessoas que passam por rompimento ou diminuição de laços sociais. As pessoas que estão solteiras, separadas, divorciadas ou viúvas têm duas ou três vezes mais probabilidade de morrer do que seus pares casados. Frequentemente, de cinco a dez vezes mais, eles também acabam no hospital por transtornos mentais” (Robert Ornstein e David Sobel, O Cérebro Cura, 1987, pág. 119).

Os desafios da vida são encarados mais facilmente quando temos o apoio proporcionado pelos relacionamentos afetivos. A Bíblia confirmou esta verdade há mais de três mil anos: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante” (Eclesiastes 4:9-10). E também nos diz: “Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo” (Provérbios 27:17).

A sabedoria da Bíblia e a sabedoria popular nos dizem que as pessoas que não têm laços afetivos com os outros acham difícil fazer a vida dar certo. O processo mútuo de dar e receber que flui dos relacionamentos da vida pessoal é valoroso. Deus nos criou com a necessidade de estar ligados com outras pessoas. Estes laços dão significado e satisfação à vida.